sábado, 28 de agosto de 2021
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
Uma carroça de alimento...
Bezerra de Menezes não fora, como alguns de seus
admiradores supõem, um despreocupado com o Dia de Amanhã, com a assistência à
família, com o seu e o Futuro dos seus queridos entes familiares.
Não.
Sabia, como poucos, ater-se à disciplina do necessário, a
desprezar o supérfluo, a não se apegar às coisas materiais com prejuízo de seu
evolvimento espiritual e da vitória de sua Missão.
Aceitava o pagamento dos clientes que lhe podiam pagar e dava
aos pobres e estropiados o que podia dar, inclusive algo de si mesmo.
Sua digna família jamais passou necessidade.
Todos os componentes de seu familistério lhe tiveram a
assistência permanente e o alimento espiritual de seus bons exemplos.
Preocupava-se, isto sim, com o Futuro de seu Espírito e
dos Espíritos daqueles que o Pai lhe confiou.
Dia a dia, examinava-se, revia-se interiormente, para se
certificar se era mais de Jesus e Jesus mais dele, se a distância psíquica
entre ele e o Mestre era menor, se cumpria, como prometera, sua Tarefa
testemunhal.
E tudo lhe corria bem.
As dívidas eram pagas pontualmente.
Nenhum compromisso deixava de ser cumprido.
Os Filhos eram educados cristãmente.
Jesus morava no seu Lar e dentro de seu Coração e dos
Corações de seus queridos entes familiares, norteando-lhes a existência e
fazendo-a vitoriosa.
Numa manhã, no entanto, houve no lar uma apreensão.
O celeiro estava vazio, sem víveres para o jantar...
Na véspera, Bezerra havia restituído a importância das
consultas aos seus clientes pobres, porque, por intuição, compreendera que
apenas, possuíam o necessário para a compra dos medicamentos. Agradecera a boa
intenção do Farmacêutico, mas achava que não podia guardar aquelas
importâncias...
Junto com a esposa, ciente e consciente da situação,
ficara a pensar.
Vestira e saíra, consolando a querida companheira e
dizendo-lhe:
— Não se preocupe, nada nos faltará, confiemos em Deus!
Ao regressar, à tardinha, encontra a esposa surpresa e um
pouco agastada, que lhe diz:
— Por que tamanho gasto! Não precisava preocupar-se
tanto, comprando alimentos demais e que podem estragar-se...
— Mas, que acontecera?!
— Logo assim que você saiu, explica-lhe a esposa,
recebemos uma carroça de alimentos...
E, levando-o à despensa, mostrou-lhe os sacos, os
embrulhos, os amarrados de víveres, que recebera...
Bezerra olhou para tudo aquilo e emocionou-se! Nada
comprara e quem, então, lhe teria enviado tão grande dádiva se não Deus,
através de seus bondosos Filhos!...
E, abraçado à querida consorte, refugiou-se a um canto da
Casa para a Prece de agradecimento ao Pai de Amor, que lhe vitoriava a Missão,
confirmando-lhe o Ideal Cristão e como a lhe dizer:
— Por preocupar-se tanto com o próximo, com todos meus
Filhos, eu preocupo-me com você e todos os seus, também meus Filhos!
Traduzia e opulentava para o vero Servidor a Lição de
Jesus, quando nos apontou os lírios dos campos, as aves que não ajuntam em
celeiros e se vestem e se alimentam e jamais passam fome...
Ramiro
Gama – Livro: Lindos casos de Bezerra de Menezes
Fraternidade
“Nisto todos conhecerão
que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”. Jesus (João, 13:35)
Desde a vitória de Constantino, que
descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado
diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos
de Jesus.
Organizamos concílios célebres,
formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do
Universo e da Vida.
Incentivamos guerras arrasadoras que
implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da
nossa fé.
Disputamos o sepulcro do Divino
Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.
Criamos comendas e cargos religiosos,
distribuindo o veneno e manejando o punhal.
Acendemos fogueiras e erigimos
cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos
discordassem dos nossos pontos de vista.
Estimulamos insurreições que operaram
o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o
devotamento à Humanidade inteira.
Edificamos palácios e basílicas,
famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória,
esquecidos de que ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a
cabeça.
