E nesta edição
refletimos sobre:
Fidelidade –
Batuíra
Ante o
Evangelho: O dever
Guardemos
lealdade – Fonte Viva 115
Poema: O bem
agora – Casimiro Cunha
Oração da
Tarefa
Clique e
confira: https://mailchi.mp/9bbfd42ff000/fidelidade
E nesta edição
refletimos sobre:
Fidelidade –
Batuíra
Ante o
Evangelho: O dever
Guardemos
lealdade – Fonte Viva 115
Poema: O bem
agora – Casimiro Cunha
Oração da
Tarefa
Clique e
confira: https://mailchi.mp/9bbfd42ff000/fidelidade
Sem dúvida, não
nos pede o Senhor votos reluzentes na boca, nem promessas brilhantes.
Jesus não necessita nem mesmo das nossas afirmações
labiais de fé, nem tampouco de manifestações adorativas.
Conta, sim, com a nossa fidelidade, sejam quais forem
as circunstâncias.
Se o dia resplende o céu azul, tenhamos a coragem de
romper com todas as sugestões de conforto próprio, avançando à frente…
Se a tempestade relampeia no teto do mundo, cultivemos
bastante abnegação para sofrer o granizo e o vento, demandando o horizonte que
nos cabe atingir.
De todos os lados, invariavelmente, chegarão apelos
que nos convidam à deserção. Elogios e injúrias, pedrada e incenso aparecerão,
decerto, como procurando entorpecer-nos a consciência, no entanto, a cavaleiro
de uns e outros, é imperioso recordar o Divino Mestre, na pessoa do próximo, e
buscá-lo sem pausa, através do bem incessante.
Somos poucos; no entanto, com Ele no coração, teremos
o suficiente para executar as obrigações com que fomos honrados.
Saibamos conservar a fidelidade, como quem alça
ininterruptamente a luz nas trevas, pois que, em muitos lances da vida,
precisamos muito mais de lealdade no Espírito que de pão para o corpo.
Para que semelhante vitória nos coroe o caminho, tanta
vez solitário e espinhoso, o segredo é suportar, e o lema é servir.
Batuíra /
Chico Xavier – Livro: Paz e renovação
“Além disso,
requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” — Paulo. (1 Coríntios, 4:2)
Vivamos cada
dia fazendo o melhor ao nosso alcance.
Se
administras, sê justo na distribuição do trabalho.
Se legislas,
sê fiel ao bem de todos.
Se espalhas os
dons da fé, não te descuides das almas que te rodeiam.
Se ensinas, sê
claro na lição.
Se te devotas
à arte, não corrompas a inspiração divina.
Se curas, não
menosprezes o doente.
Se constróis,
atende à segurança.
Se aras o
solo, faze-o com alegria.
Se cooperas na
limpeza pública, abraça na higiene o teu sacerdócio.
Se edificaste
um lar, sublima-o para as bênçãos de amor e luz, ainda mesmo que isso te custe
aflição e sacrifício.
Não te
inquietes por mudanças inesperadas, nem te impressione a vitória aparente
daqueles que cuidam de múltiplos interesses, com exceção dos que lhes dizem
respeito.
Recorda o
Olhar Vigilante da Divina Providência que nos observa todos os passos.
Lembra-te de
que vives, onde te encontras, por iniciativa do Poder Maior que nos
supervisiona os destinos e guardemos lealdade às obrigações que nos cercam. E,
agindo incessantemente na extensão do bem, no campo de luta que a vida nos
confia, esperemos por novas decisões da Lei a nosso respeito, porque a própria
Lei nos elevará de Plano e nos sublimará as atividades no momento oportuno.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Fonte Viva – Cap. 115
Senhor Jesus!
Compadece-te
de nós, a fim de que nos esqueçamos para servir aos nossos semelhantes.
Nas sugestões
do egoísmo, não nos permitas mergulhar o coração nos próprios interesses com
indiferença por aqueles companheiros que nos deste a zelar.
Abençoa-nos
para que de nosso pouco venhamos a fazer o muito da boa vontade, de modo a
realizarmos algo do que te devemos na pessoa do próximo.
Ampara-nos as
mãos a fim de que se abram ao trabalho, ofertando a migalha de nossas
possibilidades para a construção do bem onde estivermos.
