domingo, 13 de fevereiro de 2022

Ante o objetivo

 “Para ver se de algum modo posso chegar à ressurreição”. Paulo (Filipenses, 3 :11)

 

Alcançaremos o alvo que mantemos em mira:

O avarento sonha com tesouros amoedados e chega ao cofre forte.

O malfeitor comumente ocupa largo tempo, planificando a ação perturbadora, e comete o delito.

O político hábil anseia por autoridade e atinge alto posto no domínio terrestre.

A mulher desprevenida, que concentra as ideias no desperdício das emoções, penetra o campo das aventuras inquietantes.

E cada meta a que nos propomos tem o preço respectivo.

O usurário, para amealhar o dinheiro, quase sempre perde a paz.

O delinquente, para efetuar a falta que delineia, avilta o nome.

O oportunista, para conseguir o lugar de mando, muitas vezes desfigura o caráter.

A mulher desajuizada, para alcançar fantasiosos prazeres, abdica, habitualmente, o direito de ser feliz.

Se impostos tão pesados são exigidos na Terra aos que perseguem resultados puramente inferiores, que tributos pagará o espírito que se candidata à glória na vida eterna?

O Mestre na cruz é a resposta para todos os que procuram a sublimidade da ressurreição.

Contemplando esse alvo, soube Paulo buscá-lo, através de incompreensões, açoites, aflições e pedradas, servindo constantemente, em nome do Senhor.

Se desejas, por tua vez, chegar ao mesmo destino, centraliza as aspirações no objetivo santificante e segue, com valoroso esforço, na conquista do eterno prêmio.


Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 040

Concessão

 


“Divino Benfeitor!

“A terra agradecida ao arado se reverdece, abrindo-se em flores e frutos;

“A nuvem abençoa o solo com chuva fertilizante, agradecendo às nascentes donde proveio;

“A ave, cantando, agradece o novo dia que surge;

“O grão triturado, em louvor à mó que o despedaça, agradece à vida, transformado em pão;

“A semente esmagada, agradece ao solo gentil, repetindo a matriz que se estiola...

“A vida canta louvores nas mil vozes da Natureza, agradecendo a Nosso Pai todas as sublimes concessões do Seu amor.

“Teus discípulos incipientes e temerosos que sabemos ser, tocados pelo amor que de Ti dimana, agradecemos, também, a honra imerecida de servir-Te na pessoa do nosso próximo do caminho redentor.

“Concede-nos o favor de prosseguirmos, incessantemente, contigo, porque se não Te tivermos para onde ou para quem nos dirigiremos, pois somente em Ti encontramos o caminho, a verdade e a vida!...

“Esperança nossa, recebe nossa gratidão e apiada-te de nós”!

 

Bezerra de Menezes

Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo Franco – Livro: Grilhões Partidos

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Mais Luz - Edição 565 - 13/01/2022

 Confira nesta edição:

·        O poder da fé

·        Ante o Evangelho: A fé religiosa. Condição da fé inabalável

·        Poema: Ao viajante da fé

·        Fé inoperante – Fonte Viva

·        Oração: Socorro Maior


"O poder da fé é sem limites e, assim reconhecendo-a, cientes de que ela dormita em nós, despertemo-la."

  https://mailchi.mp/de48b4bd9e48/o-poder-da-f


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

O poder da fé

 


“Tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste”. — Marcos — Cap. 5 vers. 27.

 

Jamais apareceu alguém, no mundo, que conseguisse colocar limites à fé. O seu poder suplanta quaisquer fronteiras, que o homem, por ignorância, queira lhe impor. Não há criatura que possa viver sem fé. Muitos julgam não a possuírem, mas se enganam completamente. Ela vive dentro de todos os seres, variando sua intensidade numa escala progressiva, e de acordo com a evolução espiritual de cada um. Dessa forma, espírito algum tem o mesmo quilate de fé que seu semelhante, indo sua variação, de parcela mínima, até o infinito. Porém, só Deus possui a totalidade dessa virtude.

Várias dúvidas persistem no meio humano. Pergunta-se se em outros reinos, abaixo do homem, existe a fé. Deus não Se esquece de nada que foi criado e é sustentado por Ele. Porém, a fé, mais pura ou menos pura, só surge no ser quando já dotado de razão. Isso é da lei. Nos outros degraus evolutivos, à retaguarda do homem, há rudimentos da fé que, algum dia, irão brotar com a força da razão. Como se comparássemos o instinto do animal com a razão humana. Ambas as forças procedem da mesma fonte: mas, no ser humano, esse dom já mostra claridades do aperfeiçoamento.

