sexta-feira, 15 de julho de 2022

Senhor e Mestre


 Jesus!

Ante o Espiritismo que nos confiaste por teu Evangelho Redivivo, fortalece-nos o coração para que te sejamos leais à confiança.

Na defesa da luz contra o assalto das trevas, não permita que a presunção nos tome o lugar da certeza nas verdades que nos legaste, e nem deixes que a névoa da acomodação destrutiva nos entorpeça o ânimo no pressuposto de guardar o espírito na falsa tranquilidade das aparências...

Chamados à confissão de nossa fé, livra-nos, Senhor, dos delitos da intolerância, contudo, clareia-nos o raciocínio para que te expliquemos as boas-novas sem os prejuízos da superstição e sem as teias da ignorância...

Nas horas difíceis da verdade, afasta-nos da violência e da paixão menos digna, no entanto, sustenta-nos a sinceridade para que pronunciemos a palavra equilibrada e certa, sem a hipocrisia do silêncio culposo...

Impelidos à luta do bem que vence o mal, suprime-nos a cegueira das conveniências e interesses particulares para que o orgulho não nos tisne as decisões, todavia, esclarece-nos a alma a fim de que preguiça e deserção não nos ocupem a existência por suposta humildade...

Senhor, eis-nos à frente da Doutrina Espírita na condição de teus servos, responsáveis pela obra divina de nossa própria libertação espiritual...

Guia-nos no trabalho, ilumina-nos o entendimento, neutraliza as imperfeições que trazemos ainda e faze-nos fiéis a Ti, hoje e sempre. Assim seja.


André Luiz / Waldo Vieira – Livro: Sol nas Almas

sábado, 9 de julho de 2022

Mais Luz - Edição 586 - 10/07/2022

 Confira conosco:

 

Higiene do coração

Ante o Evangelho: Simplicidade e pureza de coração

Poema: A oração – Amaral Ornellas

Esmola – Fonte Viva

Prece em desobsessão – Albino Teixeira

 

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sexta-feira, 8 de julho de 2022

Jovem, a Mocidade Espírita CEJG te espera!

 


Higiene do coração


“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”. (Mateus, V, 8.)

 

Há corações limpos e há corações sujos. Para aqueles reservou o Senhor a visão de Deus.

E assim como há necessidade da higiene do corpo, para que o corpo funcione regularmente, com mais forte razão faz-se preciso higiene do coração, para que o Espírito ande bem.

É preciso limpar o coração para se ver a Deus. Ninguém há de coração sujo que tenha olhos abertos para o Supremo Artífice de Todas as Coisas.

“A boca fala do que o coração está cheio; do interior procedem as más ações, os maus pensamentos”.

Coração sujo, homem sujo; coração limpo, alma límpida, apta para ver Deus.

Faz-se mister limpar o coração. Mas, de que forma começar esse asseio?

É preciso que nos conheçamos primeiramente; é preciso conhecermos o coração. Nosce te ipsum, conhece-te a ti mesmo! Saber quem somos e os deveres que nos cumpre desempenhar; interrogar cotidianamente a nossa consciência; exercitar um culto estritamente interno, tal é o início dessa tarefa grandiosa para a qual fomos chamados à Terra.

A limpeza de coração substitui o culto externo pelo interno. As genuflexões, as adorações pagãs, as preces, cantadas e mastigadas, nenhum efeito têm diante de Deus.

O que o Senhor quer é a limpeza, a higiene do coração.

Fazer culto exterior sem o interior, é o mesmo que caiar sepulcros que guardam podridões!

Limpar o coração é renunciar ao orgulho e egoísmo com toda a sua prole malfazeja! É pensar, estudar, compreender; é crer no Amado Filho de Deus pelos seus ditames redentores!

É ser bom, indulgente, caridoso, humilde, paciente, progressista; é, finalmente, renunciar ao mal para abraçar o bem; deixar a aparência pela realidade; preferir o Reino dos Céus ao Reino do Mundo, pois só dentro do Supremo Reinado poderemos ver Deus!

