quinta-feira, 23 de abril de 2020

Obediência construtiva

“E assim vos rogo eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.” – Paulo (Efésios, 4:1)

Na leitura do Evangelho, é necessário fixar o pensamento nas lições divinas, para que lhes sorvamos o conteúdo de sabedoria.
No versículo sob nossa atenção, reparamos em Paulo de Tarso o exemplo da suprema humildade, perante os desígnios da Providência.
Escrevendo aos Efésios, declara-se o apóstolo prisioneiro do Senhor.
Aquele homem sábio e vigoroso, que se rendera a Jesus, incondicionalmente, às portas de Damasco, revela à comunidade cristã a sublime qualidade de sua fé.
Não se afirma detento dos romanos, nem comenta a situação que resultava da intriga judaica. Não nomeia os algozes, nem se refere às sentinelas que o acompanham de perto.
Não examina serviços prestados.
Não relaciona lamentações.
Compreendendo que permanece a serviço do Cristo e cônscio dos deveres sagrados que lhe competem, dá-se por prisioneiro da Ordem Celestial e continua tranquilamente a própria missão.
Simples frase demonstra-lhe a elevada concepção de obediência.
Anotando-lhe a nobre atitude, conviria lembrar a nossa necessidade de conferir primazia à vontade de Jesus, em nossas experiências.
Quando predominarem, nos quadros da evolução terrestre, os discípulos que se sentem administradores do Senhor, operários do Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará expressiva posição no seio das esferas.
Imitando o exemplo de Paulo, sejamos fiéis servidores do Cristo, em toda parte. Somente assim, abandonaremos a caverna da impulsividade primitiva, colocando-nos a caminho do mundo melhor.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 126

Estudo do Livro dos Espíritos - CEJG 22/04/2020


Estudo sequenciado de O Livro dos Espíritos - questões 223 a 226 por Gilson Silva.
Transmissão ao vivo do Centro Espírita Joseph Gleber no dia 22/04/2020.

Mensagem 125 do livro Vinha de Luz - 19/04/2020


Transmissão do Centro Espírita Joseph Gleber em Teófilo Otoni - MG, no dia 19/04/2020.
Reflexão sobre a Lição 125 do Livro Vinha de Luz: "O Senhor mostrará" pelo companheiro Nilton Maia.

Chico Xavier - 1961


Dia Mundial do Livro


"Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem." (João 21:25)

Depressão - Da origem à cura - Palestra CEJG 17/04/2020


Palestra realizada no Centro Espírita Joseph Gleber, pelo expositor José Odaildes Oliveira, apenas em meio virtual devido a necessidade do distanciamento social imposto pelas autoridades sanitárias devido à pandemia do COVID-19.

A rigor



Espírito Santo – falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.

Reino de Deus – estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.

Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.

Milagre – designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.

Mistério – parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.

Sobrenatural – definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.

Tentação – posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.

Dia de juízo – oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.

Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.

*

O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob formas alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.

André Luiz / Chico Xavier – Livro: O Espírito da Verdade

Chico Xavier - 110 Anos - vídeo 3


Mini documentário que retrata Chico Xavier em Uberaba/MG até o seu desencarne - período: 1959 a 2002.
Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.

