Eu nunca vos deixareis
órfãos, eu ficarei convosco até a consumação dos evos*. Quando qualquer
dificuldade estiver ao vosso alcance pensai em mim e eu estarei convosco.
Transcorreram dois mil
anos e nesses dois mil anos em que o mundo se convulsionou inúmeras vezes,
algo diferente hoje desenha-se no alicerce das almas: a presença do amor de
Deus.
É necessário que
tenhamos o sentimento profundo de compaixão para podermos entender a dor de
quem chora.
Há muito sofrimento ao
nosso lado esperando a mão amiga, e nós nos encontramos na Terra para servir.
Quem não se dedica a
servir ainda não aprendeu a viver.
O serviço é a bênção de
Deus demonstrando o sentido existencial.
Fazei o bem, filhos e
filhas da alma, além do vosso alcance.
Nunca vos arrependereis
de terdes erguido um combalido, saciado a sede ou alimentado alguém
esfaimado.
Exultai pela honra,
pela glória de crer e esse crer deve constituir a diretriz da vossa
existência.
Embrulhai-vos na lã do
Cordeiro de Deus e sede mansos e pacíficos.
Dias virão em que o
lobo e a ovelha comerão ao lado no mesmo pasto.
Dias estão chegando em
que o amor e a solidariedade diluirão a violência e a agressividade.
Sede pioneiros dessa
era nova contribuindo com o que tendes de mais valor, que é o vosso
sentimento, auxiliando-vos a ascender na escala evolutiva e a erguer os que
teimosamente permanecem nos degraus inferiores da vida.
A queda leva ao abismo,
e abismos existem sem fundos como as escadas da degradação não têm o último
degrau.
Parai, detende o passo
e começai a subir a escada do progresso, porque Cristo espera por vós.
Este é o vosso momento:
não vos escuseis de amar ou de servir, tendo em mente que a vida física é
breve como qualquer jornada, mas o ser que sois é permanente, imortal.
Transformai o amor em
alimento da alma e o serviço em sustentação do amor.
Em nome dos
Espíritos-espíritas aqui presentes rogamos as bênçãos de Deus para todos nós.
Voltai aos vossos
lares, jubilosos; esquecei, por momentos breves que sejam, das aflições e
enriquecei o coração e a mente com a alegria de amar e de receber amor.
Em nome do Senhor eu
vos abraço, filhos e filhas da alma, com carinho do servidor humílimo e
paternal de sempre,
Bezerra - Psicofonia de Divaldo Pereira
Franco, na palestra proferida na Sede da Creche Amélia Rodrigues, em 22 de
outubro de 2016 em Santo André, SP
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quinta-feira, 11 de julho de 2019
Fazer o bem sem cessar
sábado, 6 de julho de 2019
A prece
Fénelon
– Revista Espírita-julho/1861
Somos de Deus
“Nós somos de Deus.” João (I João, 4:6)
Não nos é
fácil desvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados
da vida aos quais ainda pertencemos.
Apesar de
nossa origem divina, mil obstáculos nos prendem à ideia de separação da
Paternidade Celeste.
Cega-nos o
orgulho para a universalidade da vida.
O egoísmo
encarcera-nos o coração.
A vaidade
ergue-nos falso trono de favoritismo indébito, buscando afastar-nos da
realidade.
A ambição
inferior precipita-nos em abismos de fantasia destruidora.
A revolta
forma tempestades de ódio sobre as nossas cabeças.
A ansiedade
fere-nos o ser.
E julgamos,
nesses velhos conflitos do sentimento, que pertencemos ao corpo físico, ao
preconceito multissecular e à convenção humana, quando todo o patrimônio
material que nos circunda representa empréstimo de forças e possibilidades
para descobrirmos nós mesmos, enriquecendo o próprio valor.
Na maioria
das vezes, demoramo-nos no sombrio cárcere da separação, distraídos,
enganados, cegos...
Contudo, a
vida continua, segura e forte, semeando luz e oportunidade para que não nos
faltem os frutos da experiência.
Pouco a
pouco, o trabalho e a dor, a enfermidade e a morte, compelem-nos a
reconsiderar os caminhos percorridos, impelindo-nos a mente para zonas mais altas.
Não desprezes, pois, esses admiráveis companheiros da jornada humana, porquanto,
quase sempre, em companhia deles, é que chegamos a compreender que somos de
Deus.
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Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 84
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