Leia conosco sobre o perdão:
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Boletim Eletrônico Semanal - CEJG
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P. — Poderemos utilmente pedir a Deus que perdoe as
nossas faltas?
R. — Deus
sabe discernir o bem do mal; a prece não esconde as faltas. Aquele que a Deus
pede perdão de suas faltas só o obtém mudando de proceder. As boas ações são a
melhor prece, por isso que os atos valem mais que as palavras. Q. 661 - LE
A concessão
paternal de Deus, no que se refere à reencarnação para a sagrada oportunidade
de uma nova experiência, já significa, em si, o perdão ou a magnanimidade da
Lei. Emmanuel
Em resposta a Pedro, o velho pescador galileu, informa o
Divino Amigo que devemos perdoar não sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Em outra oportunidade, aconselha conciliação com o
adversário “enquanto estivermos a caminho com ele”, isto é, enquanto estivermos
reencarnados.
O perdão, no conceito das religiões não reencarnacionistas,
significa “apagar faltas”.
Limpar a alma do pecado, ou seja, do mal praticado.
Eximir de responsabilidade.
Nos termos do perdão teológico, aquele que ofendeu alguém
e recebe absolvições humanas, fica com a estrada livre para novos desatinos.
Há, como se vê, nesse tipo de perdão, visível estímulo a
novos erros, novos enganos, novas ilusões.
O homem sente-se, inevitavelmente, estimulado a novas
quedas, novas reincidências, com fatais prejuízos ao processo evolutivo, que se
retarda, no tempo.
A conceituação doutrinária do Espiritismo, em torno do
tema “perdão”, é bem outra.
Muito diversa, menos fácil, porém, inegavelmente, mais
sensata, mais lógica.
O perdão, segundo a Doutrina Espírita, não alarga as
portas do erro; pelo contrário, restringe-as, sobremaneira, por apontar
responsabilidades para quem estima a leviandade e a injúria, a crueldade e o desapreço
à integridade, moral ou física, dos companheiros de luta, na paisagem
terrestre.
De acordo com os preceitos espíritas, não há perdão sem
reparação consequente, embora os próprios Instrutores de Mais Alto lembrem a
palavra evangélica, que nos incentiva à integração com o Bem, no apostolado da
fraternidade, através do ensinamento “o amor cobre a multidão dos pecados”, que
representa a única força “que anula as exigências da Lei de Talião, dentro do
Universo Infinito”. (Emmanuel).
O perdão que o Espiritismo e os amigos espirituais
preconizam em verdade não é de fácil execução.
Requer muito boa-vontade.
Demanda esforço — esforço continuado, persistente.
Reclama perseverança.
Pede tenacidade.
É bem diferente do perdão teológico, que deve ter tido,
em algum tempo, sua utilidade.
Não se veste de roupagem fantasiosa, não se emoldura de
expressões simplesmente verbais.
Os postulados espíritas indicam-no por concessão de nova
ou novas oportunidades de resgate e reparação dos erros praticados e dos males
que deles resultaram.
Elevados Mensageiros do Pai, respondendo ao Mestre
lionês, afirmaram que “o arrependimento concorre para a melhoria do Espírito,
mas ele tem que expiar o seu passado”.
Emmanuel assevera, desenvolvendo a tese doutrinária, que
“a concessão paternal de Deus, no que se refere à reencarnação para a sagrada
oportunidade de uma nova experiência, já significa, em si, o perdão ou a
magnanimidade da Lei” (“O Consolador”).
André Luiz esclarece que Deus “não castiga e nem perdoa,
mas o ser consciente profere para si as sentenças de absolvição ou culpa ante
as Leis Divinas” (“O Espírito da Verdade”).
Para a alma realmente interessada no perdão que não seja,
apenas, um enunciado verbal, sem repercussões íntimas nas fontes augustas do
sentimento, o ato de perdoar significa alguma coisa de grandioso e sublime, por
isso mesmo difícil de executar.
Não se constitui da vã afirmativa: “eu perdoo”,
permanecendo o coração fechado a qualquer entendimento conciliador e a mente
cristalizada nas vibrações menos fraternas.
Não há perdão real, legítimo, definitivo, evangélico, doutrinário,
quando o ofendido não se inclina a ajudar o ofensor, a servi-lo cristãmente, a
socorrê-lo nas necessidades de qualquer natureza, se preciso.
As verdadeiras características do perdão com Jesus,
apregoadas pelo Espiritismo, são, realmente, singulares e difíceis:
— esquecimento do mal recebido,
— não nos regozijarmos com os insucessos do ofensor,
— auxiliarmos, discretamente, sempre que possível, ao
adversário,
— usarmos a delicadeza sincera, no trato com os que nos
magoaram o coração ou feriram a sensibilidade
— vibrarmos, fraternalmente, em favor dos que nos
desestimam.
