Leia conosco: Educação no lar, agenda espírita e muito mais.
https://mailchi.mp/446bac1583e8/boletim-mais-luz
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A educação espírita começa no lar. Nas famílias espíritas
é dever dos pais iniciar os filhos nos princípios doutrinários desde cedo. A
falta de compreensão da doutrina faz que certas pessoas pensem que as crianças
não devem preocupar-se com o assunto. Essas pessoas se esquecem de que os seus
filhos necessitam de orientação espiritual e que essa orientação será tanto
mais eficiente quanto mais cedo lhes for dada. Kardec, num trecho da Revista
Espírita, conta como na França, já no seu tempo, a educação espírita no lar
começava a produzir maravilhosos efeitos.
É preciso não esquecer que as crianças são espíritos
reencarnados, espíritos adultos que se vestem, como ensina Kardec: "com a
roupagem da inocência" para voltarem à Terra e iniciarem uma vida nova. Os
espíritos que se reencarnam em famílias espíritas já vêm para esse meio para
receberem desde cedo o auxílio de que necessitam. Os pais que, a pretexto de
respeitar a liberdade de escolha de quem ainda não pode escolher, ou de não
forçar os filhos a tomarem um rumo certo na vida, deixam de iniciar os filhos
no Espiritismo, estão faltando com os seus deveres mais graves.
Ensinar às crianças o princípio da reencarnação, da lei
de causas e efeitos, da presença do anjo-guardião em suas vidas, da
comunicabilidade dos espíritos e assim por diante, é um dever inalienável dos
pais. Pensar que isso pode assustar as crianças e criar temores desnecessários
é ignorar que as crianças já trazem consigo o germe desses conhecimentos e
também que estão mais próximos do mundo espiritual do que os adultos.
Descuidar da educação espírita dos filhos é negar-lhes a
verdade. O maior patrimônio que os pais podem legar aos filhos é o conhecimento
de uma doutrina que vai garantir-lhes a tranquilidade e a orientação certa no
futuro. Os pais que temem dar educação espírita às crianças não têm uma noção
exata do Espiritismo e por isso mesmo não confiam no valor da doutrina que
esposam.
Porque razão os católicos e os protestantes podem ensinar
aos filhos que existe o inferno e o diabo, que a condenação eterna os ameaça e
que o anjo da guarda pode protegê-los, e o espírita não pode ensinar princípios
muito mais confortadores e racionais? Se o medo do diabo e do inferno não
traumatiza as crianças das religiões formalistas, por que razão o ensino de que
não existe o inferno nem existe o diabo vai apavorá-las? Não há lógica nenhuma
nessa atitude que decorre apenas de preconceitos ainda não superados pelos
pais, na educação errônea que receberam quando crianças.
As crianças de hoje estão preparadas para enfrentar a
realidade do novo mundo que está nascendo. Esse novo mundo tem por alicerce os
fundamentos do Espiritismo, porque os princípios da doutrina estão sendo
confirmados dia a dia pelas Ciências. A mente humana se abre neste século para
o conhecimento racional dos problemas espirituais. Chegou o momento do
Consolador prometido pelo Cristo. Os pais espíritas precisam compreender isso e
iniciar sem temor os seus filhos na doutrina que lhes garantirá tranquilidade e
confiança na vida nova que iniciam.
A melhor maneira de desenvolver a educação espírita no
lar é organizar festinhas domingueiras com prece, recitativos infantis de tema
evangélico, explicação de parábolas, canções espíritas e brincadeiras
criativas, que ajudem a despertar a criatividade das crianças. Espiritismo é
alegria, espontaneidade, sociabilidade. Essas festinhas preparam o espírito da
criança para o aprendizado nas aulas dos Centros e para as aulas de Espiritismo
na escola.
Esconder às crianças de hoje a verdade espírita é cometer
um verdadeiro crime contra o seu progresso espiritual e a sua integração na
cultura espírita do novo mundo que está nascendo. Que os pais espíritas não se
furtem a esse dever. A educação no lar é a base de todo o processo posterior de
educação escolar e de educação social, que os adolescentes e os jovens irão
enfrentar na vida.
Não importa que alguns espíritas metidos a sabichões
combatam a educação espírita. Deus os perdoará, porque eles não sabem o que
fazem. O que importa é os pais se inteirarem de suas responsabilidades
pessoais, que não podem transferir a ninguém, e tratem de cumpri-las.
