sábado, 30 de novembro de 2024

Amor e temor

 

“O perfeito amor lança fora o temor.” — (1 João, 4:18)


Para que nossa alma se expanda sem receio, através das realizações que o Senhor nos confia, não basta o imperfeito amor que estipula salários de gratidão ou que se isola na estufa do carinho particular, reclamando entendimento alheio.

É necessário rendamos culto ao perfeito amor que tudo ilumina e a todos se estende sem distinção.

O imperfeito amor, procurando o gozo próprio no concurso dos outros, é quase sempre o egoísmo em disfarce brilhante, buscando a si mesmo nas almas afins para atormentá-las sob múltiplas formas de temor, quais sejam a exigência e o ciúme, a crueldade e o desespero, acabando ele próprio no inferno da amargura e da frustração.

O perfeito amor, contudo, compreende que o Pai Celeste traçou caminhos infinitos para a evolução e aprimoramento das almas, que a felicidade não é a mesma para todos e que amar significa entender e ajudar, abençoar e sustentar sempre os corações queridos, no degrau de luta que lhes é próprio.

Para que te libertes, assim, das algemas do medo, não basta te acolhas no anseio de ser ardentemente querido e auxiliado pelos outros, segundo as disposições do amor incompleto. É indispensável saibas amar, com abnegação e ternura, entre a esperança incansável e o serviço incessante pela vitória do bem, sob a tutela dos quais viverás sempre amado, segundo o amor equilibrado e perfeito, pela força divina que nos ergue, triunfante, dos abismos da sombra para os cimos da luz.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 4

 


Você conhece a história de Meimei?

 

Seu nome, quando encarnada na Terra, era Irma de Castro. Viveu de 22 de outubro de 1922 a 1º de outubro de 1946. Nasceu na cidade mineira de Mateus Leme e desencarnou em Belo Horizonte.

 Manifestou precocemente acentuada inteligência, meiguice, modéstia e amor às letras. Era de beleza invulgar.

Tinha quatro irmãos: Ruth, Alaíde, Danilo e Carmem e ficou órfã de pai (Adolfo Castro) com apenas 5 anos. Sua mãe era D. Mariana de Castro.

 Apesar de seu enorme amor aos estudos, por motivos de saúde, teve de abandonar o Curso Normal no segundo ano (Escola Normal de Itaúna).

 Mais tarde, com sua irmã Alaíde, transferiu-se para Belo Horizonte para trabalhar e lá conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade. Apesar de muito querer um filhinho que lhe viesse abençoar o lar, isto não foi possível.

 Tendo lido um romance, onde o personagem chinês tratava sua companheira pelo nome de Meimei (quer dizer "amor puro"), passou a tratar assim o marido e este também assim a tratava na intimidade.

 O problema que muitas vezes antes se manifestara nos rins (nefrite) irrompeu com muita força, a ponto de lhe cegar uma das vistas e ela desencarnou, dois anos após o enlace.

 O esposo, bastante abatido, procurou Francisco Cândido Xavier, e este, que morava na cidade de Pedro Leopoldo, recebeu uma mensagem dela em que assinava Meimei, fato que todos ignoravam, já que este nome carinhoso só era do conhecimento do casal. Arnaldo tornou-se então um colaborador do Chico e fundou o Centro Espírita Meimei.

 Muitos são os fatos narrados envolvendo a interferência amorosa de Meimei que, muitas vezes, é vista pelos médiuns vestida de noiva, com a invulgar beleza, que lhe é peculiar.

Existem muitos livros ditados por Meimei através de Chico Xavier. Entre outros: Pai Nosso, Amizade, Palavras do Coração, Cartilha do Bem, Evangelho em Casa, Deus Aguarda e Mãe.

 

Federação Espírita do Paraná


sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Palestras CEJG - Dezembro/2024

 


Alegria Cristã

 

Cristo no coração é calor e alegria na alma.

Jesus é paz e tranquilidade no santuário da vida.

Ele está contigo, sê também com ele.

Nos momentos de alegria louvai-o.

Nos momentos de dor acolhei o vosso coração no seu aconchegante luzeiro de amor, e estarás apto para erguer-vos e continuar a jornada.

Jesus é paz e felicidade, é o caminho que nos conduz ao Pai.

Segue irmão querido o teu roteiro na vida, pois se encontrastes Jesus nada mais te faltará.