E, ainda hoje, alimentamos a separação
e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra
os outros, nos variados setores da interpretação.
Entretanto, a palavra do Cristo é
insofismável.
Não nos faremos titulares da Boa Nova
simplesmente através das atitudes exteriores.
Precisamos, sim, da cultura que
aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material
que enriquece o trabalho e de assembleias que favoreçam o estudo; no entanto,
toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras.
Seremos admitidos ao aprendizado do
Evangelho, cultivando o Reino de Deus que começa na vida íntima.
Estendamos, assim, a fraternidade pura
e simples, amparando-nos mutuamente... Fraternidade que trabalha e ajuda,
compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do
bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou
com clareza e segurança:
— "Nisto todos conhecerão que
sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros."
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 015
Prece a Dr. Bezerra de Menezes
Nós Te rogamos, Pai de infinita
bondade e justiça, as bênçãos de Jesus Cristo, através do Espírito Bezerra de
Menezes e sua legião de companheiros. Que eles nos assistam, Senhor, consolando
os aflitos, curando os que se tornem merecedores, confortando aqueles que têm
provas e expiações por passar, esclarecendo aos que desejam obter conhecimento
espiritual e assistindo a todos os que apelem para o Teu infinito amor. Jesus,
divino portador da graça e da verdade, estende tuas mãos dadivosas em socorro
daqueles que te reconhecem como despenseiro fiel e prudente. Seja o nosso
divino modelo, através de tuas legiões consoladoras, de teus santos espíritos,
a fim de que a fé se eleve, a esperança aumente, a bondade se expanda e o amor
triunfe sobre todas as coisas.
Bezerra de Menezes, apóstolo do bem e
da paz, amigo dos humildes e dos enfermos, movimenta as tuas falanges amigas em
benefício daqueles que sofrem males físicos ou espirituais.
Bons espíritos, dignos obreiros do
Senhor, derramai as virtudes e as curas sobre a humanidade sofredora, a fim de
que as criaturas se tornem amigas da paz e do discernimento, da harmonia e do
perdão, semeando pelo mundo os divinos exemplos de Jesus Cristo.
.
Fonte: www.sbebm.org.br
sábado, 21 de agosto de 2021
Mais Luz - Edição 540
Leia conosco mais essa edição do nosso Boletim Eletrônico Semanal:
Mais luz - Edição 540
REUNIÕES PÚBLICAS - Retorno presencial
Comunicamos que os testes realizados às quartas-feiras, para o retorno às reuniões públicas presenciais, foram um sucesso.
Assim, estendemos este retorno também às reuniões públicas das sextas-feiras.
E no último dia 20 deste mês de agosto, realizamos a palestra “Instituto de tratamento”, proferida pela expositora Nelma Matos, marcando o retorno do público também às sextas-feiras, além da transmissão no nosso canal YouTube: CEJOSEPHGLEBER.
Lembrando que mantivemos o controle do número limite de participantes que se candidataram à presença no salão da nossa Casa, via inscrição prévia, bem como do atendimento ao protocolo sanitário em vigor para a COVID-19.
Agradecemos a todos os colaboradores, que tornaram possível o retorno da atividade com boa vontade, serenidade e harmonia.
A nossa eterna gratidão aos Amigos Espirituais da Casa de Joseph Gleber, pelo costumeiro amparo.
C. E. JOSEPH GLEBER
DCSE – Gilson/Nilton
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Para pedir a corrigenda de um defeito
Deste-me, ó meu Deus, a inteligência
necessária a distinguir o que é bem do que é mal. Ora, do momento em que
reconheço que uma coisa é do mal, torno-me culpado, se não me esforçar por lhe resistir.
Preserva-me do orgulho que me poderia
impedir de perceber os meus defeitos e dos maus Espíritos que me possam incitar
a perseverar neles.
Entre as minhas imperfeições,
reconheço que sou particularmente propenso a...; e, se não resisto a esse
pendor, é porque contraí o hábito de a ele ceder.
Não me criaste culpado, pois que és
justo, mas com igual aptidão para o bem e para o mal; se tomei o mau caminho,
foi por efeito do meu livre-arbítrio. Todavia, pela mesma razão que tive a
liberdade de fazer o mal, tenho a de fazer o bem e, conseguintemente, a de
mudar de caminho.
