sábado, 29 de fevereiro de 2020

Palestras CEJG - Março/2020


Abençoa sempre

Seja onde for, abençoa para que a benção dos outros te acompanhe.
Todas as criaturas e todas as cousas te respondem, segundo o toque de tuas palavras ou de tuas mãos.
Abençoa teu lar com a luz do amor, em forma de abnegação e trabalho, e o lar abençoar-te-á com gratidão e alegria.
Abençoa a árvore de tua casa com a dádiva e teu carinho e a árvore de tua casa abençoar-te-á com o perfume da flor e com a riqueza do fruto.
Se amaldiçoas, porém, o companheiro de cada dia com o azorrague da censura, dele receberás a mágoa e a desconfiança.
Se condenas o animal que te partilha o clima doméstico à fome e à flagelação, dele obterá rebeldia e aspereza.
Em verdade, não podes abençoar o mal, a exprimir-se na crueldade, mas deves abençoar-lhe as vítimas para que se refaçam, de modo a extingui-lo.
Não será justo abençoes a enfermidade que te aflige, mas é indispensável abençoes o teu órgão doente, para que com mais segurança se reajuste, expulsando a moléstia que, às vezes, te impõe amargura e desequilíbrio.
Não amaldiçoes nem mesmo por pensamento.
A ideia agressiva ou destruidora é corrosivo em nossa boca, sombra em nossos olhos, alucinação em nossos braços e infortúnio em nossa vida.
Abençoa a mão que te fere e a mão que te fere aprenderá como eximir-se da delinquência.
Abençoa o verbo que te insulta e evitarás a extensão do revide.
Abençoa a dificuldade e a dificuldade revelar-te-á preciosas lições.
Abençoa o sofrimento e o sofrimento regenerar-te-á.
Abençoa a pedra e a pedra servirá na construção.
Não olvides o Divino Mestre da Bênção.
Jesus abençoou a Manjedoura e dela fez o berço luminoso do Evangelho nascente; abençoou a Pedro, enfraquecido e vacilante, transformando-o em vigoroso pescador de almas; abençoou a Madalena obsidiada e nela plasmou o sinal da sublimação humana; abençoou Lázaro, cadaverizado, e devolveu-lhe a vida; e, por fim, abençoou a própria cruz, nela esculpindo a vitória da ressurreição imperecível.
Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre.

Scheilla / Chico Xavier – Livro: Visão Nova

Queixas

“Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados.” (Tiago, 5:9)

A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.
Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.
A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.
A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.
O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranquilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo:
“Queixar por quê? Não será a esfera de luta o campo de aprendizado?
Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio? Não é o mal que requisita o concurso do bem?”
A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem intencionadas da execução do dever justo.
Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.
Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.
A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 118

