quarta-feira, 2 de setembro de 2020
sábado, 29 de agosto de 2020
Homenagem
Amigo Amaro,
Pelas virtudes que expendias imaginamos que já prelibavas dessa semeadura mesmo aqui entre nós.
Podemos escolher o seu sorriso simpático, amigo, acolhedor e inesquecível, para ser o ícone representativo dessas virtudes, pois nos julgamos sem a devida competência para enumerá-las sem prejuízo ao registro de todas.
Agora, nobre amigo, certamente usufruirás com mais intensidade daquilo que plantou em toda a sua existência.
Diz Emmanuel:
“madureza física nunca foi obstáculo para o Espírito sequioso de progresso.”
Foste tu assim, aqui na carne querido amigo.
E pelo que aprendemos com a nossa Doutrina Consoladora, agora podes mais, pois estás pássaro livre e certamente se lembrará do Cristo ensinando-nos:
“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”
Sê feliz e bom trabalho, caro irmão!
Pelas virtudes que expendias imaginamos que já prelibavas dessa semeadura mesmo aqui entre nós.
Podemos escolher o seu sorriso simpático, amigo, acolhedor e inesquecível, para ser o ícone representativo dessas virtudes, pois nos julgamos sem a devida competência para enumerá-las sem prejuízo ao registro de todas.
Agora, nobre amigo, certamente usufruirás com mais intensidade daquilo que plantou em toda a sua existência.
Diz Emmanuel:
“madureza física nunca foi obstáculo para o Espírito sequioso de progresso.”
Foste tu assim, aqui na carne querido amigo.
E pelo que aprendemos com a nossa Doutrina Consoladora, agora podes mais, pois estás pássaro livre e certamente se lembrará do Cristo ensinando-nos:
“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”
Sê feliz e bom trabalho, caro irmão!
Equipe DCSE/CEJG
Bezerra de Menezes
Aniversário de Bezerra de Menezes, incansável trabalhador e exemplo para todos nós.
Saiba mais sobre o "médico dos pobres":
https://www.uemmg.org.br/ noticias/ homenagem-bezerra-de-meneze s
Saiba mais sobre o "médico dos pobres":
https://www.uemmg.org.br/
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
Sê fiel até o final
Por
mais perturbadoras e afligentes sejam as circunstâncias e a convivência com as
demais pessoas do teu círculo de amizade ou não, porfia nos teus bons ideais e
objetivos existenciais.
Não
aguardes entendimento e cooperação dos outros em relação ao que realizas,
porquanto a tua é a atividade que faculta a libertação da ignorância e da
crueldade.
Embora
esperes consciente ou inconscientemente compreensão e ajuda porque anelas pelo
bem da coletividade, talvez os demais não estejam interessados no que te
fascina e não têm qualquer compromisso contigo. O deles é um destino diferente
ao qual se vinculam.
Estão
contigo, mas têm as suas próprias aspirações, buscando diferentes formas de
viver. Alguns são simpáticos contigo, o que não significa terem compromisso com
o que faças ou estimas. De igual maneira ocorre contigo em relação a eles.
Desde
quando passaste a reflexionar nos ensinamentos de Jesus e compreendeste os
enganos em que te movimentavas, compreendeste a necessidade de operar mudanças
interiores e oferecer esses conhecimentos libertadores a todos que conheces ou
não, na expectativa de que seria recebido com júbilo.
Ledo
engano que cultivas vitimado pela ingenuidade.
Cada
ser tem o seu próprio destino, o que não justifica, porém, voltar-se contra ti
e tentar crucificar-te.
Percebeste
a excelência da paz que te fazia muita falta, embora não o identificasses de
maneira clara.
Sentias
o fastio que o erro produz nos indivíduos, o vigoroso mal-estar que expressa a
inutilidade de certos prazeres que mais comprometem do que agradam sem
proporcionarem harmonia.
Quando
sentias os prejuízos das irregularidades praticadas, em vez de meditação
necessária à reparação mais chafurdavas nos lôbregos embriagadores dos sentidos
e perdias a capacidade do discernimento.
Desconhecias
a mensagem de Jesus, ou melhor, tinhas notícias a seu respeito, porém, nunca te
detiveste a examinar os conteúdos maravilhosos de que é portadora.
Ouvias
falar-se a seu respeito, mas não entendias o poder que possui de modificar a
estrutura do pensamento vulgar e proporcionar lucidez para a existência digna e
tranquila.
