sábado, 1 de fevereiro de 2025

Mais Luz - Edição 687 - 02/02/2025

 

Confira nesta edição:

https://mailchi.mp/b29dab0b8e11/nas-pegadas-do-mestre


  • Editorial: Nas pegadas do Mestre...
  • Caminhar – Mensagem de José Grosso
  •  Aconteceu: Pausa para recarregar as energias
  •  Atividades
  •  Agenda
  •  Personalidades: Biografia de Benedita Fernandes
  •  Você sabia?
  •   Campanhas



Boas obras

 

“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus.” — Jesus (Mateus, 5:16)

 

“Brilhe vossa luz” — disse-nos o Mestre, — e muitas vezes julgamo-nos unicamente no dever de buscar as alturas mentais.

E suspiramos inquietos pela dominação do cérebro.

Contudo, o Cristo foi claro e simples no ensinamento.

“Brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus.”

Não apenas pela cultura intelectual.

Não somente pela frase correta.

Nem só pelo verbo flamejante.

Não apenas pela interpretação eficiente das Leis Divinas.

Não somente pela prece labial, apurada e comovedora.

Nem só pelas palavras e pelos votos brilhantes.

É indiscutível que não podemos menosprezar a educação da inteligência, mesmo porque a escola, em todos os Planos, é obra sublime com que nos cabe honrar o Senhor, mas Jesus, com a referência, convidava-nos ao exercício constante das boas obras, seja onde for, pois somente o coração tem o poder de tocar o coração, e, somente aperfeiçoando os nossos sentimentos, conseguiremos nutrir a chama espiritual em nós, consoante o divino apelo.

Com o amor estimularemos o amor…

Com a humildade geraremos a humildade…

Com a paz em nós ajudaremos a construir a paz dos outros…

Com a nossa paciência edificaremos a paciência alheia.

Com a caridade em nosso passo, semearemos a caridade nos passos do próximo.

Com a nossa fé garantiremos a fé ao redor de nós mesmos.

Atendamos, pois, ao nosso próprio burilamento, porquanto apenas contemplando a luz das boas obras em nós é que os outros entrarão no caminho das boas obras, glorificando a Bondade e a Sabedoria de Deus.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 13

 

 


Você conhece a história da "Dama da Caridade"?

 

Benedita Fernandes nasceu em 27 de junho de 1883, em Campos Novos de Cunha, São Paulo, filha de escravos. Teve infância pobre e difícil. Não se tem registros da data exata de quando, em desequilíbrio, abandonou a casa dos pais.

Em 1903, perambulava pelas ruas de Penápolis, São Paulo, causando tantos incômodos à população que, considerada louca, foi recolhida à cadeia pública. Nessa época, não existia nenhum cuidado ou tratamento específico aos loucos das ruas, senão a reclusão.

Portadora de pertinaz obsessão, recebeu os cuidados do carcereiro Padial, que a alimentava e protegia.  E João Marcheze, espírita e fundador do Centro Espírita Discípulos de Jesus, lhe aplicava passes, aliados aos ensinos da Doutrina Espírita.

Com esse tratamento, Benedita recobrou a consciência e partiu para Araçatuba, onde foi acolhida por um casal de amigos, que a ajudou quando completamente desorientada pela mediunidade que aflorava. Depois de uma forte crise psíquica, ela recebeu um chamado libertador, cuja voz dizia: “Benedita, se prometer consagrar-te inteiramente aos enfermos e pobres sairás curada daqui.”

Uniu-se então a outras mulheres simples da comunidade para a fundação do Centro Espírita Paz, Amor e Caridade e, em 1932, foi fundada a Associação das Senhoras Cristãs, tendo Benedita como presidente.

Depois, surgiram a Casa da Criança e o Asilo Dr. Jaime de Oliveira. Em 1933, por exigência dos órgãos governamentais essas instituições foram desativadas e transformadas em Sanatório. Ali havia uma tríade: associações filantrópicas, o movimento espírita, e a psiquiatria.

Benedita exerceu liderança política e social tanto no âmbito das associações filantrópicas quanto no movimento espírita local.

Foi responsável pela implementação das primeiras políticas públicas de saúde mental em Araçatuba e, provavelmente, a pioneira dos Hospitais Psiquiátricos Espíritas.

A mulher simples, filha de escravos e semianalfabeta se transformou em pioneira da assistência social espírita em toda a região Noroeste do Estado de São Paulo e quiçá de todo o Brasil, pois muitas de suas políticas foram usadas mais tarde em outras regiões.

