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domingo, 26 de junho de 2022

Predestinado, o Filme

 

Danton Mello é Arigó, médium que auxiliou milhões de pessoas na cidade de Congonhas, tornando-se conhecido internacionalmente por sua faculdade mediúnica. Sua história será contada nos cinemas, a partir de 1º de setembro no filme Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz.

Juliana Paes, Marcos Caruso, Alexandre Borges e Cássio Gabus Mendes são alguns dos outros nomes presentes no elenco, dirigido por Gustavo Fernandez. A realização é uma parceria da Imagem Filmes com a Paramount Pictures e a Moonshot Pictures, com apoio da FEB Cinema.

Confira o trailer:


Notícia extraída do site da FEB

sábado, 7 de novembro de 2020

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Estátua em homenagem a Chico Xavier


No dia 29 de outubro, em Uberaba, foi entregue à comunidade uma estátua em bronze em homenagem ao médium Chico Xavier. Foi criada pela artista plástica Vânia Braga, nascida em Pedro Leopoldo, que fez a peça em tamanho natural. A estátua foi colocada na praça Rui Barbosa, retratando Chico sentado num banco. A intenção, segundo Vânia, é homenagear o “mineiro do século” sendo considerado o maior brasileiro de todos os tempos. A cidade recebeu ainda a locomotiva Maria fumaça restaurada, datada de 1910, a mesma que trouxe o Chico para Uberaba.

Fonte: febnet.org.br


 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Divaldo Franco agradece as orações após operação



Em vídeo gravado na tarde do dia 3 de agosto, o médium e orador Divaldo Franco agradece emocionado as mensagens e preces feitas por ele neste período em que se submeteu a uma cirurgia em São Paulo.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

V Congresso Espírita Brasileiro







































Vem aí o 5º Congresso Espírita Brasileiro.
Saiba mais detalhes sobre a Edição Centro, que acontecerá em Belo Horizonte/MG, dos dias 01 a 03 de maio de 2020:

sábado, 31 de agosto de 2019

Sessão Solene do Senado em Homenagem a Dr. Bezerra de Menezes - 2019



Foi realizada, no dia 29 de agosto, uma Sessão Especial no Senado Federal, em Brasília, em homenagem ao Dr. Bezerra de Menezes. A data foi escolhida por representar o dia de seu nascimento, no ano de 1831.
Requerida pelo Senador Eduardo Girão (PODE-CE), a solenidade contou com a participação de alguns palestrantes, como José Carlos de Lucca, do presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Jorge Godinho, do presidente da Federação Espírita do Estado do Ceará (FEEC), Luciano Klein, e do ator Carlos Vereza, que interpretou Bezerra no filme Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito.

sábado, 24 de agosto de 2019

Filme ‘Kardec’ estreia nas plataformas de streaming este mês























O filme Kardec – A História por Trás do Nome levou mais de 550 mil espectadores ao cinema desde a sua estreia, ocorrida em 16 de maio deste ano, e teve bilheteria arrecadada em mais de R$8 milhões.
No entanto, se você não conseguiu assistir ao longa-metragem ou tem vontade de revê-lo, vem aí uma boa oportunidade. Os produtores de Kardec firmaram parceria com as principais empresas de streaming (plataformas de transmissão de filmes e séries de TV) para a exibição do filme.
A partir de 15 de agosto, a história de Allan Kardec estará disponível no Google Play, NET NOW e Looke. Já no catálogo da NETFLIX, o filme estreia no dia 30 de agosto.

Fonte: uemmg.org.br

Senado Federal vai homenagear Bezerra de Menezes























A solenidade foi requerida pelo Senador Eduardo Girão (PODE / CE), terá entrada aberta a todos os interessados e será transmitida diretamente do Plenário da Casa pela TV Senado.

Tim e Vanessa lançam novo CD: ‘Cântaro’




“Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo: ‘Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?’” - (João 4, 28:29)

Os irmãos Tim e Vanessa presenteiam o público com mais um belo trabalho: Cântaro. O álbum foi lançado essa semana, em parceria com a União Espírita Mineira (UEM) e o COFEMG (Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais), e reúne sete canções inéditas e regravações de outras já consagradas pelo público.

Fruto de uma apresentação musical realizada no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte/MG, em setembro de 2016, Cântaro é uma coletânea com 16 músicas selecionadas para proporcionar uma sensação de encontro íntimo com Jesus e com a verdade de Seu Evangelho.