Como se observa, perdoar, segundo o Espiritismo, não é
problema a resolver por meio de afirmativas apressadas, sem vivência interior.
O maior beneficiário do perdão não é, como parece, aquele
que o recebe, mas o que o concede.
O que é perdoado, se reconforta, se reanima.
O que perdoa, sinceramente, recolhe, dos Céus, as mais
profusas bênçãos — bênçãos que nenhum tesouro do mundo pode substituir ou
suplantar, tais como;
— conservação da paz interior,
— preservação da saúde,
— alegria de transformar o adversário em amigo, pelo
reconhecimento que o perdão desperta e suscita,
— exercitação, cultivo dos mais belos sentimentos da alma
humana, tais sejam, por exemplo, a humildade, o altruísmo, a nobreza moral.
Quem não perdoa, permanece ligado ao adversário,
encarnado ou desencarnado, pelas faixas escuras do pensamento hostil.
Quem não perdoa, insistindo na mágoa raivosa, permite se
estabeleça, entre a sua e a mente do adversário, uma ponte magnética, através
da qual circulam, em regime de vaivém, de idas e voltas consecutivas, as
vibrações do ódio e da vingança.
Quem perdoa, liberta o coração para as mais sublimes
manifestações do amor que eleva e santifica.
“A alma que não perdoa, retendo o mal consigo,
assemelha-se a um vaso cheio de lama e fel”.
“Jesus aconselhava-nos a perdoar infinitamente, para que
o Amor seja em nosso Espírito como Sol brilhando em casa limpa”.
Maravilhosos conceitos, extraídos das obras de André
Luiz!
Aquele que perdoa dissolve, ainda hoje, e aqui mesmo, os
antagonismos, nas águas puras e doces da compreensão.
Quem não perdoa transfere para amanhã, noutras
existências, em qualquer parte do Universo Ilimitado, os dolorosos reajustes,
que bem se poderiam extinguir na presente reencarnação.
Aquele que perdoa, transpõe os pórticos da
Espiritualidade, na morte do corpo físico, com a paz na consciência, a luz no
Espírito, o consolo no coração.
Quem não perdoa, carrega consigo, no mundo extracorpóreo,
a sombra e o remorso.
Martins Peralva – Livro: O Pensamento de Emmanuel
“Apascenta as minhas ovelhas”. Jesus (João, 21:17)
Significativo é o apelo do Divino
Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.
Observando na Humanidade o seu imenso
rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina
compulsória.
Nem gritos, nem xingamentos.
Nem cadeia, nem forca.
Nem chicote, nem vara.
Nem castigo, nem imposição.
Nem abandono aos infelizes, nem
flagelação aos transviados.
Nem lamentação, nem desespero.
“Pedro, apascenta as minhas ovelhas”!
Isso equivale a dizer: — Irmão,
sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.
Não te desanimes perante a rebeldia,
nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.
Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.
Educa sempre.
Revela-te por trabalhador fiel.
Sê exigente para contigo mesmo e
ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.
Se plantares o bem, o tempo se
incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação,
no instante oportuno.
Não analises, destruindo.
O inexperiente de hoje pode ser o
mentor de amanhã.
Alimenta a "boa parte" do
teu irmão e segue para diante.
A vida converterá o mal em detritos e
o Senhor fará o resto.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 019
... Senhor!
Percebo-te na cultura dos que ensinam
e na inteligência dos que aprendem...
Senhor!
Admiro-te a presença em cada criatura
que me cruza o caminho.
Escuto-te as manifestações, quando
alguém usa o verbo na ponderação da madureza ou na simplicidade da criança.
Percebo-te na cultura dos que ensinam
e na inteligência dos que aprendem.
Sinto-te o maravilhoso amor pulsando
em cada coração.
Enterneço-me em te observando o
devotamento de todos aqueles que se fazem pais e mães no mundo.
Entretanto, além de tudo isso,
reconheço-te a voz quando me chamas naqueles que sofrem.
Fito-te nos enfermos e nos tristes que
me estendem os braços, rogando-me auxílio em teu nome.
Conheço-te as lágrimas com que me
falas de proteção no semblante das mães relegadas ao abandono.
Entendo-te no olhar ansioso dos irmãos
em desajuste.
Compreendo-te nas requisições de
carinho das crianças atiradas à via pública.
E sei quanto procuras por mim naqueles
que se desequilibram nas sombras da ignorância ou nas labaredas da
delinquência.