Os clarões radiosos da esperança e da renovação já são lumes que te aquecem o coração e te clareiam os caminhos.

Ter Jesus em nossas vidas é ter alegria e paz na alma, é caminhar feliz espalhando benção em torno de si, em direção da vida mais alta.

Jesus é eternidade, é o encontro da felicidade nas paragens celeste.
Segue irmãos, com alegria no coração e tendo Jesus como teu único guia.

 

Abraços da irmã menor,

Irmã Cântia

Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli.




domingo, 24 de novembro de 2024

Evitando a tentação

 

“Vigiai e orai para não entrardes em tentação.” — Jesus (Marcos, 14:38)

 

Vigiar não quer dizer apenas guardar. Significa também precaver-se e cuidar. E quem diz cuidar afirma igualmente trabalhar e defender-se.

Orar, a seu turno, não exprime somente adorar e aquietar-se, mas, acima de tudo, comungar com o Poder Divino, que é crescimento incessante para a luz, e com o Divino Amor, que é serviço infatigável no bem.

Tudo o que repousa em excesso é relegado pela Natureza à inutilidade.

O tesouro escondido transforma-se em cadeia de usura. A água estagnada cria larvas de insetos patogênicos.

Não te admitas na atitude de vigilância e oração, fugindo à luta com que a Terra te desafia.

Inteligência parada e mãos paradas impõem paralisia ao coração que, da inércia, cai na cegueira.

Vibra com a vida que estua, sublime, ao redor de ti, e trabalha infatigavelmente, dilatando as fronteiras do bem, aprendendo e ajudando aos outros em teu próprio favor. Essa é a mais alta fórmula de vigiar e orar para não cairmos em tentação.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 3

 


sábado, 16 de novembro de 2024

Cresçamos para o bem

 

“Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o espírito por medida.” — Jesus (João, 3:34)

 

Observa a munificência das concessões divinas por toda a parte.

Enquanto o homem raciona a distribuição desse ou daquele recurso, Deus não altera as suas leis de abundância.

Anota na Terra em torno de ti:

O Sol magnificente nutrindo a vida em todas as direções…

O ar puro e sem medida…

A fonte que se dá sem reservas…

Tudo infinitamente doado a todos.

Tudo liberalmente repartido.

 

Qual ocorre às concessões do Senhor na ordem material, acontece no reino do espírito.

As portas da sabedoria e do amor jazem constantemente abertas. Os tesouros da Ciência e as alegrias da compreensão humana, as glórias da arte e as luzes da sublimação interior são acessíveis a todas as criaturas.

No entanto, do rio de graças da vida, cada alma somente retira a porção de riquezas que possa perceber e utilizar proveitosamente.

Estuda, observa, trabalha e renova-te para o bem.

Amplia a visão que te é própria e auxilia os outros, ajudando a ti mesmo.

Recorda que Deus a ninguém dá seus dons por medida, contudo, cada alma traz consigo a medida que instalou no próprio íntimo para a recepção dos dons de Deus.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 2



sábado, 9 de novembro de 2024

Almoço beneficente - CEJG

 


Olá amigo(a)! 😃

Nós, trabalhadores do Centro Espírita Joseph Gleber (CEJG) planejamos a promoção de um evento beneficente:

- Um delicioso almoço que deverá acontecer no dia 01 de dezembro na modalidade DRIVE THRU. 🍱

As marmitex deverão ser retiradas na sede do CEJG entre os horários de 12h00 e 13h30.

Contamos com seu apoio adquirindo os tíquetes cujos valores serão revertidos em recursos para a manutenção das atividades de assistência oferecidas por nós. 🤝

Confira mais informações na imagem em anexo.



Antecipamos nossos agradecimentos! 🙏🏾


@CEJOSEPHGLEBER



Recomecemos

 

“Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho.” — Jesus (Mateus, 9:16)

 

Não conserves lembranças amargas.

Viste o sonho desfeito.

Escutaste a resposta de fel.

Suportaste a deserção dos que mais amas.

Fracassaste no empreendimento.

Colheste abandono.

Padeceste desilusão.

Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.

A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.

A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.

Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.

Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia.

Janeiro a janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.

É como se tudo estivesse a dizer: “Se quiseres, podes recomeçar.”

Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.