Doçura, paciência, bondade

Se o orgulho é o germe de uma multidão de vícios, a caridade produz muitas virtudes. Desta derivam a paciência, a doçura, a prudência. Ao homem caridoso é fácil ser paciente e afável, perdoar as ofensas que lhe fazem. A misericórdia é companheira da bondade. Para uma alma elevada, o ódio e a vingança são desconhecidos. Paira acima dos mesquinhos rancores, é do alto que observa as coisas. Compreende que os agravos humanos são provenientes da ignorância e por isso não se considera ultrajada nem guarda ressentimentos. Sabe que perdoando, esquecendo as afrontas do próximo aniquila todo germe de inimizade, afasta todo motivo de discórdia futura, tanto na Terra como no espaço.
A caridade, a mansuetude e o perdão das injúrias tornam-nos invulneráveis, insensíveis às vilanias e às perfídias: promovem nosso desprendimento progressivo das vaidades terrestres e habituam-nos a elevar nossas vistas para as coisas que não possam ser atingidas pela decepção.
Perdoar é o dever da alma que aspira à felicidade. Quantas vezes nós mesmos temos necessidade desse perdão? Quantas vezes não o temos pedido?
Perdoemos a fim de sermos perdoados, porque não poderíamos obter aquilo que recusamos aos outros. Se desejamos vingar-nos, que isso se faça com boas ações.
Desarmamos o nosso inimigo desde que lhe retribuímos o mal com o bem. Seu ódio transformar-se-á em espanto e o espanto, em admiração. Despertando-lhe a consciência obscurecida, tal lição pode produzir-lhe uma impressão profunda. Por esse modo, talvez tenhamos, pelo esclarecimento, arrancado uma alma à perversidade.
O único mal que devemos salientar e combater é o que se projeta sobre a sociedade. Quando esse se apresenta sob a forma de hipocrisia, simulação ou embuste, devemos desmascará-lo, porque outras pessoas poderiam sofrê-lo; mas será bom guardarmos silêncio quanto ao mal que atinge nossos únicos interesses ou nosso amor próprio.
A vingança, sob todas as suas formas, o duelo, a guerra, são vestígios da selvageria, herança de um mundo bárbaro e atrasado. Aquele que entreviu o encadeamento grandioso das leis superiores, do princípio de justiça cujos efeitos se repercutem através das idades, esse poderá pensar em vingar-se?
Vingar-se é cometer duas faltas, dois crimes de uma só vez; é tornar-se tão culpado quanto o ofensor. Quando nos atingirem o ultraje ou a injustiça, imponhamos silêncio à nossa dignidade ofendida, pensemos nesses a quem, num passado obscuro, nós mesmos lesamos, afrontamos, espoliamos, e suportemos então a injúria presente como uma reparação. Não percamos de vista o alvo da existência que tais acidentes poderiam fazer-nos olvidar. Não abandonemos a estrada firme e reta; não deixemos que a paixão nos faça escorregar pelos declives perigosos que poderiam conduzir-nos à bestialidade; encaminhemo-nos com ânimo robustecido. A vingança é uma loucura que nos faria perder o fruto de muitos progressos, recuar pelo caminho percorrido.
Algum dia, quando houvermos deixado a Terra, talvez abençoemos esses que foram inflexíveis e intolerantes para conosco, que nos despojaram e nos cumularam de desgostos; abençoá-los-emos porque das suas iniquidades surgiu nossa felicidade espiritual. Acreditavam fazer o mal e, entretanto, facilitaram, nosso adiantamento, nossa elevação, fornecendo-nos a ocasião de sofrer sem murmurar, de perdoar e de esquecer.
A paciência é a qualidade que nos ensina a suportar com calma todas as impertinências. Consiste em extinguirmos toda sensação, tornando-nos indiferentes, inertes para as coisas mundanas, procurando nos horizontes futuros as consolações que nos levam a considerar fúteis e secundárias todas as tribulações da vida material.
A paciência conduz à benevolência. Como se fossem espelhos, as almas reenviam-nos o reflexo dos sentimentos que nos inspiram. A simpatia produz o amor; a sobranceria origina a rispidez.
Aprendamos a repreender com doçura e, quando for necessário, aprendamos a discutir sem excitação, a julgar todas as coisas com benevolência e moderação. Prefiramos os colóquios úteis, as questões sérias, elevadas; fujamos às dissertações frívolas e bem assim de tudo o que apaixona e exalta.
Acautelemo-nos da cólera, que é o despertar de todos os instintos selvagens amortecidos pelo progresso e pela civilização, ou, mesmo, uma reminiscência de nossas vidas obscuras. Em todos os homens ainda subsiste uma parte de animalidade que deve ser por nós dominada à força de energia, se não quisermos ser submetidos, assenhoreados por ela. Quando nos encolerizamos, esses instintos adormecidos despertam e o homem torna-se fera. Então, desaparece toda a dignidade, todo o raciocínio, todo o respeito a si próprio. A cólera cega-nos, faz-nos perder a consciência dos atos e, em seus furores, pode induzir-nos ao crime.
Está no caráter do homem prudente o possuir-se sempre a si mesmo, e a cólera é um indício de pouca sociabilidade e muito atraso. Aquele que for suscetível de exaltar-se, deverá velar com cuidado as suas impressões, abafar em si o sentimento de personalidade, evitar fazer ou resolver qualquer coisa quando estiver sob o império dessa terrível paixão.
Esforcemo-nos por adquirir a bondade, qualidade inefável, auréola da velhice, a bondade, doce foco onde se reaquecem todas as criaturas e cuja posse vale essa homenagem de sentimentos oferecida pelos humildes e pelos pequenos aos seus guias e protetores. A indulgência, a simpatia e a bondade apaziguam os homens, congregando-os, dispondo-os a atender confiantes aos bons conselhos; no entanto, a severidade dissuade-os e afugenta. A bondade permite-nos uma espécie de autoridade moral sobre as almas, oferece-nos mais probabilidade de comovê-las, de reconduzi-las ao bom caminho. Façamos, pois, dessa virtude um archote com o auxílio do qual levaremos luz às inteligências mais obscuras, tarefa delicada, mas que se tornará fácil com um sentimento profundo de solidariedade, com um pouco de amor por nossos irmãos.