Ao
tomar-lhe conhecimento, hoje desvelada pelos Imortais que te vieram demonstrar
a plenitude do após desencarnação, tirou-te a venda dos olhos e percebeste a
grandeza luminosa da vida que antes se te apresentava sombria e pesada...
É
natural, portanto, que sofras discriminação e suspeita, qual fazias também
àqueles que se dedicavam à abnegação e ao trabalho de autoiluminação.
Todo
missionário do bem, do amor, e do conhecimento sedimenta os seus ideais sobre a
argamassa das lágrimas, dos tormentos que lhe são impostos, do exílio, quando
não lhe são solicitados testemunhos mais severos.
Não te
permitas, porém, desfalecimento nem receios ante as agressões dos iludidos no
poder temporal, dos vaidosos, dos comprometidos com realidade nenhuma.
Cabe-te
semear exemplos de fé que demonstrem a tua capacidade de promover a verdade.
Quando
se prepara um pomar ou um jardim a tarefa inicial é sempre desafiadora.
Tem-se
que trabalhar o solo adusto ou sem vitalidade, coberto ou não de cardos e
relvas perversas.
À hora
de semear surgem novos perigos que devem ser vencidos, logo após, pelas
plântulas frágeis e pelos seus zeladores.
Somente
com a perseverança no tempo é que se pode ver a vida vegetal triunfar.
Confia
no teu esforço e na Divina Providência que está sempre vigilante, pronta para
auxiliar todos aqueles que se lhe entregam.
A
História demonstra-nos mediante lições empolgantes o valor da fidelidade aos
próprios ideais.
Abraham
Lincoln, por exemplo, para alcançar a glória da imortalidade, candidatou-se a
posições políticas de relevo várias vezes e perdeu-as todas. Insistiu até à
exaustão e logrou os seus objetivos como Presidente da República do seu país.
Libertou
os escravos, viveu a terrível Guerra de Secessão e pagou com a vida a coragem
de amar e servir ao seu país.
O
jovem pastor Luther King teve o sonho de ver livres os seus irmãos de
ascendência africana e foi sacrificado, apesar das homenagens que recebeu em
vida, padecendo angústias inimagináveis.
Os
discípulos de Jesus saíram a ensinar e a viver o Evangelho, porém, foram
perseguidos, cruelmente caluniados até serem sacrificados em inomináveis
holocaustos pelo ideal.
Mandela
experimentou o cárcere e o abandono por quase três décadas, a fim de conseguir
libertar o seu povo.
Apesar
de tuberculoso, Pasteur prosseguiu na caça dos bichinhos voadores, sofrendo
sarcasmos de toda ordem e abriu novos horizontes à ciência médica.
Nunca
houve exceção para os apóstolos do Bem na Terra.
Para
que a sociedade desfrutasse de comodidades e bem-estar, houve a escravidão
odienta e as guerras mortíferas.
Faz a
tua parte.
O teu
triunfo não será agora como ocorreu com todos os mártires, heróis e idealistas.
Insiste
e dispõe-te a pagar com sorrisos os dardos da malquerença e da ingratidão.
Nada
vence o amor que é a força viva mais atuante do Universo.
Continua
amando mesmo desamado moralmente.
Os
anjos guardiães que zelam por ti e pelo destino da Humanidade estão vigilantes
e ativos ao teu lado.
Invisíveis,
mas não inoperantes, confortam-te nas horas graves, estimulam-te ao
prosseguimento e dão-te força em nome do Amigo crucificado que ressuscitou para
que sejas fiel até o fim...
Joanna
de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 6 de
abril de 2020, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia. Fonte:
http://divaldofranco.com.br
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Em meio de lobos
“Ide! Eis que vos
mando como cordeiros ao meio de lobos.” Jesus (Lucas, 10:3)
Naturalmente
Jesus, em pronunciando semelhante recomendação, reportava-se a cordeiros fortes
que conseguissem respirar em plano superior aos lobos vorazes.
Seria
razoável enviar ovelhas frágeis a bestas violentas? Seria o mesmo que ajudar a
carnificina.
O
Mestre, indubitavelmente, desejava as qualidades de ternura e magnanimidade dos
continuadores, mas não lhes endossaria as vacilações e fraquezas.
Aliás,
para serviço de tal envergadura, desdobrado em verdadeiras batalhas espirituais,
ele necessitava de cooperadores fiéis, bondosos, prudentes, mas valorosos.
