sábado, 2 de abril de 2022
Na cruz
“Ele salvou a muitos e a si mesmo não pôde salvar-se”. (Mateus, 27:42)
Sim, ele redimira a
muitos...
Estendera o amor e a
verdade, a paz e a luz, levantara enfermos e ressuscitara mortos.
Entretanto, para ele
mesmo erguia-se a cruz entre ladrões.
Em verdade, para quem se
exaltara tanto, para quem atingira o pináculo, sugerindo indiretamente a
própria condição de Redentor e Rei, a queda era enorme...
Era o Príncipe da Paz e
achava-se vencido pela guerra dos interesses inferiores.
Era o Salvador e não se
salvava.
Era o Justo e padecia a
suprema injustiça.
Jazia o Senhor flagelado
e vencido.
Para o consenso humano
era a extrema perda.
Caíra, todavia, na cruz.
Sangrando, mas de pé.
Supliciado, mas de
braços abertos.
Relegado ao sofrimento,
mas suspenso da Terra.
Rodeado de ódio e
sarcasmo, mas de coração içado ao Amor.
Tombara, vilipendiado e
esquecido, mas, no outro dia, transformava a própria dor em glória divina.
Pendera-lhe a fronte, empastada de sangue, no madeiro, e ressurgia, à luz do
sol, ao hálito de um jardim.
Convertia-se a derrota
escura em vitória resplandecente. Cobria-se o lenho afrontoso de claridades
celestiais para a Terra inteira.
Assim também ocorre no
círculo de nossas vidas.
Não tropeces no fácil
triunfo ou na auréola barata dos crucificadores. Toda vez que as circunstâncias
te compelirem a modificar o roteiro da própria vida, prefere o sacrifício de ti
mesmo, transformando a tua dor em auxílio para muitos, porque todos aqueles que
recebem a cruz, em favor dos semelhantes, descobrem o trilho da eterna
ressurreição.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 046
Prece
Nosso Divino Mestre e
Senhor!
Nós Te agradecemos a
bendita oportunidade do reencontro nesta Casa de Amor e Luz, de Paz e
Fraternidade que Te pertence!
Não temos palavras, para
dizer aos amigos, a emoção que nos envolve, nos recessos do espírito. Por isso
mesmo, nós Te pedimos licença para a nossa gratidão a todos, com a prece que
nos permites endereçar-Te, rogando o amparo e a bênção para cada um de nós!
Senhor! Nesta hora em
que todos procuramos um caminho de paz e amor para viver e conviver e também
para sobreviver às nossas próprias dificuldades, nós Te rogamos apoio.
Rogamos, Amado Jesus,
que nos abençoe e conserve-nos a fé viva em ti. Não nos deixes o coração
tresmalhado nas vacilações do caminho terrestre ou na agressividade exagerada que
tantas vezes nos surpreendem depois da infância e da adolescência, nas quais aprendemos
a pedir-te a bênção no colo de nossas mães!
Disseste-nos que aqueles
que não se fizerem crianças não serão dignos do Reino de Deus.
Faze-nos, pois, simples
de coração! Ajuda-nos a considerar que precisamos trabalhar uns pelos outros.
Que todos somos chamados para nos tolerarmos reciprocamente em nossas dificuldades
e problemas, a fim de que a nossa vida possa produzir paz, luz, amor, e alegria,
no progresso a que estamos destinados por Ti em nome do nosso Pai Supremo!
Ampara-nos! Que nossos
templos dedicados à Tua memória, seja qual for a faixa de conhecimento e
veneração em que nos expressemos, sejam preservados, agora e no futuro, a fim
de que, por eles e com eles, venhamos a construir na Terra a nossa felicidade
imortal.
Chico Xavier – Livro: A Terra e o semeador
Prece proferida após entrevista concedida a Sra. Guiomar Albanesi, por ocasião de sua visita ao Centro Espírita Perseverança, São Paulo, Capital, em Outubro de 1974
terça-feira, 29 de março de 2022
Termo de adesão ao serviço voluntário
Ao final do preenchimento esse termo será impresso pela Secretaria do CEJG e entregue para assinatura do trabalhador.
sábado, 26 de março de 2022
Mais Luz - Edição 571 - 27/03/2022
Confira nesta edição:
- *Este mausoléu foi erguido sobre a sepultura de Hyppolite Léon Rivail (1804-1869) e Amélie Gabrielle Boudet, sua esposa e colaboradora.
- Ante o Evangelho: Cuidar do corpo e do espírito
- Poema: Homenagem a Kardec
- Somente assim: Fonte Viva
- Oração pelos esquecidos
sexta-feira, 25 de março de 2022
*Este mausoléu foi erguido sobre a sepultura de Hyppolite Léon Rivail (1804-1869) e Amélie Gabrielle Boudet, sua esposa e colaboradora
H. L. Rivail, professor de várias disciplinas científicas, dedicou os primeiros 30 anos de sua vida adulta ao ensino público. Seus trabalhos neste campo foram apreciados e reconhecidos pelo meio universitário.
Aguçado por sua formação, introduziu-se no
estudo científico das manifestações do mundo espiritual, cotejando os respectivos
resultados com os de pesquisas paralelas em grande número de países e
publicando-os na célebre Revista Espírita, fundada por ele em 1858,
posteriormente compilada em uma série de obras de renome mundial e ainda hoje
republicadas – definindo, enfim, um método, uma filosofia e uma doutrina,
nesses termos codificada.
Dedicou os últimos 15 anos de sua vida a esse
trabalho incansável de estudo e divulgação do espiritismo, do qual foi o
codificador, sob a alcunha que o fez conhecido em todos os países, “Allan
Kardec”, aquela mesma do druida que havia sido em vida anterior e com a qual
editaria muitas obras, sendo as principais: O
Livro dos Espíritos, O Livro dos
Médiuns, O Evangelho Segundo o
Espiritismo e A Gênese.