Aquiescência à prece


Imaginais quase sempre que o que pedis na prece deve realizar-se por uma espécie de milagre. Esta crença errônea é a fonte de uma imensidade de práticas supersticiosas e de muitas decepções. Também conduz à negação da eficácia da prece. Porque vosso pedido não é acolhido da maneira por que o entendeis, concluis que era inútil e então, por vezes, murmurais contra a justiça de Deus. Pensam outros que tendo Deus estabelecido leis eternas, às quais todos os seres estão submetidos, não as pode derrogar para anuir aos pedidos que lhe são feitos. É para vos premunir contra o erro, ou melhor, contra o exagero destas duas ideias que me proponho vos dar algumas explicações sobre o modo de aquiescência à prece.
Há uma verdade incontestável: Deus não altera nem suspende para ninguém o curso das leis que regem o Universo. Sem isto a ordem da Natureza seria incessantemente perturbada pelo capricho do primeiro que chegasse. É, pois, certo que toda prece que não pudesse ser atendida senão por uma derrogação destas leis ficaria sem efeito. Tal seria, por exemplo, a que tivesse por objetivo a volta à vida de um homem realmente morto, ou o restabelecimento da saúde se a desordem do organismo é irremediável.
Não é menos certo que nenhuma atenção é dada aos pedidos fúteis ou inconsiderados. Mas ficai persuadidos de que toda prece pura e desinteressada é ouvida e que é sempre levada em conta a intenção, mesmo quando Deus, em sua sabedoria, julgasse a propósito não a atender; é sobretudo então que deveis dar prova de humildade e de submissão à sua vontade, dizendo a vós mesmos que melhor do que vós ele sabe o que vos pode ser útil.
Há, sem dúvida, leis gerais a que o homem está fatalmente submetido; mas é erro crer que as menores circunstâncias da vida estejam fixadas de antemão de maneira irrevogável; se assim fosse, o homem seria uma máquina sem iniciativa e, por conseguinte, sem responsabilidade. O livre-arbítrio é uma das prerrogativas do homem; desde que é livre para ir à direita ou à esquerda, de agir conforme as circunstâncias, seus movimentos não são regulados como os de uma máquina. Conforme faz ou não faz uma coisa e conforme a faz de uma maneira ou de outra, os acontecimentos que disso dependem seguem um curso diferente; visto que são subordinados à decisão do homem, não estão submetidos à fatalidade. Os que são fatais são os que são independentes de sua vontade; mas, todas as vezes que o homem pode reagir em virtude de seu livre-arbítrio, não há fatalidade.
O homem tem, pois, um círculo, dentro do qual pode mover-se livremente. Esta liberdade de ação tem por limites as leis da Natureza, que ninguém pode transpor; ou, melhor dizendo, esta liberdade, na esfera da atividade em que se exerce, faz parte dessas leis; é necessária e é por ela que o homem é chamado a concorrer para a marcha geral das coisas; e como ele o faz livremente, tem o mérito do que fez de bem e o demérito do que fez de mal, de sua indolência, de sua negligência, de sua inatividade. As flutuações que sua vontade pode imprimir aos acontecimentos da vida de modo algum perturbam a harmonia universal, pois essas mesmas flutuações faziam parte das provas que incumbem ao homem na Terra.
No limite das coisas que dependem da vontade do homem, Deus pode, pois, sem derrogar suas leis, anuir a uma prece, quando é justa, e cuja realização pode ser útil; mas acontece muitas vezes que ele julga a sua utilidade e a sua oportunidade de modo diverso que nós, razão por que nem sempre aquiesce. Se lhe aprouver atendê-la, não é modificando seus decretos soberanos que o fará, mas por meios que não saem da ordem geral, se assim nos podemos exprimir. Os Espíritos, executores de sua vontade, são então encarregados de provocar as circunstâncias que devem levar ao resultado desejado. Quase sempre esse resultado requer o concurso de algum encarnado; é, pois, esse concurso que os Espíritos preparam, inspirando os que devem nele cooperar o pensamento de uma ação, incitando-os a ir a um ponto e não a um outro, provocando encontros propícios que parecem devidos ao acaso. Ora, o acaso não existe nem na assistência que se recebe, nem nas desgraças que se experimenta.

