terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Oração pelos entes queridos

 


Senhor Jesus!

 Concedeste-nos os entes queridos por tesouros que nos empresta.

Ensinai-nos a considerá-los e aceitá-los em sua verdadeira condição de filhos de Deus, tanto quanto nós, com necessidades e esperanças semelhantes às nossas. Faze-nos, porém, observar que aspiram a gêneros de felicidade diferente da nossa e ajuda-nos a não lhes violentar o sentimento em nome do amor, no propósito inconsciente de escravizá-los aos nossos pontos de vista.

Quando tristes, transforma-nos em bênçãos capazes de apoiá-los na restauração da própria segurança e, quando alegres e triunfantes nos ideais que abraçam, não nos deixe na sombra do egoísmo ou da inveja, mas sim ilumina-nos o entendimento para que lhes saibamos acrescentar a paz e a esperança.

Conserva-nos no respeito que lhes devemos, sem exigir-lhes testemunhos de afeto ou de apreço, em desacordo com os recursos de que disponham.

Auxilia-nos a ser gratos pelo bem que nos fazem, sem reclamar-lhes benefícios ou vantagens, homenagens ou gratificações que não nos possam proporcionar.

Esclarece-nos para que lhe vejamos unicamente as qualidades, ajudando-nos a nos determos nisso, entendendo que os prováveis defeitos de que se mostram ainda portadores desaparecerão no amparo de tua benção.

E, se um dia, viermos a surpreender alguns deles em experiências menos felizes, dá-nos a força de compreender que não será reprovando ou condenando que lhes conquistaremos os corações, e sim entregando-os a Ti, através da oração, porque apenas Tu, Senhor, pode sondar o íntimo de nossas almas e guiar-nos o passo para o reequilíbrio nas Leis de Deus.

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Mãos unidas

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Evangelização Joseph Gleber: Inscreva seu filho


 

Olá  queridos pais!  Muita energia boa e ótima presença no retorno à Evangelização na semana passada.  Mas sentimos ainda a falta de alguns "coraçõezinhos". 

Se ainda não o fez, faça a inscrição aqui. ACESSE:   https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdGgFwJPlQgqoSv7oFfaW5LS3nsc8p3lVb7GwFFlfzaW-xJhw/viewform?usp=sf_link  

Aguardando-lhes!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

O que está acontecendo com o mundo?

 


Não será novidade a sensação de estranheza que acomete boa parcela da Humanidade terrestre nesse período de ocaso expiatório-provacional e de alvorecer de uma Nova Era de regeneração.

Nesses momentos, parece-nos faltar superfície para colocarmos os pés e caminharmos seguramente. O horizonte anuvia-se diante das montanhas de calamidades públicas e privadas pelas quais atravessam os errantes na trajetória ascensional. A noite sombria assola os incipientes raios solares do amanhecer, assenhoreando-se dos andarilhos da hora última, titubeantes em indecisões e vãos questionamentos, orquestrados no pragmatismo materialista do incrédulo, ou assentados na hesitação do crente iludido e desesperançado.

Tudo parece acenar um futuro não muito distante de caos e perdição irremissíveis…

*

O Apóstolo Paulo escreveu várias cartas, conhecidas como epístolas, sob a inspiração direta do Espírito Estêvão, que incentivou o convertido de Damasco a redigir as missivas, tendo em vista demanda de ampliar a divulgação da Mensagem de Jesus, uma vez que Paulo não poderia estar fisicamente em vários lugares ao mesmo tempo. As epístolas foram sublime inspiração para marcar presença com a palavra orientadora a pessoas e povos carentes de assegurar sua caminhada nas trilhas da fé após a crucificação do Messias de Nazaré, recordando os ensinos do Mestre para que não caíssem no esquecimento.

Num desses indeléveis registros aos Coríntios, Paulo expressa: Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

Para bem entendermos a essência do conteúdo paulino, é necessário que busquemos a compreensão do significado das palavras. Ser atribulado é enfrentar aflições, adversidades, agruras, mortificações, sofrimentos morais e acontecimentos desagradáveis ou penosos. Angustiado é sinônimo de aflito, agoniado, ansioso, atormentado, inquieto.