A fé, para o espírito, é tão necessária como o ar o é para o corpo. A ciência do mundo já quis destruir a fé dos homens em um Deus e na vida que continua depois do túmulo. Jamais conseguiu e nem conseguirá, pois, ao invés de combatê-la, está avivando ainda mais, nas almas, essa certeza de que nada morre.

Tudo viveu, vive e continuará a viver sempre.

As leis de Deus não podem ser mudadas. Há que compreendê-las. E sua descoberta requer muita ciência e bastante fé. Que o Senhor abençoe os homens, fazendo com que a ciência procure os olhos da fé, para não perderem muito tempo em vislumbrar Deus por onde passarem. Não existe outro caminho, e o tempo espera esse acontecimento. A ciência material representa a fé humana, enquanto a ciência espiritual, a fé divina. Necessário se faz que as duas se unam, completando-se, para maior felicidade dos homens e do mundo.

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Estudemos, com Jesus Cristo, o poder da fé.

Havia uma mulher que, há doze anos, estava desenganada pelos médicos, - narra o Evangelho. Desesperada, ela tem notícias de que Jesus estava operando maravilhas, e vai à procura do Mestre, enfrentando todas as dificuldades, pois outros também O procuravam.

Avança daqui, força dali, varando a multidão, até que conseguiu tocar na orla das vestes do Nazareno. Sentiu, então, um bem-estar estranho penetrar-lhe o corpo e alojar-se, demoradamente, em suas entranhas.

Cristo possuía, em torno de Si, um manancial de forças magnéticas indescritíveis. Era um potencial de luzes nunca visto, nem sentido por seres humanos, porquanto o Mestre procedia de regiões divinas. Mas o poder da fé levanta o padrão vibratório, nivelando-o em quem, pelo menos, tocasse Jesus e que já vivia em estado de perfeição espiritual. E a mulher tinha o mais alto grau de certeza quando os seus dedos, de leve, tocaram as vestes do Cristo; da poderosa aura do Mestre fluiu certa quantidade de magnetismo espiritual que, bafejando todo o seu ser, alojou-se, como por encanto, no lugar enfermo, atendendo a seu pensamento que se fixava na região doentia, e restabelecendo o órgão em desequilíbrio.

Jesus, sentindo o fenômeno, pergunta: “Quem tocou em mim”? Ao que, assustados, responderam os discípulos: — “O povo é que te comprime, Senhor".

Jesus não se dá por satisfeito, olha em torno para reconhecer quem o havia tocado e depara com a mulher que, meio trêmula, de joelhos, Lhe diz: - “Fui eu, Senhor”.

O Mestre, olhando-a compassivo, deixa entreabrir os lábios com um leve sorriso e afirma: - “A tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre de teu mal".

O poder da fé é sem limites e, assim reconhecendo-a, cientes de que ela dormita em nós, despertemo-la. E já que não podemos tocar as resplandecentes vestes de Jesus, toquemos, com os dedos dos sentimentos, sua roupagem evangélica, esperando provar a ventura de ouvir, a exemplo da mulher enferma citada no Evangelho: - “A tua fé te curou'.

"Tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste”

 

Miramez / João Nunes Maia – Livro: Alguns ângulos dos ensinos do Mestre

Fé inoperante

 “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma”. (Tiago, 2:17)

 

A fé inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais nobre, sem trabalho que o materialize, a benefício de todos, será sempre uma soberba paisagem improdutiva.

Que diremos de um motor precioso do qual ninguém se utiliza? De uma fonte que não se movimente para fertilizar o campo? De uma luz que não se irradie?

Confiaremos com segurança em determinada semente, todavia, se não a plantamos, em que redundará nossa expectativa, senão em simples inutilidade? Sustentaremos absoluta esperança nas obras que a tora de madeira nos fornecerá, mas se não nos dispomos a usar o serrote e a plaina, certo a matéria-prima repousará, indefinidamente, a caminho da desintegração.

A crença religiosa é o meio.

O apostolado é o fim.

A celeste confiança ilumina a inteligência para que a ação benéfica se estenda, improvisando, por toda parte, bênçãos de paz e alegria, engrandecimento e sublimação.

Quem puder receber uma gota de revelação espiritual, no imo do ser, demonstrando o amadurecimento preciso para a vida superior, procure, de imediato, o posto de serviço que lhe compete, em favor do progresso comum.

