sexta-feira, 30 de setembro de 2022
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Allan Kardec: O homem e o missionário
Quanto mais perscrutamos a vida de Allan Kardec,
mais e melhor compreendemos a grandeza desse preclaro Espírito elegido por Deus
para construir a Nova Era da Humanidade.
Membro atuante da equipe de O Consolador,
reencarnou trazendo insculpido na mente e no coração o compromisso grandioso de
que soube desincumbir-se com elegância e inusitado êxito.
Desde muito jovem, atraído pelo conhecimento
intelectual, encontrou no insigne mestre Pestalozzi o amoroso e sábio modelador
do seu caráter de escol e burilador da sua fulgurante inteligência, que o
preparou para o grave cometimento de que se fez notável missionário.
Antes de iniciar o ministério para o qual viera,
mourejou na atividade grandiosa da educação, compreendendo que somente se pode
forjar uma sociedade feliz quando ela se torna educada.
A sua Escola de Primeiro Grau, fundada em Paris,
no ano de 1825 e a Instituição Rivail, também em Paris, criada em 1826, foram o
abençoado terreno onde aplicou o notável método do seu ilustre mestre,
facultando à cultura francesa ampliar os seus horizontes pedagógicos,
considerando a criança e o jovem como a meta prioritária a atender.
A sua contribuição, nesse campo, dele fez credor
do melhor respeito dos seus cômpares na área da educação, inclusive favorecendo-o
com uma distinção, entre muitas outras, que lhe foi outorgada pela Academia de
Arras, ao tempo em que assinalou a cultura com a modernização da metodologia do
ensino, aplicando-a à obra de construção da sociedade esclarecida.
Honrado e sensível ao reto cumprimento dos
deveres, consorciou-se com a nobre desenhista e poetisa Amélie-Gabrielle Boudet,
que lhe foi devotada esposa e cooperadora infatigável no seu abençoado
sacerdócio, antes, durante e depois da sua entrega total à obra de renovação da
Humanidade sob as luzes libertadoras do Evangelho de Jesus.
Espírito incorruptível, não apresentava jaça no
seu caráter diamantino, o que o tornou vítima de familiar desonesto que, por pouco,
não o levou a dolorosa falência, exigindo-lhe esforços hercúleos para manter o
nome ilibado durante e depois da refrega afugente.
Indubitavelmente era-lhe necessária essa rude
prova, a fim de que as paixões e ambições mundanas que por acaso nele remanescessem,
cedessem lugar, no momento próprio, às aspirações e conquistas da
Espiritualidade plenificadora.
Nunca se permitiu repouso desnecessário durante
as ásperas lutas que travou na defesa da sua honra, do seu lar e do ideal que
abraçava.
Quando chamado a tomar conhecimento do lucilar
das estrelas espirituais que desciam à Terra, preparando a Era do Espírito Imortal,
em momento algum abdicou do bom senso ou da razão, investigando com seriedade e
firmeza cada fato, toda e qualquer ocorrência.
Manteve sempre o comportamento de estudioso muito
sério, mas não crédulo, a respeito das informações recebidas do Mundo espiritual,
passando as observações pelo crivo da Ciência e da lógica, de maneira que, ao
codificar a Doutrina dos Espíritos, conseguiu apresentar uma das maiores
sínteses do conhecimento de que se tem notícia em todos os tempos.
Portador de conduta impecável, comedido e
sóbrio, soube selecionar as informações recebidas e os médiuns de que se faziam
portadores, de maneira que, ao serem apresentadas ao mundo científico e
filosófico com a sua moral religiosa de bronze, destituída de dogmatismo e de
superstições, tem podido enfrentar a razão face a face desde então, o mesmo
acontecendo em relação às futuras épocas da Humanidade.
Em pleno Século das Luzes, enfrentou diatribes e
perseguições gratuitas em face da audácia de pensar e de agir fora dos padrões estabelecidos
pela hipocrisia social, desenhando com vigor o programa que deveria viger no
futuro, quando a sociedade esclarecida e liberta de tabus, superstições e
dogmas, contemplasse o Espiritismo como a resposta sábia dos Céus às contínuas
e dolorosas interrogações da Terra.