Ser perplexo é ser tomado de espanto, ficar atônito, indeciso, irresoluto, é hesitar. Desanimado é o mesmo que sem ânimo, desencorajado, desestimulado, desalentado, esmorecido, sem vontade de agir.

A constatação de ontem e de hoje que o registro epistolar evidencia é de que somos em tudo o que acontece ao nosso redor e em nossa intimidade atribulados e perplexos. Porém, a recomendação do mesmo enunciado é para não sermos angustiados nem desanimados, nunca e em nada, assim deduzimos.

Os vocábulos parecem próximos no significado, entretanto indicam capitais diferenças conceituais. Ficamos espantados, atônitos diante de tantas ações infensas à moral, observadas cada vez mais frequentemente na atualidade ou que teimam em se perpetuar ao longo do tempo, desde eras imemoriais quando o homem ainda estagiava em seus primeiros passos no primitivismo da evolução.

Esse estado de perplexidade, todavia, não deve denotar desânimo, falta de ânimo, de vida e de vontade para pensar, falar e fazer o imprescindível a uma reação ativa, operosa e construtiva perante uma realidade temporariamente avassaladora do mal e de suas múltiplas manifestações e incautas intermediações. Jesus asseverou que veio para nos trazer vida e vida em abundância.

Tudo o que não for real, passará. Apenas os valores constitutivos da verdadeira propriedade, a espiritual, resistirão, posto que permanentes. Espantamo-nos perante atrocidades, crueldades, irresponsabilidades decorrentes da imaturidade espiritual ou da maldade temporária que domina, iludindo boa parcela da Humanidade terrestre. Todavia, não nos cabe o desalento, pois há muito que fazer, notadamente no período de transição em que todos somos convidados e convocados a doar o melhor de nós, realizando o que estiver ao nosso alcance, como a nossa quota de colaboração para as mudanças inadiáveis.

As aflições comuns em um mundo de expiações e de prova onde ainda há o império do mal, chegarão de fora, em ranger de dentes do tempestuoso inverno a assolar incautos, desprevenidos e imprevidentes quanto ao futuro espiritual. Virão também da intimidade dos seres que não se permitirão sentir acomodados em zona de conforto, quando o Evangelho Redivivo nos convoca ao testemunho pessoal e intransferível do autoenfrentamento para as diligências renovadoras impostergáveis, considerando que os tempos já chegaram, e que não nos cabe procrastinar mais nem um segundo a resolução no rumo do bem e do amor divinos.

Entrementes, não nos permitiremos agoniar, cedendo a aparentes forças irresistíveis de influências malévolas a nos desviar do caminho a ser seguido em direção à conquista paulatina da felicidade, por esforço próprio e proporcional a nossa capacidade, sem exageros ou exigências descabidas, mas compreendendo que o minuto precioso de cada dia não deve ser desperdiçado por invigilância e ociosidade.

E foi Emmanuel, que tanta admiração vertia ao doutor da lei, renovado em Jesus, com sua elegante e assertiva redação, convertendo-se, em nossa opinião, no maior explicador dos evangelhos de todos os tempos, quem acentuou:

E, ainda hoje, enquanto oram confiantes, exemplificando o amor evangélico, [os leais seguidores de Jesus] reparam o progresso dos ímpios e sofrem a dominação dos vaidosos de todos os matizes. Enquanto triunfam os maus e os indiferentes, nas facilidades terrestres, são eles relegados a dificuldades e tropeços, à frente das situações mais simples.

Apesar da evolução inegável do direito no mundo, ainda são chamados a contas pelo bem que fazem e vigiados, com rudeza, devido à verdade consoladora que ensinam.

É o que temos sentido, embora ainda não nos reconheçamos como leais seguidores do Cristo. Estamos iniciando os esforços para corrigir mazelas espirituais e conquistarmos virtudes que nos propiciem integração na equipe de trabalho do Divino Amigo.

