sexta-feira, 24 de abril de 2020
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Obediência construtiva
“E assim vos rogo
eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes
chamados.” – Paulo (Efésios, 4:1)
Na leitura do Evangelho, é necessário fixar
o pensamento nas lições divinas, para que lhes sorvamos o conteúdo de
sabedoria.
No versículo sob nossa atenção, reparamos em
Paulo de Tarso o exemplo da suprema humildade, perante os desígnios da
Providência.
Escrevendo aos Efésios, declara-se o
apóstolo prisioneiro do Senhor.
Aquele homem sábio e vigoroso, que se
rendera a Jesus, incondicionalmente, às portas de Damasco, revela à comunidade
cristã a sublime qualidade de sua fé.
Não se afirma detento dos romanos, nem
comenta a situação que resultava da intriga judaica. Não nomeia os algozes, nem
se refere às sentinelas que o acompanham de perto.
Não examina serviços prestados.
Não relaciona lamentações.
Compreendendo que permanece a serviço do
Cristo e cônscio dos deveres sagrados que lhe competem, dá-se por prisioneiro
da Ordem Celestial e continua tranquilamente a própria missão.
Simples frase demonstra-lhe a elevada
concepção de obediência.
Anotando-lhe a nobre atitude, conviria
lembrar a nossa necessidade de conferir primazia à vontade de Jesus, em nossas
experiências.
Quando predominarem, nos quadros da evolução
terrestre, os discípulos que se sentem administradores do Senhor, operários do
Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará expressiva posição no seio
das esferas.
Imitando o exemplo de Paulo, sejamos fiéis
servidores do Cristo, em toda parte. Somente assim, abandonaremos a caverna da
impulsividade primitiva, colocando-nos a caminho do mundo melhor.
Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 126
Estudo do Livro dos Espíritos - CEJG 22/04/2020
Estudo sequenciado de O Livro dos Espíritos - questões 223 a 226 por Gilson Silva.
Transmissão ao vivo do Centro Espírita Joseph Gleber no dia 22/04/2020.
Mensagem 125 do livro Vinha de Luz - 19/04/2020
Transmissão do Centro Espírita Joseph Gleber em Teófilo Otoni - MG, no dia 19/04/2020.
Reflexão sobre a Lição 125 do Livro Vinha de Luz: "O Senhor mostrará" pelo companheiro Nilton Maia.
Dia Mundial do Livro
"Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem." (João 21:25)
Depressão - Da origem à cura - Palestra CEJG 17/04/2020
Palestra realizada no Centro Espírita Joseph Gleber, pelo expositor José Odaildes Oliveira, apenas em meio virtual devido a necessidade do distanciamento social imposto pelas autoridades sanitárias devido à pandemia do COVID-19.
A rigor
Espírito
Santo
– falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos
da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.
Reino
de Deus
– estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de
reencarnações incessantes.
Céu – esferas
espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do
próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Milagre – designação de
fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao
entendimento fragmentário da criatura.
Mistério – parte ignorada das Normas
Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito
humano.
Sobrenatural – definição de
fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.
Santo – atributo dirigido
a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do
próprio dever.
Tentação – posição pessoal
de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar
por nós mesmos.
Dia de
juízo
– oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se
referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.
Salvação – libertação e
preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a
fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem,
elevando-se a passos mais altos de evolução.
*
O Espiritismo tem por missão fundamental,
entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao
porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele
restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos
corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a
Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los,
completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram
ditos sob formas alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da
palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu
pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.
André Luiz / Chico Xavier – Livro: O
Espírito da Verdade
Chico Xavier - 110 Anos - vídeo 3
Mini documentário que retrata Chico Xavier em Uberaba/MG até o seu desencarne - período: 1959 a 2002.
Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.
Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.