 Um Espírito Protetor - Revista Espírita – maio / 1866

Chico Xavier - 1955


Conduta - Em casa


sábado, 18 de abril de 2020




Dia do Espírita


Conduta - Em casa


Chico Xavier - 1947





O Espiritismo na atualidade


O Espiritismo, nos tempos modernos, é, sem dúvida, a revivescência do Cristianismo em seus fundamentos mais simples.
Descerrando a cortina densa, postada entre os dois mundos, nos domínios vibratórios em que a vida se manifesta, mereceu, desde a primeira hora de suas arregimentações doutrinárias, o interesse da ciência investigadora que procura escravizá-lo ao gabinete ou ao laboratório, qual se fora mera descoberta de energias ocultas da natureza, como a da eletricidade, que o homem submete ao seu bel-prazer, na extensão de vantagens ao comodismo físico...
Interessada no fenômeno, a especulação analisa-lhe os componentes, acreditando encontrar, no intercâmbio entre as duas esferas, nada mais que respostas a velhas questões de filosofia, sem qualquer consequência de ordem moral, na experiência humana.
Erra, todavia, quem se norteia por essas normas, de vez que o Espiritismo, positivando a sobrevivência além da morte, envolve em si mesmo vasto quadro de ilações, no campo da ética religiosa, constrangendo o homem a mais largas reflexões no campo da justiça.
Não cogitamos aqui de dogmática, de apologética ou de qualquer outro ramo das escolas de fé em seus aspectos sectários.
Não nos reportamos a religiões, mas à Religião, propriamente considerada como sistema de crescimento da alma para celeste comunhão com o Espírito Divino.
Desdobrando o painel das responsabilidades que a vida nos confere, o novo movimento de revelação implica abençoado e compulsório desenvolvimento mental.
A permuta com os círculos de ação dos desencarnados compele a criatura a pensar com mais amplitude, dentro da vida.
Novos aspectos da evolução se lhe descortinam e mais rico material de pensamento lhe enriquece os celeiros do raciocínio e da observação.
Entretanto, como cada recipiente guarda o conteúdo dessa ou daquela substância, segundo a conformação e a situação que lhe são próprias, a Doutrina Renovadora, com os seus benefícios, passa despercebida ou escassamente aproveitada pelos que se inclinam às discussões sem utilidade, pelos que se demoram no êxtase improdutivo ou pelos que se arrojam aos despenhadeiros da sombra, companheiros ainda inaptos para os conhecimentos de ordem superior, trazidos à Terra, não para a defesa do egoísmo ou da animalidade, mas sim para a espiritualização de todos os seres.
De que nos valeria a prodigiosa descoberta de Watt, se o vapor não fosse disciplinado, a benefício da civilização? Que faríamos da eletricidade, sem os elementos de contenção e transformação que lhe controlam os impulsos?
No Espiritismo fenomênico, somos constantemente defrontados por aluviões de forças inteligentes, mas nem sempre sublimadas, que nos assediam e nos reclamam.
Aprendemos que a morte é questão de sequência nos serviços da natureza.
Reconhecemos que a vida estua, ao redor de nossos passos, nos mais variados graus de evolução.
Daí o impositivo da força disciplinar.
Urge o estabelecimento de recursos para a ordenação justa das manifestações que dizem respeito à nova ordem de princípios que se instalam vitoriosos na mente de cada um.
E, para cumprir essa grande missão, o Evangelho é chamado a orientar os aprendizes da ciência do espírito, para que, levianos ou desavisados, não se precipitem a imensos resvaladouros de amargura ou desilusão.

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Roteiro

O Senhor mostrará

“E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.” Jesus (Atos, 9:16)

O diálogo entre o Mestre e Ananias, relativamente ao socorro de que Paulo necessitava, reveste-se de significação especial para todos os aprendizes do Evangelho.
Digna de nota é a observação de Jesus, recomendando ao apóstolo da gentilidade que ingressasse em Damasco, onde lhe revelaria quanto convinha fazer, e muito importante a determinação a Ananias para que atendesse ao famoso verdugo trazido à fé.
O apelo do Céu ao cooperativismo transborda da lição. Perseguidor e perseguido, reúnem-se no altar da fraternidade e do trabalho útil. O velhinho de Damasco presta socorro ao ex-rabino. Paulo, em troca, prodigaliza-lhe enorme alegria ao coração.
Acresce notar, porém, que Jesus chamou a si a tarefa de revelar ao recém convertido quanto lhe competia lutar e sofrer por amor ao Reino Divino.
Semelhantes operações espirituais se repetem, cada dia, nas atividades terrestres.
Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento, perante a vida eterna. Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime.
Estabelecem-se novos acordos. Traçam-se novas diretrizes.
Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete fornecer no ministério do seu Amor Infinito.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 125