Léon Denis – Livro: Depois da Morte

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Não percamos mais tempo



Amigos,

Quanto mais a rebeldia humana atinge cifras salientes, temos a sensação de que maior é a misericórdia do Criador para com o gênero humano, permitindo a todos ocasião de avaliar as tortuosidades e de tudo refazer.
Quanto mais a indiferença dos homens alcança níveis calamitosos, percebemos que se faz mais ampla a generosidade do nosso Pai, facultando-nos novas instruções que nos chegam da Imortalidade Feliz.
Quanto mais se acrescem as dores terrestres, distribuídas nas faixas do corpo e da alma, sentimos que mais o Coração dos Céus se enche de enternecimento pelas criaturas, permitindo os progressos da farmacologia e o avanço da psicologia, a fim de que ninguém se possa queixar de abandono e desespero pelos caminhos.
Quanto mais os passos da humanidade optam por roteiros contrários aos da Casa do Pai, entendemos o quanto de piedade é derramado sobre nós, através dos renovados convites e dos instantes apelos que nos são dirigidos das Alturas.
O tempo de agora, sem embargo, chama-nos a iniciar ou a prosseguir os nossos esforços no sentido de abrir mão das posições rebeldes, das atitudes de indiferença, de modo a romper os vínculos com sofrimentos, francamente desnecessários, para seguirmos conscientes e bem dispostos para o nosso destino espiritual, que é a integração com as luzes estelares, tornando-nos um com Jesus Cristo, como Ele foi um com o Pai do Céu, após Seus roteiros de angélica evolução.
Não nos cabe mais relegar o ensejo; não devemos mais procrastinar o dia da perene claridade, que nos aguarda nas dimensões espirituais. O tempo de ventura e crescimento para Deus precisa ser muito bem administrado por nós, os milenários jornadeiros da evolução terrena, a fim de que não mais percamos essas preciosas ensanchas de conquista da paz e da alegria, que a existência no mundo nos oferta.

Luiz Carlos da Veiga / Raul Teixeira, em 26.02.2006, na Fazenda Recreio, em Pedreira-SP.

Para isto

“Porque para isto sois chamados; pois também o Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo.” Pedro (I Pedro, 2:21)

Elevada percentagem de crentes considera-se imune de todos os sofrimentos, porque, no conceito de grande parte daqueles que aceitam a fé cristã, entregar-se às fórmulas religiosas é subtrair-se à luta, candidatando-se à beatitude imperturbável.
Na apreciação de muita gente, os que oram não deveriam conhecer a dor.
O socorro divino assemelhar-se-ia à proteção de um monarca terrestre, doador de favores segundo as bajulações recebidas.
A situação do aprendiz de Jesus é, todavia, muito diversa.
Os títulos do Cristo não são os da inatividade, com isenção de responsabilidade e esforço.
Todos os chamados ao trabalho evangélico não podem esquecer as necessidades do serviço.
O Mestre, naturalmente, precisa companheiros que n’Ele confiem, mas não prescindirá dos que se revelem colaboradores fiéis de sua obra.
Seria justo postar-se indefinidamente o devedor, ante a generosidade do credor, confiando sempre, sem o mínimo sinal de solução ao débito adquirido?
Não somente os homens vivem na lei de permuta.
As Forças Divinas baseiam a movimentação do bem no mesmo princípio.
O Mestre Celestial ensina a todos, em verdade, as sublimes lições da vida; entretanto, não é razoável que todos os séculos assinalem nos bancos escolares da experiência humana os mesmos alunos preguiçosos e inquietos.
É indispensável que as turmas de bons obreiros se dirijam às zonas de serviço, preparados para os testemunhos dos ensinamentos recebidos.
Simão Pedro sintetiza o trabalho dos cristãos de maneira magistral.
Sois chamados para isto assevera o apóstolo.
A afirmativa simples indica que os discípulos leais foram convocados a sofrer pelo bem.
Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 117