Mantendo incessante contato com os Espíritos
nobres que conduzem a Terra ao seu fanal de progresso e felicidade, soube apresentar-lhes
as questões mais palpitantes do pensamento, abrangendo os mais diversos
segmentos da cultura, de forma que todos os indivíduos pudessem mergulhar o
pensamento e o coração nas lições recebidas, encontrando orientação e segurança
para a marcha ditosa no processo da reencarnação.
Jamais jactou-se em face do compromisso abraçado
ou desviou-se do roteiro traçado, entregando-se ao trabalho gigantesco com
total regime de abnegação, de forma que, no momento da sua desencarnação a Obra
estivesse, se não concluída, pelo menos estruturada para enfrentar os vendavais
da Ciência e da Tecnologia do futuro.
Simples e cordial, jamais se fez vulgar ou
simplório, mantendo os seus amigos e correligionários no mais alto grau da
amizade e da consideração, sabendo distender mãos generosas, fraternas e caridosas
aos sofredores que lhe solicitassem ou não ajuda.
Com a sensibilidade aguçada, sempre descobria a
dor oculta para socorrê-la, minimizando os sofrimentos de todos quantos se lhe
acercavam com as moedas que adquirem o medicamento, o pão e o agasalho, mas
também com o conhecimento espírita que ilumina para sempre.
Portador de resistência física, moral e
intelectual férrea, trabalhava infatigavelmente, atendendo a correspondência
volumosa procedente de diversos países, a elaboração, correção e edição da
Revue Spirite, ao tempo em que dava continuidade à preparação e publicação das
obras que sucederam ao O Livro dos Espíritos, corrigindo-as, ampliando-as e
comentando-as com lucidez invulgar.
Quando o corpo tombou, vitimado pela desencarnação,
deixou a incomparável tarefa de que se fizera apóstolo, de tal forma consolidada,
que cento e quarenta e sete anos depois, nada se lhe pode acrescentar, corrigir
ou adaptar ante as descobertas dos tempos e da cultura modernos.
Sem nenhum interesse encomiástico, afirmamos que
Allan Kardec insere-se no contexto dos homens e mulheres mais sábios do século
XIX, devendo ser considerado membro da galeria dos notáveis de toda a história
da Humanidade.
Ao serem programadas as festividades
comemorativas do nascimento do ínclito discípulo de Jesus, que veio
à Terra no dia 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, na França, os espíritas
sinceros e os simpatizantes do Espiritismo mais não fazem que render tributo ao
Espírito missionário que foi Allan Kardec, o Embaixador de Jesus e das hostes
espirituais, encarregado de materializar no mundo físico O Consolador que fora
prometido.
Igualmente, nós, os Espíritos-espíritas,
associamo-nos aos companheiros de lide doutrinária recordando o lutador invencível
do Evangelho, que soube reviver os tempos apostólicos nos padrões do
conhecimento e da cultura dos seus dias, legando-nos a magnificente doutrina
que é o Espiritismo, na sua totalidade de Ciência que investiga, de Filosofia
que responde com sabedoria as interrogações e de Religião que ilumina,
conduzindo o Espírito consciente das suas responsabilidades a Deus.
Glória, pois, a ti, Allan Kardec! Os
beneficiários do teu esforço grandioso, encarnados e desencarnados, saudamos-te
e homenageamos-te, rogando ao Criador que te abençoe sempre e sem cessar!
Vianna de Carvalho / Divaldo Franco – Livro: Espiritismo e Vida
Incompreensão
“Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”. Paulo (1 Coríntios, 9:22)
A incompreensão,
indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação
da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores
recantos de teu caminho.
Não te esqueças, porém,
da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação.
Descer para ajudar é a
arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta.
A luz ofuscante produz a
cegueira.
Se as estrelas da
sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem passa sob o nevoeiro
da ignorância e da maldade.
Gradua as manifestações
de ti mesmo para que o teu socorro não se faça destrutivo.