Desse modo, desfaze-te do imprestável.

Desvencilha-te do inútil.

Esquece os enganos que te assaltaram.

Deita fora as aflições improfícuas.

Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 1




sábado, 2 de novembro de 2024

Ante o Divino Mestre

 

Senhor!

No dia de Pentecostes, quando quiseste reafirmar as boas novas do intercâmbio, entre o Mundo dos Homens e o Mundo dos Espíritos, deliberaste agir de público, sem que ministros ou líderes humanos estivessem superintendendo a reunião.

Pedro e os companheiros oravam, depois de providências para que alguém ocupasse o lugar vazio de Judas, quando “todos ficaram repletos do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”.

Com isso não desejamos dizer que desprestigiavas a autoridade e a organização que honorificas com o teu apreço, e sim que podes administrar os teus dons inefáveis sem a intervenção de ninguém.

O narrador evangélico vai mais longe. Conta-nos, ainda, que a multidão te escutou o verbo renovador, tomada de assombro, porquanto, fizeste com que cada um dos circunstantes te ouvisse o comunicado “em seu próprio idioma”.

Rememoramos semelhante passagem dos primeiros dias apostólicos, para rogar-te apoio no limiar deste livro.

Estamos agrupados nestas páginas, — os leitores amigos e nós outros, — procurando o sentido de teus ensinamentos com as chaves da Doutrina Espírita, que nos legaste pelas mãos de Allan Kardec.

Aqui entrelaçamos atenção e pensamento, sem outras credenciais que não sejam as nossas necessidades do coração.

Respeitamos, Senhor, todos os templos que te reverenciam o nome e todos os poderes religiosos que te dignificam no mundo, mas temos sede das tuas palavras de vida eterna, escoimadas de qualquer suplementação.

Viajores de longos e escabrosos caminhos, trazemos a alma fatigada de supremacias e domínios, pretensões e contendas estéreis!…

Reunidos, pois, a fim de ouvir-te as lições claras e simples, nós te pedimos entendimento. E, lembrando-te a presença no monte, à frente da turba sequiosa de consolo e esperança, nós te suplicamos, ainda, inspiração e bênção, para que te possamos compreender e aproveitar o exemplo de amor e a mensagem de luz.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Palavras de Vida Eterna – Prefácio



No dia dos mortos

 

O Dia dos Mortos, ou Dia de Finados, é uma data significativa em várias culturas, incluindo a brasileira, onde se presta homenagem aos entes queridos que já faleceram.

A comemoração tem suas raízes na tradição mesoamericana, especialmente entre os astecas e os maias. Esses povos acreditavam que os mortos voltavam ao mundo dos vivos durante um período específico do ano para visitar seus entes queridos.

Com a chegada dos colonizadores espanhóis e a fusão das tradições indígenas com o catolicismo, o Dia dos Mortos tomou a forma que conhecemos hoje, com elementos como altares, flores, velas e oferendas. A celebração é uma mistura de tradições pré-colombianas e influências europeias, resultando em uma festa única que homenageia e lembra os entes queridos que já partiram.

Os países asiáticos também celebram o dia dos mortos, a seu modo e em épocas diferentes. Na China, por exemplo, são realizados piqueniques nos cemitérios em meio a enfeites com flores e coroas, com o objetivo de celebrar a continuidade da vida após a morte. Os indianos se banham nos rios sagrados e oferecem comida e orações para seus antepassados. E no Japão, os ancestrais são reverenciados com danças e músicas, túmulos são limpos e lanternas são acessas para guiar os mortos ao céu.

Apesar de bastante diferentes estas tradições têm um ponto comum que é a reflexão sobre a vida e a morte.

Neste contexto, ensina-nos a Doutrina Espírita que “a morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução”, e sendo assim, “não devemos temê-la, mas, antes, nos esforçar por embelezá-la, preparando-se cada um constantemente para ela, pela pesquisa e conquista da beleza moral...” (Léon Denis – O problema do ser, do destino e da dor). Também não devemos encará-la como perda do que nos trazia alegria, e por isso nos causando sofrimento, já que aqueles pelos quais choramos, muitas vezes estão ao nosso lado.

“A vida não cessa” (André Luiz – Nosso Lar) e no instante da morte, “a alma volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se aparta momentaneamente.” (Livro dos Espíritos, questão 149).

