segunda-feira, 27 de julho de 2020
domingo, 26 de julho de 2020
Campanha "O Esperanto é Para Você..."
Há
133 anos, no dia 26 de julho de 1887, foi lançado o Esperanto, língua
internacional, destinada à humanidade como instrumento para romper as barreiras
da linguagem e aproximar os povos de todas as nações, dando vazão ao sentimento
de fraternidade além das fronteiras culturais, étnicas, religiosas e políticas.
De todos os projetos já elaborados para compor uma língua internacional,
somente o Esperanto se firmou na prática, sendo progressivamente usada na
conversação direta, na escrita e na literatura em suas diversas formas de
manifestação, com realce atual para o seu amplo uso na internet. Esse sucesso
se deve, sem dúvida, à sua feição singular, composta por radicais já existentes
na grande maioria das línguas nacionais, com uma codificação gramatical
própria, mas que prioriza a racionalidade, a flexibilidade e a síntese das
regras mais saudáveis existentes na maioria dos idiomas.
A União Espírita Mineira (UEM) tem dado um
apoio constante à divulgação do Esperanto no seio do movimento espírita, tendo
em vista a grande aceitação da língua entre os espíritas desde os primórdios do
crescimento do Espiritismo no Brasil, e sabendo que, além do campo de interesse
puramente linguístico, pelo seu ideal de fraternidade faz crescer também um
sentimento de solidariedade, compreensão e estima por outros povos. Nesse
sentido, comungamos a opinião de Emmanuel, quando afirmou em sua mensagem intitulada
"A Missão do Esperanto", recebida em 1940 pela pena mediúnica de
Chico Xavier, que o Esperanto "...não vem destruir as línguas utilizadas
no mundo para o intercâmbio dos pensamentos. A sua missão é superior, é a da união
e da fraternidade, rumo à unidade universalista. Seus princípios são os da
concórdia e seus apóstolos são igualmente companheiros de quantos se
sacrificaram pelo ideal divino da solidariedade humana, nessas ou naquelas
circunstâncias.”
Nessa
oportunidade, a UEM/COFEMG,
através da sua Área
de Esperanto, lança a campanha “O Esperanto é para você...”, com a
finalidade de dar maior visibilidade e incentivo ao estudo do Esperanto, ainda
muito pouco divulgado no Brasil. Por meio da campanha desejamos:
- Aproveitar a data 26 de julho, Dia do Esperanto, para divulgar a língua pelos meios de comunicação da UEM (site e redes sociais);
- Dar mais visibilidade ao Esperanto enquanto língua internacional e área de trabalho que integra o Movimento Espírita Federativo Mineiro;
- Despertar o interesse para o estudo, prática e utilização do Esperanto;
- Estimular a comunicação pelo Esperanto.
A
campanha é dirigida aos trabalhadores do Movimento Espírita Federativo, aos
espíritas, aos esperantistas e público em geral. Em especial, lembramos Bezerra
de Menezes, quando nos diz em A Tragédia de Santa Maria, por meio da médium
Ivonne Pereira do Amaral, que: "O Esperanto está a serviço da Fraternidade
como a Beneficência a serviço do Amor... “. A campanha será realizada durante a
última semana de julho, a partir do dia 26, contendo as seguintes iniciativas:
1. Lançamento
de apostila de ensino do Esperanto no site e redes sociais da UEM;
2. Publicação
de trechos referenciados sobre o Esperanto nas redes sociais (em Esperanto e
com tradução abaixo em português)
3. Publicação,
nas redes sociais, de banners com os dizeres “O Esperanto é para você…”
seguidos de frases que aproximem o público em geral da motivação para estudar e
utilizar o Esperanto.
Esta
campanha é a primeira de outras que se seguirão, naturalmente, na medida em que
se fizer oportuno para melhor dinamizar a divulgação do Esperanto, em especial
no seio do Movimento Espírita do Estado de Minas Gerais.
- As Casas Espíritas, AME, CRE ou outras Federativas que desejarem publicar o material em suas redes sociais e acrescentar o logotipo nos banners virtuais, podem acessar esse link.
- Para fazer o download do Curso de Esperanto, de Adonias Saliba, clique aqui.