Se a chuva alagasse
indefinidamente o deserto, a pretexto de saciar-lhe a sede, e se o Sol
queimasse o lago, sem medida, com a desculpa de subtrair-lhe o barro úmido,
nunca teríamos clima adequado à produção de utilidades para a vida.
Não te faças demasiado
superior diante dos inferiores ou excessivamente forte perante os fracos.
Das escolas não se
ausentam todos os aprendizes, habilitados em massa, e sim alguns poucos cada
ano.
Toda mordomia reclama
noção de responsabilidade, mas exige também o senso das proporções.
Conserva a energia
construtiva do exemplo respeitável, mas não olvides que a ciência de ensinar só
triunfa integralmente no orientador que sabe amparar, esperar e repetir.
Não clames, pois, contra
a incompreensão, usando inquietude e desencanto, vinagre e fel.
Há méritos celestiais
naquele que desce ao pântano sem contaminar-se, na tarefa de salvação e
reajustamento.
O bolo de matéria densa
reveste-se de Iodo, quando arremessado ao poço lamacento, todavia, o raio de
luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem alterar-se.
Que seria de nós se
Jesus não houvesse apagado a própria claridade fazendo-se à semelhança de nossa
fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão redentora? Aprendamos com ele
a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.
E, nesse sentido, não
podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo de Tarso quando afirma que,
para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-se tudo para todos,
a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 072
Prece do servidor
Senhor, ensina-nos a
trilhar a luminosa estrada do auxílio,
Dá-nos força, para
destruir a pesada fortaleza de nossos próprios erros,
Coragem, para abrir o
caminho da libertação de nós mesmos,
E recurso para
desobstruir o coração em favor dos nossos semelhantes, entregando-lhes enfim os
tesouros de amor, que
nos confiastes,
Que por onde passemos,
A dor se faça menos
angustiosa,
A ignorância menos
agressiva,
O ódio menos cruel,
A terra menos densa,
O desânimo menos
sombrio,
A incompreensão menos
destruidora.
Se não possuímos ainda,
Bens positivos com que possamos enriquecer a jornada terrestre,
Ajuda-nos a diminuir os
males que nos rodeiam,
Que em teu nome,
Distribuamos fraternidade e renovação,
Usando com alegria os
dons sublimes e invisíveis do silêncio, da compreensão e da renúncia.
Senhor, Que nos
ensinastes em palavras,
As supremas lições, Da
simplicidade na manjedoura,
E do sacrifício na cruz,
Indicando-nos assim,
O roteiro da construção
espiritual e da ressurreição divina,
Orienta-nos o passo
incerto e ampara-nos os propósitos santificantes,
Para que a sua vontade, misericordiosa
e justa,
Se faça,
Hoje e sempre, onde
estivermos.
Assim seja!
Emmanuel / Chico Xavier - Livro: À Luz da Oração
domingo, 25 de setembro de 2022
Espiritismo e Política
“Então lhes disse:
“Dai, pois, o que é de César a César,
e o que é de Deus, a Deus’.”
— Jesus
(Mateus,
22:21 – Bíblia de Jerusalém)
A Federação Espírita Brasileira apresenta o seu mais novo opúsculo Espiritismo e política, conjunto de textos destinado ao Movimento Espírita com o intuito de oferecer reflexões acerca da vida em sociedade. Em momento oportuno, traz subsídios para se pensar o tema na atualidade. Estudemos e divulguemos o material que está disponível para download pelo link: clique aqui.
O tema foi anteriormente trabalhado pela FEB em duas ocasiões: em 1934, sob o mesmo nome, durante a gestão de Guillon Ribeiro (1875-1943) e, mais recentemente em 2014 no livro Espiritismo e política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade de autoria de Aylton Paiva, contribuindo com mais reflexões sobre a visão espiritual e social da humanidade.
Programa Espiritismo Ontem e Hoje
Para complementar o assunto, no dia 29 de setembro às 19h o programa Espiritismo Ontem e Hoje, apresentado pelo vice-presidente da FEB, Geraldo Campetti, abordará este mesmo tema com a presença do presidente da FEB, Jorge Godinho, da também vice-presidente da FEB, Marta Antunes, da presidente da USE, Rosana Gaspar e do autor Aylton Paiva. Assista no Facebook FEBOficial e também pela FEBlives.