Logo, “o homem deve pensar na morte conforme pensa na vida” (Manoel Philomeno de Miranda – Temas da vida e da morte), e então, ao lembrarmos os nossos entes queridos que nos precederam na romagem ao mundo espiritual, devemos elevar mais alto os nossos pensamentos em preces, vibrações de amor e paz emanadas do mais íntimo de nosso ser,  colocando-nos diante da vida de maneira mais operosa, avaliando nossos comportamentos, e nosso relacionamento com nossos pais, irmãos, amigos, desejando, enfim,  que os nossos amores sejam felizes nesta nova etapa da caminhada evolutiva, nas dimensões invisíveis junto ao amor de Deus.

Equipe DCSE/CEJG


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

A paz e você

 

Diante da paz que muitas vezes procurais a distância, aplica-te a compreensão e a terás dentro de ti mesmo.

Nos caminhos que cruzais, encontrarás inúmeros irmãos que te parecerão menos simpáticos. Diante disso, lembra-te dos imperativos reais da fraternidade que liga em seus fundamentos todas as criaturas emitindo vibrações de amor e simpatia, a fim de fortalecê-los em tua jornada.

Diante do enfermo, cala os comentários menos otimistas, procurando levar a palavra de fé e bom ânimo a quem sofre. Diante da responsabilidade a que foste chamado pelo Mestre na seara cristã, guarda o coração na serenidade e na fé, para que as inspirações do alto te guiem na jornada.

Se te encontras a serviço da obra espiritual na Terra, não tenhas receio, nem vaciles, pois não estarás jamais sozinho e sim acompanhado de legiões de trabalhadores do bem a inspirar-te em todas as decisões, guarda, pois o teu coração na paz que vem do Mestre, confia e segue adiante que não te faltarão recursos para cumprir as tarefas.

Inspira-te, porém, na paciência, no equilíbrio, na compreensão e no amor para que os jatos de luz do infinito te alcancem constantemente, refazendo suas energias para que continues sempre trazendo paz e harmonia em torno de teus passos."

Palminha

Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli.

 


Palestras CEJG - Novembro/2024

 


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Você conhece a história de Palminha?

 

As informações que chegaram até nós deste espírito tão querido foram trazidas pelo médium Ênio Wendling por audição mediúnica de relato feito pelo espírito de José Grosso. Palminha recebeu esse nome porque quando se manifestava em reuniões de efeitos físicos batia palmas e de suas mãos saíam raios de luz.

(...) Viemos de longe, de passadas eras e vamos falar sobre nosso irmão chamado, carinhosamente, Palminha, simplesmente Palminha. Hoje, nessa altura de sua caminhada espiritual, deseja firmemente desempenhar como vem fazendo a tarefa da fraternidade sob a égide de Jesus. Busquemos reportar marcantes épocas da vida desse querido amigo.

(...) Teve reencarnações na Tartária e, após essa existência, viveu nos Bálcãs e reencontrou um espírito muito querido na Germânia: o nosso José Grosso. Pertenceu também ao grupo dos seguidores de Alarico VIII.

Após esse período, Palminha desejava ardentemente modificações mais profundas em seu espírito. Vieram então reencarnações mais suaves, tranquilas e religiosas na França, Espanha e Brasil.

Não podemos deixar de citar a encarnação de Palminha no Brasil como Antônio da Silva, um dos nove filhos do casal Gerônimo e Francisca e irmão de José da Silva (José Grosso). Assim como o irmão, pertencia também a um dos bandos da época, na década de trinta no Nordeste que lutavam contra a miséria e a desigualdade, mas que também levavam muita dor e sofrimento às populações das cidades. Desencarnou com ferimentos no cerco policial nas imediações da cidade de Floriano, no Piauí. Consta que tentava fugir quando foi alvejado, correu sem perceber que seu corpo ficara para trás, quando voltou e constatou que havia desencarnado. Não é sabido quanto tempo levou até ser amparado pelos espíritos de Joseph, Sheilla e José Grosso. Com o passar do tempo, foi convocado a cooperar nas reuniões do grupo Sheilla, em Belo Horizonte.

Em sucessivas reencarnações, nosso Irmão Palminha experimentou derrotas, conquistas e sofrimentos atrozes. Mas hoje considera o momento um oásis de bênçãos na tarefa junto aos companheiros espíritas do Brasil e da Fraternidade.