Agradeço-te a felicidade de
identificar-te nos companheiros de experiência, no entanto, venho rogar-te a
coragem de ser útil para que eu saiba responder-te ao chamado, junto dos que
choram:
Senhor, eu estou aqui.
Meimei / Chico Xavier - Livro: Amizade
À medida que a Doutrina Espírita alcançava as mentes e os
corações ansiosos de esclarecimento e consolo, aumentando a carga de trabalho
do ínclito Codificador eis que ele fundou a 1º de abril de 1858 a Sociedade
Parisiense de Estudos Espíritas, que funcionou inicialmente na galeria de
Valois, n° 35 em Palais-Royal.
Para que ficassem definidos os seus objetivos,
declarou-os no Artigo 1° do seu Regulamento:
— Tem por finalidade precípua o estudo dos fenômenos
espíritas e das suas aplicações, as manifestações morais, físicas, psicológicas
e históricas da sociedade.
Como continuasse a crescer o número de interessados no
estudo dos postulados espiritistas, providenciou a ampliação do Regulamento
ainda no mesmo ano, de forma a compatibilizar os interesses gerais com os
fundamentos doutrinários da novel Ciência filosófica e religiosa.
Esse cuidado especial do mestre lionês preservaria a
mensagem reveladora dos enxertos e adulterações que sempre ocorrem, na razão
direta em que se expandem, em que se popularizam as ideias novas.
Dessa forma, aquela Sociedade se tornaria o primeiro
Centro Espírita onde os debates saudáveis e os desdobramentos dos conteúdos
científicos, filosóficos, morais e religiosos da Doutrina encontrariam campo
para serem aprofundados.
Sob a sua presidência, as discussões permaneciam em alto
nível e quando se tornavam acaloradas, a sua intervenção sábia acalmava os
ânimos a sua autoridade moral e cultural silenciava os mais renitentes.
Outrossim, ali teriam lugar as memoráveis tertúlias espirituais, quando
venerandas Entidades, utilizando-se de médiuns sérios e dedicados ofereciam
lições ricas de sabedoria consolando e iluminando os membros atenciosos
interessados no próprio desenvolvimento intelecto-moral bem como no da
Humanidade para a qual veio o Espiritismo.
Dirimiam-se dificuldades de interpretação e
consolidavam-se no seu recinto as bases do pensamento espírita com vistas ao
porvir da sociedade humana.
Exemplo, verdadeiro modelo de instituição, a Sociedade
Parisiense de Estudos Espíritas deixou precioso legado, que o Centro Espírita
moderno atualiza e mantém.
Célula mater do Movimento por facultar-lhe o
desenvolvimento e propagá-lo, é escola de relevante importância para quantos se
interessam pelo Espiritismo.
É escola, por oferecer os mais significativos recursos
culturais para a educação das almas, encarnadas ou não.
No seu labor desdobram-se as instruções que capacitam o
aprendiz à conquista de uma existência feliz, enquanto adquire discernimento
para conduzir-se com acerto. Ao mesmo tempo, propõe o limar das arestas e o
disciplinar da conduta, aprimorando-a e condicionando-a às lições éticas do
Evangelho de Jesus, desvelado pela interpretação racional que haure na
Codificação.
Doutrina eminentemente educativa, o Espiritismo tem a ver
com todos os ramos do conhecimento, por isso mesmo conclamando ao seu estudo
sistematizado e cuidadoso, bem como à sua reflexão meticulosa. Nas suas classes
ressaltam os valores da inteligência e da razão para serem cultivados,
aplicados no comportamento como roteiro de segurança.
Igualmente é oficina de trabalho, por ensejar atividades
múltiplas em benefício do próximo e da comunidade.
Sem lugar para a ociosidade dourada ou para a indiferença
mórbida, a ação dignificadora nele se desdobra em mil expressões que elevam o
ser completando-o, planificando-o, dando-lhe sentido psicológico a existência planetária.
Desde a sua administração na busca incessante de
qualidade até os serviços mais humildes quão indispensáveis, é celeiro de paz
que resulta da valiosa aplicação das horas dos seus membros no trabalho
libertador.
Da mesma forma é templo de oração, destituído de
ritualística, de cerimonial, de qualquer tipo de culto externo,
caracterizando-se pela simplicidade, sendo agradável e propicio à elevação dos
pensamentos a Deus e à ação da caridade em todas as suas expressões.
Nas suas dependências devem ser preservados os valores
morais, a compostura, a dinâmica do amor, a fim de que a perfeita sintonia com
Deus, Jesus e os Espíritos Nobres tornem-no ambiente saturado por sutis
vibrações, que proporcionam a paz e a renovação.
