sábado, 31 de agosto de 2019

Seminário Buscai e achareis


“Ação e Reação”: Andrezinho e o uso do livre-arbítrio




O avatar da Microcampanha “A Vida no Mundo Espiritual”, Andrezinho, fala sobre a liberdade de escolha do espírito encarnado e o uso que faz de sua condição masculina ou feminina, e como deverá responder por tudo que fizer, seja hoje ou amanhã.
São valiosos ensinamentos presentes no livro “Ação e Reação”, de autoria de André Luiz e psicografada por Chico Xavier, que completa 62 anos de lançamento em 2019.

Sessão Solene do Senado em Homenagem a Dr. Bezerra de Menezes - 2019



Foi realizada, no dia 29 de agosto, uma Sessão Especial no Senado Federal, em Brasília, em homenagem ao Dr. Bezerra de Menezes. A data foi escolhida por representar o dia de seu nascimento, no ano de 1831.
Requerida pelo Senador Eduardo Girão (PODE-CE), a solenidade contou com a participação de alguns palestrantes, como José Carlos de Lucca, do presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Jorge Godinho, do presidente da Federação Espírita do Estado do Ceará (FEEC), Luciano Klein, e do ator Carlos Vereza, que interpretou Bezerra no filme Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito.

Palestras CEJG - Setembro/2019


A boa palavra



Os relacionamentos humanos, na atualidade, invariavelmente ocorrem entremeados de queixas e reclamações. Este é um período de descontentamento entre as pessoas com características de pessimismo e amargura.
Os maus exemplos de conduta moral e social de pessoas aparentemente nobres e de destaque na comunidade geraram sucessivas ondas de mal-estar e de agressividade.
Aqueles tipos padrões tombando dos altos postos que exerciam e surpreendidos como delinquentes insanos e perigosos, recolhidos ao cárcere ou não, vêm contribuindo para que não se acredite nos valores éticos, supondo-se que as virtudes são apenas ignorância dos comportamentos daqueles que se apresentam como modelos.
Os escândalos sucessivos nessa área geram insegurança e produzem desconfiança, respondendo pela perda de crédito das pessoas, umas em relação a outras.
Lentamente a ética da convivência cede lugar à indiferença, quando não a uma animosidade discreta ou clara, elegendo o individualismo e o egotismo como formas de sobrevivência, no que se denomina a batalha diária da existência.
Todos nascemos livres na condição de candidatos à felicidade. A educação e a instrução proporcionam os recursos próprios para se conseguir uma jornada rica de bênçãos, em uma sociedade equânime, se forem respeitados os códigos do Evangelho de Jesus. A sua observância constitui uma forma lúcida para o bem-estar de todo aquele que a isso se candidate.
Nunca houve tanto amor na sociedade como nos dias atuais, embora os noticiários da mídia sejam alarmantes, por apresentarem as ocorrências negativas e infelizes geradas por pessoas ainda primárias nas suas realizações com total ausência de ideais de nobreza.
Os princípios normativos da conduta evangélica, segundo Jesus, são todos baseados na excelência do amor e naquilo que desejamos para nós próprios, oferecendo aos demais. Desse modo, nunca te permitas desanimar alguém, usar as palavras de fogo da ofensa, as acusações perversas nascidas na inveja e na inferioridade moral. Todos temos muito a oferecer, que dignifica a vida e proporciona o crescimento espiritual dos seres humanos. Procura sempre estimular para o bem e enunciar palavras de encorajamento e de abnegação em favor do mundo.
As criaturas humanas necessitamos de estímulos edificantes para atender as necessidades do processo evolutivo. Não deixes, pois, que ninguém se afaste de ti, sem que leve algo de bom e especial para servir-lhe de sustentação numa hora difícil ou de levantamento quando se encontre caído.
Os teus bons conceitos e ações caindo nos corações aflitos germinarão como sementes de luz, a fim de que a sociedade se torne plena e o ser humano um hino de louvor e gratidão a Deus.

Divaldo Franco 
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 25/07/2019. 
Do site: www.divaldofranco.com.br

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Objetivo da fé


“Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas.” Pedro (I Pedro, 1:9)

“Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.
O trabalho de autoesclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.
Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.
Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.
Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.
O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.
Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.
A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas, porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 92

Nos domínios da fala

Não somente falar, mas verificar, sobretudo, o que damos com as nossas palavras.

Automaticamente, transferimos estados de alma para aqueles que nos ouvem, toda vez que damos forma às emoções e pensamentos com recursos verbais.

Terás pronunciado formosos vocábulos, selecionando frases a capricho, no entanto, se não as tiveres recamado de bondade e entendimento é possível que tenhas colhido apenas indiferença ou distância nos companheiros que te compartilham a experiência. Ainda mesmo hajam sido as tuas expressões das mais corretas e das mais nobres, gramaticalmente considerando, se nelas colocaste quaisquer vibrações de pessimismo ou azedume, ironia ou insinceridade, elas terão sido semelhantes a recipientes de ouro que derramassem vinagre ou veneno, ferindo ou amargurando corações ao redor de ti.

Isso ocorre porque, instintivamente, a nossa palavra está carregada de nosso próprio espírito, ou melhor, insuflamos os próprios sentimentos em todos aqueles que nos prestem atenção.
À vista disso, analisemo-nos em tudo o que dissermos.

Conversa é doação de nós mesmos. Opiniões que exteriorizemos são pinceladas para a configuração de nosso retrato moral. Mais que isso, o verbo é criador. Cada frase é semente viva. Plantamos o bem ou o mal, a saúde ou a enfermidade, o otimismo ou o desalento, a vida ou a morte, naqueles que nos escutam, conforme as ideias edificantes ou destrutivas que lhes imponhamos pelos mecanismos da influenciação, ainda mesmo indiretamente.

Balsamizarás as feridas dos que se encontrem caídos nas trilhas do mundo, entretanto, que será de nossos irmãos horizontalizados na angústia se não lhes instilamos no coração a fé necessária para que se levantem na condição de filhos de Deus, tão dignos e tão necessitados da bênção de Deus, quanto nós?

Estudemos a nossa palavra, entendendo-lhe a importância na vida.

Diálogo é o agente que nos expõe o mundo íntimo.

O verbo é o espelho que nos reflete a personalidade real para julgamento dos outros.

Falarás e aparecerás.



Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Coragem