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.

Guardar, pois, o êxtase religioso no coração, sem qualquer atividade nas obras de desenvolvimento da sabedoria e do amor, consubstanciados no serviço da caridade e da educação, será conservar na terra viva do sentimento um ídolo morto, sepultado entre as flores inúteis das promessas brilhantes.

 

Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 039

Socorro Maior

 


Senhor Jesus, Amigo Excelente:

Chegamos cansados dos caminhos percorridos, trazendo poeira transformada em lama nos pés da alma, sedentos e feridos, de mãos vazias e dilaceradas;

Tombada, a nossa fronte não se levanta para olhar o amanhã;

Os ombros arriados não suportam o fardo das próprias dissipações.

Socorre-nos, Celeste Benfeitor!

Não é a primeira vez que te esquecemos, envolvendo-nos no crime.

Não é a primeira tentativa que fazemos com insucesso.

Não é a primeira oportunidade que perdemos, acoimados pela loucura do «eu».

Apiada-te ainda mais de nós!

Fitamos o céu e nossos olhos não veem as estrelas, olhamos o dia e o sol nos enceguece, seguimos a rota e tropeçamos sem a visão do solo...

Pensamos em ti e brilha em nosso espírito a Tua luz.

Ampara-nos, Construtor da Vida! Amanhece o dia do novo ensejo e logo mais mergulharemos no caudaloso rio da reencarnação.

Reencontraremos as dívidas chamando por nós e as dores reclamando-nos;

Defrontaremos o ódio ultrajando nossas aquisições de amor e o sofrimento dificultando nosso avanço.

Dá-nos a Tua mão protetora!

Somos o que fomos, ajuda-nos a ser o que devemos!

A Ti entregamos nossas vidas:

Salva-nos, Jesus, através do trabalho redentor!

Glaucus

Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo Franco – Livro: Nos bastidores da obsessão

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Mais Luz - Edição 564 – Nº 06

 Confira neste Boletim:

 

Ø O homem novo

Ø Ante o Evangelho: O mal e o remédio

Ø Poema: Agradecimento

Ø Se soubéssemos – Fonte Viva

Ø Oração – Santo Agostinho

 

Clique : https://mailchi.mp/0742e5d443c0/o-homem-novo

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

O homem novo

 


“Digo-vos, portanto, e peço-vos, em nome do Senhor, que não torneis a proceder com a futilidade dos gentios, eles que estão alheios à vida de Deus, por causa da ignorância em que se encontram e do endurecimento de seus corações. Perdido todo senso de honestidade, entregaram-se à desenfreada busca de prazeres, lançando-se com ardor a toda sorte de impurezas.

Vós, porém, foi bem outra coisa que aprendeste com Cristo, se é que de fato O tendes ouvido e n’Ele vos instruístes. Aprendestes a trabalhar pela própria renovação, despojando-vos do homem velho, que se corrompe ao sabor das paixões enganadoras, para serdes o homem novo, criado à imagem de Deus, em justiça e retidão procedentes da Verdade”. (Efésios, 4: 17-24)

-o-

O homem comum, em todos os tempos, quando procura as atividades religiosas, tem estado atento apenas aos aspectos exteriores - presença física, ritos e rezas - acalentando a pretensão de que esse tipo de participação, aliado à crença superficial nos poderes espirituais que governam o Mundo, seja suficiente para garantir-lhe paz na terra e felicidade no Céu.

Não obstante os esforços respeitáveis de líderes religiosos mais lúcidos, que divulgam incansavelmente a necessidade de uma vivência autêntica do Evangelho, as igrejas permanecem repletas dos cristãos de hora certa - aqueles que aceitam o Cristo, que falam do Cristo, que procuram o Cristo, apenas quando comparecem ao culto, movidos muito mais pelo condicionamento social do que pelo propósito de buscar inspiração para um comportamento mais nobre e puro, o que significaria estar com Jesus em todos os momentos.

Essa presença nas igrejas, marcada pela ausência do esforço íntimo de comunhão com o Cristo, tem mantido considerável parcela das comunidades religiosas muito próximo da intemperança dos gentios, que se empolgam exclusivamente por interesses e prazeres imediatistas.

Sendo a Doutrina Espírita a mensagem nova que revive o Cristianismo com a linguagem da razão, alertando-nos quanto à extensão de nossas responsabilidades diante da Vida, seria de esperar-se dos espíritas um comportamento diferente. É preciso considerar, entretanto, que fomos os cristãos distraídos de ontem e, lembrando André Luiz, contra a pálida réstia de luz que há em nós hoje, representada pelo conhecimento da Terceira Revelação, há montanhas de trevas acumuladas no passado inconsequente.