O CD Cântaro pode ser adquirido no site Tim e Vanessa - CLIQUE AQUI - ou na Livraria Espírita Mineira (rua dos Guaranis, 313, Centro de BH). Também está disponível para assinantes de plataformas musicais digitais, como Spotify, Deezer, SoundCloud, etc.

Cântaro era um vaso de barro usado na época do Cristo para armazenar e servir água. De acordo com o músico Tim Santos, o novo álbum teve esse nome propositalmente escolhido.

“Nossa inspiração veio da passagem de Jesus com a mulher samaritana no poço de Jacó. A ideia foi usar o cântaro como símbolo, objeto que serve e mata a sede - no caso, a nossa sede da luz do Evangelho. É uma alegria imensa conseguirmos disponibilizar aos irmãos esse trabalho, pelo qual agradecemos muito a Deus”, disse Tim.

Vanessa Santos também fez coro às palavras do irmão: “Essa passagem é muito significativa, envolve uma atmosfera mística e nos convida a refletir sobre a missão de Jesus na Terra. Nossas canções buscam convidar o público a ter a mesma sensação de saciedade que teve a mulher da Samaria ao ver o Mestre”.

O CD traz gravações inéditas das canções:  Aprendiz, O Apóstolo da Samaria, Bilha, Cântaro, Espelho Meu, Nosso Natal e Re-vida. Também compõe o álbum regravações de:  A Casa-lar, A Prece, Ave, Caim e Abel, Caminhando Juntos, Concepção Astral, Luzes da Luz, Pedro  e Vaso Escolhido.

Fonte: uemmg.org.br

sexta-feira, 22 de março de 2019

Cinema: Kardec - A história por trás do nome

   Divulgado o primeiro trailer oficial do filme cuja estreia está marcada para 16/05/2019.
   O longa-metragem é baseado no livro: Kardec - A biografia de Marcel Souto Maior, dirigido por Wagner de Assis ("Nosso Lar" e "A menina índigo") e estrelado por Leonardo Medeiros, como Hyppolite Léon Denizard Rivail (Allan Kardec).



sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Bezerra de Menezes – 187 anos de nascimento


Médico exemplar, espírita dedicado, político íntegro, homem de bem. Bezerra de Menezes sintetiza virtudes grandiosas sem perder os traços de uma comovente humanidade. (...)
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu na Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama (CE), em 29 de agosto de 1831.
Educado dentro de padrões morais rígidos, formou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e tornou-se mais que médico: missionário. “Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta”, escreveu.
Para ele, o doente representava o anjo da caridade que lhe vinha fazer uma visita e lhe trazia a única moeda que podia saciar a sede de riqueza do Espírito. Seus gestos de bondade e sua infatigável compaixão tornaram-se lendários.
A carreira política de Bezerra de Menezes iniciou-se em 1861, quando foi eleito vereador municipal pelo Partido Liberal. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu amplo trabalho em favor dos mais pobres. Foi reeleito para o período 1864-1868 e elegeu-se deputado geral em 1867. Novamente foi eleito vereador em 1873.
Ocupou o cargo de presidente da Câmara, que atualmente corresponde ao de prefeito do Rio de Janeiro, de julho de 1878 a janeiro de 1881. Nessa época, a intensificação da luta abolicionista teve a adesão de Bezerra, que usou de extrema prudência no trato do assunto.
No dia 16 de agosto de 1886, o público de duas mil pessoas que lotava a sala de honra da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, ouviu, silencioso e atônito, o famoso médico e político anunciar sua conversão ao Espiritismo. (...)
O contato com a Doutrina Espírita ocorrera dez anos antes, quando Joaquim Carlos Travassos, que fez a primeira tradução das obras de Allan Kardec, presenteou Bezerra com um exemplar de O Livro dos Espíritos. O episódio foi narrado pelo próprio Bezerra: “[...] disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto [...] depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim! Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se acha em O Livro dos Espíritos [...]. Preocupei-me seriamente com este fato que me era maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, como se diz vulgarmente, de nascença [...]”.
Desde então, sua vida foi dedicada ao Espiritismo. Escritor refinado, passou a assinar artigos com temas espíritas. Aos domingos, escrevia no jornal então mais lido do Brasil: O Paiz. Sob o pseudônimo Max, assinava a série “Espiritismo-Estudos Filosóficos”, que escreveu ininterruptamente de novembro de 1886 até dezembro de 1896. Seus textos, inclusive os publicados no Reformador, marcaram época pela dignidade e coragem com que defendia seus pontos de vista e o Espiritismo.
Em 1889 assumiu pela primeira vez a presidência da FEB e iniciou o estudo metódico, semanal, de O Livro dos Espíritos. Entre os diversos livros que escreveu, constam trabalhos doutrinários, políticos e históricos. Todos deixam transparecer a preocupação com os desfavorecidos. Traduziu Obras Póstumas, de Allan Kardec.
As divergências se multiplicavam entre os espíritas brasileiros.
De um lado os chamados “místicos” e de outro os “científicos”. Em 1895, Bezerra de Menezes foi lembrado como o único nome capaz de unir os espíritas. Em 3 de agosto daquele ano, assumiu pela segunda vez a presidência da FEB, cargo que ocupou até a sua desencarnação.
À frente da Casa, imprimiu uma orientação acentuadamente evangélica aos trabalhos e recomeçou o estudo de O Livro dos Espíritos.
No início de 1900, Bezerra de Menezes foi acometido por uma congestão cerebral. Grande número de visitantes de todas as classes sociais acorria à sua casa diariamente.
Em 11 de abril de 1900, às 11h30, desencarnou, no Rio de Janeiro. (...).
Como Espírito, prossegue na vivência plena da caridade e da humildade: levantando os abatidos, consolando os curvados sob as provas terrenas, orientando Espíritos endurecidos, inspirando indulgência.
Sua assistência bondosa pode ser sentida nos livros e mensagens que ditou a Francisco Cândido Xavier, Yvonne Pereira e outros médiuns. Tradicionalmente, durante a reunião anual do Conselho Federativo Nacional da FEB, pelo médium Divaldo Pereira Franco, ele fala ao Movimento Espírita: continua a convidar os espíritas à união fraterna, perfumando as almas com seus exemplos de mansidão, devotamento, benevolência e perdão.

