quinta-feira, 23 de abril de 2020

Estudo do Livro dos Espíritos - CEJG 22/04/2020


Estudo sequenciado de O Livro dos Espíritos - questões 223 a 226 por Gilson Silva.
Transmissão ao vivo do Centro Espírita Joseph Gleber no dia 22/04/2020.

Mensagem 125 do livro Vinha de Luz - 19/04/2020


Transmissão do Centro Espírita Joseph Gleber em Teófilo Otoni - MG, no dia 19/04/2020.
Reflexão sobre a Lição 125 do Livro Vinha de Luz: "O Senhor mostrará" pelo companheiro Nilton Maia.

Chico Xavier - 1961


Dia Mundial do Livro


"Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem." (João 21:25)

Depressão - Da origem à cura - Palestra CEJG 17/04/2020


Palestra realizada no Centro Espírita Joseph Gleber, pelo expositor José Odaildes Oliveira, apenas em meio virtual devido a necessidade do distanciamento social imposto pelas autoridades sanitárias devido à pandemia do COVID-19.

A rigor



Espírito Santo – falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.

Reino de Deus – estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.

Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.

Milagre – designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.

Mistério – parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.

Sobrenatural – definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.

Tentação – posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.

Dia de juízo – oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.

Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.

*

O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob formas alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.

André Luiz / Chico Xavier – Livro: O Espírito da Verdade

Chico Xavier - 110 Anos - vídeo 3


Mini documentário que retrata Chico Xavier em Uberaba/MG até o seu desencarne - período: 1959 a 2002.
Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.

Aquiescência à prece


Imaginais quase sempre que o que pedis na prece deve realizar-se por uma espécie de milagre. Esta crença errônea é a fonte de uma imensidade de práticas supersticiosas e de muitas decepções. Também conduz à negação da eficácia da prece. Porque vosso pedido não é acolhido da maneira por que o entendeis, concluis que era inútil e então, por vezes, murmurais contra a justiça de Deus. Pensam outros que tendo Deus estabelecido leis eternas, às quais todos os seres estão submetidos, não as pode derrogar para anuir aos pedidos que lhe são feitos. É para vos premunir contra o erro, ou melhor, contra o exagero destas duas ideias que me proponho vos dar algumas explicações sobre o modo de aquiescência à prece.
Há uma verdade incontestável: Deus não altera nem suspende para ninguém o curso das leis que regem o Universo. Sem isto a ordem da Natureza seria incessantemente perturbada pelo capricho do primeiro que chegasse. É, pois, certo que toda prece que não pudesse ser atendida senão por uma derrogação destas leis ficaria sem efeito. Tal seria, por exemplo, a que tivesse por objetivo a volta à vida de um homem realmente morto, ou o restabelecimento da saúde se a desordem do organismo é irremediável.
Não é menos certo que nenhuma atenção é dada aos pedidos fúteis ou inconsiderados. Mas ficai persuadidos de que toda prece pura e desinteressada é ouvida e que é sempre levada em conta a intenção, mesmo quando Deus, em sua sabedoria, julgasse a propósito não a atender; é sobretudo então que deveis dar prova de humildade e de submissão à sua vontade, dizendo a vós mesmos que melhor do que vós ele sabe o que vos pode ser útil.
Há, sem dúvida, leis gerais a que o homem está fatalmente submetido; mas é erro crer que as menores circunstâncias da vida estejam fixadas de antemão de maneira irrevogável; se assim fosse, o homem seria uma máquina sem iniciativa e, por conseguinte, sem responsabilidade. O livre-arbítrio é uma das prerrogativas do homem; desde que é livre para ir à direita ou à esquerda, de agir conforme as circunstâncias, seus movimentos não são regulados como os de uma máquina. Conforme faz ou não faz uma coisa e conforme a faz de uma maneira ou de outra, os acontecimentos que disso dependem seguem um curso diferente; visto que são subordinados à decisão do homem, não estão submetidos à fatalidade. Os que são fatais são os que são independentes de sua vontade; mas, todas as vezes que o homem pode reagir em virtude de seu livre-arbítrio, não há fatalidade.
O homem tem, pois, um círculo, dentro do qual pode mover-se livremente. Esta liberdade de ação tem por limites as leis da Natureza, que ninguém pode transpor; ou, melhor dizendo, esta liberdade, na esfera da atividade em que se exerce, faz parte dessas leis; é necessária e é por ela que o homem é chamado a concorrer para a marcha geral das coisas; e como ele o faz livremente, tem o mérito do que fez de bem e o demérito do que fez de mal, de sua indolência, de sua negligência, de sua inatividade. As flutuações que sua vontade pode imprimir aos acontecimentos da vida de modo algum perturbam a harmonia universal, pois essas mesmas flutuações faziam parte das provas que incumbem ao homem na Terra.
No limite das coisas que dependem da vontade do homem, Deus pode, pois, sem derrogar suas leis, anuir a uma prece, quando é justa, e cuja realização pode ser útil; mas acontece muitas vezes que ele julga a sua utilidade e a sua oportunidade de modo diverso que nós, razão por que nem sempre aquiesce. Se lhe aprouver atendê-la, não é modificando seus decretos soberanos que o fará, mas por meios que não saem da ordem geral, se assim nos podemos exprimir. Os Espíritos, executores de sua vontade, são então encarregados de provocar as circunstâncias que devem levar ao resultado desejado. Quase sempre esse resultado requer o concurso de algum encarnado; é, pois, esse concurso que os Espíritos preparam, inspirando os que devem nele cooperar o pensamento de uma ação, incitando-os a ir a um ponto e não a um outro, provocando encontros propícios que parecem devidos ao acaso. Ora, o acaso não existe nem na assistência que se recebe, nem nas desgraças que se experimenta.

 Um Espírito Protetor - Revista Espírita – maio / 1866

Chico Xavier - 1955


Conduta - Em casa