sábado, 28 de março de 2020

Alteração temporária da Campanha Conduta Espírita da UEM



A UEM/COFEMG vêm a público para informar a suspensão temporária da campanha "Conduta Espírita - Atitudes Cristãs", tendo em vista que seu objetivo é "divulgar e incentivar ações de conduta e boas práticas nas Casas Espíritas" e, neste instante de distanciamento social em função da pandemia do COVID-19, também foi recomendado o fechamento temporário delas.

Sendo assim, para que a divulgação de ações de boa conduta não se paralisem totalmente, resolveu-se criar uma campanha paralela até o retorno das atividades presenciais, mostrando aos frequentadores e trabalhadores da Casa Espírita sobre como proceder em domicílio e nos meios virtuais durante este período.

"Conduta Espírita - Atitudes Cristãs (em casa)" começa hoje, com postagens diárias, de segunda a sexta-feira, divulgando trechos do livro 'Conduta Espírita', e reafirmando o posicionamento da Federação Espírita Brasileira (FEB), que divulgou uma nota dizendo que "o movimento espírita continua atendendo às necessidades de esclarecimento, consolo e iluminação das pessoas, neste momento em que precisamos tanto de otimismo, de esperança e de mais caridade."
  
Convidamos a todos a participarem conosco. Sigam as nossas redes sociais e acompanhem as postagens!

Fonte: www.uemmg.org.br

Atividades infantis pela FEB




Pensando nas famílias e evangelizadores espíritas, a FEB disponibiliza material interessante para crianças em seu site. É a Turma da Paz, com downloads gratuitos que podem ser úteis para leitura, aprendizado e diversão com as crianças. 

Veja alguns dos materiais disponíveis:

- atividades e jogos impressos
- folheto "Conheça o Espiritismo para Crianças"
- Vídeos da Turma da Paz
- Livreto "União e Unificação com a Turma da Paz"
- Porta retratos
- Jogo da Memória
- Cartões Postais
- Aplicativo com atividades para Android

Para acessar e fazer o download, CLIQUE AQUI.

Veja também dicas da FEB para atividades em casa com as crianças. CLIQUE AQUI.

Fonte: uemmg.org.br


Espiritismo em casa



Devido à crise instaurada atualmente com o Covid-19 (Novo Coronavírus), e para o bem comum, as casas espíritas interrompem suas atividades para evitar a rápida contaminação entre seus frequentadores. Para enfrentar essa situação é importante o distanciamento social, buscando resguardar os companheiros que correm um risco maior ao serem contagiados com a doença.
O exercício espiritual, contudo, não deve cessar nunca. Pensando nisso, foi desenvolvido um projeto com a união de amigos de um grupo musical de MG, o Verbos de Versos. Visando promover pequenas apresentações ao vivo durante todas as noites pelo Instagram, a iniciativa foi intitulada "Espiritismo em Casa". O programa fez vários convites para outros artistas, e como a maioria das pessoas estão em casa, o projeto cresceu e hoje já se espalhou para diversos estados do país.
Contando com artistas de todo o Brasil e mais de 8.000 seguidores em menos de uma semana, a campanha também criou mini-palestras diárias de 30 minutos, a pedido do público. De acordo com a programação, as palestras estão marcadas para as 18h30 e as apresentações artísticas começam as 20h00.
O “Espiritismo em Casa” tornou-se uma grande confraternização do movimento espírita nacional por meio da arte. Acompanhe AQUI.

Instagram: @espiritismoemcasa

Fonte: www.uemmg.org.br

Perante a enfermidade

Sustentar inalteráveis a fé e a confiança, sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar.
Cada prova tem uma razão de ser.
Com o necessário discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica.
Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.
Desfazer ideias de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina mental e os recursos da prece.
A força poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.
Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com desassombro e conformação.
A intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na Lei Divina.
Aceitar o auxílio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados.
A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso proveito.
Afirmar-se mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou cansaço, na fortaleza de sua fé.
A doença pertinaz leva à purificação mais profunda.
Aproveitar a moléstia como período de lições, sobretudo como tempo de aplicação dos valores alusivos à convicção religiosa. 
A enfermidade pode ser considerada por termômetro da fé.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” — Jesus. (Mateus, 11:28).