Enviava os discípulos ao centro de conflito áspero, não no gesto de quem remete
carneiros ao matadouro, e sim à gleba de serviço, onde pudessem semear novos e
sublimados dons espirituais, entre os lobos famintos, através da exemplificação
no bem incessante.
Entretanto,
há companheiros, ainda hoje, que se acreditam colaboradores do Cristo apenas
porque levantam aos céus as mãos postas, em atitude suplicante.
Esquecem-se
de que Jesus afirmou, peremptório: “Ide! Eis que vos mando!...”
Em
tal determinação, vemos claramente que existem trabalhos a efetuar, ações beneméritas
a instituir.
O
mundo é o campo, onde o trabalhador encontrará a sua cota de colaboração.
É
preciso realmente ir aos lobos. Seria perigoso esperá-los.
Muitos
lidadores, porém, reclamam contra a cruz e o martírio, olvidando que o Senhor e
seus corajosos sucessores neles encontraram a ressurreição e a eternidade
através da resistência construtiva contra o mal.
Se
os madeiros e leões retornassem, deveriam encontrar o trabalhador no esforço
que lhe compete e nunca em atitude de inércia, a distância do ministério que lhe
foi confiado.
O
apelo do Cristo ressoa, ainda agora...
É
imprescindível caminhar na direção dos lobos, não na condição de fera contra
fera, mas na posição de cordeiros embaixadores; não por emissários da morte,
mas por doadores da vida eterna.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.144
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Virá um dia
(...)
Virá um dia em que a criatura humana esquecer-se-á de si mesma e, naturalmente
quando chegue esse dia, que não está longe e não está perto, as criaturas
humanas se abraçarão carinhosamente.
Virá
um dia em que o lobo feroz beberá no mesmo regato do cordeiro.
Virá
um dia em que as criaturas estreitarão os corações numa doce afetividade.
Virá
um dia em que o Santuário dos Espíritos agasalhará a misericórdia de Deus
deixando de ser um clube para ser um altar da natureza.
Virá
um dia em que nos amaremos uns aos outros com ternura e ciciaremos aos ouvidos
palavras doces de encantamento.
Virá
um dia em que o amor conseguirá superar o ódio e a amargura.
Filhas
e filhos do coração, o Senhor convocou-nos para a implantação do Seu Reino nas
paisagens lúgubres da Terra, nos lugares escusos em que a dor se homizia e a
vergonha marca com sinete de fogo os corações derrotados.
Haja
o que houver, amai! A honra do amor é daquele que ama. Estendei as mãos da
caridade, deixai que o amor penetre pelo cérebro, desça através da voz e
caminhe pela ternura das mãos, brilhando no coração como o do crucificado que
cheio de sangue nos convidou à redenção.
Não
amanhã, hoje. Não mais tarde, agora é o momento santo de ajudar.
Exultai
vós que chorais. Aqui estamos aqueles que vos amamos para vos dizer, suavemente
– vinde, nós vos esperamos.
Vinde
para fluirmos da mercê e ternura do Amor não amado: “Vinde, e eu vos
consolarei!”
Filhas
e filhos da alma, voltai aos vossos lares e amai ao próximo mais próximo de vós
- a família. Honrai-a com os vossos beijos de carinho e amai enriquecendo de
vida os que estão sedentos de amor e esfaimados de compreensão.
Jesus
espera por nós.
Eia,
o instante azado da nossa integração no Espírito do Cristo!
Muita
paz.
Exoramos
a Deus que a todos vos abençoe e vos abraçamos em nome dos Espíritos espíritas
que aqui estamos.
O
servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
Mensagem
psicofônica obtida pelo médium Divaldo Pereira Franco ao final da Conferência
Pública, proferida no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de
22 de setembro 2016. – Fonte: www.divaldofranco.com.br
sábado, 22 de agosto de 2020
Segue em frente
Nunca
te surpreendas com o surgimento de dificuldades, no ministério a que te
afervoras.
Toda
ação enobrecida gera simpatia entre os que se afeiçoam ao Bem. Entretanto,
produzem animosidade entre aqueles que preferem a vigência do desequilíbrio e
do mal.
Não
te escuses, por isso mesmo, de levar o teu labor avante.
As
tarefas de pequena monta, as fáceis, podem ser realizadas por qualquer pessoa,
até mesmo como forma de espairecimento.
Os
serviços estafantes e desagradáveis, no entanto, pertencem aos idealistas
devotados, aos lutadores incansáveis.