As atividades lideradas por Benedita representaram um marco no movimento espírita de Araçatuba. Sua dedicação tornou-se conhecida e era grande o número de necessitados da região e até de lugares longínquos que a procuravam.

Aos domingos, passeava com as crianças pelas praças e ruas centrais da cidade.

Conta-se que, um dia, Benedita Fernandes viu jogado a um monturo, morto, e quase devorado por urubus, o corpo de um mendigo, seu conhecido. Jurou que jamais alguém ficaria sem o seu amparo. Passou a recolhê-los e abrigá-los, quando em crise. Os dementes avançavam para ela que se sentava, os acalmava com preces, passes, boas palavras. Eles ficavam calmos, pacificados pela força irresistível do amor.

O Prefeito da cidade passou a auxiliá-la com recursos financeiros, mas um dia, o dinheiro parou de chegar. Ela foi falar com ele, que lhe disse não ter mais verba. Benedita voltou para casa e liberou todos os loucos. Em breves horas, o problema estava resolvido, a verba voltou para que pudesse atender aos pobres e necessitados.

Certa feita, as crianças não tinham o que comer. Benedita explicou-lhes que se elas fossem ao portão, Jesus as auxiliaria. Elas se postaram à entrada do Lar. Passou um homem chamado Ricieri. Era um tripeiro, vendedor de vísceras de animais. Ele perguntou o que elas faziam ali: “Estamos esperando Jesus para nos dar de comer.” Ele lhes respondeu: “Digam para a mãezinha de vocês que Jesus chegou!”

Daquele dia em diante, com as sobras do tripeiro, não houve mais fome por lá. Ainda, ele falava aos fregueses daquele pequeno abrigo e muitos passaram a auxiliar.

Mãe Dita, como era conhecida, se dedicou, ainda, à mediunidade e evangelização das crianças.

Tornou-se uma das pioneiras do atual movimento de unificação dos espíritas quando fundou, aos 30 de agosto de 1940, a União Espírita Regional da Noroeste, sendo eleita sua presidente.

Mantinha correspondência com Cairbar Schutel, que publicava notícias sobre o trabalho dela, no jornal O Clarim. Era visitada por lideranças expressivas como João Leão Pitta e Leopoldo Machado.

Sentiu-se mal às 23 horas do dia 8 de outubro de 1947, quando conversava com as crianças, aconselhando-as. Desencarnou à uma hora e trinta minutos do dia 9, vítima de colapso por insuficiência cardíaca.

Retornou da Espiritualidade, através da psicografia de Divaldo Pereira Franco, oferecendo mensagens, que foram enfeixadas no livro Terapêutica de Emergência, editora LEAL.

Uma mulher tida como louca tornou-se a Dama da Caridade, marcou uma época e tornou-se referência histórica dos hospitais psiquiátricos espíritas.

 

Fonte: Jornal Mundo Espírita – setembro/2019


Veja mais aqui:




O programa “Bem na hora” da SBT fez um documentário em 4 capítulos sobre a história desta benfeitora. Confira:



                        





Palestras CEJG - Fevereiro/2025

 



sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Nas pegadas do Mestre...

 


Quando, há mais de 2000 anos, palavras como: benevolência, indulgência e perdão ecoaram da boca do Mestre Jesus, não havia ainda na nossa intimidade os recursos necessários à sua real compreensão.

Com o advento do Espiritismo e sob a coordenação do próprio Cristo, as luzes do entendimento foram lançadas sobre a humanidade, facultando então maior compreensão aos ensinamentos outrora ministrados.

Assim, sob a perspectiva do Cristianismo Redivivo, o Evangelho de Jesus se torna mais compreensível aos nossos corações, nos convidando, entre outras oportunidades, ao estudo edificante e ao trabalho de dedicação aos irmãos mais necessitados.

E é nessa diretriz que também são coordenadas as atividades do Departamento de Assistência e Promoção Social Espírita do Centro Espírita Joseph Gleber. Um trabalho desenvolvido com muito amor, compromisso e dedicação, oferecendo assistência material e espiritual com base na mais elevada recepção fraterna, acrescida do esclarecimento oportuno sobre a mensagem espírita cristã.

Entre as atividades do DAPSE, podemos citar: a Campanha do Quilo, o Programa de Promoção das Famílias, a Campanha do Quilo no Supermercado, o Clube de Mães, o Bazar Beneficente, entre outras...

Se você possui boa vontade para ajudar, amor no coração e já compreende a importância da oportunidade do trabalho no nosso processo de crescimento espiritual, procure a coordenação das tarefas no domingo pela manhã e venha fazer parte do nosso Departamento.


