quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Solidariedade x Responsabilidade
Queridos
irmãos, que a paz do Senhor esteja em vossos corações,
Obreiros
queridos desta casa que por misericórdia do Pai foi confiada à minha
orientação, sei quão grandiosa é a responsabilidade que vos pesa sobre os
ombros de trabalhadores, que imbuídos da mais digna e santa responsabilidade
procuram preservar esta Casa dos desvios de toda sorte que se faz alvo a toda
obra do Mestre Jesus.
Contudo
irmãos amados, apesar das investidas constantes daqueles irmãozinhos menos
esclarecidos, as forças do bem estão alertas, preservando os pórticos dessa
Casa Bendita, onde a caridade, a solidariedade e o amor universal são sempre
forças do bem a garantir-lhes toda proteção e segurança do nosso plano.
Continuem,
pois, firmes e confiantes, dando sempre o carinho fraternal de vossos corações
aos irmãozinhos necessitados que batem a estas portas quais enfermos que
vergastados pela invigilância, muitas vezes comum nos caminhos árduos da vida,
são também merecedores da oportunidade bendita de renovação para se recuperarem
e se reerguerem para as tarefas integrando-se às fileiras dos obreiros do
Cristo.
Muitos
baterão às portas desta Casa neste momento em que as atribulações do mundo
aumentam assustadoramente.
Estejais,
pois, preparados para ajudá-los no reerguimento e concedendo novas
oportunidades, muitas vezes perdidas em existências outras, ou mesmo na atual,
mas sempre aquele que realmente se acha preparado para renovação íntima deve
marchar confiante dando tudo de si mesmo para valorizar os momentos atuais de
regeneração e serviço, elevação e progresso na jornada transitória da vida
terrena.
Amigos
de meu coração, sensibiliza-me a dedicação, a abnegação com que enfrentais o
leme da embarcação da solidariedade e do amor fraterno no encapelado mar da
vida, enfrentando as mais temíveis tempestades íntimas, mas sempre a postos
nesta Casa, defrontando com o sofrimento e a angústia dos irmãos que aqui
aportam e sufocando as próprias dores escondendo as próprias lágrimas, para
ajudar incansavelmente, estendendo as mãos amigas aos vossos irmãos e
enxugando-lhes as lágrimas carinhosamente.
Alegro-me
de vê-los nesta jornada, com o coração aberto. A alma renovada é capaz de
compreender na essência o problema de cada irmão, ajudando-os a reencontrarem o
próprio caminho nas lições benditas do evangelho, no exemplo de trabalho e
constância que os despertarão para que trabalhem eles também em busca da
própria renovação.
Abençoados
sejam, obreiros meus.
Estarei
sempre ao vosso lado.
Que
Jesus os abençoe e ampare na grandiosa missão que abraçais presentemente.
Muita
Paz!
Joseph
Gleber
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Membros Divinos
“Ora vós sois corpo
do Cristo e seus membros em particular.” Paulo (I Coríntios, 12:27)
Não
é admissível que alguém entregue o espírito à direção do Cristo e a veste
corporal aos adversários da Luz Divina.
Muitos
crentes transviados realizam estações de prazer, nos continentes do crime, e
exclamam, inconscientes:
- “Hoje, meu corpo atende a fatalidades do mundo, mas,
amanhã, estarei na igreja com Jesus.”
Outros,
depois de confiarem a mocidade à tutela do vício, aguardam a decrepitude, a fim
de examinarem os magnos problemas espirituais.
Existem,
igualmente, os que flagelam a carne, através de mortificações descabidas,
supondo cooperar no aprimoramento da alma, empregando, para isso, tão somente alguns
fenômenos de epiderme.
Todos
os aprendizes dessa classe desconhecem que a vida em Cristo é equilíbrio justo,
encarnando-lhe os sentimentos e os desígnios, em todas as linhas do serviço
terrestre. Paulo de Tarso assevera que somos os membros do Mestre, “em particular”.
