sexta-feira, 26 de julho de 2019

CEJG - 64 anos irradiando Amor e Luz

Nos idos de 1955, um grupo de abnegados irmãos, a quem externamos nossa eterna gratidão por contribuírem para que hoje pudéssemos desfrutar deste Oásis de Luz, se reuniu nas dependências da Legião da Boa Vontade, com vistas a estudarem o Evangelho Segundo o Espiritismo.
O trabalho se manteve e onze anos depois, em uma reunião na Fazenda Eureca, nosso irmão Joaquim Portugal foi orientado pelo querido Benfeitor Espiritual Joseph Gleber a consolidar um novo agrupamento espírita, ao qual o companheiro acedeu prontamente, com a condição de que o Venerando Espírito fosse seu condutor no plano extrafísico.
A partir daí os precursores passaram a frequentar, quinzenalmente, o Grupo Espírita Dias da Cruz, na cidade de Caratinga, ávidos por esclarecimentos e mais estudo.
E assim nasceu juridicamente o Grupo da Fraternidade Joseph Gleber, cujo Estatuto foi elaborado em consonância com o Estatuto Padrão dos Grupos da Fraternidade filiados à Organização Social Cristã André Luiz – OSCAL, devidamente registrado em cartório.
Inicialmente o Grupo reunia-se numa sala da Loja Maçônica Filadélfia, até adquirir o próprio espaço, lançando em 25 de dezembro de 1966 a pedra fundamental do Grupo da Fraternidade Joseph Gleber.
Desde o seu nascedouro, este Portal de Luz tem como preocupação primeira a fidelidade irrestrita aos ensinamentos doutrinários prescritos pelo Divino Mestre e Senhor Jesus, bem como a codificação kardequiana, primando pelo estudo e prática do dever e da moral cristã, contribuindo assim para a divulgação e difusão do espiritismo, fundamentando-se no exercício da caridade, da fraternidade, por meio das seguintes ações:
·     Promoção da evangelização infantojuvenil;
·  Preparação através de cursos específicos de colaboradores da seara espírita;
·   Manutenção de reuniões de estudo dos fenômenos e da doutrina espírita;
· Realização de palestras visando a difusão dos ensinamentos espíritas;
·  E outros temas de cunho social como assistência às necessidades de pessoas carentes.
  Nestes 64 anos de existência desta Casa, a nossa homenagem deve ser em forma de retribuição, ainda que minimamente, por tantas benesses recebidas, com a nossa fraternidade, responsabilidade, trabalho, dedicação, a fim de que os alicerces permaneçam firmes, fincados nas bases sólidas do Amor e da Solidariedade. 

                         OBRIGADO CENTRO ESPÍRITA JOSEPH GLEBER!

Equipe de Divulgação do DCSE/CEJG

Olhai

“Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.” Jesus (Marcos, 13:33)

Marcos registra determinada fórmula de vigilância que revela a nossa necessidade de mobilizar todos os recursos de reflexão e análise.
Muitas vezes, referimo-nos ao “orai e vigiai”, sem meditar-lhe a complexidade e a extensão.
É indispensável guardar os caminhos, imprescindível se torna movimentar possibilidades na esfera do bem, entretanto, essa atitude não dispensa a visão com entendimento.
O imperativo colocado por Marcos, ao princípio da recomendação de Jesus, é de valor inestimável à perfeita interpretação do texto.
É preciso olhar, isto é, examinar, ponderar, refletir, para que a vigilância não seja incompleta.
Discernir é a primeira preocupação da sentinela.
O discípulo não pode guardar-se, defendendo simultaneamente o patrimônio que lhe foi confiado, sem estender a visão psicológica, buscando penetrar a intimidade essencial das situações e dos acontecimentos.
Olhai o trabalho de cada dia.
O serviço comum permanece repleto de mensagens proveitosas.
Fixai as relações afetivas. São portadoras de alvitres necessários ao vosso equilíbrio.
Fiscalizai as circunstâncias observando as sugestões que vos lançam ao centro d’alma.
Na casa sentimental, reúnem-se as inteligências invisíveis que permutam impressões convosco, em silêncio.
Detende-vos na apreciação do dia; seus campos constituídos de horas e minutos são repositórios de profundos ensinamentos e valiosas oportunidades.
Olhai, refleti, ponderai!... Depois disso, naturalmente, estareis prontos a vigiar e orar com proveito.