Dá a impressão de que os maus prosperam, de que a irresponsabilidade cresce, de que a imoralidade domina, de que o instituto da família desmorona, de que a educação resta abatida, de que o materialismo vence, de que uma crise sem precedentes na História prenuncia um caos jamais visto no mundo inteiro, com todos os seus ais…

*

Nunca, como nos tempos atuais, houve tanta necessidade do Evangelho Redivivo ao Espírito sedento de consolo e de esclarecimento, que possa oferecer-lhe paz e serenidade, bom senso e discernimento, para não perder a direção do bem, deixando-se envolver pelas ilusões passageiras do mal.

Deus, em Sua Infinita Misericórdia, utiliza-se do mal decorrente dos erros humanos, alçando-o veementemente para que se manifeste com toda pujança, como instrumento para erradicação em definitivo do próprio mal, que sobra apenas como ausência do bem maior originado da Providência Divina.

Vivemos os momentos decisivos da renovação em espírito e verdade, da transformação moral, da renovação íntima, da escolha dos valores espirituais, quando Jesus nos chama para o serviço da redenção de nós mesmos pelo auxílio aos irmãos em maiores necessidades que as nossas.

Atravessamos o período de despedida gradativa do orbe de expiações e provas, em que somos convocados a atuar como trabalhadores da última hora e, simultaneamente, vislumbramos o limiar do mundo de regeneração, para o qual somos convidados como candidatos a servidores da primeira hora.

Estagiamos no tempo de fazermos a leitura da realidade, termos olhos de ver a Verdade e compreendermos que a Terra, a mãe Gaia, é a escola de iluminação, o hospital de reabilitação e a morada de trabalho e de libertação de nossos Espíritos rumo a Deus, nosso Pai de Infinita Bondade.

 

Geraldo Campetti Sobrinho – Vice-presidente da Federação Espírita Brasileira

Fonte: Jornal Mundo Espírita – www.mundoespirita.com.br

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Seminário online - Culto do Evangelho no lar


 

Parecem, mas não são

 

“Mas quem não possui o espírito do Cristo, esse tal não é dele.” Paulo (Romanos, 8:9)

 

O governante recorrerá ao Testamento Divino para conciliar os interesses do povo.

O legislador lançará pensamentos do Evangelho nas leis que estabelece.

O juiz valer-se-á das sugestões do Mestre para iluminar com elas as sentenças que redige.

O administrador combinará versículos sagrados para alicerçar pareceres em processos de serviço.

O escritor senhoreará sublimes imagens da Revelação para acordar o entusiasmo e a esperança em milhares de leitores.

O poeta usará passagens do Senhor para colorir os versos de sua inspiração.

O pintor reportar-se-á aos quadros apostólicos e realizará primores imperecíveis ajustando a tela, a tinta e o pincel.

O escultor fixará no mármore a lembrança das lições eternas do Divino Mensageiro.

O revolucionário repetirá expressões do Orientador Celeste para justificar reivindicações de todos os feitios.

O próprio mendigo se pronunciará em nome do Salvador, rogando esmolas.

Ninguém se iluda, porém, com as aparências exteriores.

Se o governante, o legislador, o juiz, o administrador, o escritor, o poeta, o pintor, o escultor, o revolucionário e o mendigo não revelam na individualidade traços marcantes e vivos do Mestre, demonstrando possuir-lhe o espírito, em verdade, ainda não são d’Ele.

Parecem, mas não são.

Emmanuel / Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap. 168

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Além da tela: Dicas de filmes

 


Viva – A Vida é uma Festa, animação da Disney Pixar, traz uma história sensível com aprendizados para todas as idades, envolvendo temáticas como a desencarnação e reencarnação, Lei de ação e reação, reencontro e saudade, além do sentimento de amor em família.

