sábado, 7 de maio de 2022

Feliz dia das Mães!


 

Mais Luz - Edição 577 - 08/05/2022

 Confira em mais uma edição do Mais Luz:

 

  • No dia das mães, falamos com os filhos
  • Ante o Evangelho: Piedade filial
  • Poema: Mãe e filho
  • Sepulcros abertos – Lição 51 – Fonte Viva
  • Prece à Mãe Santíssima

 

https://mailchi.mp/4f54bceb4728/no-dia-das-mes-falamos-com-os-filhos

No dia das mães, falamos com os filhos

 


As evocações deste mês de maio enaltecem a figura sempre veneranda das mães. No que pese o dia de homenagens a elas ter sido convertido em fins comerciais, nós podemos transcender essa conotação e esse apelo comercial e reconhecermos a importância do dia, pura e simplesmente, como na origem da sua instituição e podemos dar vazão à nossa ternura represada no íntimo, por timidez ou por falta de desatar certos nós conflitantes, que constrangem a nossa expansão de sentimentos nobres, e dizermos a ela de nossa gratidão.

Se ela estiver ao nosso lado, na vida física ainda, a hora é de lhe falarmos, de viva voz, do nosso reconhecimento e do nosso amor.

Se ela já tiver partido para a pátria espiritual, busquemos envolvê-la com nossas melhores vibrações de carinho, levando-lhe os bons e alegres pensamentos, em reconhecimento por quem nos deu o berço, o nome e os braços, sustentando-nos os passos e orientando-nos para a vida.

Se, pelas injunções da existência, porventura não a tenhamos conhecido, nem por isso deixa ela de existir e de guardar no coração os laços que nos unem diante da eternidade. Peçamos a Deus por ela, com unção, e lhe enderecemos nosso bem querer. No entanto, não deixemos de agradecer também, nesse caso, àquela ou àqueles que, por misericórdia divina, cumpriram o papel de mãe, pois que também o são, com todas as letras, sentimentos e significados que a palavra mãe expressa.

Toda a gratidão sequer retribuirá a fortuna da oportunidade fruída através do renascimento carnal.

O carinho e respeito contínuos não representarão oferenda compatível com a amorosa assistência recebida desde antes do berço.

A delicadeza e a afeição não corresponderão à grandeza dos gestos de sacrifício e da abnegação demoradamente recebidos…

Os filhos têm deveres intransferíveis para com os pais, instrumentos de Deus para o trâmite da experiência carnal, mediante a qual o Espírito adquire patrimônios superiores, resgata insucessos e comprometimentos perturbadores.1

Recordemo-nos dos importantes ensinamentos sobre o mandamento “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, que nos são trazidos por Allan Kardec, e que são muito próprios para nossas reflexões do momento, pontuando ângulos que nem sempre nossos olhos veem:

O mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe” é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe; mas, o termo honrai encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se devem juntar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o que envolve a obrigação de cumprir-se para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena relativamente ao próximo em geral!

Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância.

Sobretudo para com os pais sem recursos é que se demonstra a verdadeira piedade filial. Obedecem a esse mandamento os que julgam fazer grande coisa porque dão a seus pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto eles de nada se privam, atirando-os para os cômodos mais ínfimos da casa, apenas por não os deixarem na rua, reservando para si o que há de melhor, de mais confortável?

Não, os filhos não devem a seus pais pobres só o estritamente necessário, devem-lhes também, na medida do que puderem, os pequenos nadas supérfluos, as solicitudes, os cuidados amáveis, que são apenas o juro do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada.

Ai, pois, daquele que olvida o que deve aos que o ampararam em sua fraqueza, que com a vida material lhe deram a vida moral, que muitas vezes se impuseram duras privações para lhe garantir o bem-estar. Ai do ingrato…

A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso.2

Falando aos filhos, nesse dia das mães, também o fazemos com as palavras da veneranda Benfeitora Espiritual, Joanna de Ângelis:

Não adies o momento de dizer à tua Mãe o quanto a amas, como dela dependes, o tanto que a necessitas.

Se deixas para fazê-lo depois, pode suceder que, ao intentares, seja tarde, muito tarde para que o logres.

Fala-lhe hoje sobre a tua imensa ternura e gratidão, envolvendo-a em bênçãos de amor filial.

