Confira nesta edição:
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O Livro dos
Médiuns
·
Ante o
Evangelho: Não creais em todos os espíritos
·
Poema: Antevisão
·
Afirmação
esclarecedora - Fonte Viva
·
Rogativa
maternal - Meimei
Confira nesta edição:
·
O Livro dos
Médiuns
·
Ante o
Evangelho: Não creais em todos os espíritos
·
Poema: Antevisão
·
Afirmação
esclarecedora - Fonte Viva
·
Rogativa
maternal - Meimei
Senhor!
Somos uma só família de corações a se
rearticularem no espaço e no tempo, aprendendo a servir-te. Ensina-nos a ser
mais irmãos uns dos outros.
Ajuda-nos para que seja cada um de nós
a complementação do companheiro, naquilo em que o nosso companheiro esteja em
carência. Se um tropeça, dá que lhe sirvamos de apoio, se outro descansa,
ampara-nos a fim de que lhe tomemos o lugar na tarefa sem reclamação e sem
queixa. Ilumina-nos o entendimento para que nos convertamos em visão para
aqueles que ainda não conseguem enxergar o caminho claro que nos traçaste; o
ouvido atento para quantos se incapacitarem no trabalho, entorpecidos na
indiferença; a tranquilidade para os que venham a cair na discórdia e a
compreensão de todos os que ainda não logram divisar a luz da verdade!
Senhor, guarda-nos em teu infinito
amor para que nos devotemos fielmente uns aos outros e ainda que a névoa do
passado nos entenebreça os caminhos do presente, favorecendo-nos a separação ou
o desajuste, dá que o clarão de tua bênção nos refaça as energias e nos
restabeleça o senso de rumo para que nós todos, unidos e felizes, sejamos
invariavelmente uma família só, procurando escorar-nos, no apoio recíproco, de
modo a que, um dia, estejamos integrados em teu serviço na alegria imortal para
sempre.
Bezerra de Menezes / Chico Xavier – Livro: Taça de Luz
Anunciada há muito tempo, mas com a publicação retardada
em virtude de sua própria importância, esta obra aparecerá entre os dias 5 e 10
de janeiro, na livraria do Sr. Didier, nosso editor, localizada no Quai des
Augustins, 35¹. Representa o complemento de O Livro dos Espíritos e encerra a parte experimental do Espiritismo, assim
como este último contém a parte filosófica.
Fruto de longa experiência e de laboriosos estudos, nesse
trabalho procuramos esclarecer todas as questões que se ligam à prática das
manifestações. De acordo com os Espíritos, contém a explicação teórica dos
diversos fenômenos, bem como das condições em que os mesmos se podem
reproduzir. Não obstante, sobretudo a matéria relativa ao desenvolvimento e ao exercício
da mediunidade mereceu de nossa parte uma atenção toda especial.
O Espiritismo experimental é cercado de muito mais dificuldades
do que geralmente se pensa, e os escolhos aí encontrados são numerosos. É isso
que ocasiona tantas decepções aos que dele se ocupam, sem a experiência e os
conhecimentos necessários. Nosso objetivo foi o de prevenir contra esses
escolhos, que nem sempre deixam de apresentar inconvenientes para quem se
aventure sem prudência por esse terreno novo. Não podíamos negligenciar um
ponto tão capital, e o tratamos com o cuidado que a sua importância reclama.
Os inconvenientes quase sempre se originam da leviandade
com que é tratado problema tão sério. Sejam quais forem, os Espíritos são as
almas dos que viveram, no meio das quais estaremos infalivelmente, de um
momento para outro. Todas as manifestações espíritas, inteligentes ou não, têm,
pois, por objeto, pôr-nos em contato com essas mesmas almas; se respeitamos os
seus restos mortais, com mais forte razão devemos respeitar o ser inteligente
que sobrevive e que constitui a sua verdadeira individualidade. Fazer das
manifestações uma brincadeira é faltar com o respeito que talvez amanhã reclamaremos
para nós mesmos, e que jamais é violado impunemente.