Com direção de Lee Unkrich e roteiro de Matthew Aldrich, o longa nos traz Miguel, um garoto que precisa lutar pelo seu direito de cantar diante da família que desaprova. Tudo porque seu tataravô abandonou todos para perseguir seu sonho e nunca mais voltou. No caminho de sua jornada Miguel aprende valiosas lições sobre perdão, amor e legado.

Junte a família e aproveite a nossa dica do mês!

Se já está curioso sobre o filme, confira também este episódio do programa Além da Tela, produzido pela FEBtv, que traz a relação de “Viva – A vida é uma Festa”, com alguns princípios da Doutrina Espírita:  https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=0Xzd_UzhVTw

Fonte: Febnet


Oração nossa

 


Senhor,

Ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,

a dar sem olhar a quem,                                                                                  

a servir sem perguntar até quando,

a sofrer sem magoar seja a quem for,

a progredir sem perder a simplicidade,

a semear o bem sem pensar nos resultados,

a desculpar sem condições,

a marchar para a frente sem contar os obstáculos,

a ver sem malícia,

a escutar sem corromper os assuntos,

a falar sem ferir,

a compreender o próximo sem exigir entendimento,

a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,

a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever

sem cobrar taxas de reconhecimento.

 

Senhor,

Fortalece em nós a paciência para com as dificuldades

dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros

para com as nossas próprias dificuldades.

Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo

que não desejamos para nós.

Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa

felicidade mais alta será invariavelmente

aquela de cumprir os desígnios, onde e

como queiras, hoje, agora e sempre.

 

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: À luz da oração

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Experimentação

 


Sabendo que a força mental é energia atuante e que os pensamentos são recursos objetivos, é imperioso reconhecer que a experimentação nos domínios do psiquismo exige noção de responsabilidade, perante a vida, para que o êxito seja a resposta justa às indagações sinceras.

Um lavrador bem avisado investiga o solo, plantando com devoção e confiança. Não se ri do pedregulho. Afasta-o, atencioso. Não ironiza o espinheiro. Remove-o, a benefício da lavoura que lhe é própria. Não goza com o duelo entre os grelos tenros e os vermes destruidores. Combate os insetos devoradores com vigilância e serenidade, e defendendo o futuro do bom grão.

Não acontece assim, na Terra, com a maioria dos pesquisadores da espiritualidade.

A pretexto de se garantirem contra a mistificação, espalham duros obstáculos sobre a gleba moral onde operam com a charrua da observação e, por isso, muitas vezes inutilizam seus próprios instrumentos de trabalho, antes de qualquer resultado.

Transformam companheiros em cobaias, exigem dos outros qualidades que eles mesmos não possuem, tratam com deliberado desprezo o pequenino embrião da realidade e acabam, habitualmente, na negação, incapazes de penetrar o templo do espírito.

Importa reconhecer que o fruto é sempre a vitória do esforço de equipe. Sem a árvore que o mantém, sem a terra que sustenta a árvore, sem as águas que alimentam o solo e sem as chuvas que regeneram a fonte, jamais ele apareceria.

Sem trilhos, não corre a locomotiva.

O avião não prestaria serviço ao homem, sem campo de aterrissagem.

As revelações do Céu reclamam base para se fixarem na Terra.

Geralmente, quem procura notícias da vida invisível integra-se num círculo de pessoas, com as quais se devota ao cometimento. Quase sempre, no entanto, espera a colaboração alheia, sistematicamente, sem oferecer de si mesmo senão reiteradas reclamações.

A natureza, todavia, revela a necessidade de colaboração em suas humildes atividades.

Um simples bolo pede ingredientes sadios para materializar-se com proveito. Se diminuta porção de veneno aparece ligada à farinha, o conjunto intoxica ao invés de nutrir.

Quem deseja inundar-se de claridade espiritual traga consigo o combustível apropriado.

Não adquirimos a confiança, usando o sarcasmo, nem compramos a simpatia, distribuindo marteladas, indiscriminadamente.

O grande rio é a reunião de córregos pequeninos.

A cidade não se levanta de improviso.

Todas as realizações pedem começo com segurança.