Onde
estivermos, atendamos ao impositivo de nossas tarefas, convencidos de que
nossas mãos substituem as do Celeste Trabalhador, embora em condição precária.
O
Senhor age em nós, a favor de nós.
É
indiscutível que Jesus pode tudo, mas, para fazer tudo, não prescinde da colaboração
do homem que lhe procura as determinações. Os cooperadores fiéis do Evangelho
são o corpo de trabalho em sua obra redentora.
Haja,
pois, entre o servo e o orientador legítimo entendimento.
Jesus
reclama instrumentos e companheiros. Quem puder satisfazer ao imperativo
sublime, recorde que deve comparecer diante d’Ele, demonstrando harmonia de
vistas e objetivos, em primeiro lugar.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.148
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Suicídio – Por que evitá-lo?
“Os próprios
Espíritos de suicidas são unânimes em declarar a intensidade dos sofrimentos
que experimentam (...), afirmam que a fome, a desilusão, a pobreza, a desonra,
a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que seja, sobre a
Terra, ainda seria excelente condição comparada ao que de melhor se possa
atingir pelos desvios do suicídio.” 1
Narra
Hilário Silva2 que Allan Kardec, em abril de 1860, passava por
momento de desânimo. Sobrevinham-lhe dificuldades de toda ordem: críticas,
injúrias, zombarias e falta de recursos.
Nessa
ocasião, recebeu, com um exemplar de “O Livro dos Espíritos” belamente
encadernado, carta de gratidão de desconhecido. Relatava ele que ia se atirar
ao Rio Sena. Ao segurar em amurada de uma ponte, percebe ali um livro. Era “O
Livro dos Espíritos”. A morte da mulher amada o levara ao desespero. Essa a
razão de seu desencanto com a vida.
Registra
que leu, entre irritado e curioso, no frontispício do livro: “Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.
- A. Laurent.”
Mergulha
na sua leitura e não mais nas águas. Abandona a ideia fatídica. Reformula a
vida. Ao encaminhá-lo a Kardec, acrescenta:
“Salvou-me também.
Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. — Joseph Perrier.”
E
estimulava Allan Kardec a “prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da
Humanidade”.
Chega
o depoimento quando o Missionário sentia todo o peso de sua tarefa e o reanima,
encorajando-o a prosseguir no trabalho da Codificação do Espiritismo.
O
Codificador, ao lê-la, emocionou-se. Levou o lenço aos olhos, enxugando
discreta lágrima...
O
estudo do Espiritismo tem libertado o ser humano de quedas
Como
se vê, a partir de sua origem, no século passado, o estudo da Doutrina Espírita
– a compreensão de seus postulados – tem libertado o ser humano de quedas a que
o conduz a ignorância da realidade espiritual.
Dá-lhe
certeza da sobrevivência do Espírito à morte do corpo físico; esclarece-o acerca
da responsabilidade por seus atos, pelo conhecimento da Lei de Causa e Efeito;
e da inutilidade do gesto extremo, eis que, Espíritos eternos, é-nos impossível
renunciar à vida.
Esclarecidos,
candidatos à autodestruição desistem desse ato, fruto da descrença, do
desespero e do materialismo, quando leem depoimentos de Espíritos de suicidas:
a vida continua; sofrimentos inenarráveis sobrevêm às vítimas dessa inútil
tentativa de fuga; suas consequências prolongam-se por séculos de sofrimentos,
na recuperação do equilíbrio, através de reencarnações em que expiam as
consequências dessa grave falta.
É
o que contém a farta literatura Espírita, a partir do lançamento, por Allan
Kardec, do livro “O Céu e o Inferno”3, em 1º de agosto de 1865. Ali
se leem testemunhos de suicidas; estudos e observações do Codificador sobre o
tema, no Cap. V da 2ª Parte.
O
suicídio voluntário importa numa transgressão da lei de Deus
Orienta-nos,
ainda, acerca do que muitos de nós ignorávamos: excessos de toda natureza
constituem variedades de suicídios, embora lentos e indiretos, mas também
graves, ainda que inconscientes:
–
Excesso de alimentos e de trabalho;
–
O hábito da irritação e da cólera;
–
O uso de bebidas alcoólicas;
–
O hábito de fumar;
–
O uso de tóxicos;
–
Os excessos, enfim, de todos os vícios, físicos ou morais.