- Exercícios e respostas sobre o conteúdo da apostila acima, além de vídeos com aulas, clique aqui.
- Livros da FEB em Esperanto, para download.
- Áudios com trechos de O Evangelho Segundo o Espiritismo, acesse aqui.
- E-mail da Área de Esperanto (AESP) da UEM:
esperantocofemg@uemmg.org.br
Fonte: uemmg.org.br
sexta-feira, 24 de julho de 2020
Ama a tua dor
Paradoxalmente, anelavas pela paz, quando
edificando o bem entre as criaturas humanas, e és defrontado pela incompreensão
e repúdio.
Sentes desencanto ao constatares que os
sagrados misteres a que te entregas são recebidos com acrimônias e suspeitas.
Desanimam-te os comportamentos daqueles nos
quais confias, na grei onde mourejas, produzindo amarguras e mal-estares.
Entristece-te a maneira como te tratam os
amigos da seara em que te movimentas, desconfiados em relação à tua entrega.
Constatas insanas competições onde deveriam
multiplicar-se as cooperações, como se o labor pertencesse a cada um e a seara
estivesse destituída de administrador e abandonada pelo Senhor.
Sentes cansaço e não consegues renovação
íntima, diante da ausência de tempo hábil para a reflexão.
Pensavas que os corações afetuosos, que
sorriem contigo, permaneceriam acessíveis ao teu nos momentos difíceis,
constatando, porém, que o ego neles predomina, em relação ao coletivo no grupo
em que te fixas.
Ocorrem-te a desistência e o retorno às tuas
origens, porque o paraíso que acreditavas estar ao teu alcance, na convivência
com os demais servidores, é somente uma aparência com os mesmos desvãos que
encontravas no anterior convívio social por onde te movimentavas.
Sofres, porque anseias pela harmonia e
acalentas o sonho da plena solidariedade, que se te apresenta muito distante...
Não te esqueças, porém, de que os santos e
serafins transitaram também no corpo e alcançaram esse nível de evolução porque
enfrentaram equivalentes ou mais ásperas refregas.
Ninguém atinge o altiplano sem a caminhada
pelas baixadas sombrias e difíceis de acesso.
Revigora-te na luta, sendo tolerante para
com todos e exigente para contigo mesmo.
O reino dos céus é construído com os
materiais da renúncia e da compaixão, da bondade e da comiseração, sob o
patrocínio do amor.
Repara a Natureza sacudida frequentemente
pelos fenômenos destrutivos que a visitam, permitindo-lhe, logo depois,
renovação, exuberância e beleza na produção dos tesouros da vida.
De igual maneira ocorre na floresta humana.
Não te desencantes, pois, com os outros que,
por sua vez, também se permitem frustrações em relação a ti.
Se amas Jesus e o teu objetivo é servi-Lo,
avança contente, conforme o fez o Irmão Alegria.
*
Ama a tua dor.
No momento em que o teu amor seja capaz de
superar o sofrimento, sem rebeldia nem queixa, terás alcançado a meta que
buscas.
A dor é um buril lapidador das
anfractuosidades dos minerais duros dos vícios e dos arraigados hábitos
infelizes.
Quem não enfrenta com harmonia interior os
desafios da evolução, acautelando-se do sofrimento, permanece em lamentável
estagnação que o conduz à paralisia emocional em relação ao crescimento íntimo.
Os caminhos do Gólgota, assim como os da
Úmbria, ainda permanecem com sombras por cima e espinhos no seu leito, exigindo
coragem e abnegação para serem percorridos com júbilo.
Vencê-los é o dever que a fé racional te
impõe, a serviço de Jesus, a quem amas.
Se almejas alegria e bem-estar nos moldes
profanos estás em outro campo de ação, mas se buscas o serviço com o Mestre de
Nazaré, os teus são júbilos profundos e emoções superiores bem diferentes das habituais.
Não relaciones, pois, remoques e erros,
antes aprende a retirar o melhor, aquela parte boa que existe em todos os seres
humanos e enriquece-te com esses valores, sem te preocupares com a outra parte,
a enferma, ainda não recuperada pelas dádivas da saúde espiritual.
