segunda-feira, 23 de junho de 2014

85º Aniversário do Centro Espírita João Batista

O Centro Espírita João Batista tem o prazer de convidar a todos para a reunião pública comemorativa do 
85º aniversário de sua fundação.


Data: 25/06/2014 - Quarta-feira
Horário: 20hs
Tema: Não Separeis o que Deus Juntou
Palestrante: Regina Coeli Pires de Oliveira

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Berço


Excetuando-se os planos organizados para as obras especiais, em que Espíritos missionários senhoreiam as reservas fisiológicas para a criação de reflexos da Vida Superior entre os homens, impelindo-os a maior ascensão, todo berço de agora retrata o ontem que passou.

O caminho que iniciamos em determinada existência é o prolongamento dos caminhos que percorremos naquelas que a precederam.

Esfalfa-se a investigação científica na Terra, estudando o continuísmo biológico.

Núcleos de cromossomos e veículos citoplásmicos, fatores de ambiente e genealogias familiares são chamados pelos geneticistas à equação dos problemas da origem e é natural que de suas indagações surjam resultados notáveis, quais sejam aqueles que tangem aos caracteres morfológicos e às surpresas da adaptação.

O escalpelo da observação humana, porém, não consegue, por agora, ultrapassar o recinto externo da constituição orgânica, detendo-se no exame da conformação e da estatura, da pigmentação e do grupo sanguíneo, alusivos à filiação corpórea, já que os meandros da hereditariedade psíquica são, por enquanto, quase que integralmente inacessíveis à sondagem da inteligência terrestre.

E que as células germinais, por sementes vivas, reproduzem os nossos clichês da consciência no trabalho impalpável da formação de um corpo novo.

Na câmara uterina, o reflexo dominante de nossa individualidade impressiona a chapa fetal ou o conjunto de princípios germinativos que nos forjam os alicerces do novo instrumento físico, selando-nos a destinação para as tarefas que somos chamados a executar no mundo, em certa quota de tempo.

Nisso não vai qualquer exaltação ao determinismo absoluto, porque ninguém pode suprimir o livre-arbítrio, com o qual articulamos as causas de sofrimento ou reparação em nossos destinos, dentro do determinismo relativo em que marchamos para mais altas formas de emoção e pensamento, na conquista da liberdade suprema.

Pelo transe da morte física, regressamos à Vida Maior com a soma de realizações que nem sempre são aquelas que devêramos efetuar. Em muitas circunstâncias, as imagens trazidas da permanência na carne são fantasmas temíveis, nascidos de nossas próprias culpas, exigindo reajuste e pagamento, a modelarem para os nossos sentidos o inferno torturante em que se nos revolvem as queixas e aflições.

Eis, porém, que a Justiça Fiel, por misericórdia, nos concede o retorno para a bênção do reinício. Retomamos, assim, através do berço, o contato direto com os nossos credores e devedores para a liquidação dos débitos que contraímos, cujo balanço efetivo jaz devidamente contabilizado nas Leis Divinas.

É desta maneira que comumente renascemos na Terra, segundo as nossas dívidas ou conforme as nossas necessidades, assimilando para esse fim a essência genética daqueles que se nos afinam com o modo de proceder e de ser.

Os problemas da hereditariedade, em razão disso, descendem, de forma geral, dos reflexos mentais que nos sejam próprios.

Em verdade, por vezes, abnegados corações, cultivando a leira do amor pelo sacrifício, trazem a si corações desditosos, guardando transitoriamente, nos braços, monstruosas aberrações que destoam do elevado nível em que já se instalaram; contudo, devemos semelhantes exceções ao espírito de renúncia com que fazem emergir das regiões infernais velhos laços afetivos, distanciados no tempo, usando o divino atributo da caridade.

De conformidade com a regra, porém, nosso berço no mundo é o reflexo de nossas necessidades, cabendo a cada um de nós, quando na reencarnação, honrá-lo com trabalho digno de restauração, melhoria ou engrandecimento, na certeza de que a ele fomos trazidos ou atraídos, segundo os problemas da regeneração ou da mordomia de que carecemos na recomposição de nosso destino, perante o futuro.

Emmanuel - Livro: Pensamento e Vida

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Feira do Livro Espírita

    
O Departamento de Comunicação Social - DCSE da Aliança Municipal Espírita de Teófilo Otoni está promovendo durante esta semana - 01 a 07 de junho de 2014 - a vigésima nona edição da Feira do Livro Espírita.
   O evento conta com a participação de muitos colaboradores das diversas casas espíritas da cidade, trazendo para os leitores uma variedade de títulos e autores.

3º Encontro da Família

O Departamento de Infância e Juventude - DIJ do Centro Espírita Joseph Gleber promoveu no dia 25/05/2014 a terceira edição do "Encontro da Família".
O evento aconteceu durante a manhã, na Escola Estadual Tristão da Cunha. Estiveram presentes cerca de 200 pessoas que foram convidadas a refletir sobre o tema: Família, tempo de...". Amor, união, respeito, paciência..., foram algumas conclusões a que os grupos chegaram. O encontro foi encerrado com um delicioso almoço.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sirvamos ao bem