Allan Kardec e O Livro dos Espíritos



Outros estudiosos, lúcidos e sérios, empreenderam o tentame de interpretar o homem, elucidando os mistérios nos quais ele se encontrava oculto.
Através dos tempos foram realizadas pesquisas demoradas e aprofundada a sonda de averiguação no corpo ciclópico do conhecimento, buscando-se respostas.
Livros memoráveis foram escritos, abordando o fenômeno da vida e especialmente o ser pensante, significando um passo audacioso nas interpretações valiosas.
Ninguém, no entanto, logrou penetrar tanto nas causas geradoras da vida em si mesma conforme ele o conseguiu.
Sócrates contentou-se em ouvir o seu daimon.
Buda mergulhou em profundo silêncio, descobrindo a felicidade íntima.
Pitágoras construiu a sua escola de sabedoria iniciática em Crotona e transmitiu a técnica do conhecimento imortalista.
Os cristãos primitivos, que se celebrizaram pela busca e dedicação à verdade, defrontaram a Espiritualidade e apaziguaram-se.
Os santos da escatologia católica, em retiros, silêncios e sacrifícios, superaram-se, abrindo espaços para futuras experiências ditosas...
Dante Alighieri vislumbrou as paisagens post-mortem, fazendo grandioso legado à posteridade.
Allan Kardec, entretanto, encarou com coragem os fenômenos da vida e entregou-se por inteiro ao trabalho de demitizá-la dos tabus teológicos, das superstições da ingenuidade, dos arrazoados anticientíficos, que desfrutavam de cidadania cultural.
De princípio, sem parti pris, investigou com absoluta serenidade as manifestações mediúnicas, demandando as suas causas e procurando compreendê-las com o escalpelo da razão, fato após fato, buscando encontrar uma linguagem universal lógica, irrecusável, eliminando todas as hipóteses que não as enfrentassem com segurança.
Identificada essa causa, verificou a qualidade moral dos agentes propiciadores e suas consequências éticas profundas.
Refundiu, ante as sucessivas evidências, as conclusões estabelecidas de começo até quando confirmadas pela demonstração experimental que lhes concedeu legitimidade.
Restituiu a Deus a dignidade perdida ante a vulgar conceituação antropomórfica que os homens Lhe emprestaram e estudou as origens da vida, nos elementos espiritual e material, constitutivos do Universo, para proclamar o mecanismo da evolução num processo constante e irreversível, através das etapas sucessivas da reencarnação que atesta a Sabedoria Divina e propõe a todos os seres a fatalidade da perfeição relativa, que certamente alcançarão.
Passou pelo crivo da observação os antigos postulados religiosos e os analisou com os instrumentos de que dispunha, mediante a constante comunicação com os Espíritos, o que resultou na reformulação da ideia da morte, aniquilando em definitivo esse fantasma de que se utilizavam os fátuos das religiões e das crendices para concederem bênçãos e maldições ao talante da astúcia e do suborno mediante os bens perecíveis.
Allan Kardec situou Jesus no Seu devido lugar como o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens para servir-lhes de modelo e guia, tornando-O o amigo e irmão mais sábio, que nos ensinou a técnica da felicidade, sem fugir, Ele mesmo, à exemplificação até o holocausto, justo e simples, mestre e companheiro de todas as criaturas.
Enquanto permaneciam os ditames impostos pela presunção dos teólogos, confundindo as leis civis, transitórias, com as leis divinas, Kardec apoiou-se na lei natural – o amor – para lecionar deveres e responsabilidades iguais para todos os homens, que são os construtores do próprio destino.
Perscrutou os problemas decorrentes da exploração do homem pelo homem e recordou a igualdade de direitos e deveres, eliminando todo e qualquer privilégio de casta, credo, posição social e econômica, concedendo à caridade, envilecida pelo pieguismo e adulteração de finalidade, o seu verdadeiro sentido paulino e social, que propicia o socorro ao carente, de imediato, quando for o caso, promovendo-o em seguida, a fim de realizar-se na comunidade onde vive.
Abriu as portas para a investigação paranormal, pioneiro que permanece insuperado, pedagogo e psicólogo exemplar, equilibrado em todas as colocações apresentadas, que fazem de O Livro dos Espíritos, por ele escrito com a cooperação dos Mentores da Humanidade, uma Obra ímpar, que desafia o segundo século de publicação sem sofrer qualquer fissura no seu conteúdo, num período em que todo o conhecimento sofreu contestação e alterou a face cultural da Terra.
O Livro dos Espíritos, desse modo, não é apenas a pedra angular sobre a qual se ergue a Doutrina Espírita, mas, também, é o tratado de robusta estrutura para orientar a Economia, a Sociologia, a Psicologia, a Embriologia, a Ética, então desvairadas, elucidando a Antropologia, a Biologia, a Fé, cujos fundamentos necessitavam da preexistência e sobrevivência do ser inteligente, que o Espiritismo comprovou e tornou acessível a todo examinador consciente e responsável.
Assim, sem O Livro dos Espíritos, com seus parâmetros soberanos e esclarecedores, não existe Doutrina Espírita, tanto quanto sem Allan Kardec não existiria esse colosso granítico demarcador da Humanidade, que é O Livro dos Espíritos, que o porvir bendirá, tornando-se manual iluminativo para as consciências do presente e do futuro.