     André Luiz / Chico Xavier - Livro: Conduta Espírita

Hoje, onde estivermos

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor.” Paulo (Romanos, 6:23)

Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinício da experiência.
De qualquer modo, porém, o término cheio de dor ou a recapitulação repleta de dificuldades constituem o salário do erro.
Quanta vez temos voltado aos círculos carnais em obrigações expiatórias, sentindo, de novo, a sufocação dentro dos veículos fisiológicos para tornar à vida verdadeira?
Muitos aprendizes estimam as longas repetições, entretanto, pelo que temos aprendido, somos obrigados a considerar que vale mais um dia bem vivido com o Senhor que cem anos de rebeldia em nossas criações inferiores.
Infelizmente, porém, tantos laços grosseiros inventamos para nossas almas que o nosso viver, na maioria das ocasiões, na condição de encarnados ou desencarnados, ainda é o cativeiro a milenárias paixões.
Concedeu-nos o Senhor a Vida Eterna, mas não temos sabido vivê-la, transformando-a em enfermiça experimentação. Daí procede a nossa paisagem de sombra, em desencarnando na Terra ou regressando aos seus umbrais.
A provação complicada é consequência do erro, a perturbação é o fruto do esquecimento do dever.
Renovemo-nos, pois, no dia de hoje, onde estivermos. Olvidemos as linhas curvas de nossas indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com a Vontade do Senhor.
Os pontos minúsculos formam as figuras gigantescas.
As coisas mínimas constroem as grandiosas edificações. Retiremo-nos das regiões escuras da morte na prática do mal, para que nos tornemos dignos da vida eterna, que é dom gratuito de Deus.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 122

O estilo é o homem

Aquele que, por tanto tempo, figurou no mundo científico e religioso sob o pseudônimo de Allan Kardec, chamava-se Rivail e morreu aos 65 anos.

Vimo-lo deitado num simples colchão, no meio daquela sala das sessões que há longos anos presidia; vimo-lo com o rosto calmo, como se extinguem aqueles a quem a morte não surpreende, e que, tranquilo quanto ao resultado de uma vida vivida honesta e laboriosamente, deixam como que um reflexo da pureza de sua alma sobre esse corpo que abandonam a matéria.

Resignados pela fé numa vida melhor e pela convicção da imortalidade da alma, numerosos discípulos foram dar um último olhar a esses lábios descorados que, ainda ontem, lhes falava a linguagem da Terra. Mas já tinham a consolação do além-túmulo; o Espírito de Allan Kardec viera dizer como tinha sido o seu desprendimento, quais as suas impressões primeiras, quais de seus predecessores na morte tinham vindo ajudar sua alma a desprender-se da matéria. Se “o estilo é o homem”, os que conheceram Allan Kardec vivo só podiam comover-se com a autenticidade dessa comunicação espírita.

A morte de Allan Kardec é notável por uma coincidência estranha. A Sociedade formada por esse grande vulgarizador do Espiritismo acabava de chegar ao fim. O local abandonado, os móveis desaparecidos, nada mais restava de um passado que devia renascer sobre bases novas. Ao fim da última sessão, o presidente tinha feito suas despedidas; cumprida a sua missão, ele se retirava da luta diária para se consagrar inteiramente ao estudo da Filosofia Espiritualista. Outros, mais jovens - os valentes - deviam continuar a obra, e fortes na sua virilidade, impor a verdade pela convicção.