É
o que se lê na obra “Nosso Lar” 4.
Em
“O Livro dos Espíritos” 5, as questões 943 a 957 ferem os assuntos: Desgosto da Vida. Suicídio. Dentre
elas, destacamos:
“944. Tem o homem o
direito de dispor da sua vida?
–
Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa
transgressão desta lei”.
a) — Não é sempre
voluntário o suicídio?
–
“O louco que se mata não sabe o que faz.”
“950. Que pensar
daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?
–
Outra loucura! Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois,
matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja
permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma
ideia falsa. Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos
eleitos.”
“957. Quais, em
geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio?
–
Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e,
em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém,
uma consequência a que o suicida não pode escapar: é o desapontamento. Mas a sorte não é a mesma para todos; depende das
circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência,
que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”
“Que
faça o bem e mais certo estará de lá chegar”, é a sábia sugestão do Espírito.
Não
podemos, de maneira nenhuma, fugir de nós próprios
Vejamos,
sobre o assunto, duas valiosas lições.
De
Hermínio C. Miranda (João Marcus):
“Na verdade, o
suicídio é, basicamente, uma fuga. O suicida quer fugir de situações
embaraçosas, de desgostos, de pessoas que detesta, de mágoas que não se sente
com forças para suportar; deseja, afinal de contas, fugir de si mesmo. É aí que
está a gênese de seu fatal desengano: não podemos, de maneira alguma, fugir de
nós próprios. (...)
E aquele que
arrebentou seus próprios ouvidos, com um tiro assassino, renasce com o
mecanismo da audição destruído; não podendo ouvir, não aprende a falar. E daí
atravessa uma existência inteira, isolado na solidão forçada, a fim de que seu
Espírito compreenda, no silêncio, o verdadeiro sentido da vida e o valor
inestimável dos dons que recebemos ao nascer. O que tomou venenos corrosivos
volta à carne com as vísceras deficientes, sujeitas a misteriosas e incuráveis
mazelas. (...)
Logo, o suicídio é o
maior, o mais trágico e lamentável equívoco que o ser humano pode cometer.” 6.
(Grifamos.)
De
Emmanuel:
“154 — Quais as
primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?
—
A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue
com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos
pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.
Suicidas
há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora
terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. (...) a pior emoção do
suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo
abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido”. 7
Esposas
ciumentas que recorreram ao suicídio viram que seus maridos se casaram
justamente com aquelas de quem se enciumavam. Passaram o próprio esposo e seus
filhos às mãos de que fugiam. E ainda a lhes dever favores, pois que cumpriam
tarefas que lhes cabiam junto aos entes amados.
Empresários
sem perspectivas veem que os problemas que enfrentavam foram superados. E assim
por diante.
Em
caso nenhum, o suicida fica isento da consequência de sua falta
De
depoimentos dos próprios suicidas; de respostas de Espíritos Superiores ou de
observações de Allan Kardec, nas questões citadas, conclui-se que:
–
O suicídio agrava os sofrimentos do Espírito;
–
É culpado aquele que abrevia de alguns instantes os seus sofrimentos,
apressando voluntariamente sua morte;
–
Afastam-se os suicidas daqueles a quem amam: “Em vez de se reunirem ao que era
objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo, pois não é possível
que Deus recompense um ato de covardia (...)” (L. E. q. 956);
–
Há persistência prolongada, tenaz, do laço que une o Espírito ao corpo,
acarretando perturbação espiritual e muitos sofrimentos;
–
Veem, incessantemente, o próprio aniquilamento;
–
Sentem os efeitos da decomposição;
–
Essa sensação pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu
interrupção. Em comentário à questão 957 de “O Livro dos Espíritos”, observa
Kardec: “Não é geral este efeito; mas, em caso nenhum, o suicida fica isento
das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo
ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram
muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente
e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais
resignação. (...) A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa
inútil, pois que só decepções encontram”.