Um erro quase imperceptível de cálculo pode comprometer a estabilidade de um edifício.

A experimentação psíquica, realmente, não caminha com firmeza, sem os alicerces morais da consciência enobrecida.

Cada espírito humano - microcosmo do Universo - irradia e absorve. Emitir a leviandade e a cobiça, o ciúme e o egoísmo, a vaidade e a ferocidade, através da atitude menos digna ou da crítica destruidora, é amontoar trevas em torno dos próprios olhos.

Ninguém fará luz dentro da noite, estragando a lâmpada, embora o centro de força continue existindo.

Ninguém recolherá água pura num poço terrestre, trazendo à tona o lodo que descansa no fundo.

Não se colhe a verdade, na vida, como quem engaiola uma ave na floresta.

A verdade é luz. Somente o coração alimentado de amor e o cérebro enriquecido de sabedoria podem refletir-lhe a grandeza.

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Roteiro

Nossos irmãos

 

“E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.” João (I João, 4:21)

Em verdade, amamos a Deus, em todos os motivos de júbilo dentro da nossa marcha evolutiva. O Evangelho, entretanto, é farto de recomendações, no sentido de amarmos também os nossos irmãos, entre as pedras e sombras da escabrosa subida. 

Certo, a palavra da Boa Nova não se reporta aos companheiros amados e felizes que já solucionaram conosco as questões de harmonia mental, e sim aos que respiram em nossa atmosfera, exigindo auxílio fraterno e seguro.

São eles:

· os nossos irmãos doentes que reclamam remédio;

· os infortunados que pedem consolo;

· os fracos que esperam defesa;

· os ignorantes que anseiam por esclarecimento;

· os desajustados que necessitam de compreensão;

· os criminosos distanciados do socorro e da luz;

· os insubmissos que nos desafiam a tolerância;

· os desequilibrados que nos induzem a vigiar para o bem;

· os demolidores que nos oferecem o ensejo de reconstruir;

· os revolucionários que nos auxiliam a reconhecer os benefícios da ordem;

· os que nos ferem, ajudando-nos a desbastar as próprias imperfeições;

· os que nos perseguem e caluniam, proporcionando-nos a oportunidade de suportar com o Cristo, na prática do Evangelho.

O irmão iluminado e bondoso, em si, já representa uma obra viva do Pai, através da qual O conhecemos e admiramos; o irmão ignorante ou infeliz, porém, é uma obra que o Céu nos convida a amparar e embelezar, no rumo da perfeição, em nome do Todo Misericordioso.

Se amas a Deus no irmão que te entende e ajuda, não te esqueças de honrá-lo e querê-lo no irmão que ainda te não pode amar.

Emmanuel / Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap. 167

Oração da serva cristã

 


Pai de infinita Bondade, sustenta-nos o coração no caminho que nos assinalastes!

Infunde-nos o desejo de ajudar àqueles que nos cercam, dando-lhes das migalhas que possuímos para que a felicidade se multiplique entre nós.

Dá-nos a força de lutar pela nossa própria regeneração, nos círculos de trabalho em que fomos situados, por teus sábios desígnios.

Auxilia-nos a conter nossas próprias fraquezas, para que não venhamos a cair nas trevas, vitimados pela violência.

Pai, não deixes que a alegria nos enfraqueça e nem permitas que a dor nos sufoque.

Ensina-nos a reconhecer tua bondade em todos os acontecimentos e em todas as coisas.

Nos dias de aflição, faze-nos contemplar tua luz, através de nossas lágrimas. E nas horas de reconforto, auxilia-nos a estender tuas bênçãos com os nossos semelhantes.

Dá-nos conformação no sofrimento, paciência no trabalho e socorro nas tarefas difíceis.

Concede-nos, sobretudo, a graça de compreender a tua vontade seja como for, onde estivermos, a fim de que saibamos servir, em teu nome, e para que sejamos filhos dignos de teu infinito amor.

 Assim seja!

Agar / Chico Xavier – Livro: Relicário de luz