quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
Oração das meninas
Papai do Céu
que nos dais
Carinho,
bondade e amor,
Sede louvado,
Senhor,
Na bênção de
nossos pais.
Agradecemos em
prece,
Cantando de
gratidão,
O lar, a
saúde, o pão,
A roupa que
nos aquece,
O professor
que nos guia,
A escola, o
caminho, a fonte,
O Sol na paz
do horizonte
— Nossa luz de
cada dia —,
O orvalho, o
perfume, o vento,
As árvores
generosas,
A chuva, a
canção, as rosas
E os astros do
firmamento.
E vimos
agradecer
Também a
agulha, a peteca
E a nossa doce
boneca
Que nos ensina
a viver.
Pai Nosso que
estais vivente
Na Terra, no
Céu, na flor,
Guardai-nos em
vosso amor,
Hoje, agora e
eternamente.
Maria Celeste /
Chico Xavier
Livro: Antologia
dos Imortais
À mulher brasileira
Missionárias
da Terra do Cruzeiro,
Companheiras
de nobres semeadores,
Acendei
a fé viva em resplendores,
Reconfortando
o mundo sem roteiro.
O
Brasil é o pacífico Celeiro
De
nova luz aos povos sofredores,
Onde
a fraternidade espalha as flores
Da
imortal primavera do Cordeiro.
Mães,
esposas e irmãs de nossa terra,
Cooperai
contra o ódio, contra a guerra,
Nas
tradições de paz de nossa história!
Sede
no grande Lar Americano,
Vanguardeiras
do Cristo Soberano,
Nas
conquistas de amor da eterna glória.
Pedro de Alcântara /
Chico Xavier
Livro: Nosso Livro
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
Saibamos cooperar
“Porque sem mim nada podeis fazer.” — Jesus. (João, 15:5)
O divino poder
do Cristo, como representante de Deus, permanece latente em todas as criaturas.
Todos os homens receberam dele sagrados dons, ainda que muitos se mantenham
afastados do campo religioso.
Referimo-nos
aqui, porém, aos cultivadores da fé, que iniciam o esforço laborioso e longo da
descoberta dos valores sublimes que vibram em si mesmos.
Grande parte
suspira por espetaculares demonstrações de Jesus em seus caminhos, e
companheiros incontáveis acreditam que apenas cooperam com o Senhor os que se
encontram no ministério da palavra, no altar ou na tribuna de variadas
confissões religiosas.
Urge,
entretanto, retificar esse erro interpretativo.
O Senhor está
conosco em todas as posições da vida. Nada poderíamos realizar sem o influxo de
sua vontade soberana.
Diz-nos o
Mestre com clareza: — “Eu sou a videira, vós as varas.” Como produzir alguma
coisa sem a seiva essencial?
Efetivamente,
os aprendizes arguciosos poderão objetar que, nesse critério, também
encontraremos os que praticam o mal, alicerçados nas mesmas bases. Respondendo,
consideraremos somente que semelhantes infelizes enxertam cactos infernais na
Videira Divina, por conta própria, pagando elevado preço, perante o Governo do
Universo.
Reportamo-nos
aos companheiros tímidos e vacilantes, embora bem-intencionados, para concluir
que, em todas as tarefas humanas, podemos sentir a presença do Senhor,
santificando o trabalho que nos foi cometido. Por isso, não podemos olvidar a
lição evangélica de que seria abençoado qualquer esforço no bem, ainda que
fosse apenas o de ministrar um copo de água pura em seu nome.
O Mestre não
se encontra tão somente no serviço daqueles que ensinam a Revelação Divina,
através da palavra acadêmica, instrutiva ou consoladora. Acompanha os que
administram os bens do mundo e os que obedecem às ordenanças do caminho,
concorrendo na edificação do futuro melhor, nas organizações materiais e
espirituais. Permanece ao lado dos que revolvem o chão do Planeta, cooperando
na estruturação da Terra Aperfeiçoada, como inspira os missionários da
inteligência na evolução dos direitos humanos.
Saibamos
cooperar, desse modo, nos círculos de serviço a que fomos chamados para o
concurso cristão.
Faze, tão bem
quanto esteja em tuas possibilidades, a obra parcial confiada às tuas mãos.
Por hoje,
talvez te enganes, supondo servir às autoridades terrestres, no entanto,
chegará o minuto revelador no qual reconhecerás que permaneces a serviço do
Senhor. Une-te, pois, ao Divino Artífice, em espírito e verdade, porque o
problema fundamental de nossa paz é justamente o de saber se vivemos nele tanto
quanto ele vive em nós.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Fonte Viva – Cap. 146
sábado, 24 de fevereiro de 2024
Mais Luz - Edição 671 - 25/02/2024
Confira nesta edição:
https://mailchi.mp/34f36bf632f5/guardai-vos-dos-ces
Pequeno curso
de vigilância – André Luiz
Ante o
Evangelho: Preces gerais – Capítulo XXVIII
Mensagem da
Semana: Guardai-vos dos cães – Fonte Viva, 145
Poema: Mensagem
de vigilância – Casimiro Cunha
Oração: Prece –
Abel Gomes
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
Pequeno curso de vigilância
Diante do mal, santifica teus olhos.
Perante o bem, liberta a palavra.
Ante a ignorância, usa o entendimento.
Com os superiores, vigia teus modos.
Com os subordinados, guarda os ouvidos.
Na alegria, exerce a temperança.
Na dor, aprende a lição.