Ela sorrirá, e, na explosão de júbilo de que se verá possuída, verterá transparente cortina líquida de emoção, falando-te, trêmula e ditosa:

– Meu filho, meu filho, tu me honras em demasia e eu reconheço não o merecer, porquanto sou apenas tua Mãe. 3

 

1FRANCO, Divaldo P. Leis morais da vida. Joanna de Ângelis, cap. 17.

2KARDEC, Allan. O evangelho segundo o Espiritismo. Cap. XIV, itens 3 e 9.

3 FRANCO, Divaldo P. Otimismo. Joanna de Ângelis, cap. 59.

Editorial do Jornal Mundo Espírita – maio/2013

Fonte: mundoespírita.com.br

Sepulcros abertos

 “A sua garganta é um sepulcro aberto”. Paulo (Romanos, 3:13)


Reportando-se aos espíritos transviados da luz, asseverou Paulo que têm a garganta semelhante a sepulcro aberto e, nessa imagem, podemos emoldurar muitos companheiros, quando se afastam da Estrada Real do Evangelho para os trilhos escabrosos do personalismo delinquente.

Logo se instalam no império escuro do "eu", olvidando as obrigações que nos situam no Reino Divino da Universalidade, transfigura-se-lhes a garganta em verdadeiro túmulo descerrado. Deixam escapar todo o fel envenenado que lhes transborda do íntimo, à maneira dum vaso de lodo, e passam a sintonizar, exclusivamente, com os males que ainda apoquentam vizinhos, amigos e companheiros.

Enxergam apenas os defeitos, os pontos frágeis e as zonas enfermiças das pessoas de boa vontade que lhes partilham a marcha.

Tecem longos comentários no exame de úlceras alheias, ao invés de curá-las.

Eliminam precioso tempo em palestras compridas e ferinas, enegrecendo as intenções dos outros.

Sobrecarregam a imaginação de quadros deprimentes, nos domínios da suspeita e da intemperança mental.

Sobretudo, queixam-se de tudo e de todos.

Projetam emanações entorpecentes de má fé, estendendo o desânimo e a desconfiança contra a prosperidade da santificação, por onde passam, crestando as flores da esperança e aniquilando os frutos imaturos da caridade.

Semelhantes aprendizes, profundamente desventurados pela conduta a que se acolhem, afiguram-se-nos, de fato, sepulcros abertos...

Exalam ruínas e tóxicos de morte.

Quando te desviares, pois, para o resvaladiço terreno das lamentações e das acusações, quase sempre indébitas, reconsidera os teus passos espirituais e recorda que a nossa garganta deve ser consagrada ao bem, pois só assim se expressará, por ela, o verbo sublime do Senhor.


Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 051

Prece à Mãe Santíssima

 


Mãe Santíssima!...

Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime...

Soberana, que recebeste na palha singela o Redentor da Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam espíritos criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da humanidade.

Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.

Benfeitora, que te desvelaste, incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dificuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas vezes tentamos reter na inconformação e no desespero os corações que mais amamos.

Senhora, que viste na cruz da morte o Filho Divino, acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer expressão de revolta contra as criaturas da terra, conduze-nos para a fé que redime e para a renúncia que eleva.

Missionária, salva-nos do erro.

Anjo, estende sobre nós as níveas asas!...

Estrela, clareia-nos a estrada com teu lume...

Mãe querida, agasalha-nos a existência em teu manto constelado de amor!...

E que todas nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em serviço na terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de suprema felicidade:

“Senhor, eis aqui tua serva, cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.

 

Anália Franco / Chico Xavier – Livro: Vozes do grande além

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Campanha: Espiritismo e Esperanto - CEJG

 


Charles Richet, prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1913, era defensor do Esperanto. Ele dizia:

"Num futuro muito próximo haverá uma língua universal, mas, fique entendido, auxiliar, porque será sacrilégio querer que desaparecessem as belas línguas nacionais. (...)

Extraído de Charles Richet: O Apóstolo da Ciência e do Espiritismo. Samuel Magalhães, FEB, 2007.


terça-feira, 3 de maio de 2022

Campanha: Esperanto e Espiritismo

 


O Esperanto é uma língua internacional falada por milhões de pessoas em todos os continentes. Sua finalidade é servir de língua auxiliar entre os povos, permitindo uma melhor comunicação entre os seres humanos.