Que adianta contar detalhes da morte? Que importa a maneira pela qual o instrumento se quebrou e porque consagrar uma linha a esses restos integrados no imenso movimento das moléculas? Allan Kardec morreu na sua hora. Com ele fechou-se o prólogo de uma religião vivaz que, irradiando cada dia, em breve terá iluminado a Humanidade. Ninguém melhor que Allan Kardec poderia levar a bom termo essa obra de propaganda, à qual era preciso sacrificar as longas vigílias que nutrem o espírito, a paciência que ensina continuamente, a abnegação que desafia a tolice do presente para só ver a radiação do futuro.

Por suas obras, Allan Kardec terá fundado o dogma pressentido pelas mais antigas sociedades. Seu nome, estimado como o de um homem de bem, é desde muito tempo vulgarizado pelos que creem e pelos que temem. É difícil realizar o bem sem chocar os interesses estabelecidos.

O Espiritismo destrói muitos abusos; - também reergue muitas consciências doloridas, dando-lhes a convicção da prova e a consolação do futuro.

Hoje os espíritas choram o amigo que os deixa, porque o nosso entendimento, demasiado material, por assim dizer, não se pode dobrar a essa ideia da passagem. Mas, pago o primeiro tributo à inferioridade do nosso organismo, o pensador ergue a cabeça, e para esse mundo invisível, que sente existir além do túmulo, estende a mão ao amigo que se foi, convencido de que seu Espírito nos protege sempre.

O Presidente da Sociedade de Paris morreu, mas o número dos adeptos cresce dia a dia, e os valentes, cujo respeito pelo mestre os deixava em segundo plano, não hesitarão em se afirmar, para o bem da grande causa.

Esta morte, que o vulgo deixará passar indiferente, é um grande fato na história da Humanidade. Este não é apenas o sepulcro de um homem; é a pedra tumular enchendo o vazio imenso que o Materialismo havia cavado sob os nossos pés, e sobre o qual o Espiritismo espalha as flores da esperança.  

 Pagès de Noyez - Le Journal Paris - 3/4/1869 – Fonte: bibliadocaminho.com

31 DE MARÇO DE 2020 – 151 ANOS DE DESENCARNAÇÃO DO CODIFICADOR

quinta-feira, 19 de março de 2020

Bezerra de Menezes traz mensagem de esperança através de Divaldo Franco

Divaldo fala sobre o coronavírus

Os adeuses



A epidemia que vem dizimar o mundo em certos momentos, e que conviestes chamar cólera, fere de novo e por golpes redobrados a Humanidade; seus efeitos são prontos e sua ação rápida. Sem nenhum aviso, o homem passa da vida à morte, e aqueles, mais privilegiados, poupados por sua mão fulminante, ficam estupefatos, trêmulos, ante as espantosas consequências de um mal desconhecido em suas causas, e cujo remédio se ignora completamente.

Nesses tristes momentos, o medo se apodera dos que apenas encaram a ação da morte, sem pensar no além, e que, só por este fato, com mais facilidade oferecem o flanco ao mal. Mas como a hora de cada um de nós está marcada, há que partir, a despeito de tudo, se ela tiver soado. A hora está marcada para bom número dos habitantes do universo terrestre; partem todos os dias; pouco a pouco o flagelo se espalha e vai estender-se sobre toda a superfície do globo.

Este mal é desconhecido e talvez o seja mais ainda hoje, porque, à sua constituição própria, juntam-se diariamente outros elementos que confundem o saber humano e impedem de achar o remédio necessário para deter a sua marcha. Assim, a despeito de sua ciência, os homens devem sofrer as suas consequências, e esse flagelo destruidor é muito simplesmente um dos meios para ativar a renovação humanitária, que se deve realizar.

Mas não vos inquieteis; para vós espíritas, que sabeis que morrer é renascer, se fordes atingidos e partirdes, não ireis à felicidade? Se, ao contrário, fordes poupados, agradecei-o a Deus, que assim vos permitirá aumentar a soma dos vossos sofrimentos e pagar mais pela prova.

De um lado como de outro, quer a morte vos fira, quer vos poupe, só tendes a ganhar; ou, então, não vos digais espíritas.

 Dr. Demeure / Sr. Morin – Revista Espírita – outubro/1867