Atmosfera psíquica




O ato de pensar – o principal atributo qualificador da inteligência –, apesar de ser uma capacidade inerente a todos os Espíritos, confere a cada qual uma espécie de identidade particular.
Isto ocorre porque todos, não obstante viverem em uma mesma dimensão, possuem características psíquicas próprias e, portanto, pensam de forma distinta.
Essas peculiaridades no ato de pensar têm sua origem nas variadas experiências vividas pelo indivíduo, considerando suas sequentes encarnações. Por esse motivo, diz-se que cada um possui sua atmosfera psíquica, à qual alguns espíritos e autores deram o nome de hálito psíquico ou halo psíquico, psicosfera, ambiente psíquico, dentre outras denominações.
Em razão da diversidade das experiências vivenciadas e da forma como o ser humano lida com as mesmas, é que a atmosfera psíquica se organiza de forma distinta entre nós. Essa diferenciação na organização psíquica se dá de tal forma que seria impossível encontrar uma atmosfera que fosse perfeitamente idêntica a qualquer outra, tal como ocorre com as impressões digitais e com as singularidades da íris do olho humano.
Devido a tais condições não encontramos pessoas, por mais que tenham compartilhado as mesmas experiências, que pensem de forma absolutamente idêntica sobre qualquer assunto.
Apesar, porém, de tais características estarem tão bem delineadas em cada ser, é fundamental considerar que estamos todos “mergulhados” no mesmo campo de ação, e, por esta razão, interagimos continuamente uns com outros.
Essa interação pode ser facilmente observada quando ocorre no campo físico, pois afeta nossos sentidos carnais. Todavia, os Espíritos nos esclarecem que a influência mútua acontece com muito mais ênfase quando se dá no campo psíquico, onde as relações ocorrem com mais intensidade, seja entre encarnados, entre estes e os desencarnados, e nestes entre si.
Em função dessa influência mútua passamos a desfrutar da companhia uns dos outros, aproximando-nos. Esta proximidade ocorre quando há similaridade de pensamentos, semelhança de pendores, afinidade de ideias, de propósitos, enfim, sintonia. É aí que as atmosferas psíquicas interagem.
Algumas dessas interações são desejadas e aspiradas, resultando em crescimento e progresso moral; isto ocorre quando desfrutamos de companhias de melhor condição espiritual que a nossa, sejam encarnadas ou não, que nos assistem, sempre respeitando nosso livre-arbítrio.

Entretanto, é interessante considerar que a natureza dos relacionamentos mais comuns, que se dão na esfera psíquica, é aquela em que uma das individualidades, ao identificar a sutileza das imperfeições alheias, influencia-a, a fim de que prevaleça a sua vontade sobre a outra. A respeito dessa questão é oportuno lembrar a advertência contida na resposta à pergunta 459, de O Livro dos Espíritos, edição FEB, sobre se nossos pensamentos poderiam sofrer influências de outros Espíritos: “Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem”.
Diante desse quadro, e considerando a aspiração daqueles que pretendam alcançar a elevação espiritual, é conveniente relembrar a orientação de Jesus, para que nos dediquemos continuamente à oração e à vigilância.

Licurgo Soares de Lacerda Filho – Revista Reformador / Fevereiro / 2011

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Campanha: Conduta Espírita


V Congresso Espírita Brasileiro







































Vem aí o 5º Congresso Espírita Brasileiro.
Saiba mais detalhes sobre a Edição Centro, que acontecerá em Belo Horizonte/MG, dos dias 01 a 03 de maio de 2020:

Hospitalidade


“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.” – Paulo. (Hebreus, 13:2)

É provável que nem sempre disponhas dos recursos necessários à hospedagem de companheiros da casa.


Obstáculos e vínculos domésticos, em muitas ocasiões, determinam impedimentos.
Se a parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da gentileza, não é justo violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em nome do Evangelho que te recomenda servi-los.
Nada razoável empilhar amigos, em espaço irrisório, impondo-lhe constrangimentos, à conta do bem-querer.
Todos nós, porém, conseguimos descerrar as portas da alma e oferecer acolhimento moral.
Nem todos os desabrigados se classificam entre os que jornadeiam sem teto.
Aqui e ali, surpreendemos os que vagueiam, deserdados do apoio e convivência...
Observa e tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao entendimento.
Dá-lhes uma frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto de amizade, um momento de atenção.
Às vezes, aquele que hoje se reergue com a tua migalha de amor é quem te vai solucionar as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos. Não te digas inútil, nem te afirmes incapaz.
Ninguém existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o agasalho da simpatia pelos fios do coração.

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Palavras de Vida Eterna