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domingo, 1 de agosto de 2021

Campanha "Bezerra de Menezes - 190 Anos"

 


 A UEM acaba de lançar a Campanha "Bezerra de Menezes - 190 Anos".


💗 📚 Conheça a vida e obra de Adolfo Bezerra de Menezes no mês em que completa 190 anos de seu nascimento (29/08/1831).


🤓 Saiba mais detalhes: 

https://bit.ly/bezerra190

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Suicídio – Por que evitá-lo?


“Os próprios Espíritos de suicidas são unânimes em declarar a intensidade dos sofrimentos que experimentam (...), afirmam que a fome, a desilusão, a pobreza, a desonra, a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que seja, sobre a Terra, ainda seria excelente condição comparada ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio.” 1

Narra Hilário Silva2 que Allan Kardec, em abril de 1860, passava por momento de desânimo. Sobrevinham-lhe dificuldades de toda ordem: críticas, injúrias, zombarias e falta de recursos.

Nessa ocasião, recebeu, com um exemplar de “O Livro dos Espíritos” belamente encadernado, carta de gratidão de desconhecido. Relatava ele que ia se atirar ao Rio Sena. Ao segurar em amurada de uma ponte, percebe ali um livro. Era “O Livro dos Espíritos”. A morte da mulher amada o levara ao desespero. Essa a razão de seu desencanto com a vida.

Registra que leu, entre irritado e curioso, no frontispício do livro: “Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. - A. Laurent.”

Mergulha na sua leitura e não mais nas águas. Abandona a ideia fatídica. Reformula a vida. Ao encaminhá-lo a Kardec, acrescenta:

“Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. — Joseph Perrier.”

E estimulava Allan Kardec a “prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade”.

Chega o depoimento quando o Missionário sentia todo o peso de sua tarefa e o reanima, encorajando-o a prosseguir no trabalho da Codificação do Espiritismo.

O Codificador, ao lê-la, emocionou-se. Levou o lenço aos olhos, enxugando discreta lágrima...

O estudo do Espiritismo tem libertado o ser humano de quedas

Como se vê, a partir de sua origem, no século passado, o estudo da Doutrina Espírita – a compreensão de seus postulados – tem libertado o ser humano de quedas a que o conduz a ignorância da realidade espiritual.

Dá-lhe certeza da sobrevivência do Espírito à morte do corpo físico; esclarece-o acerca da responsabilidade por seus atos, pelo conhecimento da Lei de Causa e Efeito; e da inutilidade do gesto extremo, eis que, Espíritos eternos, é-nos impossível renunciar à vida.

Esclarecidos, candidatos à autodestruição desistem desse ato, fruto da descrença, do desespero e do materialismo, quando leem depoimentos de Espíritos de suicidas: a vida continua; sofrimentos inenarráveis sobrevêm às vítimas dessa inútil tentativa de fuga; suas consequências prolongam-se por séculos de sofrimentos, na recuperação do equilíbrio, através de reencarnações em que expiam as consequências dessa grave falta.

É o que contém a farta literatura Espírita, a partir do lançamento, por Allan Kardec, do livro “O Céu e o Inferno”3, em 1º de agosto de 1865. Ali se leem testemunhos de suicidas; estudos e observações do Codificador sobre o tema, no Cap. V da 2ª Parte.

O suicídio voluntário importa numa transgressão da lei de Deus

Orienta-nos, ainda, acerca do que muitos de nós ignorávamos: excessos de toda natureza constituem variedades de suicídios, embora lentos e indiretos, mas também graves, ainda que inconscientes:

– Excesso de alimentos e de trabalho;

– O hábito da irritação e da cólera;

– O uso de bebidas alcoólicas;

– O hábito de fumar;

– O uso de tóxicos;

– Os excessos, enfim, de todos os vícios, físicos ou morais.

É o que se lê na obra “Nosso Lar” 4.

Em “O Livro dos Espíritos” 5, as questões 943 a 957 ferem os assuntos: Desgosto da Vida. Suicídio. Dentre elas, destacamos:

“944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?

– Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei”.

a) — Não é sempre voluntário o suicídio?

– “O louco que se mata não sabe o que faz.”

“950. Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?

– Outra loucura! Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa. Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos.”

“957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio?

– Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: é o desapontamento. Mas a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”

“Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar”, é a sábia sugestão do Espírito.

Não podemos, de maneira nenhuma, fugir de nós próprios

Vejamos, sobre o assunto, duas valiosas lições.

De Hermínio C. Miranda (João Marcus):

“Na verdade, o suicídio é, basicamente, uma fuga. O suicida quer fugir de situações embaraçosas, de desgostos, de pessoas que detesta, de mágoas que não se sente com forças para suportar; deseja, afinal de contas, fugir de si mesmo. É aí que está a gênese de seu fatal desengano: não podemos, de maneira alguma, fugir de nós próprios. (...)