Fabiano Muniz – DAPSE/CEJG

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Caminhar

 


Nos campos de luz da vida deveremos caminhar estendendo nossos braços, para servir e amparar!

No roteiro de Jesus, vamos todos palmilhar em agrestes trilhas, aprendendo o verbo amar!

Na alegria e na tristeza, agradecer e orar!

Tudo passa nesta vida, o importante é trabalhar.

A todos, o meu abraço quero agora ofertar!

 

José Grosso
Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli.


sábado, 25 de janeiro de 2025

Perante Jesus

 

“Porventura sou eu, Senhor?” — (Mateus, 26:22)

 

Diante da palavra do Mestre, reportando-se ao espírito de leviandade e defecção que o cercava, os discípulos perguntaram afoitos:

— “Porventura sou eu, Senhor?”

E quase todos nós, analisando o gesto de Judas, incriminamo-lo em pensamento.

Por que teria tido a coragem de vender o Divino Amigo por trinta moedas?

Entretanto, bastará um exame mais profundo em nós mesmos, a fim de que vejamos nossa própria negação à frente do Cristo.

Judas teria cedido à paixão política dominante, enganado pelas insinuações de grupos famintos de libertação do jugo romano… Teria imaginado que Jesus, no Sinédrio, avocaria a posição de emancipador da sua terra e da sua gente, exibindo incontestável triunfo humano…

E, apenas depois da desilusão dolorosa e terrível, teria assimilado toda a verdade!…

Mas nós?

Em quantas existências e situações tê-lo-emos vendido no altar do próprio coração, ao preço mesquinho de nosso desvairamento individual?

Nos prélios da vaidade e do orgulho…

Nas exigências do prazer egoísta…

Na tirania da opinião…

Na crueldade confessa…

Na caça da fortuna material…

Na rebeldia destruidora…

No olvido de nossos deveres…

No aviltamento de nosso próprio trabalho…

Na edificação íntima do Reino de Deus, meditemos nossos erros conscientes ou não, definindo nossas responsabilidades e débitos para com a vida, para com a Natureza e para com os semelhantes e, em todos os assuntos que se refiram à deserção perante o Cristo, teremos bastante força para desculpar as faltas do próximo, perguntando, com sinceridade, no âmago do coração:

— “Porventura existirá alguém mais ingrato para contigo do que eu, Senhor?”

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 12


sábado, 18 de janeiro de 2025

Ajudemos também

 

“Ele respondeu e disse: Dai-lhes vós, de comer…” — (Marcos, 6:37)

 

Em muitas ocasiões propomos a Benfeitores Espirituais determinados serviços que, acima de tudo, são oportunidades de trabalho que o Senhor, abnegado e vigilante, nos oferece.

Enunciamos rogativas e relacionamos diversos quadros de ação para a caridade.

O doente de certa rua.

O parente necessitado.

O obsesso que sofre não distante.

A casa conflagrada do vizinho.

O companheiro algemado ao leito.

O amigo em prova inquietante.

Os obreiros da Espiritualidade movimentam-se e ajudam, devotados e operosos; contudo, em suplicando o socorro alheio, não nos cabe olvidar o socorro que podemos prestar por nós mesmos.

É indispensável acionar as possibilidades da nossa cooperação fraterna, os recursos ainda que reduzidos de nossa bolsa, o nosso concurso pessoal, o nosso suor e as nossas horas, a benefício daqueles que a Sabedoria Divina situou em nossa estrada para testemunharmos a própria fé.

Diante da turba faminta, ouvindo as alegações dos discípulos que lhe solicitavam a atenção para as necessidades do povo, disse-lhes o Senhor: — “Dai-lhes vós, de comer…”

E os discípulos angariaram diminuta porção de alimentos, antes que o Mestre a convertesse em pão para milhares.

A lição é expressiva.

Não basta rogar a intervenção do Céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim de que venhamos a cumprir o nosso dever cristão. Antes de tudo, é necessário fazer de nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos em sintonia com os poderes do Bem Eterno.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 11


sábado, 11 de janeiro de 2025

Vencer o mal

 

“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” — Paulo (Romanos, 12:21)

 

Comumente empregamos a expressão “guerrear o mal”, como se bastassem nossas atitudes mais fortes para exterminá-lo e vencê-lo.

Sem dúvida, semelhante conceituação não é de todo imprópria, porque, em muitas circunstâncias, para limitá-lo não podemos dispensar vigilância e firmeza.

Ainda assim, muitas vezes, zurzindo-lhe as manifestações com violência, criamos outros males a se expressarem através de feridas que apenas o bálsamo do tempo consegue cicatrizar.

