quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Homenagens a Divaldo Franco em Brasília



A última sexta-feira (6/10) Divaldo Franco foi o convidado para receber as homenagens realizadas na Câmara dos Deputados e na sede da Federação Espírita Brasileira. Esse ano o médium e orador completa 90 anos de idade e 70 anos de oratória.
A Câmara dos Deputados recebeu centenas de convidados para participar da Sessão Solene (requerimento da Deputada Dorinha – Democratas/TO). Na ocasião foram entregues os troféus Você e a Paz a cinco homenageados: Juscelino Kubitschek de Oliveira, Remanso Fraterno, Jerônimo Mendonça Ribeiro, Joana Angélica de Jesus e Dom Bosco, personalidades que trabalharam em prol da Paz para a humanidade. Posteriormente, Divaldo Franco falou sobre a importância de cada cidadão se perceber como agente da paz.
O médium participou também da inauguração da exposição Os Pacificadores na sede da FEB. A mostra tem como objetivo lembrar das pessoas que se dedicaram a tornar o planeta um lugar melhor, Divaldo é um dos destaques da exposição. Logo após, o orador falou algumas palavras no Cenáculo sobre os destaques da exposição e reforçou o papel de cada um como parte da construção de um mundo melhor.
Assista aqui a gravação da Sessão Solene e aqui a matéria produzida pela TV Câmara.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A educação


É pela educação que as gerações se transformam e aperfeiçoam. Para uma sociedade nova são necessários homens novos. Por isso, a educação desde a infância é de importância capital.
Não basta ensinar à criança os elementos da Ciência. Aprender a governar-se, a conduzir-se como ser consciente e racional, é tão necessário como saber ler, escrever e contar: é entrar na vida armado não só para a luta material, mas, principalmente, para a luta moral. É nisso em que menos se tem cuidado. Presta-se mais atenção em desenvolver as faculdades e os lados brilhantes da criança, do que as suas virtudes. Na escola, como na família, há muita negligência em esclarecê-la sobre os seus deveres e sobre o seu destino. Portanto, desprovida de princípios elevados, ignorando o alvo da existência, ela, no dia em que entra na vida pública, entrega-se a todas as ciladas, a todos os arrebatamentos da paixão, num meio sensual e corrompido.
Mesmo no ensino secundário, aplicam-se a atulhar o cérebro dos estudantes com um acervo indigesto de noções e fatos, de datas e nomes, tudo em detrimento da educação moral. A moral da escola, desprovida de sanção efetiva, sem ideal verdadeiro, é estéril e incapaz de reformar a sociedade.
Mais pueril ainda é o ensino dado pelos estabelecimentos religiosos, onde a criança é apossada pelo fanatismo e pela superstição, não adquirindo senão ideias falsas sobre a vida presente e a futura. Uma boa educação é raras vezes, obra de um mestre. Para despertar na criança as primeiras aspirações ao bem, para corrigir um caráter difícil, são precisos, às vezes, a perseverança, a firmeza, uma ternura de que somente o coração de um pai ou de uma mãe pode ser suscetível. Se os pais não conseguem corrigir os filhos, como é que poderia fazê-lo o mestre que tem um grande número de discípulos a dirigir?
Essa tarefa, entretanto, não é tão difícil quanto se pensa, pois não exige uma ciência profunda. Pequenos e grandes podem preenchê-la, desde que se compenetrem do alvo elevado e das consequências da educação. Sobretudo, é preciso nos lembrar de que esses Espíritos vêm coabitar conosco para que os ajudemos a vencer os seus defeitos e os preparemos para os deveres da vida. Com o matrimônio, aceitamos a missão de os dirigir; cumpramo-la, pois, com amor, mas com amor isento de fraqueza, porque a afeição demasiada está cheia de perigos. Estudemos, desde o berço, as tendências que a criança trouxe das suas existências anteriores, apliquemo-nos a desenvolver as boas, a aniquilar as más. Não lhe devemos dar muitas alegrias, pois é necessário habituá-la desde logo à desilusão, para que possa compreender que a vida terrestre é árdua e que não deve contar senão consigo mesma, com seu trabalho, único meio de obter a sua independência e dignidade. Não tentemos desviar dela a ação das leis eternas. Há obstáculos no caminho de cada um de nós; só o critério ensinará a removê-los. (...)
A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo. Suponhamos cada família iniciada nas crenças espiritualistas sancionadas pelos fatos e incutindo-as aos filhos, ao mesmo tempo em que a escola laica lhes ensinasse os princípios da Ciência e as maravilhas do Universo: uma rápida transformação social operar-se-ia então sob a força dessa dupla corrente.
Todas as chagas morais são provenientes da má educação. Reformá-la, colocá-la sobre novas bases traria à Humanidade consequências inestimáveis. Instruamos a juventude, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemos-lhe a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores.  
Leon Denis/Livro: Depois da Morte

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Efeméride: Nascimento de Allan Kardec

Allan Kardec foi o pseudônimo adotado pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em 3 de outubro de 1804, em Lyon, na França. Ele realizou a tarefa missionária de codificar, isto é, apresentar em livros, metódica, didática e logicamente organizados, comentados e explicados, os postulados da Doutrina Espírita.



segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Aniversário do Centro Espírita Meimei