 Vianna de Carvalho / Divaldo Franco – Fonte: www.divaldofranco.com.br

Estudo do Livro dos Espíritos CEJG - 15/04/2020


Estudo de "O Livro dos Espíritos" transmitido ao vivo do Centro Espírita Joseph Gleber (Teófilo Otoni/MG) em 15/04/2020. 

Questões 215 a 217 explanadas pelo companheiro José Odaildes Oliveira.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Site Meu Momento - Feb

O Conselho Federativo Nacional (CFN) da Federação Espírita Brasileira (FEB), com o apoio da FEBtv e das federativas espíritas estaduais, oferece ao público o site “Meu Momento”, espaço com reflexões, conteúdo doutrinário, sugestões de atividades para estes dias em que precisamos fortalecer a nossa fé, nos unir como família universal e vibrar pela humanidade!

Venha conhecer e usufruir dos materiais que colocamos à disposição para enriquecer os seus momentos. Juntos somos mais fortes!


Chico Xavier - 1934


Chico Xavier - 110 Anos - vídeo 1


Mini documentário (1 de 4) que retrata a infância de Chico Xavier até o encontro com
Emmanuel - período: 1910 a 1931.
Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Mensagem psicografada quinta-feira, 02/04/2020, em reunião da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla


Amadas flores do meu jardim,

São chegados os tempos difíceis, das tempestades que avassalam a todos, sem distinção.
Ondas de medo, insegurança, desequilíbrio, invadem a psicosfera do nosso planeta, fomentadas por informações de toda natureza, veiculadas pelos meios de comunicação e propagadas aos quatro cantos do mundo.
Jesus vem vos alertando através de suas parábolas e mensagens, levadas adiante pelos seus discípulos e cristãos de todos os tempos.
Os avisos estão nos escritos do Evangelista Mateus, nas Leis de Conservação e Destruição contidas no Livro dos Espíritos, e em muitas outras mensagens recebidas através dos tempos por inúmeros emissários do Senhor.
A necessidade de permanecerem unidos para que possam vencer as intempéries desses tempos foi amplamente divulgada. E então é chegado o momento de mostrar que, vós espíritas, são os trabalhadores da última hora, apoiando-se mutuamente, auxiliando os irmãos que se encontram enfermos do corpo e da alma, em total desespero.
Na mensagem A Piedade, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, um espírito amigo vos conclama dizendo: “Temeis ficar indiferentes, quando puderdes ser úteis!”.
A utilidade do trabalhador espírita não está limitada às paredes da Casa a qual faz parte. Vós sóis aqueles que levarão a palavra de confiança e fé. Os vossos testemunhos devem cessar o medo da morte, por saberem que ela não existe, pois é apenas a passagem do corpo físico para o espiritual, o retorno à verdadeira vida do espírito.
Todos os acontecimentos estão sempre sob a direção e o amparo do Alto, portanto, não há o que temer.
Amem-se, apoiem-se, instruam-se, auxiliem-se e, principalmente, auxiliem àqueles que não professam da mesma fé ou religião.