O apóstolo, contudo, é claro na fórmula precisa ao verdadeiro triunfo. “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”

Perseguir, quase sempre, é fomentar.

O melhor processo de extinguir a calúnia e a maledicência é confiar nosso próprio verbo à desculpa e à bondade. O recurso mais eficiente contra a preguiça é o nosso exemplo firme no trabalho constante. O meio mais seguro de reajustar aqueles que desajudam ao próximo é ajudar incessantemente. O remédio contra a maldição é a bênção. Os antídotos para o veneno da injúria são a paz do silêncio e o socorro da prece.

Por isso mesmo, Jesus ensinou:

“Amai os vossos inimigos.

“Bendizei os que vos maldizem.

“Orai por aqueles que vos maltratam e caluniam.

“Perdoai setenta vezes sete.

“Ofertai amor aos que vos odeiam.”

Podemos, pois, muitas vezes, combater o mal para circunscrever-lhe a órbita de ação, mas a única maneira de alcançar a perfeita vitória sobre ele será sempre a nossa perfeita consagração ao bem irrestrito.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 10


segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Projeto Lendo e Relendo André Luiz: Nova etapa


Iniciada mais uma etapa de leitura do Projeto "Lendo e relendo André Luiz".
Evolução em dois mundos - o 10º livro da coleção "A vida no mundo espiritual".

 

domingo, 5 de janeiro de 2025

Mais Luz - Edição 686 - 05/01/2025

 


https://mailchi.mp/c3b665a09f86/um-novo-ano-se-inicia

Confira nesta edição:

 Editorial: Um novo ano se inicia...

 Diretoria 2025-2028

 Fé e confiança – Mensagem de Palminha

Aconteceu: Almoço Beneficente; Campanha no Supermercado; Encerramentos da Evangelização e da Mocidade; Culto dos trabalhadores (todos com fotos)

 Atividades

Agenda

Personalidades: Biografia de Scheilla

Você sabia?

Campanhas


Um novo ano se inicia...

 


Inicia-se um novo ciclo, e portanto, este é o momento ideal para refletirmos sobre o ano que passou e as experiências adquiridas, definirmos novos objetivos, renovarmos propósitos de aprender, trabalhar e servir. Com a chegada do novo ano, somos lembrados de que cada dia é uma nova oportunidade para recomeçar.

Dentro desta perspectiva de renovação de esperanças e projetos de vida, janeiro foi o mês escolhido para a conscientização sobre a saúde mental e emocional, essencial para o nosso bem-estar integral. A campanha chamada “Janeiro Branco” foi idealizada em 2014 pelo psicólogo brasileiro Leonardo Abrahão, e busca chamar a atenção para a saúde da mente como um aspecto vital para melhorar a qualidade de vida das pessoas, promover relações sociais mais saudáveis e transformações positivas nas instituições sociais no mundo inteiro.

Neste contexto, a Doutrina Espírita nos esclarece que a saúde da mente decorre de diversos fatores como a harmonia entre o corpo e o espírito, o conhecimento de si mesmo, a gestão das emoções, a ponderação e a temperança, o desenvolvimento moral e a conexão com os espíritos benfeitores, sugerindo uma integração entre a ciência e a espiritualidade, para que os tratamentos médicos convencionais sejam complementados pelo cuidado com o espírito.

A benfeitora Joanna de Ângelis, em obras como “Despertar do Espírito” e “Vida: Desafios e Soluções“, aborda a saúde mental como uma jornada de autoconhecimento e autodesenvolvimento, guiada pelo amor ao próximo e pelo compromisso com a evolução moral. Assim, cuidar da mente e do corpo torna-se fundamental, pois eles estão interligados e influenciam diretamente um ao outro.

Iniciar o ano com um foco na saúde mental nos ajuda a construir uma base sólida para realizar nossos novos projetos e sonhos. É um convite para priorizar o que realmente importa e cultivar um estado de espírito positivo e resiliente, que nos acompanhará ao longo de todo o ano.

Aproveitemos então este momento para estabelecer práticas que promovam o equilíbrio e o autocuidado. Isso pode incluir técnicas de relaxamento como meditação, exercícios físicos, além de momentos de lazer e conexão social. Estender a mão a amigos ou buscar apoio quando necessário também é importante.

É fundamental que mantenhamos a mente equilibrada, cultivando momentos de paz e reflexão. Praticar a gratidão pode nos ajudar a enfrentar os desafios com coragem e serenidade. Lembremo-nos de que cada pequeno passo conta e que é na jornada que encontramos nosso verdadeiro propósito.