Aquiescência à prece
Imaginais quase sempre que o que pedis na
prece deve realizar-se por uma espécie de milagre. Esta crença errônea é a fonte
de uma imensidade de práticas supersticiosas e de muitas decepções. Também
conduz à negação da eficácia da prece. Porque vosso pedido não é acolhido da
maneira por que o entendeis, concluis que era inútil e então, por vezes,
murmurais contra a justiça de Deus. Pensam outros que tendo Deus estabelecido
leis eternas, às quais todos os seres estão submetidos, não as pode derrogar
para anuir aos pedidos que lhe são feitos. É para vos premunir contra o erro,
ou melhor, contra o exagero destas duas ideias que me proponho vos dar algumas
explicações sobre o modo de aquiescência à prece.
Há uma verdade incontestável: Deus não
altera nem suspende para ninguém o curso das leis que regem o Universo. Sem isto
a ordem da Natureza seria incessantemente perturbada pelo capricho do primeiro
que chegasse. É, pois, certo que toda prece que não pudesse ser atendida senão
por uma derrogação destas leis ficaria sem efeito. Tal seria, por exemplo, a
que tivesse por objetivo a volta à vida de um homem realmente morto, ou o restabelecimento
da saúde se a desordem do organismo é irremediável.
Não é menos certo que nenhuma atenção é dada
aos pedidos fúteis ou inconsiderados. Mas ficai persuadidos de que toda prece
pura e desinteressada é ouvida e que é sempre levada em conta a intenção, mesmo
quando Deus, em sua sabedoria, julgasse a propósito não a atender; é sobretudo
então que deveis dar prova de humildade e de submissão à sua vontade, dizendo a
vós mesmos que melhor do que vós ele sabe o que vos pode ser útil.
Há, sem dúvida, leis gerais a que o homem
está fatalmente submetido; mas é erro crer que as menores circunstâncias da
vida estejam fixadas de antemão de maneira irrevogável; se assim fosse, o homem
seria uma máquina sem iniciativa e, por conseguinte, sem responsabilidade. O
livre-arbítrio é uma das prerrogativas do homem; desde que é livre para ir à
direita ou à esquerda, de agir conforme as circunstâncias, seus movimentos não
são regulados como os de uma máquina. Conforme faz ou não faz uma coisa e
conforme a faz de uma maneira ou de outra, os acontecimentos que disso dependem
seguem um curso diferente; visto que são subordinados à decisão do homem, não
estão submetidos à fatalidade. Os que são fatais são os que são independentes
de sua vontade; mas, todas as vezes que o homem pode reagir em virtude de seu
livre-arbítrio, não há fatalidade.
O homem tem, pois, um círculo, dentro do
qual pode mover-se livremente. Esta liberdade de ação tem por limites as leis da
Natureza, que ninguém pode transpor; ou, melhor dizendo, esta liberdade, na
esfera da atividade em que se exerce, faz parte dessas leis; é necessária e é
por ela que o homem é chamado a concorrer para a marcha geral das coisas; e
como ele o faz livremente, tem o mérito do que fez de bem e o demérito do que
fez de mal, de sua indolência, de sua negligência, de sua inatividade. As
flutuações que sua vontade pode imprimir aos acontecimentos da vida de modo algum
perturbam a harmonia universal, pois essas mesmas flutuações faziam parte das
provas que incumbem ao homem na Terra.
No limite das coisas que dependem da vontade
do homem, Deus pode, pois, sem derrogar suas leis, anuir a uma prece, quando é
justa, e cuja realização pode ser útil; mas acontece muitas vezes que ele julga
a sua utilidade e a sua oportunidade de modo diverso que nós, razão por que nem
sempre aquiesce. Se lhe aprouver atendê-la, não é modificando seus decretos
soberanos que o fará, mas por meios que não saem da ordem geral, se assim nos podemos
exprimir. Os Espíritos, executores de sua vontade, são então encarregados de
provocar as circunstâncias que devem levar ao resultado desejado. Quase sempre
esse resultado requer o concurso de algum encarnado; é, pois, esse concurso que
os Espíritos preparam, inspirando os que devem nele cooperar o pensamento de
uma ação, incitando-os a ir a um ponto e não a um outro, provocando encontros
propícios que parecem devidos ao acaso. Ora, o acaso não existe nem na
assistência que se recebe, nem nas desgraças que se experimenta.
Um
Espírito Protetor - Revista Espírita – maio / 1866
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