sábado, 10 de setembro de 2016

10 de Setembro: Dia mundial de prevenção ao suicídio

   
   (...) Quanto aos suicidas, a perturbação em que se encontram mergulhados após a morte é profunda, terrível, dolorosa. A angústia os oprime e os segue até sua reencarnação seguinte. Seu gesto criminoso causa ao corpo fluídico, o perispírito, um abalo violento e prolongado, que será transmitido ao organismo carnal no renascimento. A maior parte deles volta enferma à Terra. Estando a vida no suicida em toda a sua força, o ato brutal que a despedaça produzirá longas repercussões em seu estado vibratório e determinará doenças ou desequilíbrios nervosos em suas futuras vidas terrestres. 
   O suicida procura o nada e o esquecimento de todas as coisas, mas se defronta, ao contrário, em face de sua consciência, na qual permanece gravada, para todo o sempre, a lembrança lastimável de ter fugido do combate da vida. A prova mais dura, o sofrimento mais cruel que haja na Terra, é preferível a essa perpétua mancha da alma, à vergonha de não poder mais se prezar. A destruição violenta de recursos físicos que ainda lhe poderiam ser úteis e até mesmo fecundos não livra o suicida das provas de que quis fugir, porque ele terá que reatar a cadeia quebrada de suas existências e tornar a passar pela série inevitável das provas, agravadas por atos e conseqüências que ele mesmo causou. 
   Os motivos do suicídio são de ordem passageira e humana; as razões de viver são de ordem eterna e sobre-humana. A vida, resultado de todo um passado, instrumento do futuro, é, para cada um de nós, o que ela deve ser na balança infalível do destino. Aceitemos com coragem a sucessão dos fatos, que são outros tantos remédios para nossas imperfeições, e saibamos esperar com paciência a hora fixada pela lei justa para o encerramento de nossa permanência na Terra.

O problema do ser, do destino e da dor - Léon Denis, 1° parte, capítulo X.

XXVII Semana Espírita de Teófilo Otoni


Conheça a Kardecpedia

   

   A Kardecpedia é uma plataforma interativa que facilita o estudo das obras de Allan Kardec, o fundador da Doutrina Espírita, ou Espiritismo. Palavra por ele criada para designar a doutrina exposta na sua primeira grande obra: O Livro dos Espíritos. O Espiritismo foi definido por Kardec como "uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal".

   Na Kardecpedia, todas as obras de Kardec são apresentadas nos idiomas português e francês. Em inglês e espanhol, serão apresentadas apenas aquelas obras que já existem traduzidas e em domínio público.

   O usuário poderá interagir com a Kardecpedia propondo novos relacionamentos entre os itens que compõem cada obra, bem como enviando cópias digitais de livros de Kardec e de outros livros por ele citados.


"COMPREENDER KARDEC PARA VIVER KARDEC"

sábado, 3 de setembro de 2016

Sabeis o que é a prece?

   

   
   É uma irradiação protetora que nasce do coração amoroso, sobe até Deus em súplicas veementes e desce em benefícios até o ser por que se pede, ou a quem se deseja proteger. É um frêmito de amor sublime que se expande, toca o Infinito, transfunde-se em bênçãos, ornamenta-se de virtudes celestes e derrama-se em eflúvios sobre aquele que sofre. A prece é o amor que beija o sofrimento e o consola, é a caridade que envolve o infortúnio e reanima o sofredor, retemperando-lhe as energias.

Charles

Livro: O cavaleiro de Numiers
Psicografia de Yvone A. Pereira

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Mensagem de Bezerra de Menezes no Congresso Médico-Espírita de Minas Gerais - 21/08/2016



  
   Vós tendes ouvido, nestes dias em que aqui estivestes, a mensagem profunda da imortalidade da alma. Vós participastes deste banquete de luz e vos iluminastes com a evocação da mensagem imorredoura de Jesus, esculpida em vossos corações. Não postergueis o momento grandioso do serviço com o qual estais comprometidos. Jesus vive no âmago do nosso ser e espera que Lhe sejamos fiéis. Não é a primeira vez que firmamos um compromisso de servi-Lo e fracassamos terrivelmente, olvidando-nos da Sua mensagem de fraternidade, para que o ego destruidor levasse-nos aos descalabros morais. Não é a primeira vez que Ele falou à acústica das nossas almas e, nada obstante, fascinados pela sua ternura, descestes ao abismo do prazer, enganoso e rápido, olvidando-vos de O servir. Novamente Ele volta através dos imortais que O estão precedendo como um exército, ou como se as estrelas dos céus descessem à Terra para iluminar a grande noite e o Comandante do Amor viesse logo após. Espíritas, eis que vos é dito "amai-vos", eis que vos é repetido "instruí-vos". Porém, acima de tudo, que vos dediqueis a servir. Jesus espera por nós. Da mesma forma que temos necessidade Dele, Ele necessita de que a nossa voz O leve àqueles que são moucos à verdade ou são paralíticos à ação do bem. Não mais amanhã, hoje! Agora é o momento santo de ajudar. Levantai-vos do estado de marasmo e plantai a cruz do Gólgota, deixando-vos abraçá-la no testemunho do amor. Não mais o circo, com as suas paredes defensivas. Agora é a humanidade! Não mais as feras esfaimadas, são as vossas paixões que vos excruciam e que a todos nós atormentam. Sublimemos juntos, os nossos sentimentos, para podermos corresponder-Lhe à expectativa de amor. Ide de retorno aos vossos lares e aplicai o bálsamo consolador da verdade que hora possuís e, se não puderdes fazer muito, fazei o que podeis, porque aquele que faz o que pode, faz o máximo. Mas ninguém é tão destituído de amor que não pode sorrir que não pode distender a mão trêmula ao combalido do chão, que não pode repetir a parábola do bom samaritano colocando o bálsamo na ferida aberta que os ladrões do nosso passado espiritual atiraram-nos no caminho entre Jerusalém e a baixa região. Ide e Jesus irá convosco; e agradecei a Ele, nosso Zênite, nosso Nadir, assumindo a honra de O amar e de O conhecer.
   Do vosso servidor humílimo e paternal de sempre,
   Bezerra de Menezes.
    Muita paz, meus filhos!

                                                                            Mensagem psicofônica recebida por Divaldo Franco no encerramento do Congresso comemorativo dos 30 anos da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais em 21/08/2016.

DCSE-CEJG