“Portanto, tudo o que vós quereis que os
homens vos façam, fazei-lho também vós,
porque esta é a lei e os profetas.”
(Mateus, 7:12.)
Fonte: Texto extraído do site da FEB
sábado, 24 de setembro de 2022
Mais Luz - Edição 597 - 25/09/2022
Leia e reflita conosco: https://mailchi.mp/ca9ad381800e/aproveita
- Suicídio – Emmanuel
- Ante o Evangelho – O Suicídio e a loucura
- Poema: Lutai – Francisca Júlia da Silva
- Aproveita – Fonte Viva, 71
- Oração: Agradecemos – Emmanuel
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
Suicídio
Reunião pública de 3/7/59
Questão nº 957
No suicídio intencional, sem as atenuantes da
moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração
ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete
contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.
Atormentada de dor, a consciência desperta no
nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias
que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.
Contudo, os resultados não se circunscrevem aos
fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilíbrios consequentes
nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências
próximas.
É assim que após determinado tempo de
reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são
habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela
física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e
inibições.
Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no
berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.
Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de
que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do
aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto
quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne
amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito
das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias
respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se
enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como
sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que
estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras,
experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com
o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os
padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.
Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto,
surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas
calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a
cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.
Junto de semelhantes quadros de provação
regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção,
conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos
morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.
Guarda, pois, a existência como dom inefável,
porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer
para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Livro: Religião dos Espíritos
Aproveita
“Se alguém diz: — eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu”? (1 João, 4:20)
A vida é processo de
crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Aproveita as lutas e
dificuldades da senda para a expansão de ti mesmo, dilatando o teu círculo de
relações e de ação.
Aprendamos para
esclarecer.
Entesouremos para
ajudar.
Engrandeçamo-nos para
proteger.
Eduquemo-nos para
servir.
Com o ato de fazer e dar
alguma coisa, a alma se estende sempre mais além.
Guardando a bênção
recebida para si somente, o espírito, muitas vezes, apenas se adorna, mas,
espalhando a riqueza de que é portador, cresce constantemente.
Na prestação de serviço
aos semelhantes, incorpora-se, naturalmente, ao coro das alegrias que provoca.
No ensinamento ao
aprendiz, liga-se aos benefícios da lição.
Na criação das boas
obras, no trabalho, na virtude ou na arte, vive no progresso, na santificação
ou na beleza com que a experiência individual e coletiva se alarga e
aperfeiçoa.
Na distribuição de
pensamentos sadios e elevados, converte-se em fonte viva de graça e
contentamento para todos.
No concurso espontâneo,
dentro do ministério do bem, une-se à prosperidade comum.
Dá, pois, de ti mesmo,
de tuas forças e recursos, agindo sem cessar, na instituição de valores novos,
auxiliando os outros, a benefício de ti mesmo.
O mundo é caminho vasto
de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a
fraqueza.
Aproveita a gloriosa
oportunidade de expansão que a esfera física te confere e ajuda a quem passa,
sem cogitar de pagamento de qualquer natureza.
O próximo é a nossa
ponte de ligação com Deus.
Se buscas o Pai, ajuda
ao teu irmão, amparando-vos reciprocamente, porque, segundo a palavra iluminada
do evangelista, "se alguém diz: — eu amo a Deus, e aborrece o semelhante,
é mentiroso, pois quem não ama o companheiro com quem convive, como pode amar a
Deus, a quem ainda não conhece?
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 071
Agradecemos
Senhor Jesus!