Se forem realmente espíritas, os pais saberão quanto o
Espiritismo lhes tem valido na vida. Que direito terão de negar aos filhos o
conhecimento dessa doutrina que tanto bem lhes faz?
Quererão que os filhos se extraviem no materialismo e na
irresponsabilidade que desgraça tantos jovens de hoje?
José
Herculano Pires – Livro: Pedagogia Espírita
“...O menor é abençoado pelo maior”. Paulo (Hebreus. 7:7)
Em todas as atividades da vida, há
quem alcance a maioridade natural entre os seus parentes, companheiros ou
contemporâneos.
Há quem se faz maior na experiência
física, no conhecimento, na virtude ou na competência.
De modo geral, contudo, aquele que se
vê guindado a qualquer nível de superioridade costuma valer-se da situação para
esquecer seu débito para com o espírito comum.
Muitas vezes quem atinge a maioridade
financeira torna-se avarento, quem encontra o destaque científico faz-se vaidoso
e quem se vê na galeria do poder abraça o orgulho vão.
A Lei da Vida, porém, não recomenda o
exclusivismo e a separatividade.
Segundo os princípios divinos, todo
progresso legítimo se converte em bênçãos para a coletividade inteira.
A própria Natureza oferece lições
sublimes nesse sentido.
Cresce a árvore para a frutificação.
Cresce a fonte para benefício do solo.
Se cresceste em experiência ou em
elevação de qualquer espécie, lembra-te da comunhão fraternal com todos.
O Sol, com seus raios de luz, não desampara
a furna barrenta e não desdenha o verme.
Desenvolvimento é poder.
Repara como empregas as vantagens de
que a tua existência foi acrescentada. O Espírito Mais Alto de quantos já se
manifestaram na Terra aceitou o sacrifício supremo, a fim de auxiliar a todos,
sem condições.
Não te esqueças de que, segundo o
Estatuto Divino, o "menor é abençoado pelo maior".
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 021
Edificaste um mundo novo, em que me
veja num futuro melhor.
Auxilia-me a ter alegria dentro dele.
Deste-me liberdade.
Ensina-me a ser livre, sendo feliz.
Colocaste-me no centro da cultura, com
acesso às mais avançadas experiências.
Guia-me os passos para que não me
sinta em desequilíbrio e para que o desequilíbrio não me enlouqueça.
Dizes que me defendes.
Não me recuses os benefícios da escola
e do trabalho e nem me induzas a qualquer ideia de ódio e separação.
Inventaste estradas nos céus.
Ajuda-me a construir caminhos em que
possa fazer o meu encontro com os semelhantes, no clima da compreensão e da
paz.
Criaste máquinas preciosas para meu
reconforto.
Ensina-me a dirigi-las com amor e
responsabilidade para que elas não me esmaguem.
Desenvolveste o progresso e levantaste
a grandeza material em todos os recantos da Terra, e agradeço-te por tudo - a
ti que me acolhes com tanto carinho e com tanto amor - mas peço, com todas as
forças de meu coração para que não me afastes de Deus.
Meimei / Chico Xavier – Livro: Antologia da criança
As exuberantes claridades do Século das Luzes não foram
suficientes para arrancar a criatura humana do materialismo e do pessimismo.
Enquanto as Escolas de pensamento se debatiam nas rudes procelas do cepticismo
e da negação, apoiadas sobre os alicerces do mecanicismo científico, afirmando
a morte do ser no momento da anóxia cerebral, igualmente alargavam-se os
horizontes da investigação em torno da personalidade e do comportamento, da psique
e da saúde mental, tentando-se compreender a estrutura profunda do inconsciente
e da sua constituição neurológica.
Teorias grandiosas apareciam com entusiasmo e emurcheciam
dominadas por outras não menos esdrúxulas, que deslumbravam as mentes aturdidas
e cansadas do Deus teológico e arbitrário, que atemorizava e punia sem
compaixão em nome do amor que preconizava em Seu nome.
Pensadores cristãos sinceros, não obstante, proclamavam a
necessidade de uma releitura do Evangelho baseados na necessidade de uma
renovação moral fundamentada em Deus e liberdade. Espíritos notáveis
reencarnados, quais Lamennais, Lacordaire e outros lídimos servidores do Bem,
após iniciarem a nova era do pensamento cristão através do seu periódico
L'Avenir, convidando os teólogos e estudiosos católicos a uma revisão dos
textos evangélicos e aplicação mais consentânea com os dias de então, viram o
seu órgão ser fechado pela intolerância clerical, em tentativa cruel de
silenciar-lhes a voz, mas não desistindo de dar prosseguimento à luta em favor
de uma sociedade feliz e realmente cristã conforme os postulados enunciados e
vividos por Jesus.
