sábado, 17 de agosto de 2013

A Falange do Consolador


    Desde a promessa de Jesus, no Evangelho de João, até a vinda do Consolador, podemos ver, através da História, o trabalho bimilenar de preparação que se realizou, para o seu cumprimento. Bastaria isso para nos mostrar a importância daquele momento em que o Espírito da Verdade se identificou para o Prof. Rivail. Após dois mil anos de fermentação histórica, de doloroso amadurecimento do homem, de criminosas deformações da mensagem cristã, afinal se tornava possível o restabelecimento dos ensinos fundamentais em sua pureza primitiva.  De um lado, o Espírito da Verdade se apresentava aos homens, à frente de elevadas entidades espirituais, que voltavam à terra para completar a obra do Cristo; de outro lado, Allan Kardec se colocava a postos, à frente de criaturas espiritualizadas, dispostas a colaborarem na imensa tarefa. O Céu e a Terra se encontravam e se davam as mãos. A Falange do Consolador não era apenas uma graça que descia do alto, mas também uma equipe de trabalhadores humanos, que se elevava para recebê-la.
    A própria intimidade, logo estabelecida entre o Espírito da Verdade e Allan Kardec, as relações afetivas que se desenvolveram entre ambos, prolongando-se na consolidação de uma profunda confiança espiritual, através de quinze anos de intensa atividade, é suficiente para mostrar-nos quanto se achavam integrados no mesmo esforço, para a consecução do mesmo objetivo. Se o Espírito da Verdade comandava, por assim dizer, as atividades no plano espiritual, Allan Kardec fazia o mesmo no plano material. A Falange do Consolador se apresentava, portanto, como aquele grande exército espiritual, de que nos fala Conan Doyle, que tinha à frente uma turma de batedores. Desta vez, porém, os batedores estavam encarnados, constituíam a ponta de lança, a vanguarda terrena. E seu chefe, seu comandante, seu orientador, era o Prof. Rivail, um homem de cinquenta anos de idade, largamente experimentado, duramente provado, intensamente preparado para a grande missão. Somente ele, com o discernimento, a serenidade, a acuidade espiritual, o desprendimento, a isenção de ânimo, a coragem e a profunda cultura que o caracterizavam, podia colocar-se à frente da equipe que enfrentaria o “velho mundo”, eriçado de preconceitos e ambições, para fazer nascer entre os homens a alvorada de um mundo novo”, irradiante de compreensão e de amor.
    As pessoas que, dotadas de uma certa cultura, entusiasmam-se hoje com as possibilidades da época, e pretendem reformar a obra de Kardec, refundi-la, ou mesmo substituí-la por suas elucubrações pessoais ou por instruções particulares que recebem de espíritos pseudossábios, deviam meditar um pouco sobre a grandeza daquele momento em que o Espírito da Verdade se revelou ao Prof. Rivail. O que então se cumpria era uma promessa do Cristo, através de todo um imenso processo de amadurecimento espiritual do homem terreno. Kardec era apenas o instrumento necessário à elaboração do Terceiro Testamento, da codificação da Terceira Revelação, e nunca, jamais, como ele mesmo acentuou, um Revelador, um Profeta, um Messias, ou ainda um Filósofo, que por si mesmo elaborasse um novo sistema de pensamento. De outro lado, o Espírito da Verdade não se dizia o detentor exclusivo da Verdade, nem o Revelador Espiritual, mas o orientador dos trabalhos de toda a Falange do Consolador.
    Ao lado do Espírito da Verdade encontramos toda a plêiade de entidades espirituais que subscrevem a mensagem publicada nos “Prolegômenos” de “O Livro dos Espíritos”, e as demais, que aparecem como autoras das numerosas mensagens transcritas nesse livro, bem como no “Evangelho Segundo o Espiritismo” e nas outras obras da codificação. Além dessas entidades, as que não transmitiram mensagens diretas, mas auxiliaram o advento do Espiritismo, em todo o mundo, através de operações invisíveis, mas tão importantes, ou mais ainda, do que as visíveis e ostensivas. Ao lado de Allan Kardec, encontramos os seus colaboradores, desde os que foram incumbidos de despertar-lhe a atenção para os fenômenos, e a que já aludimos várias vezes, até os médiuns que mais diretamente o serviram, como as meninas Baudin, a Srta. Japhet, a Srta. Ermance Dufaux, Camille Flamarion, Víctorien Sardou, Tjedeman-Manthêse, Henri Sausse, o editor Didier, Gabriel Delanne, os companheiros da Sociedade Espírita de Paris, aquela que foi sua companheira de vida e de lutas, Amelie Boudet, e tantos outros, inclusive os que, fora de França, em todas as partes do mundo, se dispuseram a auxiliá-lo na grande batalha.
    Nem todos os componentes da Falange do Consolador, na sua vanguarda encarnada, exerceram funções de destaque. Entretanto, quantos trabalhadores humildes, que passaram despercebidos aos olhos humanos, brilham felizes nas constelações espirituais. À maneira do que se deu com a divulgação do Cristianismo, conhecemos um grupo de espíritos que desempenharam atividades evidentes e ocuparam posições de grande responsabilidade no trabalho missionário, mas desconhecemos milhares de criaturas que, por toda parte, executaram tarefas de importância fundamental, na obscuridade e na humildade. Da mesma maneira, não conhecemos a extensão dos trabalhos espirituais, desenvolvidos no espaço, e ignoramos os nomes, até mesmo, dos principais Espíritos a serviço da causa. Mas que importam os nomes, se cada qual, no espaço e na terra, teve a sua recompensa na própria oportunidade de trabalho?
    O importante é procurarmos compreender o que foi esse momento histórico e espiritual do advento do Consolador. A publicação de “O Livro dos Espíritos”, em primeira edição, a 18 de abril de 1857, em Paris, marca o primeiro impacto da Doutrina Espírita no século. Não é ainda o livro definitivo, em sua forma acabada, que só virá a tomar com a segunda edição. Mas é o primeiro clarão da grande alvorada. Depois, virão “O Livro dos Médiuns”, em 1861, desenvolvendo e completando o livrinho “Instruções Práticas”; “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, em 1864, tendo nessa primeira edição o título de “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”; “O Céu e o Inferno”, em 1865; “A Gênese, Milagres e as Predições, Segundo o Espiritismo”, em 1888. Com esse livro, concluía a Codificação. No ano seguinte, a 31 de março, Allan Kardec deixaria o mundo, encerrando sua missão. Mas encerrando-a apenas no tocante àquela existência, pois o seu trabalho se prolongaria pelos séculos, e os próprios Espíritos o advertiram da necessidade de uma nova encarnação, para prosseguimento da obra iniciada.
 