Sônia Zagueto – Revista Reformador

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A Gênese - 150 anos, valor da obra e suas primeiras edições francesas

Anúncio da Revista Espírita de janeiro de 1868 informa que A Gênese foi lançada no dia 6 de janeiro de 1868, em Paris. Sabe-se também que o depósito legal deste livro no Ministério do Interior da França foi feito por Allan Kardec no dia 4 de janeiro de 1868. Com esta obra completa-se o quinto volume das chamadas Obras Básicas da Codificação.
Os temas são desenvolvidos em três partes - A gênese segundo o Espiritismo; Os milagres segundo o Espiritismo; As predições segundo o Espiritismo -, desdobrando-os em dezoito capítulos.
Destacamos a importância do capítulo “Fundamentos da Revelação Espírita”, onde Kardec faz significativa colocação: "[...] o que caracteriza a revelação espírita é que a sua origem é divina, que a iniciativa pertence aos espíritos e que a elaboração é o fruto do trabalho do homem”. Essa afirmação mostra a responsabilidade dos encarnados, notadamente nas condições de liderança, gestão nas instituições e as ações do movimento espírita. O Mundo Espiritual orienta, mas as decisões dependem de nossas escolhas. O Codificador discorre sobre a relação entre Espiritismo e Ciência e faz importante ponderação: “Caminhando com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem que está errado em um determinado ponto, ele se modificaria sobre esse ponto; se uma nova verdade se revela, ele a aceita.”
Kardec, intelectual e inspirado, analisou o desenvolvimento do planeta e da civilização procedendo a uma analogia dos chamados dias bíblicos com os períodos geológicos e de maneira totalmente diferenciada das religiões tradicionais. E comenta a posição da Terra no amplo contexto do Cosmo. O perispírito é abordado em vários capítulos do livro, ficando mais clara a explicação sobre a ocorrência dos fenômenos mediúnicos e dos chamados “milagres” e aparições de Jesus, descortinando-se o mundo espiritual: “As aparições de Jesus após a sua morte são narradas por todos os evangelistas com detalhes circunstanciados que não permitem que se duvide da realidade do fato. [...] perfeitamente explicadas pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito...”
Trata também da polêmica sobre o desaparecimento do corpo do Cristo, o que somente aparece na 1ª edição. O tema da transição planetária é apreciado nos capítulos “As predições segundo o Espiritismo” e “Os tempos são chegados”, e alerta: “Até o presente, a humanidade tem realizado progressos incontestáveis. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam sido alcançados, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Ainda lhes falta um imenso progresso a realizar: o de fazerem reinar entre eles a caridade, a fraternidade e a solidariedade, para assegurar o bem-estar moral”.
Em comentários sobre a nova geração deve ficar claro que esta não ficaria circunscrita ao ambiente espírita e faz a relação entre transição e nova geração. Estes temas deveriam ser estudados pelos espíritas até para se evitar interpretações superficiais e até estranhas com relação ao período em que vivemos. A Revista Espírita, ao longo do ano de 1868, transcreveu vários trechos da nova obra com o objetivo de divulgá-la, traz mensagem de São Luís sobre o novo livro e noticia a 2ª edição em março e a 3ª edição em abril. Até a desencarnação de Kardec ocorreram quatro edições desta Obra Básica.