Senhor,
enquanto o mundo se agita na incompreensão, dá-nos o necessário entendimento de
nossos deveres com a precisa força para cumpri-los.
Não nos
permitas o apego às sobras de nossos recursos ou de nosso tempo, auxiliando-nos
a investi-las no bem dos outros.
E dá, Senhor,
que a nossa fé se traduza em caridade para que possamos servir-Te na pessoa de
nossos irmãos da Humanidade, hoje, agora e sempre.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Uma vida de amor e
caridade
Senhor Jesus:
Conserva-nos
em tua simplicidade, para que te possamos atender aos desígnios.
Faze-nos
compreender que todos na Terra — Espíritos encarnados ou desencarnados — somos
irmãos em teu Infinito Amor.
Não nos
consintas olvidar a prestação de serviço que devemos a todos aqueles que se
encarceram nas indagações da inteligência, mas não nos deixes afastados de
quantos se sustentam na fé pura, buscando-te no trabalho e na restauração de si
mesmos, nas vias da humildade e do sofrimento.
Quantas vezes,
Senhor, o ânimo se nos aflige, ante os labirintos que se formam, diante de nós,
com os pensamentos obscuros dos que se inclinam para a ilusão e quantas vezes
tomados pela fome de teus ensinos, ansiamos por mais luz para desfazer as
sombras que se adensam nos caminhos!…
É por isto,
amado Jesus, que te pedimos a bênção da paz, aquela paz que o mundo não possui
ainda para dar e que receberemos, por enquanto, unicamente de ti.
Orienta-nos os
corações para o bem aos nossos semelhantes e não nos permitas senão entender
para auxiliar, a fim de que a vaidade ou o desequilíbrio não nos dominem os
corações.
Ajuda-nos a
sermos nós mesmos, com as nossas esperanças e necessidades, tarefas
regeneradoras e provas educativas, sendo tutelados de teu Amor, sem a pretensão
de substituir-te no comando de nossas vidas.
Senhor!
Despede-nos em
paz e abençoa-nos!
E que a tua
Bondade nos faça simples de coração, a fim de conseguirmos acompanhar-te e
obedecer-te, hoje e sempre.
Assim seja.
Bezerra de
Menezes / Chico Xavier – Livro: Recados da
vida
Venha refletir conosco: https://mailchi.mp/8deae93f9726/viver-em-paz
Viver em paz - Augusto Cezar
Ante o Evangelho: Não vim trazer a paz, mas a divisão.
Mensagem da semana: Embainha tua espada – Fonte Viva
114
Poema: Brilhe vossa luz – João de Deus
Oração: Petição de paz – Emmanuel
Explorando o Livro da Esperança: Em favor da alegria
Em favor da
alegria
“Assim também
não é vontade de vosso Pai que está nos Céus, que um destes pequeninos se
perca.” — Jesus — Mateus, 18:14.
“A verdadeira
caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem, mesmo, nas palavras de
consolação que lhe aditeis. Não, não é apenas isso o que Deus exige de vós. A
caridade sublime, que Jesus ensinou, também consiste na benevolência de que
useis sempre e em todas as coisas para com o vosso próximo.” — Cap. XI, 14.
Muito grande
no mundo o cortejo das moléstias que infelicitam as criaturas, no entanto,
maior é o fardo de inquietação que lhes pesa nos ombros.
Onde haja
sinal de presença humana, aí se amontoam os supliciados morais, lembrando
legiões de sonâmbulos, fixados ao sofrimento.
Não apenas os
que passeiam na rua a herança de lágrimas que trouxeram ao renascer… Esmagadora
percentagem dos aflitos carrega temerosos no refúgio doméstico que, levantado
em louvor da alegria familiar, se transforma, não raro, em clausura flagelante.