Nós te agradecemos:
Pela coragem de facear
as dificuldades criadas por nós mesmos;
Pelas provas que nos
aperfeiçoam o raciocínio e nos abrandam o coração;
Pela fé na imortalidade;
Pelo privilégio de
servir;
Pelo dom de saber que
somos responsáveis pelas próprias ações;
Pelos recursos
nutrientes e curativos que trazemos em nós;
Pelo reconforto de
reconhecer que a nossa felicidade tem o tamanho da felicidade que fizermos para
os outros;
Pelo discernimento que
nos permite diferençar aquilo que nos é útil daquilo que não nos serve;
Pelo amparo da afeição
no qual nossas vidas se alimentam em permuta constante;
Pela bênção da oração
que nos faculta apoio interior para a solução de nossos problemas;
Pela tranquilidade de
consciência que ninguém nos pode subtrair…
Por tudo isso, e por
todos os demais tesouros de esperança e amor, alegria e paz de que nos
enriqueces a existência, sê bendito, Senhor, ao mesmo tempo que te louvamos a
Infinita Misericórdia, hoje e para sempre.
Emmanuel / Chico Xavier - Livro: Coragem
domingo, 18 de setembro de 2022
Mais Luz - Edição 596 - 18/09/2022
Leia e reflita conosco:
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- O Centro Espírita
- Ante o Evangelho: Missão dos espíritas
- Poema: Oração a Jesus – Auta de Souza
- Solidão – Fonte Viva, 70
- Em oração - Emmanuel
sábado, 17 de setembro de 2022
O Centro Espírita
O Centro de Espiritismo Evangélico, por mais
humilde, é sempre santuário de renovação mental na direção da vida superior.
Nenhum de nós que serve, embora com a simples
presença, a uma instituição dessa natureza, deve esquecer a dignidade do
encargo recebido e a elevação do sacerdócio que nos cabe.
Nesse sentido, é sempre lastimável duvidar da
essência divina da nossa tarefa.
O ensejo de conhecer, iluminar, contribuir,
criar e auxiliar, que uma organização nesses moldes nos faculta, procede
invariavelmente de algum ato de amor ou de alguma sementeira de simpatia que
nosso Espírito, ainda não burilado, deixou à distância, no pretérito escuro que
até agora não resgatamos de todo.
Um Centro Espírita é uma escola onde podemos
aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e
aperfeiçoar os outros, na senda eterna.
Quando se abrem as portas de um templo espírita
cristão ou de um santuário doméstico, dedicado ao culto do Evangelho, uma luz
divina acende-se nas trevas da ignorância humana e através dos raios benfazejos
desse astro de fraternidade e conhecimento, que brilha para o bem da
comunidade, os homens que dele se avizinham, ainda que não desejem, caminham,
sem perceber, para a vida melhor.
Emmanuel / Chico Xavier
– Livro: Educandário de Luz
***
A
importância do Centro Espírita
P – Quais os benefícios resultantes destes
movimentos para os Centros Espíritas?
R
- Os nossos amigos
espirituais sempre nos ensinaram a considerar os Centros Espíritas como a
Escola mais importante da nossa alma, porque é no Templo Espírita que nós
recebemos de outros e podemos doar de nós mesmos os valores que servirão a cada
um de nós para a vida eterna.
De modo que, nós damos tanta importância ao
Estudo da Matemática, ou ao estudo da Química, que realmente são importantes,
não podemos menosprezar as lições em torno da paciência, em torno da
tolerância, que são atitudes da alma que nós não teremos sem estudar, sem raciocinar.
Portanto, um Templo Espírita é uma Universidade
de formação espiritual para as criaturas humanas, e por isso o Espírito de
Emmanuel, que nos orienta as atividades desde 1931, empresta a maior
importância ao Templo Espírita, porque o Templo Espírita revive as casas do
Cristianismo simples e primitivo em que os nossos corações se reúnem em torno
dos ensinamentos do Cristo, para a melhoria da nossa vida interior.
Por exemplo, numa Faculdade de ensino superior
que nos merece o máximo acatamento, nós aprendemos Ciências que vão aperfeiçoar
os nossos recursos intelectuais. Mas, no Centro Espírita, orientado segundo os preceitos
do Evangelho, nós vamos encontrar os estudos e os raciocínios adequados a nossa
necessidade de vivência em paz no mundo com a vivência igualmente do Amor uns
para com os outros, segundo o ensinamento de Jesus, que nós não podemos
esquecer: "Amai uns aos outros como eu vos amei...”.