O primeiro momento de curiosidade causado por esses estranhos
fenômenos já passou. Hoje, que se lhes conhece a fonte, guardemo-nos de
profaná-la com brincadeiras descabidas e nos esforcemos por nela haurir o
ensinamento apropriado que nos assegurará a felicidade futura. O campo é muito
vasto e o objetivo por demais importante para cativar toda a nossa atenção. Até
hoje, todos os nossos esforços tenderam para fazer o Espiritismo entrar neste
caminho sério. Se esta nova obra, tornando-o ainda mais bem conhecido, puder
contribuir para impedir que o desviem de sua destinação providencial, estaremos
amplamente recompensados de nossos cuidados e de nossas vigílias.
Não negamos que esse trabalho suscitará mais de uma crítica
da parte daqueles a quem incomoda a severidade dos princípios, bem como dos
que, vendo as coisas de um outro ponto de vista, já nos acusam de querer fazer
escola no Espiritismo. Se fazer escola é procurar nesta ciência um fim útil e
proveitoso para a Humanidade, teríamos o direito de nos sentir envaidecidos com
essa acusação. Mas uma tal escola não necessita de outro chefe que não seja o
bom senso das massas e a sabedoria dos Espíritos bons, que a teriam criado sem
a nossa participação. Eis por que declinamos da honra de a ter fundado, felizes
de nos colocarmos sob a sua bandeira, não aspirando senão o modesto título de propagador.
Se for necessário um nome, inscreveremos em seu frontispício: Escola de Espiritismo Moral e Filosófico,
e para ela convidaremos todos quantos têm necessidade de esperanças e de consolações.
¹Ela é igualmente encontrada nos
escritórios da Revista Espírita, Rua Sainte-Anne, 59, passagem Sainte-Anne. Um
grande volume in-18, de 500 páginas; Paris, 3 fr. 50; pelo Correio, 4 fr.
15 de janeiro de 2022 – 161 anos
de lançamento de O Livro dos Médiuns
“E não quereis vir a mim para terdes vida! Jesus (João, 5:40)
Quantos procuram a sublimação da
individualidade precisam entender o valor supremo da vontade no aprimoramento
próprio.
Os templos e as escolas do
Cristianismo permanecem repletos de aprendizes que vislumbram os poderes
divinos de Jesus e lhe reconhecem a magnanimidade, caminhando, porém, ao sabor
de vacilações cruéis.
Creem e descreem, ajudam e desajudam,
organizam e perturbam, iluminam-se na fé e ensombram-se na desconfiança...
É que esperam a proteção do Senhor
para desfrutarem o contentamento imediato no corpo, mas não querem ir até ele
para se apossarem da vida eterna.
Pedem o milagre das mãos do Cristo, mas
não lhe aceitam as diretrizes.
Solicitam-lhe a presença consoladora,
entretanto, não lhe acompanham os passos.
Pretendem ouvi-lo, à beira do lago
sereno, em preleções de esperança e conforto, todavia, negam-se a partilhar com
ele o serviço da estrada, através do sacrifício pela vitória do bem. Cortejam-no
em Jerusalém, adornada de flores, mas fogem aos testemunhos de entendimento e
bondade, à frente da multidão desvairada e enferma.
Suplicam-lhe as bênçãos da
ressurreição, no entanto, odeiam a cruz de espinhos que regenera e santifica.
Podem ir na vanguarda edificante, mas
não querem.
Clamam por luz divina, entretanto,
receiam abandonar as sombras.
Suspiram pela melhoria das condições
em que se agitam, todavia, detestam a própria renovação.
Vemos, pois, que é fácil comer o pão
multiplicado pelo infinito amor do Mestre Divino ou; regozijar-se alguém com a
sua influência curativa, mas, para alcançar a Vida Abundante de que ele se fez
o embaixador sublime, não basta a faculdade de poder e o ato de crer, mas
também a vontade perseverante de quem aprendeu a trabalhar e servir,
aperfeiçoar e querer.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 036
Meus filhos,
Não me perguntem por aquilo que mais
desejo.
Agradeço as flores e as lembranças
preciosas, entretanto, se algo posso pedir, rogo a vocês para serem retos e
bons.
Ouço-lhes, aflita, as palavras de
cansaço e desilusão! Vocês falam em tédio e angústia, desânimo e desconforto
como se o trabalho não mais nos favorecesse!
Ah! meus filhos, Deus colocou vocês em
meu carinho, como alcocheta as flores na erva, mas pergunto a mim mesma se
terei falhado na devoção com que os recebi....
