Os relacionamentos
humanos, na atualidade, invariavelmente ocorrem entremeados de queixas e
reclamações. Este é um período de descontentamento entre as pessoas com
características de pessimismo e amargura.
Os maus exemplos de conduta
moral e social de pessoas aparentemente nobres e de destaque na comunidade
geraram sucessivas ondas de mal-estar e de agressividade.
Aqueles tipos padrões
tombando dos altos postos que exerciam e surpreendidos como delinquentes
insanos e perigosos, recolhidos ao cárcere ou não, vêm contribuindo para que
não se acredite nos valores éticos, supondo-se que as virtudes são apenas
ignorância dos comportamentos daqueles que se apresentam como modelos.
Os escândalos
sucessivos nessa área geram insegurança e produzem desconfiança, respondendo
pela perda de crédito das pessoas, umas em relação a outras.
Lentamente a ética da
convivência cede lugar à indiferença, quando não a uma animosidade discreta
ou clara, elegendo o individualismo e o egotismo como formas de
sobrevivência, no que se denomina a batalha diária da existência.
Todos nascemos livres
na condição de candidatos à felicidade. A educação e a instrução proporcionam
os recursos próprios para se conseguir uma jornada rica de bênçãos, em uma
sociedade equânime, se forem respeitados os códigos do Evangelho de Jesus. A
sua observância constitui uma forma lúcida para o bem-estar de todo aquele
que a isso se candidate.
Nunca houve tanto amor
na sociedade como nos dias atuais, embora os noticiários da mídia sejam
alarmantes, por apresentarem as ocorrências negativas e infelizes geradas por
pessoas ainda primárias nas suas realizações com total ausência de ideais de
nobreza.
Os princípios
normativos da conduta evangélica, segundo Jesus, são todos baseados na excelência
do amor e naquilo que desejamos para nós próprios, oferecendo aos demais.
Desse modo, nunca te permitas desanimar alguém, usar as palavras de fogo da
ofensa, as acusações perversas nascidas na inveja e na inferioridade moral.
Todos temos muito a oferecer, que dignifica a vida e proporciona o
crescimento espiritual dos seres humanos. Procura sempre estimular para o bem
e enunciar palavras de encorajamento e de abnegação em favor do mundo.
As criaturas humanas
necessitamos de estímulos edificantes para atender as necessidades do
processo evolutivo. Não deixes, pois, que ninguém se afaste de ti, sem que
leve algo de bom e especial para servir-lhe de sustentação numa hora difícil
ou de levantamento quando se encontre caído.
Os teus bons conceitos
e ações caindo nos corações aflitos germinarão como sementes de luz, a fim de
que a sociedade se torne plena e o ser humano um hino de louvor e gratidão a
Deus.
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Divaldo Franco
Artigo publicado no
jornal A Tarde, coluna Opinião, em 25/07/2019.
Do site: www.divaldofranco.com.br
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