Dessa forma, pairava na psicosfera cultural da França e
do mundo, algo de extraordinário que deveria acontecer para alterar
completamente e por definitivo a conduta religiosa que se debatia nos
estertores da obstinação medieval, sobrevivente a todos os avançados passos do
conhecimento existente. Eram os prenúncios da chegada do Espiritismo, cujos
missionários responsáveis pelo ministério já se encontravam reencarnados uns,
enquanto os outros preparavam a instalação da Nova Era.
O materialismo vigoroso era a resposta das conquistas
logradas nos laboratórios e da reação filosófica de homens e mulheres que não
mais se submetiam aos ditames escravocratas das paixões que produziam o
fanatismo religioso, sempre distante da realidade, porém, dominante e perverso.
A razão, naqueles dias, libertava-se dos grilhões do
magister dixit e a severa vigilância na literatura que somente podia proclamar
aquilo que estivesse sob os ditames da revisão religiosa autorizada pelo
Imprimatur da Igreja começava a perder força e poder. O panfletismo e as
impressões desautorizadas sacudiam as mentes e os corações que aspiravam por
liberdade abrindo os horizontes da fé para novas conceituações e procedimentos.
Foi nesse báratro que surgiu O Livro dos Espíritos,
publicado pela coragem moral e cultural de Allan Kardec, graças ao compromisso
estabelecido com o Sr. Dentu e mantido pela sua viúva Sra. Mélanie, que lhe
honrou a memória, ensejando a impostergável revisão e reestudo da doutrina de
Jesus sob a óptica da Razão e da Ciência, confirmando a indestrutibilidade do
Espírito, a sua comunicabilidade com os seres humanos, a reencarnação, e
apresentando a ética-moral que ressuma do Seu Evangelho, e que se encontrava
mergulhada no abismo da ignorância e dos interesses subalternos.
Com as novas propostas espíritas, os camartelos do bom
senso e da investigação abriram as carcomidas bases das religiões dominantes,
facultando novas incursões filosóficas na interpretação dos textos de Jesus e
dos Seus discípulos, que trouxeram coragem e alegria de viver aos milhões de
sofredores aquartelados nos sombrios redutos da ignorância, do medo ou do
desespero e da revolta...
O Espiritismo veio confirmar a promessa de O Consolador
proposta por Jesus antes de despedir-se dos amigos, com os notáveis
instrumentos da investigação científica e do pensamento ético, ensejando a
religião do amor e da razão, únicos requisitos que podem oferecer resistência
contra o mal e a perversidade histórica sempre presente nos comportamentos
humanos.
Inesperadamente, face ao cinismo e à vulgaridade que o
materialismo propunha ao comportamento com expressões hedonistas desgastantes,
sentindo-se aturdido e desestruturado, levantou-se para exterminar o
Espiritismo utilizando-se do ridículo que antes dirigia aos clérigos e
religiosos outros para atingir os médiuns, que eram acusados de charlatães ou
de psicopatas, não ocultando os estertores agônicos em que se estorcegava.
Enquanto os religiosos levantavam bandeiras de nova caça
às bruxas, repetindo os desgastados refrões medievais, de intervenção demoníaca
na sua conduta, o cepticismo orgulhoso e vão ridicularizava a mediunidade e os
espíritas utilizando-se de epítetos chulos e mesquinhos, para subestimarem a
nova revolução que ignoravam, não tendo a coragem cultural de se dedicarem ao
seu estudo e análise. É sempre mais fácil combater o que se ignora, mantendo-se
na presunçosa figuração de sapiente do que reconhecer os próprios limites,
avançando sempre no rumo de enobrecida erudição. Isto porque, o conhecimento
que realmente liberta, impõe conduta compatível com as informações constatadas
exigindo radical mudança dos hábitos doentios e primários com os quais se
encontra acostumado o indivíduo, para galgar um patamar mais elevado de
comportamento, que exige esforço, porém compensa pela plenitude que propicia.