Meus atuais defeitos são restos das
imperfeições que conservei das minhas precedentes existências; são o meu pecado
original, de que me posso libertar pela ação da minha vontade e com a ajuda dos
Espíritos bons.
Bons Espíritos que me protegeis, e
sobretudo tu, meu anjo da guarda, dai-me forças para resistir às más sugestões
e para sair vitorioso da luta.
Os defeitos são barreiras que nos
separam de Deus e cada um que eu suprima será um passo dado na senda do
progresso que dele me há de aproximar.
O Senhor, em sua infinita
misericórdia, houve por bem conceder-me a existência atual, para que servisse
ao meu adiantamento. Bons Espíritos, ajudai-me a aproveitá-la, para que me não
fique perdida e para que, quando ao Senhor aprouver ma retirar, eu dela saia
melhor do que entrei. (Cap. V, item 5; cap. XVII, item 3) – Allan Kardec
Livro: Evangelho segundo o Espiritismo
Indagação oportuna
“Disse-lhes: — Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?"
(Atos dos Apóstolos, 19:2)
A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.
Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já creem, nas mais variadas situações.
Aqui, alguém aceita aparentemente o
Evangelho para ser agradável às relações sociais.
Ali, um indagador procura o campo da
fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.
Além, um enfermo recebe o socorro da
caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de
alívio físico.
Amanhã, todavia, ressurgem tão
insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.
Nos arraiais do Espiritismo, tais
fenômenos são frequentes.
Encontramos grande número de
companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a
sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor
de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material;
contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns
respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos
labirintos do aprendizado humano.
A interrogação de Paulo continua cheia
de atualidade.
Que espécie de espírito recebemos no
ato de crer na orientação de Jesus? O da fascinação? O da indolência? O da
pesquisa inútil? O da reprovação sistemática às experiências dos outros?
Se não abrigamos o espírito de
santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa
frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.
Chico Xavier / Emmanuel – Fonte Viva – FEB – cap. 014
Comportamento do espírita ante os desafios dos tempos atuais
Vivemos uma época assinalada por duas significativas
realidades: o desenvolvimento científico e tecnológico e o vazio existencial.
As conquistas científicas e tecnológicas propiciam melhor qualidade de vida com
os avanços no campo da saúde, alimentação, energia, comunicação, acesso ao
conhecimento, entre outros. Em contraposição, o vazio existencial aparece no
cenário das relações interpessoais, expressando-se como uma sensação de perda
do sentido existencial que, em maior grau conduz a crises depressivas e, não
raro, ao suicídio. Tais constatações merecem do venerável Bezerra de Menezes as
seguintes ponderações dirigidas aos espiritas: “[…]. Naturalmente, essa
manifestação de fuga da realidade interfere no comportamento geral dos
seareiros da Verdade que, nada obstante, considerando serem servidores da
última hora, permitem-se os desvios que lhes diminuem a carga aflitiva.”
Os tempos atuais são marcados por conflitos e
entrechoques nas relações humanas, mais ou menos acentuados em diferentes
partes do Planeta: atos de heroísmo e solidariedade e crimes hediondos; indiferentismo, com fuga da realidade, diante
de doenças que têm conduzido milhares de pessoas à morte, e ações beneméritas,
de onde menos se espera, destinadas a amenizar o sofrimento existente; manifestações ideológicas exacerbadas de
pessoas e grupos, político-partidárias ou não, mescladas por vozes contrárias,
que promovem paz e a concórdia; manifestações religiosas imprudentes, voltadas
para a prática do igrejismo e registros
responsáveis que apontam para as
consequências espirituais das escolhas humanas, sobretudo as que valorizam o
amor a Deus e ao próximo. Neste sentido, o benfeitor Emmanuel, aconselha-nos
adotarmos um comportamento mais proativo, e, como medida de harmonia
espiritual, propõe lançarmos um olhar mais além, de contemplar mais longe:
Transfere a observação para o teu campo de experiência
diária e não olvides que as situações externas serão retratadas em teu plano
interior, segundo o material de reflexão que acolhes na consciência. Se
perseverares na cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas. Se
preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho. Se
duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço. Se te habituaste às
perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo mesmo.
Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou
tranquila, em que colocas a própria mente. […].
Não resta dúvida que o denominado mundo atual é complexo,
volátil, pleno de desafios como assinala o psicanalista brasileiro, Marcio de
F. Giovannetti, presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo:
Se há algo que permanece hoje em nosso mundo é a ideia de
pós. Tudo o mais parece extremamente provisório. A palavra atual parece
significar hoje e apenas hoje. Aqui e agora. Ou melhor, apenas agora, pois a
própria ideia de “aqui” é absolutamente questionável diante da internet ou de
um aparelho de televisão.
[…]
Em uma palavra, poderíamos dizer que o que há de mais
característico no mundo de hoje é o desaparecimento da permanência. Tudo se
volatiliza. Tudo é descartável. Mas, paradoxalmente, há um aumento da
expectativa do tempo da vida humana. Quanto mais tempo vive o homem, menor o
tempo de cada uma de suas coisas, sejam elas artefatos, produções culturais ou
conceitos científicos. Ser estranho esse, o homem…
Compreender a diversidade existente no mundo, conhecer e
respeitar opiniões diferentes — ainda que contrários ao próprio entendimento —
são desafios da vida em sociedade, sobretudo quando acontecem no ambiente
familiar ou profissional. Assim, no processo de autoiluminação, faz-se
necessário buscar o autodomínio, esforçando-se em manter relacionamentos
saudáveis e verdadeiros com as pessoas que fazem parte do nosso convívio
social, aprendendo a lidar com as divergências de forma respeitosa, sem emissão
de juízos de valor. Joanna de Ângelis oferece-nos oportunas orientações a
respeito:
Em teu esforço de autoiluminação, tem em vista que a
paciência, é fator primordial para o êxito.
[…]
No exercício da paciência, faz-se imprescindível o
autocontrole que demonstra a eficácia da ciência da paz.
[…]
Persevera naquilo que crês, pois sabes que o amor é a
única solução para todas as dificuldades humanas. O que não conseguires hoje,
lograrás amanhã, se souberes permanecer firme e sem desalento.
Ante os conflitos do mundo atual, afirma Bezerra de
Menezes, “[…] é natural que surjam divergências, opiniões variadas, procurando
melhor metodologia para o serviço da Luz. O direito de discordar, de discrepar,
é inerente a toda a consciência livre. Mas, tenhamos cuidado para não
dissentir, para não dividir, para não gerar fossos profundos ou abismos aparentemente
intransponíveis”. E conclui com bondade:
Que o Espírito de união, de fraternidade, leve-nos todos,
desencarnados e encarnados, à pacificação […].
O amor é o instrumento hábil para todas as decisões. Desarmados os corações, formaremos o grupo dos seres amados do ideal da Nova Era.
[…].
Nunca olvidemos, em nossas preocupações, que a Barca
terrestre tem um Nauta que a conduz com segurança ao porto da paz.
Marta Antunes de Moura / Vice-presidente da Federação Espírita Brasileira – Fonte: febnet.org.br
domingo, 15 de agosto de 2021
sábado, 14 de agosto de 2021
Mais Luz - Edição 539
Leia conosco o Boletim Eletrônico Semanal - Mais Luz - Edição 539 😃😃😃
Mensagens edificantes toda semana para você!
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
A primeira mensagem de Eurípedes Barsanulfo
Aos Companheiros de Ideal!
Aos queridos amigos do Triângulo Mineiro:
A nossa marcha continua e, como sempre, irmãos meus,
confirmo a promessa de seguir convosco até a suprema vitória espiritual.
Os anos correm incessantemente, a morte estabelece apreciáveis
modificações, as paisagens se transformam, todavia, nossa confiança em Deus
permanece inabalável.
Somos numerosa caravana em serviço das divinas realizações.
Velhos amigos nossos, ouvindo-me a palavra, sentirão os
olhos úmidos. Para vós que ainda permaneceis na Terra, a travessia dos
obstáculos parece mais dolorosa.
As saudades orvalhadas das lágrimas vicejam ao lado das flores
da esperança. As recordações represam-se na alma.
Alguns companheiros estacionaram em caminho, atraídos pelo
engano do mundo ou esmagados pelo desalento; não foram poucos os que
desanimaram, receosos da luta. Por isso mesmo, as dificuldades se fizeram mais
duras, a jornada mais difícil.
