sábado, 2 de maio de 2020

O teu dom


“Não desprezes o dom que há em ti” - Paulo (I Timóteo, 4:14)

Em todos os setores de reorganização da fé cristã, nos quadros do Espiritismo contemporâneo, há sempre companheiros dominados por nocivas inquietações.
O problema da mediunidade, principalmente, é dos mais ventilados, esquecendo-se, não raro, o impositivo essencial do serviço.
Aquisições psíquicas não constituem realizações mecânicas.
É indispensável aplicar nobremente as bênçãos já recebidas, a fim de que possamos solicitar concessões novas.
Em toda parte, há insopitável ansiedade por recolher dons do Céu, sem nenhuma disposição sincera de espalhá-los, a benefício de todos, em nome do Divino Doador. Entretanto, o campo de lutas e experiências terrestres é a obra extensa do Cristo, dentro da qual a cada trabalhador se impõe certa particularidade de serviço.
Diariamente, haverá mais farta distribuição de luz espiritual em favor de quantos se utilizam da luz que já lhes foi concedida, no engrandecimento e na paz da comunidade.
Não é razoável, porém, conferir instrumentos novos a mãos ociosas, que entregam enxadas à ferrugem.
Recorda, pois, meu amigo, que podes ser o intermediário do Mestre, em qualquer parte.
Basta que compreendas a obrigação fundamental, no trabalho do bem, e atendas à Vontade do Senhor, agindo, incessantemente, na concretização dos Celestes Desígnios.
Não te aflijas, portanto, se ainda não recebeste a credencial para o intercâmbio direto com o plano invisível, sob o ponto de vista fenomênico. Se suspiras pela comunicação franca com os espíritos desencarnados, lembra-te de que também és um espírito imortal, temporariamente na Terra, com o dever de aplicar o sublime dom de servir que há em ti mesmo

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 127

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Indispensabilidade do trabalho

O progresso, nas suas mais variadas expressões, tem as suas diretrizes fixadas na lei do trabalho, sem o que não se conseguiria sustentar.

Desse modo, em todo o Universo, o trabalho é a expressão de grandeza que reflete a glória do Pai Criador.

O silêncio sideral é somente pobreza da humana acústica, quanto o repouso é colocação improcedente, de referência às realidades da vida.

Em tudo e em toda a parte, onde pulsa a vida, a lei do trabalho produz e comanda as soberanas realizações.

Ninguém que dele se encontre isento a pretexto algum ou possa prescindir do seu relevante cometimento.

Portanto, não te escuses do seu sagrado compromisso.

Vives o teu maior momento e é imprescindível que o aproveites com sabedoria, galgando os degraus da evolução, a penates que sejam de dor e pranto, de ansiedade e sofrimento, porém, com as mãos na charrua da ação edificante, amando e servindo sem cansaço.

Aqueles que encontramos Jesus, aprendemos que serviço é a honra que nos cumpre disputar em qualquer situação em que nos encontremos.

Há sofrimento que nos espia e ação que nos aguarda.

Os santos, os cientistas e heróis não nasceram concluídos, fizeram-se através de infatigável trabalho com que se lapidaram as arestas, superando-se, até poderem esculpir no imo d’alma a destinação gloriosa de todos nós.

Ninguém que se encontre em regime especial ou condição de privilegiado, eximindo-se ao trabalho.

A luta é lugar comum para todos nós, Espíritos imperfeitos que reconhecemos ser.

Mediante o trabalho, fomenta-se a grandeza do mundo e estabelecem-se as condições de harmonia e paz entre as criaturas humanas.

Regiões insalubres, vales tristes e ermos, pântanos letais, desertos sáfaros aguardam a ação do trabalho com que se converterão em celeiros de bênçãos e oásis de paz.

Trabalha e trabalha sempre, renovando-te sem cessar.

Jesus, o Excelso trabalhador, continua até hoje laborando a nosso benefício e aguardando que, a nosso turno, façamos o mesmo a benefício próprio e do mundo.