O Espiritismo é uma ciência de profundas consequências
ético-morais por estruturar-se na compreensão de uma filosofia existencial
estribada no comportamento saudável. De nada adiantaria o conhecimento da
imortalidade da alma e os efeitos da sua conduta terrestre, se não
proporcionasse uma alteração real na maneira de ser do indivíduo que lhe
assimila os paradigmas. Exige, portanto, expressivo esforço do seu adepto para
se adequar aos seus impositivos doutrinários.
Sobrevivendo ao Século das Luzes que pôde mais clarear
com as estrelas fulgurantes das suas propostas, venceu sobranceiro o Século da
Ciência e da Tecnologia, sem que qualquer um dos seus postulados sofresse
alteração ou fosse superado, antes confirmados pelas diferentes áreas da
investigação científica, seja na Física Quântica, quanto na Biologia Molecular,
na Psicologia Transpessoal, quanto na Embriogenia, havendo enfrentado as mais
avançadas conquistas revolucionárias dos últimos tempos quais os transplantes
de órgãos, a criogenia, a clonagem, a fecundação in vitro, a virusterapia... É
o maior adversário da eutanásia, do aborto criminoso, da pena de morte, do
suicídio, das guerras, sempre de pé contra o direito humano de matar, avançando
estoico pelos caminhos do Terceiro Milênio com as suas propostas libertadoras e
nobres, construindo o homem mais saudável, integral e a sociedade feliz por
todos anelados.
Dessa forma, recordando o ínclito Codificador Allan
Kardec, que abriu a cortina da Nova Era com o seu caráter invulgar de homem de
bem, de erudição e de dignidade, nós, os Espíritos-espíritas agradecemos a sua
contribuição e valor, por haver sido o excelente instrumento do Mundo
espiritual para a Humanidade no momento mais grave do pensamento histórico de
todos os tempos.
Vianna de Carvalho – Página psicografada pelo médium
Divaldo P. Franco, na noite de 4 de junho de 2001, em Paris, França
Fonte: http://www.divaldofranco.com.br
“Crês que há um só Deus: fazes bem. Também os demônios o
creem, e estremecem”.
(Tiago, 2:19)
A advertência do apóstolo é de
essencial importância no aviso espiritual.
Esperar benefícios do Céu é atitude
comum a todos.
Adorar o Senhor pode ser trabalho de
justos e injustos.
Admitir a existência do Governo Divino
é traço dominante de todas as criaturas.
Aceitar o Supremo Poder é próprio de
bons e maus.
Tiago foi divinamente inspirado neste
versículo, porque suas palavras definem a diferença entre crer em Deus e fazer-Lhe
a Sublime Vontade.
A inteligência é atributo de todos.
A cognição procede da experiência.
O ser vivo evolve sempre e quem evolve
aprende e conhece.
A diferenciação entre o gênio do mal e
o gênio do bem permanece na direção do conhecimento.
O demônio, como símbolo de maldade,
executa os próprios desejos, muita vez desvairados e escuros.
O anjo identifica-se com os desígnios
do Eterno e cumpre-os onde se encontra.
Recorda, pois, que não basta a escola
religiosa a que te filias para que o problema da felicidade pessoal alcance a
solução desejada.
Adorar o Senhor, esperar e crer n’Ele
são atitudes características de toda a gente.
O único sinal que te revelará a
condição mais nobre estará impresso na ação que desenvolveres na vida, a fim de
executar-lhe os desígnios, porque, em verdade, não adianta muito ao
aperfeiçoamento o ato de acreditar no bem que virá do Senhor e sim a diligência
em praticar o bem, hoje, aqui e agora, em seu nome.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 020
Senhor, Tu nos disseste pela boca de Jesus, o teu Messias:
“Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por amor da justiça; perdoai aos vossos inimigos; orai pelos que
vos persigam”. E Ele próprio nos deu o exemplo, orando pelos seus algozes.
Seguindo esse exemplo, meu Deus,
imploramos a tua misericórdia para os que desprezam os teus sacratíssimos
preceitos, únicos capazes de facultar a paz neste mundo e no outro. Como o
Cristo, também nós te dizemos: “Perdoa-lhes, Pai, que eles não sabem o que
fazem”.
Dá-nos forças para suportar com
paciência e resignação, como provas para a nossa fé e a nossa humildade, seus
escárnios, injúrias, calúnias e perseguições; isenta-nos de toda ideia de
represálias, visto que para todos soará a hora da tua justiça, hora que
esperamos submissos à tua vontade santa.
Leia conosco sobre o perdão:
https://mailchi.mp/9986e0e36c27/boletim-mais-luz
Boletim Eletrônico Semanal - CEJG