E aquele que arrebentou seus próprios ouvidos, com um tiro assassino, renasce com o mecanismo da audição destruído; não podendo ouvir, não aprende a falar. E daí atravessa uma existência inteira, isolado na solidão forçada, a fim de que seu Espírito compreenda, no silêncio, o verdadeiro sentido da vida e o valor inestimável dos dons que recebemos ao nascer. O que tomou venenos corrosivos volta à carne com as vísceras deficientes, sujeitas a misteriosas e incuráveis mazelas. (...)

Logo, o suicídio é o maior, o mais trágico e lamentável equívoco que o ser humano pode cometer.” 6. (Grifamos.)

De Emmanuel:

“154 — Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?

— A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.

Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. (...) a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido”. 7

Esposas ciumentas que recorreram ao suicídio viram que seus maridos se casaram justamente com aquelas de quem se enciumavam. Passaram o próprio esposo e seus filhos às mãos de que fugiam. E ainda a lhes dever favores, pois que cumpriam tarefas que lhes cabiam junto aos entes amados.

Empresários sem perspectivas veem que os problemas que enfrentavam foram superados. E assim por diante.

Em caso nenhum, o suicida fica isento da consequência de sua falta

De depoimentos dos próprios suicidas; de respostas de Espíritos Superiores ou de observações de Allan Kardec, nas questões citadas, conclui-se que:

– O suicídio agrava os sofrimentos do Espírito;

– É culpado aquele que abrevia de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte;

– Afastam-se os suicidas daqueles a quem amam: “Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo, pois não é possível que Deus recompense um ato de covardia (...)” (L. E. q. 956);

– Há persistência prolongada, tenaz, do laço que une o Espírito ao corpo, acarretando perturbação espiritual e muitos sofrimentos;

– Veem, incessantemente, o próprio aniquilamento;

– Sentem os efeitos da decomposição;

– Essa sensação pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Em comentário à questão 957 de “O Livro dos Espíritos”, observa Kardec: “Não é geral este efeito; mas, em caso nenhum, o suicida fica isento das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. (...) A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram”.

Ora, se nada de positivo advém do suicídio; se conduz a decepções, a sofrimentos prolongados para si e para outrem, a reparações dolorosas, ao longo de muitas encarnações; se só malefícios acarreta, por que recorrer a ele?

É nosso dever evitá-lo e dele afastar os incautos, prestes a cair num abismo de dores, recorrendo à prece, ao tratamento espiritual nos Centros Espíritas, ao tratamento médico, ao trabalho em benefício do próximo, onde, doando de nós mesmos aos mais necessitados, afastamos Espíritos obsessores e higienizamos a mente.

E orar sempre por aqueles que, frágeis, se renderam à fuga impossível.


Referências bibliográficas:
1 - FREDERICO FRANCISCO. O estranho mundo dos suicidas. REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 82, n. 3, p 70, mar. 1964. Republicado no REFORMADOR, v. 112, n. 1980, pp. 88-89, mar. 1994;
2 - SILVA, Hilário. O Espírito da Verdade. 3 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977. 236p. pp. 125-128: Cap. 52.
3 - KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. 37 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991. 425p. pp. 295-327: 2ª Parte, Cap. V;
4 - XAVIER, Francisco C. Xavier. Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz. 25 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1982. 281p. pp. 31-35. Cap. 4;
5 - KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 75 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994. 494p. pp. 439-444: 4ª Parte, Cap. I;
6 - JOÃO MARCUS. Vale a pena suicidar-se?  REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 81, n. 3, mar. 1963, republicado em REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 111, n. 1.976, pp. 340-1, nov. 1993;
7 - XAVIER, Francisco C. O Consolador, pelo Espírito Emmanuel. 7 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977. 96.

Geobaldo José de Souza – Fonte: www.oconsolador.com.br

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Bezerra de Menezes




Agosto é marcado pelo nascimento de Adolfo Bezerra de Menezes e a UEM aproveita a oportunidade para divulgar durante todo esse mês, trechos de falas importantes desse benfeitor.


quarta-feira, 29 de julho de 2020

A importância da Evangelização infantil


A criança é um Espírito reencarnado, uma alma que recomeça uma nova existência na carne.

Como ser espiritual, traz toda uma bagagem acumulada ao longo de sua trajetória evolutiva. Seu destino é a perfeição de que é suscetível e, para isso, conta com o tempo necessário, pois seu esforço de aperfeiçoamento não se circunscreve apenas a uma existência terrena.