Mas a nós, que temos sentido e recebido a bênção do Senhor,
no mais íntimo d’alma, não será lícito o repouso.
Nossas mãos continuam enlaçadas na cooperação pelo
engrandecimento da verdade e do bem, e minha saudade, antes de ser um
sofrimento, é um perfume do Céu. No coração, vibram nossas antigas esperanças,
e continuamos a seguir, a seguir sempre, no ideal de sublime unificação com o
Divino Mestre.
Tenhamos, para com os nossos irmãos ainda frágeis, a
ternura do amor que examina e compreende. As ilusões passam como os rumores do
vento. Prossigamos, desse modo, com a verdade, para a verdade.
Falando-vos em nome de companheiros numerosos da
Espiritualidade, assinalo a nossa alegria pelo muito que já realizastes, no
entanto, amigos, outras edificações nos esperam, requisitando-nos o esforço. É
preciso contar com os tropeços de toda sorte. O obstáculo sempre serviu para medir
a fé, e o espírito de inferioridade nunca perdoou as árvores frutíferas.
Quase toda gente deixa em paz o arbusto espinhoso a fim
de atacar a árvore generosa, que estende os ramos em frutos aos viajantes que
passam fatigados. A sombra, muita vez, ameaçará ainda os nossos esforços, os espinhos
surgirão, inesperadamente, na estrada, a incompreensão cruel aparecerá, de
surpresa. Conservemos, porém, a limpidez de nosso horizonte espiritual, como
quem espera as dificuldades, convictos de que a vida real se estende muito além
dos círculos acanhados da Terra.
Guardando a energia de nossa união, dentro da sublimidade
do ideal, teremos, à frente, o archote poderoso da fé que remove montanhas.
Quando o desânimo vos tente, intensificai os passos na estrada da realização.
Não esperemos por favores do mundo, quando o próprio Jesus não os teve. A paz na
Terra, muitas vezes, não merece outro nome, além de ociosidade.
Procuremos, pois, a paz de Cristo, que excede o
entendimento das criaturas. Semelhante vitória somente poderá ser conquistada
através de muita renúncia aos caprichos que nos ameaçam a marcha. Não seria
justo aguardar as vantagens transitórias do plano material, quando o trabalho
áspero ainda representa a nossa necessidade e o nosso galardão.
Jamais vos sintais sozinhos na luta. Estamos convosco e
seguiremos ao vosso lado. Invisibilidade não significa ausência.
O Mestre espera que façamos, do coração, o templo destinado
à sua Presença Divina.
Enche-vos o mundo de sombras? Verificam-se deserções, dissabores,
tempestades? Continuemos sempre.
Atendamos ao programa de Cristo. Que ninguém permaneça nas
ilusões venenosas de um dia.
Deste “Outro Lado” da vida, nós vos estendemos as mãos
fraternas. Unindo-nos mais intensamente no trabalho, em vão rugirá a tormenta.
Jamais vos entregueis à hesitação ou ao desalento, porque, ao nosso lado, flui
a fonte eterna das consolações, com o amor de Jesus Cristo.
Primeira mensagem transmitida a Francisco Cândido Xavier,
em 30/04/1950, pelo Espírito de Eurípedes Barsanulfo.
Mensagem extraída do livro Eurípedes – O Homem e a Missão, autora Corina Novelino, Ide Editora
Ergamo-nos
“Levantar-me-ei e irei
ter com meu pai”. (Lucas, 15:18)
Quando o filho pródigo deliberou
tornar aos braços paternos, resolveu intimamente levantar-se.
Sair da cova escura da ociosidade para
o campo da ação regeneradora.
Erguer-se do chão frio da inércia para
o calor do movimento reconstrutivo.
Elevar-se do vale da indecisão para a
montanha do serviço edificante.
Fugir à treva e penetrar a luz.
Ausentar-se da posição negativa e
absorver-se na reestruturação dos próprios ideais.
Levantou-se e partiu no rumo do Lar
Paterno.
