sábado, 22 de julho de 2023

Mais Luz - Edição 640 - 23/07/2023


Venha refletir conosco: https://mailchi.mp/8deae93f9726/viver-em-paz

 

Viver em paz - Augusto Cezar

Ante o Evangelho: Não vim trazer a paz, mas a divisão.

Mensagem da semana: Embainha tua espada – Fonte Viva 114

Poema: Brilhe vossa luz – João de Deus

Oração: Petição de paz – Emmanuel

Explorando o Livro da Esperança: Em favor da alegria

 

 


sexta-feira, 21 de julho de 2023

Projeto: Explorando o Livro da Esperança

 


Em favor da alegria

 

“Assim também não é vontade de vosso Pai que está nos Céus, que um destes pequeninos se perca.” — Jesus — Mateus, 18:14.

 

“A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem, mesmo, nas palavras de consolação que lhe aditeis. Não, não é apenas isso o que Deus exige de vós. A caridade sublime, que Jesus ensinou, também consiste na benevolência de que useis sempre e em todas as coisas para com o vosso próximo.” — Cap. XI, 14.

 

Muito grande no mundo o cortejo das moléstias que infelicitam as criaturas, no entanto, maior é o fardo de inquietação que lhes pesa nos ombros.

Onde haja sinal de presença humana, aí se amontoam os supliciados morais, lembrando legiões de sonâmbulos, fixados ao sofrimento.

Não apenas os que passeiam na rua a herança de lágrimas que trouxeram ao renascer… Esmagadora percentagem dos aflitos carrega temerosos no refúgio doméstico que, levantado em louvor da alegria familiar, se transforma, não raro, em clausura flagelante. Daí procede o acervo dos desalentados que possuem tão somente a fria visão da névoa para o dia seguinte. São pessoas desacoroçoadas na luta pela aquisição de suprimento à exigências primárias; pais e mães transidos de pesar, diante de filhos que lhes desdouram a existência; mulheres traumatizadas em esforço de sacrifício; crianças e jovens desarvorados nos primeiros passos da vida; companheiros encanecidos em rijas experiências, atrelados à carga de labores caseiros, quando não são acolhidos nos braços da caridade pública, de modo a não perturbarem o sono dos descendentes…

Somemos semelhantes desgostos às tribulações dos que clamam por equilíbrio nas grades dos manicômios; dos que sonham liberdade na estreiteza do cárcere; dos que choram manietados em leitos de expiação e dos milhares de Espíritos desencarnados, ainda em pesadelos indescritíveis, que comunicam à Esfera Física os rescaldos do próprio desespero, e verificaremos que a tristeza destrutiva é comparável à praga fluídica, prejudicando todos os flancos da evolução na Terra.

Ponderando tudo isso, respeitemos a dor, mas plantemos a alegria e a esperança, onde nossa influência logre chegar.

Falemos de otimismo, cultivemos serviço, ensinemos confiança e exercitemos serenidade.

Ninguém espera sejamos remédio a toda angústia e rio a toda sede, entretanto, à frente da sombra e da secura que atormentam os homens, cada um de nós pode ser a consolação do raio de luz e a bênção do copo d’água.

 

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Livro da Esperança, cap. 31

 


quinta-feira, 20 de julho de 2023

Viver em paz

 

Augusto Cezar / Chico Xavier – Livro: Presença de luz


Prezada irmã.

Recebi a carta em que a sua generosidade me pergunta como viver em paz, sem aversões e sem inimigos.

Creia que despendi muito tempo procurando um caminho para a resposta.

Meditei, meditei, até que um professor iluminado por muitas experiências, falou-me, bem-humorado:

— Augusto, sobre tranquilidade e inimigos, tenho uma pequena história que vale a pena ser contada.

E prosseguiu:

Nos tempos medievais, grande parte da Europa era recortada por numerosos domínios. Foi assim que existiu um reino na Itália, cujos habitantes se caracterizavam pelo gênio criativo e trabalhador. Tudo corria, por lá, às mil maravilhas, quando certa parte do território entrou em dificuldade para o relacionamento harmonioso dos cidadãos entre si.

Tudo começou com tricas domésticas que rapidamente degeneraram em conflitos sociais que se comunicaram à vida produtiva do País.