Desculpem-me se não lhes dei ternura
bastante a fim de que se desenvolvessem para a alegria do mundo que nos cabe
servir...
Às vezes, suponho que, ao beijá-los,
como sendo as criaturas melhores da Terra, talvez não lhes tenha feito notar
que os filhos das outras mães são também tutelados da Providência Divina!
Perdoem-me se não lhes inclinei o
sentimento ao dever e à fraternidade, mas creiam que as lágrimas me sulcaram o
rosto e as aflições me alvejaram os cabelos de tanto pousar no modo certo de
fazê-los felizes.
Perdoem-me se não pude arrancar a
minha alma do corpo a fim de doar-lhes coragem e paciência!
Mas se é verdade que sou fraca, temos
o Céu por nós.
Vocês querem que eu tenha o meu dia…
Sim, filhos do meu coração, espero por vocês, de braços abertos, a fim de
orarmos juntos, rogando a Deus nos reúna em seu Infinito Amor, para que o Dia
das Mães, em toda parte, seja o Dia da Bênção.
Meimei /Chico Xavier – Livro: Família
Leia e reflita conosco:
Apreciação da obra A Gênese
Ante o
Evangelho: Coragem da fé
Conclusões
populares - Poema
Estendamos o
bem – Fonte Viva
Oração
https://mailchi.mp/e3dc627bbbe9/apreciao-da-obra-a-gnese
(Paris, 18 de dezembro de 1867 -
Médium: Sr. Desliens)
O que importava satisfazer, antes de tudo, eram as
aspirações da alma; era encher o vazio deixado pela dúvida nas almas vacilantes
em sua fé. Essa primeira missão hoje está cumprida. O Espiritismo atualmente
entra numa nova fase. Ao atributo de consolador, alia o de instrutor e diretor
do Espírito, em Ciência e em Filosofia, como em moralidade. A caridade, sua
base inabalável, dele fez o laço das almas ternas; a ciência, a solidariedade,
a progressão, o espírito liberal dele, farão o traço de união das almas fortes.
Ele conquistou os corações amigos com as armas da doçura; hoje viril, é às inteligências
viris que se dirige. Materialistas, positivistas, todos os que, por um motivo
qualquer, se afastaram de uma espiritualidade cujas imperfeições suas
inteligências lhes mostrariam, nele vão encontrar novos alimentos para sua
insaciabilidade. A Ciência é sua senhora, mas uma descoberta chama outra, e o
homem avança sem cessar com ela, de desejo em desejo, sem encontrar completa
satisfação. É que o espírito tem suas necessidades, também ele; é que a alma
mais ateísta tem aspirações secretas, inconfessadas, e que essas aspirações
reclamam seu alimento.
A Religião, antagonista da Ciência, respondia, pelo
mistério, a todas as questões da filosofia cética. Ela violava as leis da
Natureza e as violentava a seu bel-prazer, para daí extrair uma explicação
capenga de seus ensinamentos. Vós, ao contrário, vos sacrificais à Ciência;
aceitais todos os seus ensinamentos sem exceção e lhe abris horizontes que ela
supunha intransponíveis. Tal será o efeito desta nova obra. Ela não poderá
senão assegurar mais os fundamentos da crença espírita nos corações que já a
possuem, e fará com que todos os dissidentes deem um passo à frente em busca da
unidade, à exceção, entretanto, daqueles que o são por interesse ou por
amor-próprio. Esses o veem com despeito sobre bases cada vez mais inabaláveis,
que os deixam para trás e os mergulham na sombra. Havia pouco ou nenhum terreno
comum onde eles pudessem se encontrar. Hoje o materialismo vos acotovela por
toda parte, porque estando em seu terreno, não estareis menos no vosso, e ele
não poderá fazer outra coisa senão aprender a conhecer os hóspedes que lhe traz
a filosofia espírita. É um instrumento de duplo efeito: uma sapa, uma mina que
ainda derruba algumas das ruínas do passado, e uma colher de pedreiro que
edifica para o futuro.
A questão de origem que se liga à Gênese é uma questão
causticante para todos. Um livro escrito sobre esta matéria deve, em
consequência, interessar a todos os Espíritos sérios. Por esse livro, como eu
vos disse, o Espiritismo entra numa nova fase e essa preparará o caminho para a
fase que se abrirá mais tarde, porque cada coisa deve vir a seu tempo.