Sua identificação espiritual com os companheiros encarnados é grande. Quer ser lembrado somente como Palminha. Seus objetivos se encontram no apostolado do bem na simplicidade consciente e responsável do espírito que deseja valorizar o atual momento que estamos vivendo, pois são marcos decisórios para a sua evolução e a de todos nós. O nosso querido Palminha é incansável trabalhador na seara do bem. 

 

Trechos de relato recebido pelo médium Ênio Wendling na Fraternidade Espírita Irmão Glacus.

Fonte: FEIG



sábado, 26 de outubro de 2024

Natal

 


“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens.” — (Lucas, 2:14)

 

As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer palavra de violência.

Glória a Deus no Universo Divino.

Paz na Terra.

Boa vontade para com os Homens.

O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.

Nem castigo ao rico avarento.

Nem punição ao pobre desesperado.

Nem desprezo aos fracos.

Nem condenação aos pecadores.

Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.

Nem anátema contra o gentio inconsciente.

Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da boa vontade.

A justiça do “olho por olho e do dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.

Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível…

Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.

O algoz seria digno de piedade.

O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.

O criminoso passaria à condição de doente.

Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam relegados ao abandono nos vales de imundície.

Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.

Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.

Natal! Boa Nova! Boa vontade!…

Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.

 

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Fonte Viva – Lição 180

 

 

 


sábado, 19 de outubro de 2024

Reparemos nossas mãos

 

“…Mostrou-lhes as suas mãos…” — (João, 20:20)

 

Reaparecendo aos discípulos, depois da morte, eis que Jesus, ao se identificar, lhes deixa ver o corpo ferido, mostrando-lhes destacadamente as mãos…

As mãos que haviam restituído a visão aos cegos, levantado paralíticos, curado enfermos e abençoado velhinhos e crianças, traziam as marcas do sacrifício.

Traspassadas pelos cravos da cruz, lembravam-lhe a suprema renúncia.

As mãos do Divino Trabalhador não recolheram do mundo apenas calos do esforço intensivo na charrua do bem. Receberam feridas sanguinolentas e dolorosas…

O ensinamento recorda-nos a atividade das mãos em todos os recantos do Globo.

O coração inspira.

O cérebro pensa.

As mãos realizam.

Em toda parte, agita-se a vida humana pelas mãos que comandam e obedecem.

Mãos que dirigem, que constroem, que semeiam, que afagam, que ajudam e que ensinam… E mãos que matam, que ferem, que apedrejam, que batem, que incendeiam, que amaldiçoam…

Todos possuímos nas mãos antenas vivas por onde se nos exterioriza a vida espiritual.

Reflete, pois, sobre o que fazes, cada dia.

Não olvides que, além da morte, nossas mãos exibem os sinais da nossa passagem pela Terra. As do Cristo, o Eterno Benfeitor, revelavam as chagas obtidas na divina lavoura do amor. As tuas, amanhã, igualmente falarão de ti, no mundo espiritual, onde, interrompida a experiência terrestre, cada criatura arrecada as bênçãos ou as lições da vida, de acordo com as próprias obras.

 

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Fonte Viva – Lição 179

 

 

 


segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Abertas as inscrições para a COEZMUC 2025

 


Estão abertas as inscrições para a Confraternização Espírita da Zona do Mucuri – COEZMUC. O prazo vai até 31/12/2025.

Este evento acontece anualmente no período de carnaval, reunindo as famílias espíritas em regime de internato, e em 2025 acontecerá na Escola Estadual Dr. Waldemar Neves da Rocha.

Procure a coordenação (12º CRE) e conheça o regulamento.




domingo, 13 de outubro de 2024

Eleita nova Diretoria para o quadriênio 2025 a 2028.

 


Realizada no dia 05/10/2024 a Assembleia Geral para eleição da Diretoria do Centro Espírita Joseph Gleber para o quadriênio 2025 a 2028.