Por isso, revivem os Centros Espíritas os mesmos dramas do Cristianismo de sempre, com a participação de velhos cristãos de hora certa, que fazem das reuniões doutrinárias e mediúnicas um novo culto exterior, marcado pela procura de favores da Espiritualidade, totalmente desligados de qualquer propósito mais edificante.

Semelhantes males atingem até mesmo os que participam ativamente das instituições espíritas, os quais, não obstante dispostos ao trabalho, andam distraídos de suas responsabilidades, criando variados problemas com um comportamento distanciado da ética espírita, que prevê para o servidor o cumprimento das virtudes evangélicas como roteiro indispensável, a fim de que valorize o serviço e desempenhe com proveito suas tarefas.

E quando chamados à razão, convocados à reformulação de suas atitudes, estes companheiros usam o velho e surrado argumento: “Não esperem muito de mim!

Estou apenas tentando ser espírita! Ainda sou fraco e pecador”!

Assim o colaborador da obra assistencial explica a agressividade com que fere os beneficiários de seu trabalho e complica o relacionamento com os companheiros...

Assim o expositor doutrinário justifica vícios e mazelas que invalidam sua mensagem...

Assim o diretor de instituição espírita desculpa seus deslizes morais e falhas de comportamento, que o situam no lamentável farisaísmo religioso.

Talvez estes companheiros amem a Doutrina Espírita, o Consolador prometido por Jesus, a luz bendita que explica a Vida e lhe empresta objetivo e significado, mas, no fundo, amam muito mais a si mesmos. Assim, comprometem-se e comprometem as tarefas a que foram chamados, invertendo a recomendação evangélica: ao invés de renunciar a si mesmos para seguir o Cristo, renunciam ao Cristo para seguir a si mesmos.

Somente superaremos semelhantes males na medida em que nos conscientizarmos de que a jornada na Terra tem objetivos inadiáveis, que poderiam ser resumidos numa única palavra: RENOVAÇÃO.

É para vencer milenárias tendências inferiores, impulsos primitivos de animalidade que se manifestam na forma de agressividade e violência, sensualidade e vício, inconsequência e desatino, que estamos na carne, lutando e sofrendo, enfrentando, em regime de pagamento compulsório, velhas dívidas; reencontrando velhos desafetos para ensaiar perdão; revivendo velhas situações que marcaram nossas quedas no pretérito, a se apresentarem como testes de nossas aquisições morais.

O roteiro de nossa vitória é exatamente esse empenho de reformulação, a derrubada do homem velho, eivado de imperfeições, para o nascimento do homem novo a que se refere Paulo, “criado à imagem de Deus, em justiça e retidão procedentes da Verdade”.

Se não buscarmos essa renovação, pouco produziremos, por melhores que sejam nossas intenções, porquanto faltará amor e integridade em nós. A nossa vida será uma mentira, a nossa virtude recenderá a mistificação, a nossa procura redundará em decepção, a nossa palavra soará sem eco, sem que jamais consigamos edificar os corações e, o que é pior, sem que jamais nos sintamos realizados e felizes.

 

Richard Simonetti – Livro: Em busca do Homem Novo

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Se soubéssemos

 “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Jesus (Lucas, 23 :34)

 

Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.

Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.

Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.

Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.

Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.

Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.

Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.

Perdoa, pois, a quem te fere e calunia...

Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.

Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 038

Oração - Santo Agostinho

 



Ouvi, Senhor, minha oração, para que não desfaleça minha alma sob a tua lei, nem me canse em confessar tuas misericórdias, com as quais me arrancaste de meus perversos caminhos; que tua doçura sobrepuje todas as doçuras que segui, e assim te ame fortissimamente, e abrace tua mão com toda minha alma, e me livres de toda a tentação até o fim dos meus dias.

Pois é, Senhor, meu rei e meu Deus, e a ti consagro quanto falo, escrevo, leio e conto, pois quando aprendia aquelas futilidades, tu eras o que me davas a verdadeira disciplina, e já me perdoaste os pecados de deleite cometidos naquelas vaidades. Muitas palavras úteis aprendi nelas, é verdade; porém, estas também se podem aprender em estudos sérios, e este é o caminho seguro pelo qual deveriam encaminhar as crianças.

Santo Agostinho – Livro: Confissões – Capítulo XV