Antecipar o momento propício é tão nocivo quanto deixá-lo escapar.
São Luís- Revista Espírita -
Jornal de Estudos Psicológicos - fevereiro/1868
06 de janeiro de 2022 – 154 anos
de lançamento do livro A Gênese
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”. Paulo (Romanos, 12 :21)
Repara que, em plena casa da Natureza,
todos os elementos, em face do mal, oferecem o melhor que possuem para o
reajustamento da harmonia e para a vitória do bem.
Quando o temporal parece haver
destruído toda a paisagem, congregam-se as forças divinas da vida para a obra
do refazimento.
O Sol envia luz sobre o lamaçal,
curando as chagas do chão.
O vento acaricia o arvoredo e enxuga-lhe
os ramos.
O cântico das aves substitui a voz do
trovão.
A planície recebe a enxurrada, sem
revoltar-se, e converte-a em adubo precioso.
O ar que suporta o peso das nuvens e o
choque da faísca destruidora, torna à leveza e à suavidade.
A árvore de frondes quebradas ou
feridas regenera-se, em silêncio, a fim de produzir novas flores e novos
frutos.
A terra, nossa mãe comum, sofre a
chuva de granizos e o banho de lodo, periodicamente, mas nem por isso deixa de
engrandecer o bem cada vez mais.
Por que conservaremos, por nossa vez,
o fel e o azedume do mal, na intimidade do coração?
Aprendamos a receber a visita da
adversidade, educando-lhe as energias para proveito da vida.
A ignorância é apenas uma grande noite
que cederá lugar ao sol da sabedoria.
Usa o tesouro de teu amor, em todas as
direções, e estendamos o bem por toda parte.
A fonte, quando tocada de lama, jamais
se dá por vencida. Acolhe os detritos no próprio seio e, continuando a fluir,
transforma-os em bênçãos, no curso de suas águas que prosseguem correndo, com
brandura e humildade, para benefício de todos.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 035
Senhor Jesus!
Agradecendo-te o amparo de todos os
dias, eis-nos aqui, de espírito, ainda em súplica, no campo em que nos
situaste.
Ensina-nos a procurar na vida eterna a
beleza e o ensinamento da temporária vida humana!
Apesar de amadurecidos para o conhecimento,
muitas vezes somos crianças pelo coração.
Ágeis no raciocínio, somos tardios no
sentimento.
Em muitas ocasiões, dirigimo-nos à tua
infinita Bondade, sem saber o que desejamos.
Não nos deixes, assim, em nossas
próprias fraquezas!
Nos dias de sombra, sê nossa luz!
Nas horas de incerteza, sê nosso apoio
e segurança!
Mestre Divino!
Guia-nos o passo na senda reta.
Dá-nos consciência da responsabilidade
com que nos enriqueces o destino.
Auxilia-nos para que o suor do
trabalho nos alimente o lume da fé.
Não admitas que o verme do desalento
nos corroa o ideal e ajuda-nos para que a ventania da perturbação não nos
inutilize a sementeira.
Educa-nos para que possamos converter
os detritos do temporal em adubo que nos favoreça a tarefa.
Ao redor da leira que nos confiaste,
rondam aves de rapina, tentando instilar-nos desânimo e discórdia...
Não longe de nós, flores envenenadas
deitam capitoso aroma, convidando-nos ao repouso inútil, e aves canoras da
fantasia, através de melodias fascinantes, concitam-nos a ruinosa distração...
Fortalece-nos a vigilância para que
não venhamos a cair.
Dá-nos coragem para vencer a hesitação
e o erro, a sombra e a tentação que nascem de nós.
Faze-nos compreender os tesouros do
tempo, a fim de que possamos multiplicar os créditos de conhecimento e de amor
que nos emprestaste.
Divino Amigo!
Sustenta-nos as mãos no arado de
nossos compromissos, na verdade e no bem, e não permitas, em tua misericórdia,
que os nossos olhos se voltem para trás.
Que a tua vontade, Senhor, seja a
nossa vontade, agora e para sempre.
Assim seja.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Instruções Psicofônicas
Leia e reflita conosco em mais uma edição do nosso boletim:
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Dever e
liberdade
· Ante o Evangelho: O dever
· Ide e fazei - Poema
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Guardemos o cuidado
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Prece por
libertação
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