Daí procede o acervo dos desalentados que possuem tão somente a fria visão da
névoa para o dia seguinte. São pessoas desacoroçoadas na luta pela aquisição de
suprimento à exigências primárias; pais e mães transidos de pesar, diante de
filhos que lhes desdouram a existência; mulheres traumatizadas em esforço de
sacrifício; crianças e jovens desarvorados nos primeiros passos da vida;
companheiros encanecidos em rijas experiências, atrelados à carga de labores
caseiros, quando não são acolhidos nos braços da caridade pública, de modo a
não perturbarem o sono dos descendentes…
Somemos
semelhantes desgostos às tribulações dos que clamam por equilíbrio nas grades
dos manicômios; dos que sonham liberdade na estreiteza do cárcere; dos que
choram manietados em leitos de expiação e dos milhares de Espíritos
desencarnados, ainda em pesadelos indescritíveis, que comunicam à Esfera Física
os rescaldos do próprio desespero, e verificaremos que a tristeza destrutiva é
comparável à praga fluídica, prejudicando todos os flancos da evolução na
Terra.
Ponderando
tudo isso, respeitemos a dor, mas plantemos a alegria e a esperança, onde nossa
influência logre chegar.
Falemos de
otimismo, cultivemos serviço, ensinemos confiança e exercitemos serenidade.
Ninguém espera
sejamos remédio a toda angústia e rio a toda sede, entretanto, à frente da
sombra e da secura que atormentam os homens, cada um de nós pode ser a
consolação do raio de luz e a bênção do copo d’água.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Livro da Esperança,
cap. 31
Recebi a carta
em que a sua generosidade me pergunta como viver em paz, sem aversões e sem
inimigos.
Creia que despendi muito tempo procurando um caminho
para a resposta.
Meditei, meditei, até que um professor iluminado por
muitas experiências, falou-me, bem-humorado:
— Augusto,
sobre tranquilidade e inimigos, tenho uma pequena história que vale a pena ser
contada.
E prosseguiu:
Nos tempos medievais, grande parte da Europa era
recortada por numerosos domínios. Foi assim que existiu um reino na Itália,
cujos habitantes se caracterizavam pelo gênio criativo e trabalhador. Tudo
corria, por lá, às mil maravilhas, quando certa parte do território entrou em
dificuldade para o relacionamento harmonioso dos cidadãos entre si.
Tudo começou com tricas domésticas que rapidamente
degeneraram em conflitos sociais que se comunicaram à vida produtiva do País.
Desorganizara-se o trabalho, o ódio estabelecia a
delinquência, a luta de classes oferecia péssimos exemplos à comunidade e,
quando o desequilíbrio atingiu o auge, reuniram-se os soberanos com os juízes e
conselheiros nos quais se inspiravam e resolveu-se que o filho único do casal
fosse em missão punitiva ao encontro dos dissidentes, de modo a restaurar os
princípios da segurança.
O jovem prometeu liquidar todos os inimigos do reino
e, dias depois, cavalgando soberbo corcel, o rapaz, acompanhado de assessores,
partiu em busca da recuada província que a rebeldia infestava.
Atingida a meta, os colaboradores do príncipe, com
grande espanto, viram-no convidar as autoridades responsáveis pelos negócios do
Estado para um entendimento em praça pública.
Marcado o dia para o diálogo aberto, notou-se que o
rapaz iniciou a reunião, pedindo a Deus abençoasse a todos os que ali
compareciam de boa vontade.
Finda a prece, requisitou o debate e, com admiração
para todos os moradores do rebelado recanto, passou a perdoar todas as
injúrias, assacadas contra a sua família; acatou as petições da justiça; mandou
pagar as indenizações que lhe foram apresentadas com documentos justos e
reorganizou o serviço das classes diversas e, em todas as manifestações, se
comportou com tal bondade que, em poucos dias, a comissão vitoriosa retornava à
capital com inúmeros protestos de paz e amizade, assinados por aqueles mesmos
compatriotas dantes considerados subversivos.
Recebido pelos pais que já haviam colhido informações
tendenciosas, com relação ao seu comportamento que, para muitos, expressava
fraqueza e covardia, entregou os resultados da missão que executara sem ameaças
e sem lágrimas, sem perseguição e sem morte.
Após o relatório a que se via compelido pela força das
responsabilidades de que fora revestido, o pai levantou-se e indagou
asperamente:
— Então, que
fez você das ordens que lhe confiamos? Onde a sua promessa de nos destruir os
inimigos?