Tem mais paciência e aprende a compreender
em vez de censurar e exigir. Cada qual consegue fazer somente o que lhe está ao
alcance, não dispondo de recursos para autossuperar-se no momento.
Jesus, Modelo e Guia da Humanidade, conviveu
com mulheres e homens bem semelhantes àqueles com os quais hoje partilhas a
convivência, em labuta ao teu lado, suportando-se reciprocamente e dedicados ao
amor.
Se, por acaso, sentes a sutil visita da
intriga, da acusação e de outras mazelas que atormentam a sociedade,
acautela-te, não lhes concedas guarida nem atenção, ignora-as e segue, irretocável,
adiante.
Melhor estares na luta de sublimação, do que
no leito da recuperação sob o impositivo de limites e restrições, impostos pelo
processo de crescimento para Deus e para ti mesmo.
Em qualquer situação, alegra-te por te
encontrares reencarnado, portanto, no roteiro da autoiluminação.
Ama a tua dor e ela se te tornará amena,
amiga, gentil companheira da existência. E enquanto amas, trabalha pelo Bem,
compensa-te com as bênçãos dos resultados opimos que ofereças ao Senhor, que
transitou por sendas idênticas e mais dolorosas que essas por onde segues.
Assim, continua em paz, viandante das
estrelas que te aguardam no zimbório celeste.
*
Francisco de Assis amava as suas dores e
transcendeu todos os limites, conseguindo demarcar os fastos históricos com a renúncia,
a simplicidade e as canções de inefável alegria.
E Clara, que lhe seguia o exemplo sublime,
impôs-se dedicação integral e, ao partir da Terra, achava-se aureolada pelo
sofrimento no qual encontrou a plenitude.
De tua parte, ama também a tua dor e
experimentarás incomparável bem-estar.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco - na
sessão mediúnica de 16 de dezembro de 2013, no Centro Espírita Caminho da
Redenção, em Salvador, Bahia
Fonte: www.divaldofranco.com.br
É a santificação
“Santifica-os na
verdade.” Jesus (João, 17:17)
Não podemos esquecer que, em se dirigindo ao
Pai, nos derradeiros momentos do apostolado, rogou-lhe Jesus santificasse os
discípulos que ficariam no plano carnal.
É significativo observar que o Mestre não
pediu regalias e facilidades para os continuadores. Não recomendou ao Senhor
Supremo situasse os amigos em palácios encantados do prazer, nem os ilhasse em
privilégios particularistas. Ao invés disso, suplicou ao Pai para que os
santificasse na condição humana.
É compreensível, portanto, que os discípulos
sinceros recebam da Providência maior quinhão de elementos purificadores em trabalhos
e testemunhos benéficos. Na Terra, quase sempre, o dever e a responsabilidade
parecem esmagá-los, no entanto, a palavra do Evangelho é bastante clara no
terreno das conquistas eternas.
Não nos referimos a recompensas banais de
periferia.
Destacamos o engrandecimento espiritual, a
iluminação divina e a perfeição redentora, inacessíveis ainda ao entendimento
comum.
Em verdade, o Senhor anunciou sacrifícios e
sofrimentos aos seguidores, acentuando, porém, que os não deixaria órfãos.
Seriam convocados a interrogatórios
humilhantes, contudo, não lhes faltaria a Sublime Inspiração.
Seguiriam atribulados, mas não angustiados;
perseguidos, mas nunca desamparados.
Receberiam golpes e decepções, mas não lhes
seriam negados a esperança e o reconforto.
Suportariam a incompreensão humana, todavia,
os desígnios superiores agiriam em favor deles.
Sofreriam flagelações no mundo, no entanto,
suas dores abasteceriam os celeiros da graça e da consolação para os aflitos.
Muita vez, participariam dos últimos
lugares, entre as criaturas terrestres, para serem dos primeiros na cooperação
com o Divino Trabalhador.
Seriam detidos nos cárceres, mas disporiam
da presença dos anjos sob cânticos de glorificação.
Carregariam cicatrizes por sinais celestes.
Tolerariam sarcasmos em honroso serviço à
Verdade.