Cairbar Schutel – Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus 

Esmola

 “Dai antes esmola do que tiverdes”. Jesus (Lucas, 11:41)

 

A palavra do Senhor está sempre estruturada em luminosa beleza que não podemos perder de vista.

No capítulo da esmola, a recomendação do Mestre, dentro da narrativa de Lucas, merece apontamentos especiais.

"Dai antes esmola do que tiverdes."

Dar o que temos é diferente de dar o que detemos.

A caridade é sublime em todos os aspectos sob os quais se nos revele e em circunstância alguma devemos esquecer a abnegação admirável daqueles que distribuem pão e agasalho, remédio e socorro para o corpo, aprendendo a solidariedade e ensinando-a.

É justo, porém, salientar que a fortuna ou a autoridade são bens que detemos provisoriamente na marcha comum e que, nos fundamentos substanciais da vida, não nos pertencem.

O Dono de todo o poder e de toda a riqueza no Universo é Deus, nosso Criador e Pai, que empresta recursos aos homens, segundo os méritos ou as necessidades de cada um.

Não olvidemos, assim, as doações de nossa esfera íntima e perguntemos a nós mesmos:

Que temos de nós próprios para dar?

Que espécie de emoção estamos comunicando aos outros?

Que reações provocamos no próximo?

Que distribuímos com os nossos companheiros de luta diária?

Qual é o estoque de nossos sentimentos?

Que tipo de vibrações espalhamos?

Para difundir a bondade, ninguém precisa cultivar riso estridente ou sorrisos baratos, mas, para não darmos pedras de indiferença aos corações famintos de pão da fraternidade, é indispensável amealhar em nosso espírito as reservas da boa compreensão, emitindo o tesouro de amizade e entendimento que o Mestre nos confiou em serviço ao bem de quantos nos rodeiam, perto ou longe.

É sempre reduzida a caridade que alimenta o estômago, mas que não esquece a ofensa, que não se dispõe a servir diretamente ou que não acende luz para a ignorância.

O aviso do Instrutor Divino nas anotações de Lucas significa: — dai esmola de vossa vida íntima, ajudai por vós mesmos, espalhai alegria e bom ânimo, oportunidade de crescimento e elevação com os vossos semelhantes, sede irmãos dedicados ao próximo, porque, em verdade, o amor que se irradia em bênçãos de felicidade e trabalho, paz e confiança, é sempre a dádiva maior de todas.

Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 060

Prece em desobsessão

 


Deus de Infinita Bondade!

Na supressão dos conflitos, em que nos inimizamos uns com os outros, induze-nos a ver, na condição de perseguidos, se não temos sido perseguidores.

Em colhendo aflições e lágrimas, faze-nos observar se não temos semeado lágrimas e aflições nas estradas alheias.

Ajuda-nos a receber ofensas por medicação que nos cure as enfermidades do Espírito, e a acolher, em nossos adversários, instrumentos da vida, que nos experimentam a capacidade de compreender e servir, conforme os preceitos que Jesus exemplificou.

Não nos deixes, ó Pai de Misericórdia, identificar, nos companheiros menos felizes que nos imponham problemas, senão irmãos com quem necessitamos recompor o próprio caminho, em bases de fraternidade e de paz.

Auxilia-nos a verificar que todo processo de obsessão é compartilhado pela vítima e pelo agressor; leva-nos a reconhecer que unicamente com a luz do bem é que dissiparemos a sombra do mal; e ensina-nos, ó Deus de Infinita Sabedoria, que o amor – e só o amor – é a tua vontade para todas as criaturas, em toda parte e para sempre.

Assim seja.

Albino Teixeira / Chico Xavier – Livro: Paz e Renovação

sábado, 2 de julho de 2022

Mais Luz - Edição 585 - 03/07/2022

 Confira conosco nesta edição:

  • Educação evangélica
  • Ante o Evangelho: Desprendimento dos bens terrenos
  • Poema: A escola – Casimiro Cunha
  • Palavras da vida eterna – Lição 59 – Fonte Viva
  • Oração: Rogativa de apoio - Meimei

 Clique:

https://mailchi.mp/d34ab32fabcf/educao-evanglica