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 87

Não julgar

Nenhum de nós está em condições de julgar. Não sabemos os débitos que carregamos do passado.
A névoa que toma conta dos nossos olhos nos impede de enxergarmos o que fizemos, e com isso, não temos a certeza de que os erros que vemos não sejam os mesmos cometidos por nós.
Condenaram-se, com certeza, cumpriremos igual pena, pois, ao apontarmos o dedo devemos ter a consciência das responsabilidades que aquele ato acarreta.
Quantas oportunidades são perdidas quando não nos damos o tempo de reflexão.
Queremos que os outros nos façam o que seja bom. Não permitimos vacilos. Colocamos a responsabilidade de nossa felicidade nas mãos do próximo, quando cabe a nós a luta pela conquista através do prazer da doação.
Muitas vezes, nos tornamos inimigos do outro, porque não damos o tempo necessário para uma reflexão.
Gritamos e não permitimos que nos falem alto. Esperamos reconhecimento sem nos lembrarmos da grandeza do servir pelo simples prazer de servir.
Não ouvimos porque nossa mente está se preparando para contra-atacar, sem percebermos a oportunidade que estamos tendo naquele momento e que, nosso orgulho não pode nos dominar.
Esquecemos todos os ensinamentos do Pai quando nos sentimos humilhados e achamos que o revide nos faz fortes e poderosos. Quanta ilusão.
A humildade sim, esta nos torna gigantes. Ela nos demonstra o tamanho do amor que carregamos dentro de nós.
Cada ser que reencarna nesse planeta, um dia terá consciência que estamos tendo oportunidades como todos.
Precisamos um do outro para crescer. Somos seres imperfeitos em busca de um melhoramento.
As situações vão surgindo diante de nós e temos a obrigação de buscarmos em nossa bagagem todos os ensinamentos e os colocarmos em prática.
A mensagem que ontem ouvimos e achamos maravilhosa precisa ser vivida hoje com toda intensidade, senão, não passará de palavras ao vento, que se perdem sem terem cumprido o seu objetivo. Por isso, devemos ouvir com o cérebro e analisar com o coração. Guardar num lugar de fácil acesso para ser buscada sempre que necessário.
Tirem proveito de tudo. Analisem os fatos, se coloquem no lugar do outro e vivam como se fossem o outro.
Só assim um dia aprenderemos a nos conhecer melhor, a nos respeitar e, acima de tudo, a nos amarmos, como é o desejo do Pai.
Que esta mensagem sirva de reflexão para trazermos à tona e colocar em prática, tudo de bom que aprendemos até hoje. Pois, é exatamente o exemplo que nos torna melhores. Fiquem em paz, esse que vos ama,

Joseph Gleber

Microcampanha "A vida no Mundo Espiritual"

"Nos Domínios da Mediunidade" é o oitavo livro da Microcampanha "A Vida no Mundo Espiritual" por iniciativa da UEM/COFEMG.

Palestras CEJG - Agosto/2019


quinta-feira, 18 de julho de 2019

"Entre a Terra e o Céu" - Entrevista com José Ávila Neto

Divulgação Espírita

Se existe uma expressão fecunda de gratidão à luz do Espiritismo que nos libertou da ignorância e dos vícios morais, ela pode ser reconhecida no trabalho consciente e ardoroso de sua divulgação, a bem de outros corações...
Pensar o conteúdo doutrinário para sentir Jesus em retorno ao nosso convívio representa a estrada nova e bem pavimentada, capaz, por sua utilidade e valor, de beneficiar toda a Humanidade.
Espiritismo é o clarim matinal que anuncia a Era da Regeneração tão aguardada, e, sob seus auspícios reveladores, a sabedoria e a doçura da fraternidade – fraternidade que é o amor em expansão –, como radioso sol a todos alcança, para a efetiva libertação espiritual de nosso Globo.
Urge, por consciência e dever moral, formarmos fileiras de entendimento e aplicação cadenciada do que nos oferece a Doutrina do Consolador.
Firmeza de ânimo que caracterize um genuíno idealista;
Sentimento solidário, que enalteça os planos do Bem, então concebidos pelo adepto;
Lealdade aos fundamentos da Verdade codificada, por princípio de segurança e valor.
Irmãos: o Espiritismo é o Consolador, abrigando-nos em caridade e paz; todavia, o excelso trabalho que ao Paracleto divino compete executar, necessita de nossas mãos, para que, íntegro e benfeitor, alcance as comunidades – das choupanas singelas e geralmente violentas aos palácios de onde promanam as decisões de ordem e governança do mundo!
Mãos à obra, com Jesus e Kardec!