O rapaz, surpreendido, respondeu com humildade:
— Pai, o
mandato com que fui honrado foi honestamente cumprido. Anulei todos os nossos
adversários, deles fazendo cooperadores e amigos. Não restou um só dos inimigos
do reino, porquanto, foi possível transfigurar todos os nossos opositores em
companheiros que passaram a trabalhar e a produzir para a comunidade com
sinceridade e sensatez.
O genitor, confundido pela informação, permaneceu em
silêncio, ignorando como reformular o assunto, mas a soberana, de coração
compreensivo e justo, adiantou-se para o moço e concluiu o episódio,
falando-lhe com o manifesto carinho maternal:
— Deus o
abençoe, meu filho! Todas as suas providências foram louváveis. Muitos ganham a
guerra, mas você ganhou a paz que nos beneficia a todos e precisamos reconhecer
que sem paz é impossível sustentar o trabalho do bem.
Esta é a ligeira história que, de minha parte,
igualmente lhe ofereço por modelo da vida em paz. Não sei se consegui
satisfazê-la, mas acredite que fiz aqui o melhor que se me fez possível. Se não
pude, porém, responder aos seus argumentos com clareza, terei muita satisfação
em dialogar consigo outra vez.
No serviço de
paz do amor cristão,
Brilhe na
Terra em sombra a vossa luz!
Seja o Eterno
Evangelho de Jesus
O roteiro de
vosso coração.
Não vos
perturbe o campo de aflição
A que o mundo
das trevas se conduz.
Sede fiéis!…
Tomai vossa cruz
Seguindo o
Mestre para a Redenção…
Vivei o ministério
salvador
Da Vontade
Divina do Senhor
Na batalha
incessante contra o mal,
Ao salário da
vida, fazei jus!
Onde
estiverdes, brilhe a vossa luz
Para a glória
do Espírito Imortal!
João de Deus /
Chico Xavier
Livro: Coletânea do Além
Senhor Jesus!
Auxilia-nos a
construir a paz onde estivermos.
Faze-nos
extinguir a discórdia pela prática do amor que nos ensinaste.
Senhor,
inspira-nos a palavra, a fim de desculparmos aos nossos semelhantes, para que
sejamos desculpados, e a compreendê-los para que sejamos compreendidos.
Auxilia-nos a
entender que não estaremos tranquilos, sem servir-nos espontaneamente uns aos
outros.
Guia-nos para
a aceitação de tuas diretrizes, de modo a reconhecermos que todos somos irmãos
e filhos do mesmo Pai; e ampara-nos o coração de modo a sabermos que é possível
usufruir a felicidade de estarmos contigo desde hoje, tanto quanto estás
conosco, agora e sempre.
Assim seja!
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Uma vida de amor e
caridade
“Embainha tua espada…” — Jesus. (João, 18:11)
A guerra foi
sempre o terror das nações.
Furacão de
inconsciência, abre a porta a todos os monstros da iniquidade por onde se
manifesta. O que a civilização ergue, ao preço dos séculos laboriosos de suor,
destrói com a fúria de poucos dias.
Diante dela,
surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o povo à crueldade e à
barbaria, através das quais aparecem dias amargos de sofrimento e regeneração
para as coletividades que lhe aceitaram os desvarios.
Ocorre o
mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os semelhantes…
Sustentando a
contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o
coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por
nosso Espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e
amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o
desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo
absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.
Depois disso,
muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir
as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia…
Em nosso
aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor:
— “Embainha
tua espada…”
Alimentando a
guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas exteriores, esquecendo o bom
combate que nos cabe manter em nós mesmos.
Façamos a paz
com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam a
existência, para que se faça em nós o reinado da luz.
De lança em
riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos.
A cruz do
Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo.
Recordemos,
assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente
ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e
renovação.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Fonte Viva – Cap. 114
Venha ler e refletir conosco em mais uma edição do
nosso boletim eletrônico semanal:
https://mailchi.mp/71873e4feb59/todos-os-dias
·
Todos os dias
- Meimei
·
Ante o
Evangelho: A indulgência
·
Mensagem da
semana: Busquemos o melhor – Fonte Viva, 113
·
Poema: Sempre
o bem – Maria Dolores
·
Oração: Prece
por visão - Emmanuel
Pedes
orientação para as tarefas que te cabem.
Comecemos pela primeira de todas: A construção da
bondade e da simpatia para com os outros.
