sexta-feira, 3 de outubro de 2014

210 anos de nascimento de Kardec

Allan Kardec nasceu em Lyon (França), em 3 de outubro de 1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Iniciou seus estudos na escola de Pestalozzi (em Yverdun, Suiça). A educação transmitida por Pestalozzi marcou profundamente a vida futura do jovem Rivail.
Tornou-se educador e entusiasta do ensino, tendo sido várias vezes convidado por Pestalozzi para assumir a direção da escola, na sua ausência. Durante 30 anos (de 1824 a 1854), dedicou-se inteiramente ao ensino e foi autor de várias obras didáticas, que em muito contribuíram para o progresso de educação, naquela época.
Em 1855, o prof. Rivail depara, pela primeira vez, com o “fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida”.
Passa então a observar estes fenômenos; pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-concebida, mas insiste na descoberta das causas.
Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já estava familiarizado na função de educador; e, partindo dos efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles fenômenos.
Convenceu-se da existência dos espíritos e de sua comunicação com os homens. Grande transformação se opera na vida do prof. Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: Allan Kardec.
De 1855 a 1869, consagrou sua existência ao Espiritismo; sob a assistência dos Espíritos Superiores, representados pelo Espírito da Verdade, estabelece as bases da Codificação Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosófico, Científico e Religioso.
Além das obras básicas da Codificação (Pentateuco Kardequiano), contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária, como: O que é o Espiritismo, O Espiritismo na sua mais simples expressão, Instruções práticas sobre as manifestações espíritas e Obras Póstumas.
A estas obras junta-se a Revista Espírita, “jornal” de estudos psicológicos, lançado a 1º de janeiro de 1858 e que esteve sob sua direção por 12 anos.
É também de sua iniciativa a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em 1º de abril de 1858 – primeira instituição regularmente constituída com o objetivo de promover estudos que favorecessem o progresso do Espiritismo.

Assim surgiu o Espiritismo: com a ação dos Espíritos Superiores, apoiados na maturidade moral e cultural de Allan Kardec, no papel de codificador.

Com a máxima “Fora da caridade não há salvação”, procura ressaltar a igualdade entre os homens, perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
Denominado “o bom senso encarnado” pelo célebre astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de março de 1869.
Neste ano comemoramos 210 anos de nascimento de Kardec e 150 anos de publicação do Evangelho Segundo O Espiritismo, livro editado por Allan Kardec com o auxílio de mentores espirituais, lançado em abril de 1864.
O Evangelho Segundo O Espiritismo é a obra da codificação espírita que contém a “explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida”.
O Evangelho Segundo O Espiritismo nos oferece, em seu conjunto, os princípios que norteiam à justiça, a bondade e a misericórdia divina através da fé raciocinada, da reencarnação, dos fatos da vida presente em relação ao passado e futuro da Humanidade.

Fonte: www.radioboanova.com.br


domingo, 20 de julho de 2014

Identificação Espírita


O espírita é aquele servidor do Evangelho que, no campo da observação:

Lê tudo;

Ouve tudo;

Vê tudo;

E analisa tudo;

Mas retém apenas a substância que lhe seja de proveito real.
 

Na esfera da vivência:

Respeita a todos;

Serve a todos;

Lida com todos;

E trabalha na senda de todos;

Mas permanece tão somente com aqueles que estão procurando o caminho de acesso ao Reino de Deus.

Entre a observação e a vivência, ele pratica:

Todo o bem que pode;

Onde pode;

Como pode;

E quando pode.

Em suma, é possível identificar o espírita como um companheiro de Jesus Cristo na experiência humana, que nem sempre faz aquilo que quer, mas faz constantemente aquilo que deve.


Albino Teixeira/ Chico Xavier – Livro: Caminho Espírita