                                                                                 José Herculano Pires – Livro O espírito e o Tempo

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Aniversários das Casas de Joseph Gleber e Joaquim Portugal

        
           No período de 08 a 11/08/2013, as Casas Espíritas de Joaquim Portugal e Joseph Gleber, celebraram respectivamente, 45 e 58 anos de existência, espargindo a Verdade e o Amor, harmonizando e consolando corações nos dois planos da vida.
          Durante as palestras e seminários, as duas Casas recepcionaram os companheiros da União Espírita Mineira, Afonso Chagas e Nelma Lúcia, que ofertaram a uma avultosa e atenta assembleia, orientações do Evangelho de Jesus traduzidas à luz do Consolador Prometido, à luz da Doutrina Espírita.
Finalizando as comemorações, no Centro Espírita Joseph Gleber sob a direção da Equipe de Artes daquela Casa, realizou-se num clima de paz e muita emoção o Sarau de Luzes, com declamações, dramatizações, homenagens àqueles que colaboraram na edificação da Casa e depoimentos retratando a história da Instituição, com destaque à dissertação histórica proferida pela companheira Margarida Rangel, numa viagem às origens, desde o lançamento da pedra fundamental aos dias de hoje.
Destacamos a sinergia entre os coordenadores das duas Casas no tocante à realização destes eventos de forma compartilhada, contribuindo para a unificação dos trabalhadores e consequentemente fortalecendo o Movimento Espírita na nossa região.
Nosso desejo é que, felizes e motivados com as orientações recebidas; equilibrados e harmonizados pelos bons fluidos reinantes nos ambientes dos eventos; possamos buscar manter vivos em nossos atos, o aprendizado e os nobres influxos recebidos.
Cabe-nos, com imenso sentimento de gratidão, reverenciar os mentores espirituais Joaquim Portugal e Joseph Gleber e suas falanges de abnegados benfeitores pelo amparo que nos é dirigido sempre; ao nosso Irmão Maior, o nosso Mestre Jesus pela compreensão e misericórdia quanto ao nosso atual estágio evolutivo; e, ao nosso Pai Celestial, Inteligência Suprema que acredita na evolução de cada filho Teu.
Nilton Maia - DCSE

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cinquenta e oito anos de Amor e Luz


Caridade, a maior das virtudes.

Esperança, sustentáculo do homem na sua fé.

Natureza, templo de pregações inesquecíveis.

Trabalho, o melhor meio para progredir.

Resignação, o consentimento do coração.

Oração, combustível de alta qualidade para nossa harmonia.

 

Evangelho, o sol da imortalidade.

Sabedoria, busca de conhecimentos elevados.

Paciência, auxílio para tudo vencer.

Indulgência, ato de amor que se expande e de caridade que se realiza.

Razão espírita, fé raciocinada.

Imortalidade, a grande meta a ser atingida.

Tolerância, trilha de acesso à felicidade.

Amor, resumo da doutrina de Jesus.

 

Justiça, o respeito aos direitos de todos.

Obediência, o consentimento da razão.

Serenidade, controle emocional ante as dificuldades.

Elucidação, pelo estudo do evangelho.

Perdão das ofensas, nobreza de sentimentos.

Humildade, submissão às leis divinas.

 

Gratidão, reconhecimento pelos benefícios da vida.

Livre arbítrio, liberdade de dirigir-se a si mesmo.

Evolução, destino de todos os seres.

Benevolência para com todos.