Assim,
não anotes queixas, nem relaciones problemas.
Cada
etapa vencida faz parte da meta a ser conquistada.
Um
passo à frente e uma ação em triunfo são avanços no programa a executar.
#
Chocam-te
as atitudes de beligerância entre os companheiros e aturdem-te reações que os
levam a assumir posições danosas ao trabalho.
Os
homens ainda são as paixões que cultivam, todavia, continuando a merecer o
mesmo afeto e simpatia.
Estão
despertando, sem possuírem, por enquanto, as condições características dos
servidores ideais.
Nem
poderia ser diferente.
Muitos,
ainda ontem, opunham-se tenazmente ao que ora aceitam e a transição mental de
uma para outra ideia ou opinião nem sempre faz-se acompanhada por uma real
mudança de atitude e de comportamento.
Há
quem se afervore a um serviço, desde que esse esforço o promova; muitos apoiam
as realizações somente quando elas os beneficiam; inumeráveis trabalhadores
apenas cooperam com aqueles que se lhes submetem ao talante...
Sê
tu quem ajuda, sem condições nem exigências.
Coloca
o combustível da paciência e do amor na chama que arde no teu sentimento
espírita e prossegue.
Ninguém
é obrigado a ajudar-te nem a compreender-te.
Tu,
no entanto, deves a todos auxiliar e entender.
Desde
que já consegues superar um pouco as tuas limitações e dificuldades, faze-te o
companheiro dos outros, ensinando sem palavras o que se deve fazer, como fazer
e para que fazer o bem sem descanso.
A
multidão tem os seus líderes, que sempre são por ela devorados.
Respeita-os
e opera ao lado dos que se acerquem de ti, sem prejuízo do teu compromisso para
com a Vida.
O
dia se desenrola em apenas vinte e quatro horas, que são suficientes para
marcar presença e atuar no programa da Eternidade.
Vai, portanto, em frente, com tranquilidade
e fé.
Joanna
de Ângelis / Divaldo Franco – Livro: Roteiro
de Libertação
Cartas espirituais
“E, quando esta
epístola tiver sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos
laodicenses, e a que veio de Laodiceia lede-a vós também.” Paulo (Colossenses, 4
:16)
O
correio do céu nunca se interrompeu. Desde que a inteligência humana se colocou
em condições de receber a vibração dos planos mais altos, não cessou o Pai de
enviar-lhe apelos, através de todos os recursos.
Em
razão disso, a inspiração edificante nunca faltou às criaturas.
E,
na atualidade, com a intensificação do intercâmbio entre os círculos visíveis e
invisíveis, à face do Espiritismo evangélico que restaura no mundo o Cristianismo,
na sua pureza essencial, as cartas espirituais são mais diretas, mais tangíveis.
Grande
parte dos estudantes, contudo, seguindo a velha corrente do indiferentismo, em
reparando essa ou aquela página edificadora, procura avidamente os nomes
daqueles a quem são dirigidas.
Se
há conselhos sábios, devem ser para os outros; se surgem advertências amigas ou
severos apelos, devem ser igualmente para os outros. E compacta assembleia de
companheiros demonstra singular ansiedade para receber mensagens particularistas,
com apontamentos individuais. Para prevenir tais extremos, recomendava Paulo
que as epístolas dedicadas a determinada igreja fossem lidas e comentadas em
diferentes santuários para a necessária fusão e dilatação dos conhecimentos
elevados.
As
cartas espirituais de hoje devem observar idêntico processo.
Somos
compelidos a reconhecer que todos somos, individualmente, portadores de um
templo interno. Saibamos extinguir as solicitações egoísticas e busquemos em
cada mensagem do Plano Superior a consolação, o remédio, o conselho ou a
advertência de que carecemos.
Quando
soubermos compreender as pequeninas experiências de cada dia com a luz do
Evangelho, concluiremos que todas as epístolas do bem procedem de Deus para a
comunidade geral de seus filhos.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – cap.143
Ante os tempos novos
(...)
Enquanto os Espíritos Sábios e Benevolentes trazem a visão celeste, alargando o
campo das esperanças humanas, todos os companheiros encarnados nos ouvem,
extáticos, venturosos. É a consolação sublime. O conforto desejado.
Congregam–se os corações para receber as mensagens do céu. Mas, se os
emissários do plano superior revelam alguns ângulos da vida espiritual,
falando–lhes do trabalho, do esforço próprio, da responsabilidade pessoal, da
luta edificante, do estudo necessário, do autoaperfeiçoamento, não ocultam a
desagradável impressão.