A Mãe Santíssima ora por todos vós.

Com amor,

Scheilla

O Som


“Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?” Paulo (I Coríntios, 14:8)

Ninguém julgue sejam necessários grandes cataclismos para que se efetue a modificação de planos da criatura.
O homem pode mudar-se de esfera, sem alarido cósmico, e as zonas superiores e inferiores representam graus de vida, na escala do Infinito.
Elevação e queda, diante da própria consciência, constituem impulso para cima ou para baixo, no campo ilimitado de manifestações do espírito imperecível.
Toda modificação para melhor reclama luta, tanto quanto qualquer ascensão exige esforço.
É imprescindível a preparação de cada um para a subida espiritual.
É natural, portanto, que os vanguardeiros sejam porta vozes a todos aqueles que acompanham o trabalho de melhoria, aglomerados em multidão.
Eis por que, personificando no discípulo do Evangelho a trombeta viva do Cristo, dele devemos esperar avisos seguros.
Em quase todos os lugares observamos os instrumentos de sons incertos que dão notícia do serviço a fazer, mas não revelam caminhos justos.
Na maioria dos núcleos do Cristianismo renascente, deparam-se-nos trabalhadores altamente dotados de luz espiritual, que duvidam de si mesmos, companheiros valiosos cuja fé somente vibra em descontínuas fulgurações.
É necessário compreender, porém, que o som incerto não atende ao roteiro exato. Serve para despertar, mas não fornece orientação.
Os aprendizes da Boa Nova constituem a instrumentalidade do Senhor.
Sabemos que, coletivamente, permanecem todos empenhados em servi-lo, entretanto, ninguém olvide a necessidade de afinar a trombeta dos sentimentos e pensamentos pelo diapasão do Divino Mestre, para que a interferência individual não se faça nota dissonante no sublime concerto do serviço redentor.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 124