                                         “A luz resplandece nas trevas.” – (João, 1:5.)
   Não te aflijas porque estejas aparentemente só no serviço do bem.
   Jesus era sozinho, antes de reunir os companheiros para o serviço apostólico. Sozinho, à frente do mundo vasto, à maneira de um lavrador, sem instrumentos de trabalho, diante da selva imensa...
   Nem por isso o Cristianismo deixou de surgir, por templo vivo do amor, ainda hoje em construção na Terra, para a felicidade humana.
   Jesus, porém, não obstante conhecer a força da verdade que trazia consigo, não se prevaleceu da sua superioridade para humilhar ou ferir.
   Acima de todas as preocupações, buscou invariavelmente o bem, através de todas as situações e em todas as criaturas. Não perdeu tempo em reprovações descabidas. Não se confiou a polêmicas inúteis.
   Instituiu o reinado salvador de que se fizera mensageiro, servindo e amando, ajudando sempre e alicerçando cada ensinamento com a sua própria exemplificação.
   Continuemos, pois, em nossa marcha regenerativa para a frente, ainda mesmo quando nos sintamos a sós.
   Sirvamos ao bem, acima de tudo, entretanto, evitemos discussões e agitações em que o mal possa expandir-se.
   Foge a sombra ao fulgor da luz.
   Não nos esqueçamos de que milhares de quilômetros de treva, no seio da noite, não conseguem apagar alguns milímetros da chama brilhante de uma vela, contudo, basta um leve sopro de vento para extingui-la.
Lição 106 - Livro Fonte Viva - Emmanuel por Chico Xavier

terça-feira, 6 de maio de 2014

Almas Gêmeas: Existem ou não?

Vejamos o que diz a Doutrina Espírita sobre a teoria das almas gêmeas:

Questão 298 de “O Livro dos Espíritos”: 
As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá?

“Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.”
Capítulo VI – Da Vida Espírita - Relações de simpatia e de antipatia entre os Espíritos. Metades eternas

Comentário do Espírito Miramez – Obra: Filosofia Espírita Volume VI

ALMAS GÊMEAS 
Quando falamos em almas gêmeas, não é generalizando o termo, mas no sentido de que existem almas gêmeas nos planos onde ainda não existe a verdadeira perfeição do Espírito. Deus não fez uma alma somente para outra, de modo que somente as duas possam sentir o verdadeiro amor entre si. Isso não existe entre os Espíritos puros.

No entanto, antes de chegar à pureza espiritual, é claro que temos necessidade de estarmos unidos por sentimentos mais profundos a determinada alma, que nos ajuda e nos sustenta na própria vida. A existência de almas gêmeas depende, pois, do plano em que se situam. No seio da pureza angélica, repetimos, não existe; ali o amor é perfeitamente universal. Mas, nos planos próximos à Terra, certamente que existem almas gêmeas.

Estamos caminhando para a perfeição, para amar ao próximo como a nós mesmos, como o Cristo nos ensinou. O próximo são todas as almas, em todos os planos de vida. Verificamos esse entendimento sublimado na vida de Francisco de Assis, para quem o encontro com Clara de Assis, foi motivo para que ele amasse mais ao seu próximo, aos animais, às plantas, aos peixes, às estrelas, enfim, a toda a natureza, em profusão. E, acima de tudo, ele amou a Deus, com a presença de Jesus.

Procuremos experimentar deixar fluir o amor puro para fora do lar, atingindo os que sofrem fome, sede e nudez. Avancemos com esse amor para os animais, as aves, as plantas, o ar, o sol, as estrelas, os alimentos, que notaremos uma vida renovada e uma consciência mais livre, a nos inspirar a verdadeira paz no coração.

A Doutrina Espírita, revivendo Jesus, não pede sacrifícios que não se possa fazer, mas, ensina que se tenha boa vontade onde se foi chamado para viver. Que vivamos com mais gratidão aos que nos cercam, com mais carinho para com aqueles que nos deram a oportunidade de reencarnar, para com os nossos parentes e amigos. Se a vida continua, o nosso amor deve continuar nos dando paz de consciência e prometendo felicidade onde quer que estejamos.

Não há união particular e fatal, nos assevera "O Livro dos Espíritos", porque Deus é Deus de amor, e os Espíritos puros são livres, sem exigências e sem ciúmes que possam levá-los à prisão dos sentimentos. A grandeza de Deus é bem maior do que se pensa. Ele, sendo a Inteligência Suprema, não iria nos pedir opinião antes de fazer as leis para o bem da criação universal.

Unamo-nos no bem coletivo sem apego, ligados pelo amor que universaliza todos os sentimentos, para que a paz de todos forme a paz de Deus em nossos corações para sempre.
Existem almas gêmeas sim, pois todas as almas são gêmeas pela força do amor de Deus.

Consulte a obra completa de Miramez no site: www.olivrodosespiritoscomentado.com


Respostas de Emmanuel no Livro: O Consolador

323 – Será uma verdade a teoria das almas gêmeas?

- No sagrado mistério da vida, cada coração possui no Infinito a alma gêmea da sua, companheira divina para a viagem à gloriosa imortalidade.

Criadas umas para as outras, as almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. A união perene é-lhes a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres, se transviados no crime ou na inconsciência, experimentaram a separação das almas que os sustentam, como a provação mais ríspida e dolorosa, e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas que se amam mais intimamente, envolvendo umas para as outras num turbilhão de ansiedades angustiosas; atração que é superior a todas as expressões convencionais da vida terrestre. Quando se encontram no acervo real para os seus corações – a da ventura de sua união pela qual não trocariam todos os impérios do mundo, e a única amargura que lhes empana a alegria é a perspectiva de uma nova separação pela morte, perspectiva essa que a luz da Nova Revelação veio dissipar, descerrando para todos os espíritos, amantes do bem e da verdade, os horizontes eternos da vida.

326 –A união das almas gêmeas pode constituir restrição ao amor universal?


O amor das almas gêmeas não pode efetuar semelhante restrição, porquanto, atingida a culminância evolutiva, todas as expressões afetivas se irmanam na conquista do amor divino. O amor das almas gêmeas, em suma, é aquele que o Espírito, um dia, sentirá pela Humanidade inteira.

Palestras CEJG - Maio/2014