Quantos de nós, porém, filhos pródigos
da Vida, depois de estragarmos as mais valiosas oportunidades, clamamos pela
assistência do Senhor, de acordo com os nossos desejos menos dignos, para que
sejamos satisfeitos? Quantos de nós descemos, voluntariamente, ao abismo, e, lá
dentro, atolados na sombria corrente de nossas paixões, exigimos que o Todo Misericordioso
se faça presente, ao nosso lado, através de seus divinos mensageiros, a fim de
que os nossos caprichos sejam atendidos?
Se é verdade, no entanto, que nos
achamos empenhados em nosso soerguimento, coloquemo-nos de pé e retiremo-nos da
retaguarda que desejamos abandonar.
Aperfeiçoamento pede esforço.
Panorama dos cimos pede ascensão.
Se aspiramos ao clima da Vida
Superior, adiantemo-nos para a frente, caminhando com os padrões de Jesus.
― Levantar-me-ei, disse o moço da
parábola.
― Levantemo-nos, repitamos nós.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 013
Ave Maria
Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!
Cheia de graça e bondade,
É por vós que conhecemos
A eterna revelação
Da vida em seus dons supremos.
O Senhor sempre é convosco,
Mensageira da ternura,
Providência dos que choram
Nas sombras da desventura.
Bendita sois vós, Rainha!
Estrela da Humanidade,
Rosa mística da fé,
Lírio puro da humildade!
Entre as mulheres sois vós
A Mãe das mães desvalidas,
Nossa porta de esperança,
E Anjo de nossas vidas!
Bendito o fruto imortal
Da vossa missão de luz,
Desde a paz da Manjedoura,
Às dores, além da Cruz.
Assim seja para sempre,
Oh! Divina Soberana,
Refúgio dos que padecem
Nas dores da luta humana.
Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
ai do mundo se não fora,
A vossa missão sublime!
Amaral Ornellas /
Chico Xavier - Livro: Parnaso de Além-Túmulo
sábado, 7 de agosto de 2021
Mais Luz - 08/08/2021
Leia conosco o Boletim Eletrônico Semanal
Mais Luz - Edição 538:
- Missão paterna
- Ante o Evangelho - Piedade filial
- Impedimentos
- Prece de cáritas
- Agenda Espírita
- Campanhas
- E mais...
Acesse: https://mailchi.mp/d3468bd4d1ab/boletim-eletrnico-cejg
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
Seminário App Boa Nova
Seminário
abordará uso de aplicativo para desenvolvimento de estudos
Missão paterna
Muitas vezes as palavras transcendem de tal maneira os
seus próprios sentidos léxicos que, ao fazermos uma análise mais ou menos
profunda a seu respeito, chegam a nos causar verdadeira surpresa, tão grande a
extensão dos significados e diversificadas as interpretações.
Algumas palavras, com acepção exata, quando bem
observadas, podem levar-nos por caminhos extraordinariamente variados, no campo
da mentalização, capazes de nos transportar aos domínios abscônditos do
labirinto da capacidade de inteligência dos homens, tantas maravilhas ainda
muito pouco conhecidas encerram.
Tomemos por exemplo a palavra pai. Qual o seu
significado? Que é pai? Até aonde ela poderá levar-nos em nossa apreciação?
São indagações oportunas, porque poderão despertar em
nós, que somos pais, identificação de algumas particularidades nem sempre
depreendidas com facilidade.
Pondo à parte a etimologia da palavra, consideremo-la
somente pelo lado léxico; pai, em seu sentido genérico, significa genitor,
progenitor, criador.
Assim entendido, o pai é a razão da existência dos
filhos; como tal, é o arquiteto que vê neles a promessa de objetivação da
perspectiva que concebera; tomada no sentido de criador, de quem trata e cuida,
é o zeloso protetor da destinação que lhes augura, ou seja, a consecução de
quanto ele mesmo deu em favor da formação intelecto-moral da personalidade de
cada um.
Ser pai, na acepção comum da palavra, é relativamente
fácil; arquitetar para o filho um futuro vitorioso pode ser também muito
cômodo. O difícil mesmo, e a tanto importa seja assim, é ser pai que planeje e
execute a estruturação do caráter do filho, fazendo-o um homem de bem, um
amigo, um espírito equilibrado, enfim, uma criatura que veja no trabalho o bem,
tendo por via de execução o próprio bem.
No entanto, apesar desse empenho paterno, o trabalho do
pai seria incompleto sem o da mãe e vice-versa.