Provas e expiações


A vida no corpo físico possui um significado profundo que deve ser observado, que é o da evolução.
Natural que se anele pela saúde perfeita, por ocorrências jubilosas, pelos encantamentos e distrações, que produzem o prazer e mantêm a leviana superficialidade das coisas nenhumas as quais contribuem para o bem-estar momentâneo.
É, normalmente, quando se está nas paisagens ricas de gozo que surgem os abusos, aumentam as aspirações do prazer, a fim de evitar-se o tédio e suas várias manifestações.
O Espírito, contudo, é criado sem experiências que lhe devem constituir o patrimônio imortal.
Toda e qualquer realização, quando repetida sem alteração, dá lugar à indiferença, deixando de produzir novas sensações e emoções. A monotonia substitui a alegria infrene inicial, e as novidades, graças à sua continuidade, perdem o brilho, o fascínio.
Surgem ambições mais audaciosas, o ócio estimula atitudes atrevidas, radicais, e acumpliciamento com o desrespeito ao comportamento dos outros, ao ludíbrio, ao crime, na busca de sensações novas e mais fortes.
Nascem, então, as intrigas, as traições, as infâmias, os problemas de alta gravidade, que entorpecem os sentimentos, ludibriam a dignidade e induzem a situações de conduta lamentável.
É inevitável, que se vivendo no Universo regido pela ordem e por leis de equilíbrio, o infrator não seja convidado ao resgate, à correção dos atos reprocháveis.
Eis a causa das atuais aflições.
Nada obstante, quando convocado à regularização, mas prossegue na marcha da desobediência e da soberba, seja recambiado à escola terrestre sob injunção penosa, amargurado nas expiações incoercíveis.
A verdade é que ninguém consegue ludibriar a divina legislação, aparentando uma força e um poder que não possui, já que a organização fisiológica, acostumada a suportar situações vigorosas é muito frágil em relação às infecções, aos processos degenerativos, à debilidade, reduzindo-a ao estado de fragilidade extrema.
Ademais, o fenômeno biológico da morte sempre está presente na maquinaria física, qual os transtornos emocionais de tão fácil ocorrência, como os distúrbios mentais e as limitações do soma, que o precedem.
Provas e expiações constituem os regularizadores da existência plena ou aparentemente desventurada.
Agradece a Deus a tua momentânea aflição, seja de qual expressão se constitua.
Auto penetra-te mentalmente em uma autoanálise honesta e pergunta-te qual é a mensagem que te está sendo enviada. Indaga-Lhe onde necessitas e como reparar a sua causa, a fim de libertar-te.
Com sinceridade, busca compreendê-la, e ao detectares a nascente, sem qualquer ressentimento, corrige o fator de desintegração e rejubila-te. No entanto, se não conseguires encontrá-la, de imediato, não te envolvas nos tecidos sombrios da melancolia ou do desespero, permanecendo alegre, isto é, consciente de que se trata de uma ocorrência transitória e benéfica.
Tenha a certeza de que sairás da situação melhor do que quando se te instalou, num momento em que não esperavas, tal acontecimento.
Notarás um amadurecimento psicológico fascinante, que te permitirá harmonia interior, compreensão do sentido de viver e estímulo para valorizar apenas aquilo que seja de duração real: os valores do Espírito.
É justo que se aspire pela paz, no entanto, apoiando-se no amor que é o seu alicerce.
De maneira alguma se pode desfrutar de serenidade sem o concurso da afetividade correta, do sentimento de amizade fraternal, sem a generosidade do sorriso rico de ternura, sem a consciência do dever cumprido corretamente.
O amor fomenta a compreensão das situações mais embaraçosas, porque dulcifica aquele que o cultiva.
Retira do psiquismo os miasmas do ressentimento e de outras paixões que vitalizam vidas microscópicas, na área das viroses e no sistema emocional. Porque, compreende, o amor é suave bálsamo para todas as feridas do corpo e da alma.
Quando tudo estiver bem na tua jornada, agradece a Deus e cuida-te, porque são concessões de bondade e de simpatia, beneficiando o solo dos corações para a ensementação da plenitude.
Não existe dor sem causa nem alegria sem título de merecimento.
Em ambas as situações, mantém-te vigilante, porque ninguém passa pelo mundo sem as suas vivências, e a dor faz parte do processo iluminativo.
O aperfeiçoamento moral do Espírito é da sombra para a luz, do bruto para o sublime.
O estado de angelitude começa na primeira molécula que irá constituir o ser, prosseguindo, indefinidamente, no rumo da perfeição relativa que a todos está destinada.
Jesus foi peremptório quando propôs: Sede perfeitos como o Pai Celestial é perfeito.
Se estás sob o ardor de alguma provação, alegra-te, por te encontrares no rumo libertador.
Se te encontras aureolado pela fortuna da alegria, da juventude, das facilidades, mantém-te atento e aplica com sabedoria esses bens da vida para apresentação de resultados, mais tarde.
Resguarda, pois, a tua consciência de remorsos e arrependimentos, enquanto brilha a luz da tranquilidade e da inocência nos teus sentimentos...
Mantém-te criança...

 Joanna de Ângelis / Divaldo Franco - Sessão da noite de 3 de janeiro de 2016, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em  Salvador, Bahia – Fonte: www.divaldofranco.com.br