Desorganizara-se o trabalho, o ódio estabelecia a delinquência, a luta de classes oferecia péssimos exemplos à comunidade e, quando o desequilíbrio atingiu o auge, reuniram-se os soberanos com os juízes e conselheiros nos quais se inspiravam e resolveu-se que o filho único do casal fosse em missão punitiva ao encontro dos dissidentes, de modo a restaurar os princípios da segurança.

O jovem prometeu liquidar todos os inimigos do reino e, dias depois, cavalgando soberbo corcel, o rapaz, acompanhado de assessores, partiu em busca da recuada província que a rebeldia infestava.

Atingida a meta, os colaboradores do príncipe, com grande espanto, viram-no convidar as autoridades responsáveis pelos negócios do Estado para um entendimento em praça pública.

Marcado o dia para o diálogo aberto, notou-se que o rapaz iniciou a reunião, pedindo a Deus abençoasse a todos os que ali compareciam de boa vontade.

Finda a prece, requisitou o debate e, com admiração para todos os moradores do rebelado recanto, passou a perdoar todas as injúrias, assacadas contra a sua família; acatou as petições da justiça; mandou pagar as indenizações que lhe foram apresentadas com documentos justos e reorganizou o serviço das classes diversas e, em todas as manifestações, se comportou com tal bondade que, em poucos dias, a comissão vitoriosa retornava à capital com inúmeros protestos de paz e amizade, assinados por aqueles mesmos compatriotas dantes considerados subversivos.

Recebido pelos pais que já haviam colhido informações tendenciosas, com relação ao seu comportamento que, para muitos, expressava fraqueza e covardia, entregou os resultados da missão que executara sem ameaças e sem lágrimas, sem perseguição e sem morte.

Após o relatório a que se via compelido pela força das responsabilidades de que fora revestido, o pai levantou-se e indagou asperamente:

— Então, que fez você das ordens que lhe confiamos? Onde a sua promessa de nos destruir os inimigos?

O rapaz, surpreendido, respondeu com humildade:

— Pai, o mandato com que fui honrado foi honestamente cumprido. Anulei todos os nossos adversários, deles fazendo cooperadores e amigos. Não restou um só dos inimigos do reino, porquanto, foi possível transfigurar todos os nossos opositores em companheiros que passaram a trabalhar e a produzir para a comunidade com sinceridade e sensatez.

O genitor, confundido pela informação, permaneceu em silêncio, ignorando como reformular o assunto, mas a soberana, de coração compreensivo e justo, adiantou-se para o moço e concluiu o episódio, falando-lhe com o manifesto carinho maternal:

— Deus o abençoe, meu filho! Todas as suas providências foram louváveis. Muitos ganham a guerra, mas você ganhou a paz que nos beneficia a todos e precisamos reconhecer que sem paz é impossível sustentar o trabalho do bem.

Esta é a ligeira história que, de minha parte, igualmente lhe ofereço por modelo da vida em paz. Não sei se consegui satisfazê-la, mas acredite que fiz aqui o melhor que se me fez possível. Se não pude, porém, responder aos seus argumentos com clareza, terei muita satisfação em dialogar consigo outra vez.


quarta-feira, 19 de julho de 2023

Brilhe vossa luz

No serviço de paz do amor cristão,

Brilhe na Terra em sombra a vossa luz!

Seja o Eterno Evangelho de Jesus

O roteiro de vosso coração.

 

Não vos perturbe o campo de aflição

A que o mundo das trevas se conduz.

Sede fiéis!… Tomai vossa cruz

Seguindo o Mestre para a Redenção…

 

Vivei o ministério salvador

Da Vontade Divina do Senhor

Na batalha incessante contra o mal,

 

Ao salário da vida, fazei jus!

Onde estiverdes, brilhe a vossa luz

Para a glória do Espírito Imortal!

 

João de Deus / Chico Xavier

Livro: Coletânea do Além


terça-feira, 18 de julho de 2023

Petição de paz

 


Senhor Jesus!

Auxilia-nos a construir a paz onde estivermos.

Faze-nos extinguir a discórdia pela prática do amor que nos ensinaste.

Senhor, inspira-nos a palavra, a fim de desculparmos aos nossos semelhantes, para que sejamos desculpados, e a compreendê-los para que sejamos compreendidos.

Auxilia-nos a entender que não estaremos tranquilos, sem servir-nos espontaneamente uns aos outros.