A situação dele está de tal maneira ligada à dela, que não
podemos entender uma sem subentender a outra; podemos até mesmo afirmar, sem
contestação, que a mão de obra educativa de ambos jamais pode deixar de coexistir,
porque sem a participação de um dos cônjuges o trabalho se faz incompleto; enquanto
a mãe é toda carinho, toda ternura, toda amor, o pai é apoio, sustento e
proteção da família.
Hoje o pai e a mãe respondem pela subsistência da prole.
Daí a importância de ele, através do seu contributo e, principalmente, de bons
exemplos, dever nortear os filhos em busca do melhor caminho para a conquista da
verdadeira felicidade, ainda tão pouco entendida pela maioria dos pais e das
mães hodiernos.
E, nesse desiderato, achamos que os casais, escudados em
exemplificação construtiva, se proponham a instruir os filhos, esclarecendo-os
e mostrando-lhes que o lar não se reduz apenas a uma construção de alvenaria ou
a um mero grupo comunitário sob o mesmo teto; que o instituto doméstico, em sua
precípua finalidade, consiste no mais importante fator de apaziguamento e
cordialidade entre os familiares que o formam, nele vivem e convivem; que, no
seu recesso, pai e mãe conjuguem esforços no sentido de estarem atentos à
preservação da solidariedade e união, solicitude e dedicação, zelo e desvelo,
concórdia e paz no ambiente do domicílio – aconchego harmonioso que deve ser do
convívio em família, imprescindível ao melhoramento e bem-estar da equipe
familiar.
Passos Lírio –– Revista Reformador – agosto / 2001
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
RETORNO PRESENCIAL? (Sim, em construção!)
É com imensa satisfação que noticiamos os preparativos da
nossa Instituição para, de forma gradual, voltarmos às atividades presenciais.
Efetuamos teste com a reunião pública de Estudo de O Livro dos
Espíritos na última quarta-feira do mês de julho, com desempenho satisfatório e
nos ofertando condições de, com as devidas cautelas, retornarmos.
Inicialmente, manteremos no decorrer deste mês de agosto, o
funcionamento da reunião pública nas quartas-feiras com o novo modelo de
atuação no formato híbrido, ou seja, presencial e virtual.
Certamente que, seguros quanto ao sucesso desta retomada, aplicaremos
os procedimentos às reuniões públicas das sextas-feiras e dos domingos.
Assim, na quarta-feira 04/08/2021, recebemos os irmãos que se
inscreveram à participação presencial e que agendaram via formulário
eletrônico, que foi disponibilizado exclusivamente aos cadastrados no grupo
informativo do WhatsApp do C. E. Joseph Gleber: "CEJosephGleber".
Quem não conseguiu se inscrever para participar presencialmente,
pode acompanhar normalmente pelo nosso canal YouTube:
"CEJOSEPHGLEBER".
É uma retomada das atividades e que requer atenção e prudência
da parte de cada um de nós.
Por isso, contaremos com a compreensão e disciplina de todos,
esforçando-nos por respeitar os protocolos propostos pelas autoridades
sanitárias.
Naquela oportunidade, alertamos
à observância dos protocolos sanitários, dentre muitas outras instruções
complementares, onde destacamos:
a) Caso tenha o hábito de acompanhar o estudo tendo o livro em
mãos, recomendamos, caso eleito para participar presencialmente, que leve o seu
livro, haja vista que na atual realidade devemos evitar o máximo de transição
de objetos entre nós.
b) Se você faz uso da água magnetizada (fluidificada), traga
de casa seu recipiente com água, devidamente identificado.
c) Observar ainda que, por dispensar cuidados maiores, não
estamos estruturados para receber nossas crianças, impedidos assim, de
recebê-las no horário da nossa reunião. Recomendamos deixá-las em segurança em
casa enquanto nos readaptamos.
d) Sendo contemplada a sua participação presencial, na
recepção do evento você receberá instruções complementares a serem observadas
durante a sua presença na Casa.
Com disposição, mas com prudência e paciência construiremos
juntos este retorno às atividades presenciais.
C.
E. JOSEPH GLEBER
DCSE
– Gilson / Nilton
Equipe da Reunião Pública da 4a. Feira