Contrariamente
às suposições da primeira hora, não enxergam o céu das facilidades, nem a
região dos favores, não divisam acontecimentos milagrosos nem observam a
beatitude repousante. Ao invés do paraíso próximo, sentem–se nas vizinhanças de
uma oficina incansável, onde o trabalhador não se elevará pela mão beijada do
protecionismo e sim à custa de si mesmo, para que deva à própria consciência a
vitória ou a derrota. Percebem a lei imperecível que estabelece o controle da
vida, em nome do Eterno, sem falsos julgamentos.
Compreendem
que as praias de beleza divina e os palácios encantados da paz aguardam o
Espírito noutros continentes vibratórios do Universo, reconhecendo, no entanto,
que lhes compete suar e lutar, esforçar–se e aprimorar–se por alcançá–los,
bracejando no imenso mar das experiências.
A
maioria espanta–se e tenta o recuo. Pretende um céu fácil, depois da morte do
corpo, que seja conquistado por meras afirmativas doutrinais.
Ninguém,
contudo, perturbará a lei divina; a verdade vencerá sempre e a vida eterna
continuará ensinando, devagarzinho, com paciência maternal.
Ao
Espiritismo cristão cabe, atualmente, no mundo, grandiosa e sublime tarefa. Não
basta definir–lhe as características veneráveis de Consolador da Humanidade, é
preciso também lhe revelar a feição de movimento libertador de consciências e
corações.
A
morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do
aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e
definitivas, quando sabemos que cem anos de atividade no mundo representa uma
fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna.
Infinito
campo de serviço aguarda a dedicação dos trabalhadores da verdade e do bem.
Problemas gigantescos desafiam os Espíritos valorosos, encarnados na época
presente, com a gloriosa missão de preparar a nova era, contribuindo na
restauração da fé viva e na extensão do entendimento humano.
Urge
socorrer a Religião, sepultada nos arquivos teológicos dos templos de pedra, e
amparar a Ciência, transformada em gênio satânico da destruição. A
espiritualidade vitoriosa percorre o mundo, regenerando–lhe as fontes morais,
despertando a criatura no quadro realista de suas aquisições. Há chamamentos
novos para o homem descrente, do século XX, indicando–lhe horizontes mais
vastos, a demonstrar–lhe que o Espírito vive acima das civilizações que a
guerra transforma ou consome na sua voracidade de dragão multimilenário.
Ante
os tempos novos e considerando o esforço grandioso da renovação, requisita–se o
concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para que, antes de
tudo, vivam a nova fé, melhorando–se e elevando–se cada um, a caminho do mundo
melhor, a fim de que a edificação do Cristo prevaleça sobre as meras palavras
das ideologias brilhantes.
Na
consecução da tarefa superior, congregam–se encarnados e desencarnados de boa
vontade, construindo a ponte de luz, através da qual a Humanidade transporá o
abismo da ignorância e da morte.
(...)
André Luiz vem, uma vez mais, ao teu encontro (...), esclarecendo que o homem é
um Espírito Eterno habitando temporariamente o templo vivo da carne terrestre,
que o períspirito não é um corpo de vaga neblina e sim organização viva a que
se amoldam as células materiais; que a alma, em qualquer parte, recebe segundo
as suas criações individuais; que os laços do amor e do ódio nos acompanham em
qualquer círculo da vida; que outras atividades são desempenhadas pela consciência
encarnada, além da luta vulgar de cada dia; que a reencarnação é orientada por sublimes
ascendentes espirituais e que, além do sepulcro, a alma continua lutando e
aprendendo, aperfeiçoando–se e servindo aos desígnios do Senhor, crescendo
sempre para a glória imortal a que o Pai nos destinou.
(...)
recorre à oração e agradece ao Senhor o aprendizado, pedindo–lhe te esclareça e
ilumine, para que a ilusão não te retenha em suas malhas. Lembra–te de que a
revelação da verdade é progressiva e, rogando o socorro divino para o teu
coração, atende aos sagrados deveres que a Terra te designou para cada dia,
consciente de que a morte do corpo não te conduzirá à estagnação e sim a novos
campos de aperfeiçoamento e trabalho, de renovação e luta bendita, onde viverás
muito mais, e mais intensamente.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Livro: Missionários da Luz
Assinar:
Postagens (Atom)