Perseguidos e torturados, representariam as
cartas palpitantes do Cristo à Humanidade.
Servos sofredores e humilhados no campo
carnal, marchariam assinalados por luz imperecível.
Escalariam calvários de dor, suportando
cruzes, encontrando, porém, a ressurreição, coroados de glória.
Efetivamente, pois, os colaboradores do
Evangelho são, de modo geral, anônimos e desprezados nas esferas
convencionalistas da Terra; todavia, para eles, repete o Mestre, em todos os
tempos, as sublimes palavras: “Sois meus amigos porque tudo quanto ouvi de meu
Pai vos dei a conhecer.”
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.139
Proteção de Deus
Clamamos pela proteção de Deus, mas, não
raro, admitimos que semelhante cobertura aparece nos dias de caminho claro e
céu azul.
* * *
O Amparo Divino, porém, nos envolve e
rodeia, em todos os climas da existência. Urge reconhecê-los nos lances mais
adversos.
* * *
Às vezes, o auxílio do Todo Misericordioso
tão somente se exprime através das doenças de longo curso ou das dificuldades
materiais de extensa duração, preservando-nos contra quedas espirituais em
viciação ou loucura. Noutros ângulos da experiência, manifesta-se pela cassação
de certas oportunidades de serviço ou pela supressão de regalias determinadas
que estejam funcionando para nós à feição de corredores para a morte prematura.
* * *
Proteção de Deus, por isso mesmo, é também o
sonho que não se realiza, a esperança adiada, o ideal insatisfeito, a prova
repentina ou o transe aflitivo que nos colhe de assalto.
Encontra-se no amor de nossos companheiros,
na assistência de benfeitores abnegados, na dedicação dos amigos ou no caminho
dos familiares, mas igualmente na crítica dos adversários, no tempo de solidão,
na separação dos entes queridos ou nos dias cinzentos de angústia em que nuvens
de lágrimas se nos represam nos olhos.
Isso ocorre porque a vida é aprimoramento
incessante, até o dia da perfeição, e todos nós com frequência necessitamos do
martelo do sofrimento e do esmeril do obstáculo para que se nos despoje o
espírito dos envoltórios inferiores.
* * *
Pensa nisso e toda vez que te sacrifiques ou
lutes, de consciência tranquila, ou toda vez que te aflijas e chores, sem a
sombra da culpa, regozija-te e espera o melhor, porque a dor, tanto quanto a
alegria, são recursos da proteção de Deus, impulsionando-te o coração para a
luz das bênçãos eternas.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Livro: Rumo Certo
sábado, 18 de julho de 2020
sexta-feira, 17 de julho de 2020
Divulgue o Espiritismo
Confira, divulgue e imprima os folhetos preparados pela Federação Espírita Brasileira para facilitar o entendimento sobre Espiritismo e o Movimento Espírita.
A bênção da legítima fraternidade
Filhas e filhos da alma, mantende-vos em
paz!
Ouvi o que vos foi dito: Amareis aos que vos
amam e odiareis aqueles que vos odeiam. Eu, porém, vos digo: amai os vossos
inimigos para ganhardes o galardão do Reino dos Céus.
Em outras palavras, Jesus nos convida à
renúncia total dos sentimentos egoísticos, acenando-nos com a bênção da
legítima fraternidade.
Deu-nos o exemplo, Ele próprio, amando os
adversários do Bem, de que Ele era a representação máxima na Terra.
Esse desafio permanece há vinte séculos,
convidando-nos a reflexões profundas.
Na atualidade, quando as comodidades
confraternizam com a avareza, a deslealdade, o suborno, amam-se as criaturas de
acordo com os interesses que lhes dizem respeito especialmente em relação às
paixões subalternas.
Não poucas vezes, ficais aturdidos ante o
mundo devorador e a retidão do comportamento espírita.
Tende, porém, bom ânimo e sede fiéis à
fraternidade que deve viger entre todos porque dela partem os nobres
sentimentos da solidariedade, da compaixão, da caridade: os diletos filhos do
amor.
Tende-vos preocupado com as diretrizes de
segurança para o futuro do nosso Movimento e em agir com sabedoria sob a
inspiração superior.