No corpo e fora dele, dá continuidade ao seu aperfeiçoamento e à sua caminhada na conquista da felicidade.

Precisamos entender bem a função própria do período infantil para avaliarmos a real importância da Evangelização Espírita Infantojuvenil.

A principal finalidade de o Espírito nascer criança outra vez é ser educado novamente.

“Nessa fase é que se lhe pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores” Allan Kardec (O Livro dos Espíritos, questão 385).

As impressões positivas que recebe durante a infância podem ser determinantes em sua existência atual e até em próximas vidas.

Exatamente por causa do estado de semiconsciência do Espírito encarnado num corpo infantil, suas barreiras de defesa psíquica estão neutralizadas: ele está brando, mais receptivo, mais maleável, mais aberto a todas as influências.

Daí a importância da Evangelização Espírita, pois evangelizar é preparar o ser humano para enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos postulados do Evangelho.

É o único meio de cultivar no Espírito da criança, desde o alvorecer da vida, o entendimento da prática das boas obras, a aquisição da moral e do saber, para que ela atinja o crepúsculo físico consciente de suas conquistas espirituais, conhecendo a si mesma e situando-se no Universo como colaborador da Divindade Suprema.

Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.

A criança é o sorriso do futuro na face do presente. Evangelizá-la é, pois, espiritualizar o porvir, legando-lhe a lição clara e pura do ensinamento cristão, a fim de que, verdadeiramente, viva o Cristo nas gerações de amanhã.

Sob a ótica da doutrina espírita, devemos entender que, na juventude, o indivíduo já deixou de ser criança, mas ainda não é adulto.

Ele está numa outra fase de seu desenvolvimento, etapa difícil, marcada por mudanças de ordem biológica, psicológica, social e necessita, mais do que nunca, de orientação e amparo para que possa estar bem consigo, com o próximo e com Deus, conforme nos instrui Kardec em O Livro dos Espíritos, questão 385: “Na adolescência o espírito retoma a natureza que lhe é própria e se mostra qual era”. Allan Kardec

É um período de reorganização que se inicia, na maioria das vezes, com contestações, rebeldias, rupturas, inquietações, podendo passar por transgressões, para desembocar numa reflexão sobre os valores que o cercam sobre o mundo e sobre a sua existência.

É preciso saber um pouco da história de vida do adolescente para conhecer suas potencialidades e dificuldades. Esse conhecimento facilita o diálogo entre adolescente, evangelizador e grupo.

No jovem, ainda é possível corrigir, compensar falhas e deficiências da infância, mas no adulto a tarefa de remodelação é normalmente muito mais difícil.

O homem será o que de sua infância se faça.

A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado, o adulto é seara em produção.

Desse modo, conforme a qualidade da semente, teremos a colheita.

Saibamos cuidar de nossos jovens, moldando-lhes o caráter e a personalidade, sob as diretrizes dos ensinamentos do Cristo à luz da Doutrina Espírita e estaremos, assim, contribuindo para a formação de adultos mais equilibrados e conscientes de suas responsabilidades diante da construção do Mundo do terceiro milênio.

O caminho pode ser longo. Estamos sempre por chegar, construindo e reconstruindo. Trata-se de um caminhar continuo repleto de descobertas e surpresas.

Assim é o trabalho: cheio de possibilidades e de reconstruções. As sementes deixadas germinarão a seu tempo.

Os frutos, talvez não os possamos colher, mas sabemos que lá estarão para serem colhidos.

Trabalhamos para estabelecer bases para a compreensão e vivência dos valores morais calcados nas leis de Deus, e essa compreensão e vivência precisam de tempo para construir-se e consolidar-se.

Material IV Encontro de Evangelizadores – FEB
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
A Educação segundo o Espiritismo – Dora Incontri

"Evangelizemos nossos lares"


sexta-feira, 1 de maio de 2020

Conduta - Em casa


Chico Xavier - 1981 a 2002

Essas foram as últimas imagens da campanha que teve por intuito divulgar a postura e pensamentos do homem Chico Xavier.

Foram 30 banners virtuais e 4 vídeos ao longo do mês de abril, retratando a índole deste nosso modelo de médium e também modelo de postura perante fatos e dificuldades da vida.

Jamais tentaríamos endeusar Chico Xavier, inclusive ele próprio não aprovaria tal conduta, mas a principal intenção é mostrar que Chico foi, enquanto encarnado e repleto de dificuldades, um exemplo de humildade, abnegação e disciplina para com os ensinamentos da Doutrina Espírita e do Evangelho. Que tudo isso possa nos inspirar a sermos cada dia melhores, com os nossos corações voltados sempre para o amor ao próximo, assim como nos ensinou Jesus.

União Espírita Mineira