Foram eleitos:

Diretora Administrativa - Gilvonete Pereira de Souza;

Diretora Administrativa Adjunta - Francisca Helena da Silva Dutra;

Diretora Financeira - Maristela Alves de Araújo;

Diretores do Departamento de Estudos - José Odaildes Gonçalves Oliveira e Rosane da Silva Loiola Santos;

Diretores do Departamento de Assistência e Promoção Social Espírita - Fabiano de Moura Muniz e Ana Paula Ferreira Pose; 

Diretores do Departamento de Infância e Juventude - Bianca Leme Dutra Lobo e Taciano Pereira Rangel;

Diretores do Departamento de Orientação Mediúnica - Maria Augusta Nascimento Santos e César Henrique Pereira dos Santos;

Diretores do Departamento de Comunicação Social Espírita - Gilson Pereira da Silva e Saulo Alessandro Costa Sena.


Que o Mestre Jesus ampare e fortaleça os companheiros nas tarefas abraçadas!



sábado, 12 de outubro de 2024

Reverência e piedade

 

“Sirvamos a Deus, alegremente, com reverência e piedade.” — Paulo. (Hebreus, 12:28)

 

“Sirvamos a Deus, alegremente,” — solicita o apóstolo, — mas não se esquece de acentuar a maneira pela qual nos compete servi-lo.

Não poderíamos estender a tristeza nas tarefas do bem.

Todos os elementos da Natureza obedecem às Leis do Senhor, revelando alegria.

Brilha a constelação dentro da noite.

O Sol transborda calor e luz.

Cobre-se a Terra de flor e verdura.

Tem a fonte uma cantiga peculiar.

Entoa o pássaro melodias de louvor.

Não seria justo, pois, trazer, ao serviço que o Mestre nos designa, o pessimismo e a amargura.

O contentamento de ajudar é um dos sinais de nossa fé.

Entretanto, é necessário que a nossa alegria não se desmande em excessos.

Nem ruído inadequado, nem conceitos impróprios.

Nem palavras menos dignas, nem gargalhadas que poderiam apenas sugerir sarcasmo e desprezo.

Sirvamos alegremente, com reverência e piedade.

Reverência para com o Senhor e piedade para com o próximo.

Não podes pessoalizar o Todo-Misericordioso para agradá-lo, mas podemos servi-lo diariamente na pessoa dos nossos irmãos de luta.

Conduzamos, assim, o carro de nosso trabalho sobre os trilhos do respeito e da caridade e encontraremos, em nosso favor, a alegria que nunca se extingue.

 

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Fonte Viva – Lição 178

 

 

 


domingo, 6 de outubro de 2024

Mais Luz - Edição 683 - 06/10/2024 - BEM

 


Clique aqui: https://mailchi.mp/9d932671b0c5/no-ms-do-codificador

Confira nesta edição:

Editorial: No mês do codificador...

✅  Ajuda sempre – Mensagem de José Grosso

✅  Aconteceu: Comemorações do 70º aniversário do CEJG com fotos

Atividades

Agenda

Personalidades: Biografia de José Grosso

Você sabia? História da Casa do Caminho de Teófilo Otoni

Campanhas



sábado, 5 de outubro de 2024

Riqueza para o Céu

 

“Ajuntai tesouros no Céu…” — Jesus. (Mateus, 6:20)

 

Quem se aflige indebitamente, ao ver o triunfo e a prosperidade de muitos homens impiedosos e egoístas, no fundo dá mostras de inveja, revolta, ambição e desesperança. É preciso que assim não seja!

Afinal, quem pode dizer que retém as vantagens da Terra, com o devido merecimento?

Se observamos homens e mulheres, despojados de qualquer escrúpulo moral, detendo valores transitórios do mundo, tenhamos, ao revés, pena deles.

A palavra do Cristo é clara e insofismável. — “Ajuntai tesouros no Céu”, — disse-nos o Senhor.

Isso quer dizer: “acumulemos valores íntimos para comungar a glória eterna”!

Efêmera será sempre a galeria de evidência carnal.

Beleza física, poder temporário, propriedade passageira e fortuna amoedada podem ser simples atributo da máscara humana, que o tempo transforma, infatigável.

Amealhemos bondade e cultura, compreensão e simpatia.

Sem o tesouro da educação pessoal é inútil a nossa penetração nos Céus, porquanto estaríamos órfãos de sintonia para corresponder aos apelos da Vida Superior.

Cresçamos na virtude e incorporemos a verdadeira sabedoria; porque amanhã serás visitado pela mão niveladora da morte e possuirás tão somente as qualidades nobres ou aviltantes que houveres instalado em ti mesmo.

 

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Fonte Viva – Lição 177