Vindes traçando as metas que devem ser
alcançadas de forma a contribuirdes em prol do mundo melhor de amanhã. Mas não
vos tendes esquecido de que a semente do Evangelho de Jesus é a perene luz
guiando a Humanidade ao seu destino sublime.
São dias, estes, de inquietações e de desafios.
As inquietações fazem parte das crises e toda crise vivenciada abre portas ao
progresso porque amadurece os lutadores. E, ao mesmo tempo, através dos
desafios desenvolvem-se as faculdades de discernimento para a ação correta
segundo as determinações do Mestre incomparável.
Também Ele viveu no momento histórico de
crises internacionais, socioeconômicas, de natureza variada, e foi graças a
essas crises que Ele aceitou o desafio de implantar na Terra o amor.
Observai! É a única personalidade que exalta
o amor capaz de vencer dois milênios de lutas e transformar-se na mais eficaz
psicoterapia de que necessita a criatura humana.
O amor, porém, de entrega total, sem os
vícios dos interesses recíprocos, das ofertas retributivas, mas o sentimento de
oferta pelo ideal da Vida Eterna.
Viveis o grandioso momento da transição que
impõe diretrizes seguras de comportamento para que os apêndices de fugas
psicológicas não vos desviem da segura diretriz para o encontro com a Verdade.
Porfiai, filhas e filhos da alma, não poucas
vezes, com o coração destroçado, mas a alma aceitando os impositivos do
progresso e vivendo o anonimato da renúncia, para que brilhe o Senhor e não o
ego individual.
É certamente o grande desafio do momento
servir à Causa sem servir-se da Casa e da Doutrina que ela alberga. Compreender
que, na condição de servo, a satisfação máxima é atender às determinações do
Senhor sem qualquer queixa ou reclamação.
Aqueles que antes vieram e deixaram pegadas
luminosas para que seguísseis estão preparando-se para o retorno a fim de
avançarem pelas trilhas que agora traçais.
Exultai, filhas e filhos da alma, por vos
manterdes fiéis ao Cristo de Deus, muitas vezes com desagrado dos nossos afetos
queridos, daqueles que partilham das nossas alegrias e dores, mas não têm a
maturidade de compreender os sentimentos que entregais ao Guia e Protetor de
todos nós.
Não tergiverseis nunca!
Tolerância, mas não conivência.
Fraternidade, mas, de maneira nenhuma,
vulgaridade de comportamento.
Trabalho dentro do limite das forças, porque
aquele que faz o que pode, realiza o máximo.
Os vossos mentores espirituais e os vossos
amigos devotados do mais Além estamos a postos para que os empreendimentos
libertadores sejam abençoados pelo Senhor e possam tornar-se realidade na
construção da Era da fraternidade legítima.
Os Espíritos-espíritas, que estamos
convosco, prosseguiremos na santa lide de edificar o Reino dos Céus em cada
coração, a fim de que se expanda por toda a Terra, embora a dimensão do tempo
que se lhe faça necessária.
Jesus triunfará sem qualquer restrição, pois
que Ele é o Caminho para a Verdade e para a Vida.
Que Ele a todos nos abençoe e nos guarde na
sua dúlcida paz, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
de Menezes - Mensagem psicofônica pelo
médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da reunião ordinária do Conselho
Federativo Nacional, em Brasília, na manhã de 10/11/2013.
Fonte:
www.divaldofranco.com.br
Iluminemos o santuário
“Pois nós somos um
santuário do Deus vivo.” Paulo (II Coríntios, 6:16)
O esforço individual estabelece a necessária
diferenciação entre as criaturas, mas a distribuição das oportunidades divinas
é sempre a mesma para todos.
Indiscriminadamente, todas as pessoas
recebem possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao campo
superior da vida.
Todos somos, pois, consoante a sentença de
Paulo, santuários do Deus vivo.
Apesar disso, inúmeras pessoas se declaram
afastadas da luz eterna, deserdadas da fé. Enquanto dispõem da saúde e do
tesouro das possibilidades humanas, fazem anedotário leve e irônico. Ao apagar
das luzes terrestres, porém, inabilitados à movimentação no campo da fantasia,
revoltam-se contra a Divindade e precipitam-se em abismo de desespero. São
companheiros invigilantes que ocuparam o santuário do espírito com material
inadequado.