Ora,
se nada de positivo advém do suicídio; se conduz a decepções, a sofrimentos
prolongados para si e para outrem, a reparações dolorosas, ao longo de muitas
encarnações; se só malefícios acarreta, por que recorrer a ele?
É
nosso dever evitá-lo e dele afastar os incautos, prestes a cair num abismo de
dores, recorrendo à prece, ao tratamento espiritual nos Centros Espíritas, ao
tratamento médico, ao trabalho em benefício do próximo, onde, doando de nós
mesmos aos mais necessitados, afastamos Espíritos obsessores e higienizamos a
mente.
E
orar sempre por aqueles que, frágeis, se renderam à fuga impossível.
Referências
bibliográficas:
1 -
FREDERICO FRANCISCO. O estranho mundo dos suicidas. REFORMADOR, Rio de Janeiro,
v. 82, n. 3, p 70, mar. 1964. Republicado no REFORMADOR, v. 112, n. 1980, pp.
88-89, mar. 1994;
2 -
SILVA, Hilário. O Espírito da Verdade. 3 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977. 236p.
pp. 125-128: Cap. 52.
3 -
KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. 37 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991. 425p. pp.
295-327: 2ª Parte, Cap. V;
4 -
XAVIER, Francisco C. Xavier. Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz. 25 ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1982. 281p. pp. 31-35. Cap. 4;
5 -
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 75 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994. 494p.
pp. 439-444: 4ª Parte, Cap. I;
6 -
JOÃO MARCUS. Vale a pena suicidar-se?
REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 81, n. 3, mar. 1963, republicado em
REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 111, n. 1.976, pp. 340-1, nov. 1993;
7 -
XAVIER, Francisco C. O Consolador, pelo Espírito Emmanuel. 7 ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1977. 96.
Geobaldo José de
Souza – Fonte: www.oconsolador.com.br
sábado, 19 de setembro de 2020
Hino ao Irmão Joseph Gleber
Joseph Gleber
bom mentor
Oh! Luz de
nossa vida
Vem junto a
nós
O teu passado
de luta
Roteiro
glorioso na evolução
E por amor a Jesus
Levaste
vitorioso, a tua cruz
Neste recanto,
és nosso Guia
Junto aos
enfermos, noite dia
Rumo ao
Senhor, és sublimada luz
Ajuda-nos Joseph
A transportar
nossa cruz
Welson
Gonçalves Barbosa
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Os tesouros do tempo
Não
menosprezes irmão amigo, a oportunidade bendita de serviço que te é concedida
na seara sagrada do Mestre, relegando ao abandono e a ferrugem a ferramenta que
te é oferecida para que a bênção do serviço te ilumine a estrada.
Aproveita
agora enquanto as luzes do Senhor te clareiam a senda e possuis a bênção da
saúde e do equilíbrio e procura realizar com Jesus a tarefa que te aguarda na
solução feliz de levar o sol da caridade para aquecer os lares onde faltam o
pão e o remédio.
Leva o Evangelho divino aos corações que permanecem estacionados no mal como águas
estagnadas de um lago inútil!
Guarda disposição e bom ânimo, pois não te faltam os recursos iluminativos com que
poderás conduzir muitas ovelhinhas transviadas ao redil divino.
O
amanhã não deverá ser a eterna promessa constantemente adiada para realização
dos ideais cristãos que agasalhas carinhosamente na alma.
Volta
teu coração já, agora, para o Mestre Jesus e não deixes que passe mais nenhum
minuto, pois os tesouros do tempo são bênçãos que jamais podemos buscar no
passado para reparar o que foi perdido inutilmente.
Abraça
na doutrina cristã que tanto amas as tarefas do bem e do amor e vem trabalhar
nesta Seara Bendita para que colhas depois a felicidade real que almejas e a
tranquilidade e a paz com Jesus para sempre.
Joseph
Gleber
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