Chico
Xavier – Livro: Entrevistas
***
Das Sociedades propriamente ditas
(...) Esses grupos, correspondendo-se entre si,
visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da
grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os
homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade
cristã.
Allan
Kardec – O Livro dos Médiuns – Capítulo XXIX – item 334
Honra
ao Centro Espírita Joseph Gleber!!!
68 anos iluminando consciências e despertando corações!
Solidão
“O presidente, porém, disse: — Mas, que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: — Seja crucificado”. (Mateus, 27:23)
À medida que te elevas,
monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentas a solidão dos cimos e
incomensurável tristeza te constringe a alma sensível.
Onde se encontram os que
sorriram contigo no parque primaveril da primeira mocidade? Onde pousam os
corações que te buscavam o aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem
quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ridentes do início?
Certo, ficaram...
Ficaram no vale,
voejando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se
esfacelam ao primeiro contato da menor chama de luz que se lhes descortine à
frente.
Em torno de ti, a
claridade, mas também o silêncio...
Dentro de ti, a
felicidade de saber, mas igualmente a dor de não seres compreendido...
Tua voz grita sem eco e
o teu anseio se alonga em vão.
Entretanto, se realmente
sobes, que ouvidos te poderiam escutar a grande distância e que coração faminto
de calor do vale se abalançaria a entender, de pronto, os teus ideais de
altura?
Choras, indagas e
sofres...
Contudo, que espécie de
renascimento não será doloroso?
A ave, para libertar-se,
destrói o berço da casca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a
dilaceração na cova desconhecida.
A solidão com o serviço
aos semelhantes gera a grandeza.
A rocha que sustenta a
planície costuma viver isolada e o Sol que alimenta o mundo inteiro brilha
sozinho.
Não te canses de
aprender a ciência da elevação.
Lembra-te do Senhor, que
escalou o Calvário, de cruz aos ombros feridos.
Ninguém o seguiu na
morte afrontosa, à exceção de dois malfeitores, constrangidos à punição, em
obediência à justiça.
Recorda-te dele e
segue...
Não relaciones os bens
que já espalhaste.
Confia no Infinito Bem
que te aguarda.
Não esperes pelos
outros, na marcha de sacrifício e engrandecimento. E não olvides que, pelo
ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos
Homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e
crucificado.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 070
Em oração
Senhor Jesus!
Esta é a casa em que nos
honorificas a confiança, permitindo-nos cooperar contigo no serviço aos
semelhantes, em favor de nós mesmos.
Faze-nos sentir que nos
concedes aqui um educandário da alma, em função de nosso próprio burilamento
para a imortalidade vitoriosa.
Ilumina-nos o
entendimento, a fim de que possamos discernir os teus desígnios de nossos
desejos.
Ensina-nos a receber
todos aqueles que nos batam às portas, na condição de mensageiros da tua
bondade, capazes de instruir-nos no amor que nos legaste.
Ajuda-nos, para que
venhamos a ser bálsamo aos que sofrem, escora aos que esmorecem, coragem aos
abatidos e paz aos que jazem no desespero.
Nos dias obscuros ou intranquilos,
quando as nossas imperfeições não nos consintam perceber-te as diretrizes, sê,
por misericórdia, a luz que nos oriente em rumo certo.
Nas horas de incerteza
ou perturbação, sê o equilíbrio que nos reajuste sentimentos e raciocínios.
Induze-nos a reconhecer
que os mais fortes de nós, somos o apoio dos mais fracos; os mais cultos, o
auxílio dos menos cultos; os sãos, o socorro devido aos doentes e que todos
quantos já puderam entesourar as luzes do caráter cristão devem ser, diante de
Ti, o amparo de quantos ainda não conseguem apresentar o padrão de vida
espiritual elevado e nobre tanto quanto desejam.
Senhor!
Abençoa-nos e que, junto
ao benemérito patrono deste lar da paz e da bênção, possamos nós também
aprender a servir-te, servindo o próximo, hoje e sempre.
Assim seja.