Allan Kardec trouxe a prova da continuidade da
vida rumo aos estados superiores da alma, pelo desenvolvimento progressivo das
faculdades (consciência, memória, conhecimento e sentimento), graças aos
estágios de progressão na vida corpórea, intercalados com estadias no plano
espiritual, cujas propriedades hão de gradualmente alcançar as da vida divina,
imortal e livre no Universo.
Espírito científico, rigoroso, perito em indução
e generalização, caridoso, extremamente honesto, teve o mérito de extirpar a
superstição e o charlatanismo de fatos tão antigos quanto o próprio mundo,
classificados como paranormais ou inusitados; e de estabelecer sua
autenticidade, bem como sua origem em leis universais.
Sempre se defendeu vigorosamente contra as
tentativas de seus detratores ou mesmo de seus admiradores de tratá-lo como
profeta ou fundador de um culto qualquer.
RECOMENDAÇÃO AO PÚBLICO
Acusa-se o túmulo de Allan Kardec de ser um
espaço de manifestações de idolatria, tais como: a imposição de mãos sobre a
pedra do monumento ou sobre o busto do professor, e o depósito de objetos ou
velas, à feição de um altar. As pessoas instruídas e os espíritas reprovam
esses atos, reputando-os como de outra época. Os adversários encontram nisso a
oportunidade de se insurgirem contra o espiritismo e de associá-lo à magia e
feitiçaria.
A União Espírita Francesa e Francófona afirma
que tais práticas em nada podem favorecer a intercessão de um bom espírito,
como Allan Kardec, e relembra a seguir dois trechos da obra A Gênese:
19
– Seguramente, a distância que separa o espiritismo da magia e da feitiçaria é
maior do que a que existe entre a astronomia e a astrologia. Confundi-las é
provar que delas não se sabe o de mais elementar.
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- Em tudo isso, fizemos o que qualquer outro poderia ter feito como nós, razão
pela qual nunca tivemos a pretensão de nos julgarmos profeta ou messias,
tampouco de nos denominarmos como tal.
A
ORAÇÃO
As oblações, desde que contribuam para aliviar as misérias,
longe de qualquer ideia de barganha com o céu, podem aumentar a eficácia da
oração, o que dependerá da intenção com que são feitas e não de depósitos
supérfluos, manifestações ou atitudes místicas, avessas à digna reserva e à
intensidade da elevação do espírito para Deus!
*Transcrito da placa afixada no túmulo de
Kardec.
Tradução livre: Gustavo e Gabriel Grateki
Somente assim
“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” Jesus (João, 15:8)
Em nossas aflições, o
Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é
sempre esperado com ânsia.
No dia festivo, é
reverenciado solenemente.
Louvado pelos filhos
reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos
de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a
rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide, porém,
quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em
existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos,
vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.
Nunca chegaremos,
contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração
brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.
Nossos ideais superiores
são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas
da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência,
constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são
preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses requisitos
são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos
domínios da alma.
Somente é possível
glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal,
produzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre
foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade,
dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e
alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante,
porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição
seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 045
Oração pelos esquecidos
Senhor Jesus!
Permita-nos rogar-te a
bênção de paz e de socorro, em auxilio de muitos de nossos irmãos habitualmente
esquecidos.
Consente-nos, Senhor,
pedir-te amparo em favor dos que desprezam a vida, desvalidos de fé,
acreditando erroneamente que a morte do corpo seja uma nuvem de cinza e
esquecimento;
Em apoio dos que se
julgam donos exclusivos dos recursos que a tua misericórdia lhes empresta;
Dos que foram
surpreendidos pela velhice na experiência terrestre e banidos do aconchego
familiar pelos próprios descendentes, desligados do amor e do reconhecimento
que devemos ter no mundo aos benfeitores que nos formam a vida;
Dos que foram deixados
em casa de benemerência simplesmente por haverem nascido de corpo deformado,
mudos e cegos, nas mutilações congênitas, entre as provações que só por si
deveriam merecer a caridade daqueles a quem amam;
Dos que são supostos
milionários, por administrarem os bens do mundo, quando, na maioria das vezes,
não passam de companheiros segregados em cadeias de ouro, sequiosos da paz e do
amor que lhes fogem aos dias;
Dos que renasceram no
mundo com distúrbios psicológicos e que atravessam a existência marginalizada
pelo sarcasmo daqueles que ignoram as leis que regem a natureza;
Das nossas irmãs em
Humanidade que não vacilam em expulsar do próprio seio os filhinhos nascituros
que, em vão, lhes suplicam acolhimento, e pelas vítimas do aborto, exterminadas
sem defesa, em regime de impunidade, quase sempre entre as paredes do asilo
doméstico;
E dos companheiros que
se desesperaram por falta de paciência e se recolheram à sucata do desânimo,
largando os tesouros do tempo às traças da angústia improdutiva.
Senhor, nós te rogamos
proteção em auxilio de todos os que se desviaram do bem, no rumo do desequilíbrio
e das trevas, e te suplicamos nos protejas e abençoes agora e sempre.
Augusto Cezar / Chico Xavier – Livro: Presença de luz
sábado, 19 de março de 2022
Mais Luz - Edição 570 - 20/03/2022
Confira nesta edição:
- Brilhe a vossa luz
- Ante o Evangelho: Missão do homem inteligente na Terra
- Quem!!?? - Poema
- Tenhamos fé: Fonte Viva
- Prece por liberdade