Absorvidos pelas preocupações imediatistas
da esfera inferior, transformaram esperanças em ambições criminosas, expressões
de confiança em fanatismo cego, aspirações do Alto em interesses da zona mais
baixa.
Debalde se faz ouvir a palavra delicada e
pura do Senhor, no santuário interno, quando a criatura, obcecada pelas ilusões
do plano físico, perde a faculdade de escutar. Entre os seus ouvidos e a sublime
advertência, erguem-se fronteiras espessas de egoísmo cristalizado e de viciosa
aflição. E, pouco a pouco, o filho de Deus encarnado na Terra, de rico de
ideais humanos e realizações transitórias, passa à condição de mendigo de luz e
paz, na velhice e na morte...
O Senhor continua ensinando e amando,
orientando e dirigindo, mas, porque a surdez prossegue sempre, chegam a seu
tempo as bombas renovadoras do sofrimento, convidando a mente desviada e
obscura à descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-a no
santuário de si mesma para o reencontro sublime com a Divindade.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.138
A caridade
Nestes dias tempestuosos, com a repetição de
desastres e calamidades de todos os tipos, a Caridade é convidada a visitar-nos
em regime de emergência.
O Apóstolo Paulo denominou-a como a maior
das virtudes, especialmente em referência à Fé e à Esperança, isto porque a
Caridade as engloba em seu sublime desiderato.
Quando falham os sentimentos conhecidos no comportamento
dos seres humanos, o Evangelho de Jesus nos convoca à prática da Caridade para
com eles, ampliando o seu valor a tudo quanto existe.
Desta forma, a Caridade abarca o amor na sua
mais elevada expressão. Não se trata de uma fundamentação religiosa, mas
conquista de uma excelente virtude de integração da criatura na Criação.
Confunde-se, invariavelmente, a Caridade com
a esmola, o doar de valores e coisas que já não servem e mantêm aqueles que a
recebem em situação deplorável de necessidade.
O verdadeiro objetivo da Caridade é o de
dignificar aquele que é beneficiado, assim como se engrandece no silêncio e no
anonimato daqueloutro que a exerce.
Em razão disso, a Caridade pode ser material
e espiritual, no seu aspecto enobrecedor de natureza moral. Bem orientada,
socorre a fome, a sede, a nudez, a enfermidade, mas também ilumina o
desconforto moral, o abandono afetivo, a loucura das paixões dissolventes, as
situações de abandono, sem olvidar a iluminação das consciências.
Nunca se perverte, nem depende de nada,
exceto de ser vivenciada com naturalidade, arrancando o necessitado da situação
em que padece, concedendo-lhe recursos morais para levantar-se da queda e
recomeçar a avançar na jornada mil vezes.
Quando as criaturas compreendermos que somos
interdependentes umas das outras, e que a solidão, a distância entre os seres
humanos são estados patológicos ou filhos rebeldes da ignorância assim como do
orgulho vão, desaparecerão as diferenças de classes, as presunçosas
manifestações do preconceito de qualquer natureza, porque todos serão vistos
como irmãos em estágios diferentes da evolução, todos trabalhando para a sua
ascensão moral e construção do mundo de legítima fraternidade.
A evolução do pensamento nas suas
manifestações éticas, culturais, científicas, civilizatórias tem como alvo a
união de todas as criaturas, mesmo animais e vegetais em harmonia, que se pode
considerar sinfônica, pois que, cada qual, como se fosse um instrumento
musical, é indispensável, portador de importância igual a todos demais.
Qualquer expressão restritiva na conduta
humana em relação ao seu próximo é atraso moral que a Caridade corrige.
Nesta hora de pandemia virótica, em que
predomina a pandemia da miséria moral de mulheres e homens mesquinhos, eles nos
merecem o espírito de Caridade, para serem menos infelizes.
Divaldo
Franco – Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna
Opinião, 9 de julho de 2020.
Fonte: www.febnet.org.br
Fonte: www.febnet.org.br
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