Palestras CEJG - Outubro/2017


Doutrina Espírita como terapêutica para a não violência

Muita alegria!
Talvez seja esta a frase para definir o misto de sentimentos que nos embalou a alma assistindo e comemorando ao final, a XXVIII Semana Espírita de Teófilo Otoni.
Com um seminário na tarde do sábado (30/09/2017) facilitado pelo confrade Ricardo Ferreira, de Vitória da Conquista, preludiamos juntos o último dia de atividades do nosso evento, onde com imenso prazer recebemos a nossa comunidade espírita e seus simpatizantes, percebendo no olhar e falas de muitos a satisfação de seus anseios ao poder assistir nas cinco noites previstas, as palestras onde foram tratados assuntos referentes à campanha nacional de valorização da vida promovida e mantida pela Federação Espírita Brasileira (FEB) de forma permanente.
Gratidão, imensa gratidão!
Esta a frase complementar que nos dirige o coração para agradecer a todos os trabalhadores que de alguma forma tornaram possível a concretização deste projeto de importância incalculável para o processo de melhoramento espiritual do nosso planeta, pois transcende o ponderável o alcance das atividades ali realizadas, onde somos apenas parte muito pequenas, mas necessárias.

Que Jesus nos envolva em bênçãos e nos possibilite a realização em outras oportunidades de serviços que virão!

Gilson Silva - DCSE AME

sábado, 30 de setembro de 2017

Suicídio: Falsa solução


Conscientizar as pessoas a respeito das consequências do suicídio no além-túmulo, uma vez que a morte não existe, das dores que maceram os familiares, do ultraje às Leis Divinas, foi o objetivo do quarto dia de exposições da XXVIII Semana Espírita de Teófilo Otoni.
O tema foi brilhantemente apresentado pela companheira Abigail Guimarães que integra o Movimento Espírita da cidade de Vitória da Conquista/BA.
Afinal, tem o ser humano o direito de dispor de sua própria vida?
Abigail trouxe dados estatísticos do suicídio no Brasil e no mundo. Números que estarrecem, pois superam a quantidade de homicídios e vítimas de ações terroristas. Segundo dados da OMS a cada 2 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida, e a cada 40 segundos umas delas consegue por termo à sua existência. Poucos países incluíram a prevenção ao suicídio entre suas prioridades na política de saúde pública, e em diversas sociedades, o tema é tabu, e por isso não é discutido abertamente.
Mas, como ajudar?
A palestrante falou sobre o preconceito em torno do tema, as causas, o crescimento alarmante entre os jovens, salientando a necessidade de um olhar especial para essas pessoas. Mostrou a vida futura inutilizando o suicídio, e o problema das influências espirituais. Citou questões de “O Livro dos Espíritos” (943 a 957), comentou sobre a vida de Camilo Castelo Branco narrada no livro “Memórias de um suicida” de Yvonne Pereira, convidou a todos a estudarem o artigo escrito por Allan Kardec na Revista Espírita de Julho/1862 , que aborda esse tema. Citou também “O Céu e o Inferno”, além de um livro intitulado “O demônio do meio dia”. Literatura que esclarece e ajuda no enfrentamento do problema.
Notória a necessidade de sensibilização de toda a sociedade em torno da gravidade desse mal. Dialogar com bondade com as pessoas que tem propensão para o suicídio, e estimular a valorização pessoal são atitudes positivas. Fé, resignação e submissão à vontade de Deus...
A expositora promoveu uma reflexão sobre os campos de concentração da Segunda Guerra Mundial, mostrando as diferentes posturas diante daquele grande martírio. Citou o caso de Viktor Frankl como exemplo de superação e valorização da vida,  e encerrou sua fala com trechos das canções de Gonzaguinha que exaltam a beleza da vida.

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz!”...
Sim para a vida!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Aborto, solução para quem?


O clima álacre e fraternal em que se processa a XXVIII Semana Espírita de Teófilo Otoni foi mantido em seu terceiro dia, motivados pelos acordes do violino e do violoncelo habilmente conduzidos pelas musicistas Alessandra M. Guedes e Carina Magna, respectivamente, abrindo os trabalhos da noite.
A valorização da Vida, que é a proposta reflexiva do evento à luz da Doutrina Espírita, trouxe neste terceiro dia o tema: Aborto, solução para quem?
A exposição ficou aos cuidados da confreira Juselma Maria Coelho, de Belo Horizonte, que apresentando fidelidade doutrinária, sem julgamentos e apresentando compreensão às faltas alheias, discorreu sobre os comprometimentos nocivos a que os indivíduos se vinculam em razão das ações diretas ou indiretas na prática do aborto.  
Em seu discurso lembrou que a cada dia a Ciência se desenvolve e aumenta o percentual de aceitação de que o início da vida humana ocorre desde o momento da concepção no ventre materno.
Valorizando a Vida, lembrou Maria, a mãe da Humanidade, que aceitou a missão de receber em seu ventre o Cristo, exemplo a ser seguido por todas as mães, aceitando como presente divino o ser que Deus permite gerar no ventre de cada uma destas.
Ao encerrar lembrou que todos nós podemos contribuir com a campanha de conscientização e valorização da Vida, orientando aqueles que ignoram as leis divinas e a sequência da vida espiritual pós o perecimento do corpo físico; orando pelos que esboçam tal plano; ter fé sempre e sobretudo, amar.
Fechando o evento, o grupo de cantores mirins do Centro Espírita Joseph Gleber, ofertou mais luz à noite esclarecedora, trazendo a música intitulada Nove meses, mostrando a vida a pulsar no ventre materno e a sinergia ali existente entre mãe e filho(s).

Respeitemos a Vida!

Nilton Maia - DCSE CEJG