Caibar Schutel

 Mensagem psicografada pelo médium Wagner G. Paixão durante o encerramento do XV Congresso Espírita de São Paulo, promovido pela USE, em Franca, no dia 01/05/2012

Saibamos confiar

“Não andeis, pois, inquietos.” Jesus (Mateus, 6:31)

Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.
O Mestre, que preconizou a oração e a vigilância, não aconselharia a despreocupação do discípulo ante o acervo do serviço a fazer.
Pede apenas combate ao pessimismo crônico.
Claro que nos achamos a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.
Ainda nos defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos.
Urge, porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.
Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.
Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o Sol fulgura no zênite.
Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.
Marcham atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.
Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento à cor negra para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança d’Ele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Em razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?

Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 86

Sesquicentenário da Comunicação Social Espírita no Brasil



Julho assinala a efeméride. Foi neste mês, em 1869, que, em Salvador, na Bahia, Luiz Olímpio Telles de Menezes lançou o primeiro jornal espírita do Brasil: O Echo D’Além-Túmulo. Periódico impresso na Tipografia do Diário da Bahia, com redação na Ladeira da Fonte das Pedras, 25. Jornal bimestral de pequeno formato, 13 x 25 cm, diagramação a uma coluna, 56 páginas, preço de assinatura anual de 9.000 réis. Também podia ser adquirido o número avulso nas livrarias de J. Baptista Martin, localizada no perímetro da Praça Thomé de Souza e na de Francisco Queirolo, cidade baixa.
Há quatro anos que o Espiritismo pronunciou na Bahia a sua primeira palavra, destacava o Echo no seu número inaugural. Nosso intuito é estudar os fenômenos que se nos apresentam por maneira tão extraordinária quanto admirável, dizia Luiz Olímpio, que prometia registrar todos os fatos que tiveram lugar em nossas reuniões. E assim o fez durante dois anos, através de uma seção, com aludidas manifestações dos espíritos, assinadas por Santo Agostinho, Antônio Menandro, Cristóvão Colombo, João Evangelista, Galileu, Sócrates, Luiz Offenback, entre outros.
Igualmente reproduzia artigos traduzidos da Revue Spirite, relacionava e sugeria a leitura de obras espíritas. Luiz Olímpio destinava mil réis de cada assinatura vendida para dar liberdade a escravos, de qualquer cor, do sexo feminino, de 4 a 7 anos de idade, nascidos no Brasil.
Telles de Menezes era militar de carreira, professor de língua portuguesa, membro do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, sócio honorário da Sociedade Magnética da Itália e jornalista. Foi tradutor da primeira edição de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, publicado na Bahia pela tipografia de Lellis Masson.

Na Revue Spirite, edição de outubro de 1869, encontramos referência a esse lançamento:

Bibliografia

NOVOS JORNAIS ESTRANGEIROS

O Eco D’Além-Túmulo, monitor do Espiritismo no Brasil, publicado mensalmente na Bahia, em língua portuguesa, em cadernos de 60 páginas in-octavo, sob a direção do Sr. Luiz Olímpio Telles de Menezes, membro do Instituto Histórico da Bahia.

Condições de assinatura por ano:
Bahia ………………………………………………. 9.000 réis
Províncias brasileiras …………….………. 11.000 réis
Estrangeiro …………………………………….. 12.000 réis
Bahia – Largo do Desterro, 2.

Fonte: Jornal Mundo Espírita – Órgão de Divulgação da Federação Espírita do Estado do Paraná – julho/2019