Lugar de reequilíbrio e de harmonia, é, também, hospital
de almas no qual terapias especializadas - passes, água fluidificada (bioenergia),
oração, desobsessão e iluminação de consciência - facultem a saúde do corpo, da
mente e do espírito, emulando o paciente ao avanço, à vitória sobre si mesmo,
sobre as paixões primitivas, que nele predominam.
Não pode ser confundido, porém, com Nosocômios, Casas de
Saúde, Clinicas Médicas e semelhantes, competindo com as mesmas, portadoras de
bases acadêmicas, pois que desvirtuaria a sua finalidade essencial passando a
conflitar com as Entidades especializadas no mister, as quais deve auxiliar e
não produzir perturbação.
No seu ambiente não há lugar para exibicionismo de
natureza alguma que faça recordar os palcos do mundo, nos quais se projetam os
conflitos do ego humano e as lutas características das naturais promoções
competitivas do ser.
Tampouco, pode agasalhar ou dar curso às inovações que
ressumam do orientalismo ancestral ou das terapias alternativas atuais,
desfigurando-lhe, entorpecendo-lhe a finalidade superior.
O Centro Espírita é laboratório para experiências,
pesquisas mediúnicas elevadas e cumulativas, que confirmam sempre os postulados
básicos exarados nas Obras fundamenteis que Allan Kardec divulgou, completando
a Codificação.
Não é estanque o trabalho que nele se desenvolve, também
não é fruto dos modismos; é isento de ortodoxias ou de atavismos; não enseja
novidades frívolas ou aterradoras, muito do agrado daqueles que pensam nas
glórias vãs da Terra em detrimento da responsabilidade e da seriedade que
sempre devem constituir os seus programas.
O Centro Espírita é campo de luz aberto a todos aqueles
que tateiam nas trevas da ignorância, da presunção e do egoísmo apontando rumos
de libertação.
Atualizá-lo, sem lhe modificar os objetivos básicos;
desenvolver as suas atividades, sem lhe alterar as estruturas ético-morais;
qualificá-lo para os grandes momentos da hora presente como do futuro é dever
de todos os espíritas, preservando as bases doutrinárias que nele devam viger:
amor e estudo, ação da caridade fora da qual não há salvação, assim confirmando
a promessa do Consolador, feita por Jesus, que abriria os braços para albergar,
confortar e libertar todos aqueles que o busquem.
Página
psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite
de 25 de julho de 1995, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador,
Bahia
Parabéns, Centro Espírita Joseph Gleber!
19.09.2021 – 67 anos iluminando consciências e
despertando corações
“Nem só de pão vive o homem...” Jesus (Mateus, 4:4)
Não somente agasalho que proteja o
corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara
fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os
músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito
orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a
vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o
espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que
ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas,
na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos
mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas
igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos.
Não somente ensino continuado, mas
igualmente demonstração ativa.
Não só teoria excelente, mas também
prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os
outros.
Disse o Mestre:
"Nem só de pão vive o homem".
Apliquemos o sublime conceito ao
imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na
vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e
dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a
Eternidade.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 018
Glória a Deus nas alturas, paz aos
homens na Terra!
Jesus, bom e amado Mestre, sustenta os
teus humildes irmãos pecadores nas lutas deste mundo.
Anjo bendito do Senhor, abre para nós
os teus compassivos braços; abriga-nos do mal, levanta os nossos espíritos à
Majestade do teu reino, e infunde em todos os nossos sentidos a luz do teu
imenso amor.
Jesus, pelo teu sublime sacrifício, pelos
teus martírios na Cruz, dá, a esses que se acham ligados ao pesado fardo da
matéria, orientação perfeita do caminho da virtude, o único pelo qual podemos
te encontrar.
Jesus, paz a eles, misericórdia aos
nossos inimigos e recebe em teu seio bendito a prece dos últimos dos teus
servos.
Bendita Estrela, Farol das imortais
falanges, purifica-nos com teus raios divinos; lava-nos de todas as culpas,
atrai-nos para junto do teu seio, santuário bendito de todos os amores.
Se o mundo com os seus erros, paixões e ódios, alastra o caminho de espinhos, escurecendo o nosso horizonte com as trevas do pecado, rebrilha mais com a tua misericórdia, para que, seguros e apoiados no teu Evangelho, possamos trilhar e vencer as escabrosidades do carreiro e chegar às moradas do teu reino.
Amiga Estrela, Farol dos pecadores e dos justos, abre o teu seio divino e recebe a nossa súplica pela Humanidade inteira.
Assim seja!
Livro: Preces Espíritas – Caibar Schutel