Não somente para com aqueles que te aguardam a fatia
de pão ou que se te abeiram do caminho como que vestidos de chagas.
Compadece-te também de quantos te pareçam
autossuficientes.
Aquele homem de duro semblante na administração que não
te pode atender as requisições de favor, muitas vezes, chora, às ocultas, ao
refletir no filho doente.
O atleta que aplaudes, em muitas ocasiões, se exibe
com sacrifício por dedicar-se, em pensamento, ao pai enfermo que lhe reclama a
visita no sanatório.
O industrial que supuseste frio e desatento, ao
receber-te, é um companheiro preocupado consigo mesmo, já que se vê amargurado
por severo regime, de maneira a não cair no coma diabético.
A dama que te tratou com reserva, no encontro social,
fornecendo a ideia de desagrado e distância, não agiu dessa forma, esnobando
orgulho e vaidade, e sim por achar-se traumatizada com a morte de um filho em
desastre recente.
A jovem que se te figurou demasiado fútil e leviana,
na casa de festas em que buscaste entretenimento, não é tão livre como
julgaste, pois vive escravizada aos sofrimentos de pobre mãe paralítica que lhe
espera a presença e o dinheiro, no anseio de melhorar-se.
O companheiro que não te cumprimentou na rua tem agora
a miopia mais avançada e aquele outro que costuma responder-te às palavras
fraternas, com indiferença e pigarro, traz consigo a provação da surdez que ele
esconde compreensivelmente, receando lhe falte o trabalho convencional.
Onde estiveres, habitua-te a compreender e a
desculpar.
É verdade que sofres no caminho que a vida te deu a
percorrer, entretanto, muitos daqueles que te cercam suportam tribulações muito
mais graves que as tuas.
Os grupos sociais na Terra já promulgaram admiráveis
dias do calendário para lembranças e homenagens especiais.
Temos os dias das mães, das crianças, dos professores,
das telefonistas, dos operários… Creio, porém, que se pudéssemos indagar de
Jesus, sobre o assunto, o Senhor nos aprovaria todas as escolhas, mas, decerto,
nos solicitaria o cuidado de resguardar todos os dias da vida, sejam eles quais
sejam, no culto do amor e da compaixão.
Meimei / Chico
Xavier – Livro: Sentinelas da alma
Senhor!
Ensina-me a
ver as minhas próprias faltas, auxiliando-me a corrigi-las, para que eu faça o
melhor de mim, segundo os teus desígnios.
Entretanto,
Senhor,
apaga-me a vocação de descobrir as faltas alheias, a fim de que a tua paz me
fortaleça o coração.
Assim seja.
Emmanuel /
Chico Xavier – Livro: Material de construção
Bendito sejas,
coração amigo,
Buscando
construir e elevar para o bem
Sem destacar a
treva
Nem ferir a
ninguém.
Deus te guarde
na lei do auxílio que nos rege
Sempre que te
dediques a expressar-te,
À Excelsa
Providência determina
Que a bênção
do socorro esteja em toda parte.
Quem de nós,
aprendizes do progresso,
Estará
esquecendo orgulho, possessão, vaidade, força bruta?
Sem o amparo
de alguém que nos tolere
E nos minore a
luta?
Não vale
maldizer a sombra em torno,
Basta a fim de
arredá-la humilde vela acesa,
Unir e
melhorar, ajudar e servir
São
determinações da natureza.
Um pântano
qualquer pode fazer-se, um dia,
Campina
surpreendente, em fruto e flor,
Mas não
prescindirá de mãos amigas
Que lhe
estendam recurso, auxílio e amor…
Fita a
cachoeira em ápices de força…
Sem alguém que
lhe oferte o controle da usina.
É grandeza de
ação deficitária,
Alto poder
entregue à indisciplina.
Certo bloco de
mármore do monte
Rolou a
flagelar canteiros de verdura,
Mas um artista
a educá-lo, dia a dia,
Dele fez
obra-prima de escultura.
Pensemos
quanto a isso, alma querida,
Estendendo a
esperança, ante a força do bem;
Quem procura
no amor a elevação da vida,
Não se detém
no mal, nem censura a ninguém.
Maria Dolores /
Chico Xavier
Livro: Tempo
de luz