Guia-nos para a aceitação de tuas diretrizes, de modo a reconhecermos que todos somos irmãos e filhos do mesmo Pai; e ampara-nos o coração de modo a sabermos que é possível usufruir a felicidade de estarmos contigo desde hoje, tanto quanto estás conosco, agora e sempre.

 

Assim seja!

 

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Uma vida de amor e caridade



segunda-feira, 17 de julho de 2023

Embainha tua espada

 “Embainha tua espada…” — Jesus. (João, 18:11)

A guerra foi sempre o terror das nações.

Furacão de inconsciência, abre a porta a todos os monstros da iniquidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias.

Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o povo à crueldade e à barbaria, através das quais aparecem dias amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe aceitaram os desvarios.

Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os semelhantes…

Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso Espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.

Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia…

Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor:

— “Embainha tua espada…”

Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós mesmos.

Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o reinado da luz.

De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos.

A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo.

Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e renovação.

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Fonte Viva – Cap. 114


sábado, 15 de julho de 2023

Mais Luz - Edição 639 - 16/07/2023

 

Venha ler e refletir conosco em mais uma edição do nosso boletim eletrônico semanal:

https://mailchi.mp/71873e4feb59/todos-os-dias

 

·       Todos os dias - Meimei

·       Ante o Evangelho: A indulgência

·       Mensagem da semana: Busquemos o melhor – Fonte Viva, 113

·       Poema: Sempre o bem – Maria Dolores

·       Oração: Prece por visão - Emmanuel



Boa ação é doação!

 



Nossa Instituição foi uma das beneficiadas na Campanha de Arrecadação de Alimentos promovida pelo CNA juntamente com seus alunos!! Agradecemos pela parceria e confiança!!

DAPSE/CEJG

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Todos os dias

 


Pedes orientação para as tarefas que te cabem.

Comecemos pela primeira de todas: A construção da bondade e da simpatia para com os outros.

Não somente para com aqueles que te aguardam a fatia de pão ou que se te abeiram do caminho como que vestidos de chagas.

Compadece-te também de quantos te pareçam autossuficientes.

Aquele homem de duro semblante na administração que não te pode atender as requisições de favor, muitas vezes, chora, às ocultas, ao refletir no filho doente.

O atleta que aplaudes, em muitas ocasiões, se exibe com sacrifício por dedicar-se, em pensamento, ao pai enfermo que lhe reclama a visita no sanatório.

O industrial que supuseste frio e desatento, ao receber-te, é um companheiro preocupado consigo mesmo, já que se vê amargurado por severo regime, de maneira a não cair no coma diabético.

A dama que te tratou com reserva, no encontro social, fornecendo a ideia de desagrado e distância, não agiu dessa forma, esnobando orgulho e vaidade, e sim por achar-se traumatizada com a morte de um filho em desastre recente.

A jovem que se te figurou demasiado fútil e leviana, na casa de festas em que buscaste entretenimento, não é tão livre como julgaste, pois vive escravizada aos sofrimentos de pobre mãe paralítica que lhe espera a presença e o dinheiro, no anseio de melhorar-se.

O companheiro que não te cumprimentou na rua tem agora a miopia mais avançada e aquele outro que costuma responder-te às palavras fraternas, com indiferença e pigarro, traz consigo a provação da surdez que ele esconde compreensivelmente, receando lhe falte o trabalho convencional.

Onde estiveres, habitua-te a compreender e a desculpar.

É verdade que sofres no caminho que a vida te deu a percorrer, entretanto, muitos daqueles que te cercam suportam tribulações muito mais graves que as tuas.

Os grupos sociais na Terra já promulgaram admiráveis dias do calendário para lembranças e homenagens especiais.

Temos os dias das mães, das crianças, dos professores, das telefonistas, dos operários… Creio, porém, que se pudéssemos indagar de Jesus, sobre o assunto, o Senhor nos aprovaria todas as escolhas, mas, decerto, nos solicitaria o cuidado de resguardar todos os dias da vida, sejam eles quais sejam, no culto do amor e da compaixão.

 

Meimei / Chico Xavier – Livro: Sentinelas da alma



quarta-feira, 12 de julho de 2023

Prece por visão II

 


Senhor!

Ensina-me a ver as minhas próprias faltas, auxiliando-me a corrigi-las, para que eu faça o melhor de mim, segundo os teus desígnios.

Entretanto,

Senhor, apaga-me a vocação de descobrir as faltas alheias, a fim de que a tua paz me fortaleça o coração.

Assim seja.

 

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Material de construção