A partir daí, surgem dúvidas sobre a fidedignidade das primeiras edições de A Gênese em francês, lançadas logo após a desencarnação do Codificador. Em 2017 a Confederação Espírita Argentina (CEA) editou em espanhol a versão inicial de A Gênese, de janeiro de 1868, e, em reunião da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional, ocorrida em Bogotá (Colômbia), em outubro de 2017, deu conhecimento que apoiou a Sra. Simoni Privato Goidanich, em pesquisa junto aos Arquivos Nacionais da França e na Biblioteca Nacional da França, localizadas em Paris, na própria CEA e na Associação Espírita Constancia, de Buenos Aires. A oportuna e detalhada pesquisa, o livro El legado de Allan Kardec, de Simoni Privato Goidanich (lançado na sede da Confederação Espírita Argentina, aos 3/10/2017) mostrou que um único exemplar, publicado em 1868, foi depositado legalmente durante a existência física de Allan Kardec na Biblioteca Nacional da França. Assim o Codificador não teria modificado o conteúdo de seu livro. O livro de Simoni é um rico repositório da história do movimento espírita francês imediatamente após a desencarnação de Kardec.
Henri Sausse, o principal biógrafo de Kardec e dinâmico líder espírita francês, em artigos – um deles intitulado “Uma infâmia” - publicados no jornal Le Spiritisme, em 1884 e 1885, já levantava questões sobre as adulterações na 5ª edição de A Gênese e apontou 126 alterações no texto original.
Episódios históricos ficam mais claros em livro Beaucoup de Lumière (1884), de Berthe Fropo, disponibilizado em edição digital bilíngue: a tradução em português e o original em francês. A autora foi espírita atuante; fiel a Kardec; amiga, vizinha e apoiadora de Amélie Boudet. Fropo comenta ações polêmicas e desvirtuamentos doutrinários nas mãos de Leymarie “por influência de ideologias outras, como o roustanguismo e — ainda mais fortemente — a mística doutrina da Teosofia de Madame Blavatsky e do Coronel Olcott”
Nessas dúvidas antigas suspeita-se que as alterações de trechos de A Gênese teriam sido promovidas provavelmente por Pierre-Gaëtan Leymarie (1827-1901), como redator-chefe e diretor da "Revue Spirite" (1870 a 1901), gerente da "Librairie Spirite" (1870 a 1897) e presidente da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, cuidando das edições e autorizações de traduções de obras de Kardec, e, inclusive das traduções pioneiras das obras de Kardec, em nosso país, no caso para Joaquim Carlos Travassos (1839-1915), com informação publicada na Revista Espírita. Com exceção de A Gênese, utilizando o pseudônimo de "Fortúnio", Travassos traduziu quatro obras da Codificação para o português, em 1875 e 1876. Há interessante observação de Zêus Wantuil em biografia sobre Travassos, sobre uma nota do tradutor: “[...] sem nos referirmos ao bom estilo do tradutor, é o judicioso esclarecimento, de fundo rustenista, que vem na obra ‘O Céu e o Inferno’...”
As traduções para o português, em geral, foram feitas a partir da 5ª edição francesa do ano de 1872. A tradução de A Gênese, realizada por Evandro Noleto Bezerra para a FEB, utiliza a 5ª edição francesa. O tradutor inclui uma nota de rodapé no item 67 do capítulo XV, anotando que há uma diferença com relação à edição de 1868, com Kardec ainda encarnado. Justifica que “ao revisar a obra com vistas à 4ª edição, Allan Kardec houve por bem suprimir o item 67 que constava nas edições anteriores”. A editora do Centro Espírita Léon Denis, do Rio Janeiro, lançou uma tradução da edição francesa de 1868.
Companheiros do “Le Mouvement Spirite Francophone” confirmaram-nos, recentemente, que a primeira impressão da 5ª edição ocorreu em 1872, revisada, e verificou-se que muitos trechos foram eliminados da quarta para a quinta, inclusive no capítulo sobre o corpo de Jesus.
Por ocasião dos 150 anos de A Gênese, seria oportuno que as editoras brasileiras fizessem um esforço para se esclarecer as dúvidas sobre a fidedignidade das edições francesas após a desencarnação de Kardec e, se for o caso, acrescentar-se nota(s) explicativa(s) nas edições traduzidas para o português.
Os temas de A Gênese são oportunos para a atualidade e a comemoração dos 150 anos de seu lançamento deve ser uma motivação para se implementar seu estudo e divulgação no movimento espírita.
       