Emmanuel / Chico Xavier - Livro: Educandário de Luz
domingo, 11 de setembro de 2022
sábado, 10 de setembro de 2022
Mais Luz - Edição 595 - 11/09/2022
Venha ler conosco:
https://mailchi.mp/910a0acb337d/centro-esprita-joseph-gleber
- Centro Espírita Joseph Gleber: 68 anos iluminando consciências e despertando corações
- Ante o Evangelho: Missão dos espíritas
- Poema: Sandálias semeadoras
- Firmeza e constância – Fonte Viva
- Prece no templo espírita – Emmanuel
Centro Espírita Joseph Gleber
Setembro é um mês especialíssimo para nós. A
visita da primavera, embelezando o nosso olhar, traz consigo o eflúvio para comemorarmos
mais um aniversário do amado Centro Espírita Joseph Gleber. Fundado no dia de
19 de setembro de 1954, sob os auspícios de Espíritos abnegados na seara do
bem, que reuniram um pequeno grupo de trabalhadores devotados ao ministério
renovador que o Espiritismo proporciona.
Nestes 68 anos de existência, nossa Instituição,
invariavelmente, primou pelo aprofundamento dos estudos, o consolo, o
esclarecimento e a divulgação dos ensinos de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre
sob a égide dos postulados codificados por Allan Kardec.
Nesta perspectiva, temos, grupos de Estudo
Sistematizado da Doutrina Espírita, Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita,
Estudo de O Livro dos Espíritos, reunião de desobsessão, Palestras Públicas e,
principalmente, Evangelização Infantojuvenil.
Diante disso, se nos pedirem para definir nossa
Casa, prontamente responderemos sem medo de errar:
O Centro Espírita Joseph Gleber, além de ser um
Templo, é também, sem sombra de dúvida, uma Escola, um Hospital luminoso, uma
Oficina de trabalho e porque não dizer, um Lar comunitário...
Escola, por esclarecer almas e espíritos. Aqui se
busca desenvolver a caridade, “o bom perfume de Cristo”.
Hospital porque somos ao mesmo tempo enfermos e
médicos de nós próprios, afinal de contas, aqui aprendemos que o remédio para
curar nossas enfermidades está dentro de nós mesmos. Aqui descobrimos que a evolução
dos Espíritos é uma conquista individual e intransferível, pois não é “a cada
um segundo as suas obras”?
Oficina de trabalho, é por meio dela que ocorre
a transmudação de encarnados e desencarnados.
E por tudo isso, se torna um Lar comunitário,
onde aprendemos a conviver e melhorar.
Jubilosamente damos graças ao nosso Pai amoroso,
soberanamente Justo e bom, a Jesus nosso Mestre e Senhor, amigo incondicional
de todos nós e a toda Equipe Espiritual que se comprometeu a nos auxiliar no erguimento
desta Casa de Luz, notadamente, Irmão Joseph, nosso patrono, que com
intrepidez, não mede esforços para nos impulsionar ao trabalho e prosseguir na
busca da nossa autoiluminação.
Agradecemos a todos os tarefeiros pelo esforço,
trabalho, dedicação e cooperação, emitindo as nossas melhores vibrações de Paz,
Amor, Alegria, Harmonia, União e Respeito.
Que possamos continuar neste trabalho na Seara
do Mestre Jesus, sempre unidos, como uma família universal, e ao abrigo do
lema: “Fora da caridade não há salvação”!
SALVE, CENTRO ESPÍRITA JOSEPH GLEBER!!!
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Joseph Gleber, (...) “Esqueçamos o “eu” para vivermos o “nós”.
Nas sendas edificantes do trabalho cristão
surgem diante de vós inúmeras situações a exigirem fé, bom ânimo, espírito de
renúncia e sacrifício e uma imensa dose de amor no coração para derramá-lo como
gotas de luz e de esperança no socorro àqueles que sofrem.
Olhemos em torno de nós e observemos a dor que
atinge os nossos irmãos, envolvendo-os no torvelinho do desespero e da dor.
Se queres ajudar, meu irmão, faça um balanço de
vossas ações diárias. Uma autoanálise. Veja o que tens feito de vossa vida.
Como acolhes os espinhos que vos ferem. (...)
Equipe de Divulgação - CEJG