“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso
ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos
esperança. Paulo (Romanos, 15:4)
A esperança é a luz do cristão.
Nem todos conseguem, por
enquanto, o voo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
Nem todos podem oferecer, quando
querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está
impedido de espalhar os benefícios da esperança.
A dor costuma agitar os que se
encontram no “vale da sombra e da morte”, onde o medo estabelece atritos e
onde a aflição percebe o “ranger de dentes”, nas “trevas exteriores”, mas
existe a luz interior que é a esperança.
A negação humana declara
falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis
labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina
do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria
modificações redentoras e descerra visões mais altas.
A noite espera o dia, a flor o
fruto, o verme o porvir... O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença
ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a
indicação do futuro.
Jesus, na condição de Mestre Divino,
sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros
são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos
cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
Imensas têm sido, até hoje, as
nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior. Não nos percamos em
lamentações.
Todo momento é instante de ouvir
Aquele que pronunciou o “Vinde a mim...”
Levantemo-nos e prossigamos,
convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de
acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.
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Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 75