Antônio César Perri de Carvalho – www.redeamigoespirita.com.br

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Homenagens a Divaldo Franco em Brasília



A última sexta-feira (6/10) Divaldo Franco foi o convidado para receber as homenagens realizadas na Câmara dos Deputados e na sede da Federação Espírita Brasileira. Esse ano o médium e orador completa 90 anos de idade e 70 anos de oratória.
A Câmara dos Deputados recebeu centenas de convidados para participar da Sessão Solene (requerimento da Deputada Dorinha – Democratas/TO). Na ocasião foram entregues os troféus Você e a Paz a cinco homenageados: Juscelino Kubitschek de Oliveira, Remanso Fraterno, Jerônimo Mendonça Ribeiro, Joana Angélica de Jesus e Dom Bosco, personalidades que trabalharam em prol da Paz para a humanidade. Posteriormente, Divaldo Franco falou sobre a importância de cada cidadão se perceber como agente da paz.
O médium participou também da inauguração da exposição Os Pacificadores na sede da FEB. A mostra tem como objetivo lembrar das pessoas que se dedicaram a tornar o planeta um lugar melhor, Divaldo é um dos destaques da exposição. Logo após, o orador falou algumas palavras no Cenáculo sobre os destaques da exposição e reforçou o papel de cada um como parte da construção de um mundo melhor.
Assista aqui a gravação da Sessão Solene e aqui a matéria produzida pela TV Câmara.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A Independência do Brasil sob a visão espiritual


Humberto de Campos conta que apesar do movimento de emancipação percorrer todos os departamentos de atividades políticas da pátria, era no Rio de Janeiro que fervilhavam as ideias de liberdade e os espíritos desenvolviam suas ações junto de todos os indivíduos, preparando a fase final do trabalho da independência, através dos processos pacíficos.
Os patriotas viam no Príncipe D. Pedro I, a pessoa que deveria exercer o papel de libertador, mas este hesitava em optar pela decisão da separação definitiva, considerando as tradições e laços de família. Ordens rigorosas vieram de Portugal determinando o regresso de D. Pedro I, porém sob a assistência e estímulo da equipe do Espírito Ismael mentor espiritual do nosso país, no dia 9 de janeiro de 1822, o Príncipe completou a obra de emancipação política do Brasil, prometendo ao povo que aqui ficaria, contrariando as decisões da Corte de Lisboa.
Reagindo a essa decisão , Jorge de Avilez, comandante das tropas fiéis a Lisboa, ameaçou abrir luta com os brasileiros, ocupando o Morro do Castelo. Diante do ocorrido, o povo carioca incorporou-se às tropas brasileiras e se postou contra o inimigo. Nova intervenção do Espírito Ismael, e Avilez, sem um tiro, obedeceu à intimação de D. Pedro I e retirou-se com suas tropas.
Mais tarde, D. Pedro encontrava-se em viagem a São Paulo a fim de unificar o sentimento geral em favor da independência e comemorando o acontecimento, as entidades espirituais sob a direção do Espírito Ismael reuniam-se no Colégio de Piratininga, ouvindo deste que a independência já se encontrava definitivamente proclamada desde 1808, porém em virtude dos últimos acontecimentos e para não quebrar os costumes terrenos, foi escolhida uma data para assinalar essa liberdade.
Dirigindo-se ao Espírito Tiradentes, presente no conclave, comunicou-lhe que ele acompanharia o imperador em seu regresso ao Rio e ainda nas terras paulistas auxiliaria seu coração no grito de liberdade.
Às margens do Ipiranga, D. Pedro I sem suspeitar que era instrumento de um emissário espiritual que velava pela nossa pátria, deixou escapar o grito de “Independência ou Morte”.
Eis porque o dia 7 de setembro passou à nossa memória como o Dia da Pátria. Esse fato, despercebido da maioria dos estudiosos, representa a adesão intuitiva do povo aos elevados desígnios do mundo espiritual.