Divaldo Franco / Joanna de Ângelis – Livro: Oferenda

Fatos e personalidades do mês de maio


Dia do Trabalho






































"O compromisso de trabalho inclui o dever de associar-se a criatura ao esforço de equipe na obra a realizar.
         Obediência digna tem o nome de obrigação cumprida no dicionário da realidade.
         Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove às tarefas consideradas maiores.
         A câmara fotográfica nos retrata por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro.
         Quem escarnece da obra que lhe honorifica a existência, desprestigia a si mesmo.
         Servir além do próprio dever não é bajular e sim entesourar apoio e experiência, simpatia e cooperação.
         Na formação e complementação de qualquer trabalho, é preciso compreender para sermos compreendidos.
         Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador."
 
(André Luiz / Chico Xavier - Sinal Verde - capítulo 17)

Conduta - Em casa


"Cândido Chico" - Música em homenagem a Chico Xavier

E para o encerramento oficial da campanha "Chico Xavier 110 Anos", divulgamos o videoclipe oficial da música que serviu de fundo para os mini documentários apresentados em abril/2020.

Clipe desenvolvido pelo artista espírita Adriano Alves, música "Cândido Chico", de autoria de Cláudio Marins/Alessandra Castro.

Uma homenagem e uma reverência ao ser Chico Xavier.

#110anoschicoxavier


UEM

Chico Xavier - 110 Anos - Vídeo 4


Mini documentário que retrata o legado de Chico Xavier - período: 1910 a 2020.

Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.

Chico Xavier - 1981 a 2002

Essas foram as últimas imagens da campanha que teve por intuito divulgar a postura e pensamentos do homem Chico Xavier.

Foram 30 banners virtuais e 4 vídeos ao longo do mês de abril, retratando a índole deste nosso modelo de médium e também modelo de postura perante fatos e dificuldades da vida.

Jamais tentaríamos endeusar Chico Xavier, inclusive ele próprio não aprovaria tal conduta, mas a principal intenção é mostrar que Chico foi, enquanto encarnado e repleto de dificuldades, um exemplo de humildade, abnegação e disciplina para com os ensinamentos da Doutrina Espírita e do Evangelho. Que tudo isso possa nos inspirar a sermos cada dia melhores, com os nossos corações voltados sempre para o amor ao próximo, assim como nos ensinou Jesus.

União Espírita Mineira








quinta-feira, 23 de abril de 2020

Obediência construtiva

“E assim vos rogo eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.” – Paulo (Efésios, 4:1)

Na leitura do Evangelho, é necessário fixar o pensamento nas lições divinas, para que lhes sorvamos o conteúdo de sabedoria.
No versículo sob nossa atenção, reparamos em Paulo de Tarso o exemplo da suprema humildade, perante os desígnios da Providência.
Escrevendo aos Efésios, declara-se o apóstolo prisioneiro do Senhor.
Aquele homem sábio e vigoroso, que se rendera a Jesus, incondicionalmente, às portas de Damasco, revela à comunidade cristã a sublime qualidade de sua fé.
Não se afirma detento dos romanos, nem comenta a situação que resultava da intriga judaica. Não nomeia os algozes, nem se refere às sentinelas que o acompanham de perto.
Não examina serviços prestados.
Não relaciona lamentações.
Compreendendo que permanece a serviço do Cristo e cônscio dos deveres sagrados que lhe competem, dá-se por prisioneiro da Ordem Celestial e continua tranquilamente a própria missão.
Simples frase demonstra-lhe a elevada concepção de obediência.
Anotando-lhe a nobre atitude, conviria lembrar a nossa necessidade de conferir primazia à vontade de Jesus, em nossas experiências.
Quando predominarem, nos quadros da evolução terrestre, os discípulos que se sentem administradores do Senhor, operários do Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará expressiva posição no seio das esferas.
Imitando o exemplo de Paulo, sejamos fiéis servidores do Cristo, em toda parte. Somente assim, abandonaremos a caverna da impulsividade primitiva, colocando-nos a caminho do mundo melhor.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 126