sábado, 30 de setembro de 2017

Suicídio: Falsa solução


Conscientizar as pessoas a respeito das consequências do suicídio no além-túmulo, uma vez que a morte não existe, das dores que maceram os familiares, do ultraje às Leis Divinas, foi o objetivo do quarto dia de exposições da XXVIII Semana Espírita de Teófilo Otoni.
O tema foi brilhantemente apresentado pela companheira Abigail Guimarães que integra o Movimento Espírita da cidade de Vitória da Conquista/BA.
Afinal, tem o ser humano o direito de dispor de sua própria vida?
Abigail trouxe dados estatísticos do suicídio no Brasil e no mundo. Números que estarrecem, pois superam a quantidade de homicídios e vítimas de ações terroristas. Segundo dados da OMS a cada 2 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida, e a cada 40 segundos umas delas consegue por termo à sua existência. Poucos países incluíram a prevenção ao suicídio entre suas prioridades na política de saúde pública, e em diversas sociedades, o tema é tabu, e por isso não é discutido abertamente.
Mas, como ajudar?
A palestrante falou sobre o preconceito em torno do tema, as causas, o crescimento alarmante entre os jovens, salientando a necessidade de um olhar especial para essas pessoas. Mostrou a vida futura inutilizando o suicídio, e o problema das influências espirituais. Citou questões de “O Livro dos Espíritos” (943 a 957), comentou sobre a vida de Camilo Castelo Branco narrada no livro “Memórias de um suicida” de Yvonne Pereira, convidou a todos a estudarem o artigo escrito por Allan Kardec na Revista Espírita de Julho/1862 , que aborda esse tema. Citou também “O Céu e o Inferno”, além de um livro intitulado “O demônio do meio dia”. Literatura que esclarece e ajuda no enfrentamento do problema.
Notória a necessidade de sensibilização de toda a sociedade em torno da gravidade desse mal. Dialogar com bondade com as pessoas que tem propensão para o suicídio, e estimular a valorização pessoal são atitudes positivas. Fé, resignação e submissão à vontade de Deus...
A expositora promoveu uma reflexão sobre os campos de concentração da Segunda Guerra Mundial, mostrando as diferentes posturas diante daquele grande martírio. Citou o caso de Viktor Frankl como exemplo de superação e valorização da vida,  e encerrou sua fala com trechos das canções de Gonzaguinha que exaltam a beleza da vida.

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz!”...
Sim para a vida!

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