Espiritismo, o consolador prometido.

Reforma íntima, chave mestra para o sucesso da melhora interior.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Venha comemorar o 58° aniversário da nossa Casa


 
   No próximo dia 8 de agosto esta Casa completará mais um ano de proficiente trabalho de edificação espiritual, em prol da nossa Teófilo Otoni e região.
   Desde a sua criação, o CEJG tem tido a precípua preocupação de atender, dentro dos preceitos evangélicos, todos aqueles que o procuram em busca de lenitivo aos seus sofrimentos de qualquer natureza. Além de cuidar da promoção social do ser, ele também propicia o aperfeiçoamento, crescimento espiritual, moral e de fraternidade por meio de estudos e trabalhos efetivos tais como: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, Evangelização para a infância, juventude e adultos, dentre outros estudos doutrinários.
   Nesta oportunidade rendemos homenagens aos pioneiros e colaboradores que já se transferiram para o plano espiritual e aos nossos mui amados Sr. Amaro e Dona Margarida Rangel, Sr. João Gualberto e Dona Licinha que aqui mourejam desde os verdes anos deste Portal de Luz.
   Que esta Casa jamais se desvie dos ideais superiores do Espiritismo e do Evangelho e prossiga desfrutando da confiança e amparo espiritual que tem recebido até os dias atuais.
   A programação contará com a presença do confrade Afonso Chagas Correa, da União Espírita Mineira que fará uma palestra no dia 09/08/2013 sobre o tema "A Visão Espiritual do Centro Espírita" e no dia 10/08, realizará um seminário sobre "Relações Humanas no Centro Espírita".  
    As comemorações se encerrarão no dia 11/08 com um Sarau de Luzes.

"Precisais ser unidos para serdes fortes e ser fortes para fundar uma instituição que repouse unicamente na verdade, tornada tão comovente e tão admirável, tão simples e tão sublime." Léon de Muriane, Espírito protetor - Revista Espírita, novembro de 1862.

sábado, 3 de agosto de 2013

Palestras Agosto - CEJG

  DATA
HORA
T   E   M   A
FACILITADOR
02 - SEX
20:00
NÃO PONHAIS A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE
MACILÉA OLIVEIRA
04 - DOM
08:30
CEJG-FONTE BENDITA DE RESTAURAÇÃO E LUZ DA CONSOLAÇÃO
GILVONETE PEREIRA
07 – QUA
20:00
LE-207 a 211: PARECENÇAS FÍSICAS E MORAIS
MARCO AURÉLIO
09- SEX
20:00
A VISÃO ESPIRITUAL DO CENTRO ESPÍRITA
AFONSO CHAGAS
11 - DOM
08:30
PATERNIDADE, MISSÃO DIVINA
J. O. OLIVEIRA
14 - QUA
20:00
LE-212 a 217: SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
FABIANO MOURA
16 - SEX
20:00
BUSCAI E ACHAREIS
VIRGÍNIA BARBOSA
18 - DOM
08:30
PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE
HERCÍLIA HELENA
21 – QUA
20:00
LE-218 a 221-A:  IDEIAS INATAS
POLÍBIO MATOS
23 – SEX
20:00
NÃO VOS AFADIGUEIS PELA POSSE DO OURO
OLENCA BOUZON
25 - DOM
08:30
O SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS
ÁGUIDA EMÍLIA
28 – QUA
20:00
LE-222: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
ROBSON MOITINHO
30 - SEX
20:00
OBSERVAI OS PÁSSAROS DO CÉU
HERCÍLIA HELENA

terça-feira, 30 de julho de 2013

Aniversários das Casas Espíritas: Joseph Gleber e Joaquim Portugal




Palestras Julho - CEJG

DATA
HORA
T   E   M   A
FACILITADOR
03 - QUA
20:00
LE-189 a 192-A: TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
CÉSAR HENRIQUE
05 - SEX
20:00
ABORRECER PAI E MÃE
GILVONETE PEREIRA
07 - DOM
08:30
ABORRECER PAI E MÃE
GILVONETE PEREIRA
10 - QUA
20:00
LE-193 a 196-A: TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
ALDRIN FERNANDO
12- SEX
20:00
PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO
J. O. OLIVEIRA
14 - DOM
08:30
PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO
J. O. OLIVEIRA
17 - QUA
20:00
LE-197 a 199-A: SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
MACILENE OLIVEIRA
19 - SEX
20:00
EMMANUEL E O EVANGELHO
MAGDA ABREU
21 - DOM
08:30
NÃO PONHAIS A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE
MACILÉA OLIVEIRA
24 – QUA
20:00
LE-200 a 202:  SEXOS NOS ESPÍRITOS
MYRIAN OLIVEIRA
26 – SEX
20:00
NÃO SÃO OS QUE GOZAM DE SAÚDE QUE PRECISAM DE MÉDICO
CÉSAR HENRIQUE
28 - DOM
08:30
A PACIÊNCIA
EUGÊNIA SILVEIRA
31 - QUA
20:00
LE-203 a 206: PARENTESCO, FILIAÇÃO.
MACILÉA OLIVEIRA