Na abastança, não te esqueças de dar.
Na escassez, não olvides o esforço próprio.
Na festa, evita os lugares destacados.
No círculo do sofrimento, estende mãos fraternas.
Em negócios do mundo, repara os teus meios.
Nos interesses da alma, não desdenhes a própria
renúncia.
No trabalho, observa o tempo.
Na prece, vigia a atitude.
Na estrada, ajuda ao companheiro.
Na bênção, não te esqueças dos outros.
Em público, retifica o temperamento.
Em família, preserva a língua.
Quando sozinho, vigia o pensamento.
Cada estrela possui brilho peculiar.
Cada flor tem diverso perfume.
Cada criatura humana, centro de soberana inteligência,
emite raios vivos dos sentimentos e propósitos que ambienta e reproduz, na
intimidade de si mesma.
Em razão disso, ao discípulo do Evangelho se pede
vigilância, não somente para dissolver a tentação de nossa própria
inferioridade, mas também para que sejamos lâmpadas ativas da Luz Imortal.
André Luiz / Chico Xavier
Livro: Nosso livro
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Prece
Senhor, que a
nossa humilde mão se estenda
Onde a sombra
da Terra se abra em dores.
Que os nossos
pés te sigam onde fores,
Levando o amor
por mágica oferenda!…
Que o nosso
coração te escute e atenda
Nos escuros
caminhos tentadores,
Nas alegrias e
nos amargores
Para amar-te e
servir-te sem contenda!
Cura-nos,
Mestre, o espírito enfermiço
E move a nossa
vida ao teu serviço
Em sublime e
ditoso cativeiro.
Seja o teu
braço amigo que aprimora,
O timão que
nos guie estrada afora,
Estendendo-te a glória ao mundo inteiro!
Abel Gomes / Chico Xavier
Livro: Palavras sublimes
Mensagem de vigilância
Se buscas em tua fé
Roteiros de paz e luz,
Afeiçoa a própria vida
Às instruções de
Jesus.
Não vale apenas saber.
O aprendizado cristão
Reclama de todos nós
Esforço e edificação.
Palavras, prantos,
discursos,
Merecem todo o
respeito,
Mas são zero se lhes
falta
Caminho nobre e
direito.
Muitos sabem todo o
texto
Que a Santa Escritura
encerra,
Mas vivem segundo a
carne,
Colados ao pó da
terra.
Notamos por toda a
parte,
Nos Templos do mundo
inteiro,
Grandes lobos que se
ocultam
Em fina lã de
cordeiro.
Há serpes ao pé do
altar
De mente escura e
cruel,
Raposas que dão
balidos
Gemendo com voz de
mel.
Há vasos alabastrinos
Conservando essência
impura.
E há venenos
escondidos
Em cálices de ternura.
São almas que a sombra
envolve
Em que a mentira faz
centro.
Revelam flores por
fora
Guardando abismos por
dentro.
As teorias sem fatos
Ao povo faminto em
prece
São promessas
enganosas
De pão que desaparece.
Todos temos fantasias
De Caim, Judas, Pilatos,
Mas nunca seremos
livres
Sem Jesus em nossos
atos.
Façamos, pois, cada
dia,
Bendita e nova
cruzada,
Oferecendo ao Senhor
Nossa vida
transformada.
Sem Cristo no
pensamento,
Sem Evangelho na ação,
Jamais veremos na
Terra
O dia da redenção.
Casimiro Cunha / Chico
Xavier
Livro: Gotas de Luz
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
Guardai-vos dos cães
“Guardai-vos
dos cães.” — Paulo. (Filipenses, 3:2)
Somos imensa
caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se, sob o olhar do Divino
Pastor, em demanda de Esferas mais altas.
Em verdade, se
prosseguimos caminho afora, magnetizados pelo devotamento do Condutor Divino,
inegavelmente somos também assediados pelos cães da ignorância, da
perversidade, da má-fé.
Referindo-se a
cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo, símbolo de ternura e
fidelidade, após a domesticação. Reportava-se aos cães selvagens, impulsivos e
ferozes. No rebanho humano, encontraremos sempre criaturas que os personificam.
São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham
reputações dignas.
Estimam a
maledicência.
Exercitam a
crueldade.
Sentem prazer
com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a
conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o
serviço dos corações bem-intencionados.
Atiram-se,
desvairadamente, à substância das obras construtivas, procurando consumi-las ou
pervertê-las.
Vomitam
impropérios e calúnias.
Gritam,
levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que a miséria
consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos operosos e
fiéis.
E, quando o
micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, ai daqueles que se
aproximam, generosos e confiantes!
É para esse
gênero de irmãos que Paulo solicita de nós outros a conjugação do verbo
guardar. Para eles, pobres prisioneiros da incompreensão e da ignorância, resta
somente o processo educativo, no qual podemos cooperar com amor, competindo-nos
reconhecer, contudo, que esse recurso de domesticação procede originariamente
de Deus.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Fonte Viva – Cap. 145
sábado, 17 de fevereiro de 2024
Mais Luz - Edição 670 - 18/02/2024
Confira nesta edição:
https://mailchi.mp/d3ab9cbb9d71/no-caminho-da-regenerao
No caminho da
Regeneração – COEZMUC 2024
Ante o
Evangelho: A felicidade não é deste mundo
Mensagem da
Semana: Ajudemos a vida mental – Fonte Viva, 144
Poema: Ide e
ajudai – Amaral Ornellas
Oração: Em
prece - Emmanuel