domingo, 20 de julho de 2014

Identificação Espírita


O espírita é aquele servidor do Evangelho que, no campo da observação:

Lê tudo;

Ouve tudo;

Vê tudo;

E analisa tudo;

Mas retém apenas a substância que lhe seja de proveito real.
 

Na esfera da vivência:

Respeita a todos;

Serve a todos;

Lida com todos;

E trabalha na senda de todos;

Mas permanece tão somente com aqueles que estão procurando o caminho de acesso ao Reino de Deus.

Entre a observação e a vivência, ele pratica:

Todo o bem que pode;

Onde pode;

Como pode;

E quando pode.

Em suma, é possível identificar o espírita como um companheiro de Jesus Cristo na experiência humana, que nem sempre faz aquilo que quer, mas faz constantemente aquilo que deve.


Albino Teixeira/ Chico Xavier – Livro: Caminho Espírita

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Palestras CEJG - Julho 2014

DATA
HORA
T E M A
FACILITADOR
02 - QUA
20:00
LE-356 a 357:   UNIÃO DA ALMA E DO CORPO
POLÍBIO MATOS
04 - SEX
20:00
A PARENTELA CORPORAL E A PARENTELA ESPIRITUAL
CÉSAR HENRIQUE
06- DOM
08:30
“O LIVRO DOS MÉDIUNS”
EQUIPE “DE”
09 - QUA
20:00
“O LIVRO DOS MÉDIUNS”
EQUIPE “DE”
11- SEX
20:00
“O LIVRO DOS MÉDIUNS”
EQUIPE “DE”
13 - DOM
08:30
RETRIBUIR O MAL COM O BEM
MYRIAN OLIVEIRA
16 - QUA
20:00
LE-358 a 360:   UNIÃO DA ALMA E DO CORPO
MYRIAN OLIVEIRA
18 - SEX
20:00
O BOM SAMARITANO
GILSON PEREIRA
20 - DOM
08:30
OS INIMIGOS DESENCARNADOS
HERCÍLIA HELENA
23 - QUA
20:00
LE-361 a 363:   FACULDADES MORAIS E INTELECTUAIS DO HOMEM
MACILENE OLIVEIRA
25 - SEX
20:00
NECESSIDADE DA CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
MACILÉA OLIVEIRA
27 - DOM
08:30
FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO
GILVONETE PEREIRA
30 - QUA
20:00
LE-364 a 366:  FACULDADES MORAIS E INTELECTUAIS DO HOMEM
MACILÉA OLIVEIRA

segunda-feira, 23 de junho de 2014

85º Aniversário do Centro Espírita João Batista

O Centro Espírita João Batista tem o prazer de convidar a todos para a reunião pública comemorativa do 
85º aniversário de sua fundação.


Data: 25/06/2014 - Quarta-feira
Horário: 20hs
Tema: Não Separeis o que Deus Juntou
Palestrante: Regina Coeli Pires de Oliveira

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Berço


Excetuando-se os planos organizados para as obras especiais, em que Espíritos missionários senhoreiam as reservas fisiológicas para a criação de reflexos da Vida Superior entre os homens, impelindo-os a maior ascensão, todo berço de agora retrata o ontem que passou.

O caminho que iniciamos em determinada existência é o prolongamento dos caminhos que percorremos naquelas que a precederam.

Esfalfa-se a investigação científica na Terra, estudando o continuísmo biológico.

Núcleos de cromossomos e veículos citoplásmicos, fatores de ambiente e genealogias familiares são chamados pelos geneticistas à equação dos problemas da origem e é natural que de suas indagações surjam resultados notáveis, quais sejam aqueles que tangem aos caracteres morfológicos e às surpresas da adaptação.

O escalpelo da observação humana, porém, não consegue, por agora, ultrapassar o recinto externo da constituição orgânica, detendo-se no exame da conformação e da estatura, da pigmentação e do grupo sanguíneo, alusivos à filiação corpórea, já que os meandros da hereditariedade psíquica são, por enquanto, quase que integralmente inacessíveis à sondagem da inteligência terrestre.

E que as células germinais, por sementes vivas, reproduzem os nossos clichês da consciência no trabalho impalpável da formação de um corpo novo.

Na câmara uterina, o reflexo dominante de nossa individualidade impressiona a chapa fetal ou o conjunto de princípios germinativos que nos forjam os alicerces do novo instrumento físico, selando-nos a destinação para as tarefas que somos chamados a executar no mundo, em certa quota de tempo.

Nisso não vai qualquer exaltação ao determinismo absoluto, porque ninguém pode suprimir o livre-arbítrio, com o qual articulamos as causas de sofrimento ou reparação em nossos destinos, dentro do determinismo relativo em que marchamos para mais altas formas de emoção e pensamento, na conquista da liberdade suprema.

Pelo transe da morte física, regressamos à Vida Maior com a soma de realizações que nem sempre são aquelas que devêramos efetuar. Em muitas circunstâncias, as imagens trazidas da permanência na carne são fantasmas temíveis, nascidos de nossas próprias culpas, exigindo reajuste e pagamento, a modelarem para os nossos sentidos o inferno torturante em que se nos revolvem as queixas e aflições.

Eis, porém, que a Justiça Fiel, por misericórdia, nos concede o retorno para a bênção do reinício. Retomamos, assim, através do berço, o contato direto com os nossos credores e devedores para a liquidação dos débitos que contraímos, cujo balanço efetivo jaz devidamente contabilizado nas Leis Divinas.

É desta maneira que comumente renascemos na Terra, segundo as nossas dívidas ou conforme as nossas necessidades, assimilando para esse fim a essência genética daqueles que se nos afinam com o modo de proceder e de ser.

Os problemas da hereditariedade, em razão disso, descendem, de forma geral, dos reflexos mentais que nos sejam próprios.

Em verdade, por vezes, abnegados corações, cultivando a leira do amor pelo sacrifício, trazem a si corações desditosos, guardando transitoriamente, nos braços, monstruosas aberrações que destoam do elevado nível em que já se instalaram; contudo, devemos semelhantes exceções ao espírito de renúncia com que fazem emergir das regiões infernais velhos laços afetivos, distanciados no tempo, usando o divino atributo da caridade.

De conformidade com a regra, porém, nosso berço no mundo é o reflexo de nossas necessidades, cabendo a cada um de nós, quando na reencarnação, honrá-lo com trabalho digno de restauração, melhoria ou engrandecimento, na certeza de que a ele fomos trazidos ou atraídos, segundo os problemas da regeneração ou da mordomia de que carecemos na recomposição de nosso destino, perante o futuro.

Emmanuel - Livro: Pensamento e Vida