Cuidar da sua saúde mental não é apenas uma necessidade, é uma forma de honrarmos a Deus e a nós mesmos. Ao fazermos esta reflexão no primeiro mês, que possamos fazer de 2025 um ano de transformação e crescimento!

Equipe DCSE/CEJG

sábado, 4 de janeiro de 2025

Socorro e concurso

 

“Quantos pães tendes?” — Jesus (Marcos, 8:5)

 

Observemos que o Senhor, diante da multidão faminta, não pergunta aos companheiros: — “de quantos pães necessitamos?” mas, sim, “quantos pães tendes?”

A passagem denota a precaução de Jesus no sentido de alertar os discípulos para a necessidade de algo apresentar à Providência Divina como base para o socorro que suplicamos.

Em verdade, o Mestre conseguiu alimentar milhares de pessoas, mas não prescindiu das migalhas que os apóstolos lhe ofereciam.

O ensinamento é precioso para a nossa experiência de oração.

Não vale rogar as concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e comoventes, mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso favor, as possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.

Não adianta solicitar as bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça, como é de todo impróprio rogar os talentos do amor, calcinando o coração no fogo do ódio.

Decerto, o Senhor operará maravilhas, no amparo a todos aqueles que te partilham a marcha…

Dispensará socorro aos que amas, transformará o quadro social em que te situas e exaltará o templo doméstico em que respiras…

Contudo, para isso, é necessário lhe ofereças os recursos que já conseguiste amontoar em ti mesmo para a extensão do progresso e para a vitória do bem.

Não te esqueças, pois, de que no auxílio aos outros não prescindirá o Senhor do auxílio, pequenino embora, que deve encontrar em ti.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 9


Você conhece a história de Scheilla?

 

Conta-se que em 1948, durante uma reunião de materialização, pelo médium Peixotinho, materializou-se (de corpo inteiro) um espírito de extraordinário fulgor. 

Apresentava-se como uma mulher loira, cabelos longos em tranças, olhos azuis esverdeados muito brilhantes e que exalava forte perfume de rosas (característica sempre presente desse espírito tão iluminado). Mostrou-se ser muito inteligente e com ricos sentimentos. 

Era a Irmã Scheilla.

Daquele momento em diante, ela passou a atuar nas reuniões espíritas do grupo de Peixotinho no atendimento aos doentes que procuravam a ajuda do médium.

Scheilla, sempre cuidadosa e amorosa, materializava (com o apoio da mediunidade de Peixotinho, Chico Xavier e outros) muitos elementos em matéria concreta e outros em matéria sutil (instrumentos e aparatos médicos). Divaldo Franco conta detalhadamente uma intervenção que ela fez em sua garganta, na casa de Chico Xavier, curando-o de um grave problema. (Veja aqui o relato).

Através destas experiências com Peixotinho e seu grupo, com Chico Xavier, com Divaldo Franco – que ofereceram sua mediunidade e trabalharam e foram tratados por ela, sabe-se de pelo menos duas de suas reencarnações.

Na França, foi Joana Francisca Frémio. Casou-se aos vinte anos com o Barão de Chantal, passando a se chamar Baronesa de Chantal. Tiveram quatro filhos. Seu marido desencarnou muito jovem e ela então, dedicou-se as orações, a cuidar dos filhos e dos necessitados. Em 1604, submeteu-se ao Bispo de Genebra (S. Francisco de Salles) e juntos fundaram a Congregação de Visitação de Maria, criando 87 conventos. Mais tarde São Vicente de Paulo se juntou a ordem, que era mantida com muitas dificuldades. Desencarnou em 1641 e foi canonizada pela igreja católica em 1767 com o nome de Santa Joana de Chantal.

Na Alemanha do século XX, foi Scheilla Fritz. Enfermeira na segunda guerra mundial que desencarnou em 1943 na cidade de Hamburgo, durante um bombardeio aéreo.

Conta-se que na atualidade, continua seu trabalho fraternal como coordenadora numa determinada colônia espiritual, nas regiões próximas ao Brasil.

Além disso, Chico Xavier e João Nunes Maia psicografaram muitas obras de Scheilla, assim como outros médiuns por ela eleitos.

Espírito de grande luz, dedicada ao trabalho de Jesus na terra, deixou muitas mensagens de orientação e conforto para todos nós.                      

Texto extraído (e adaptado) do site da Associação Espírita Luz e Paz.





Atividades CEJG

 Conheça as atividades desenvolvidas no Centro Espírita Joseph Gleber em Teófilo Otoni/MG.






Palestras CEJG - Janeiro/2025

 


quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Fé e Confiança

 

Vibram as harpas excelsas da espiritualidade em acordes de harmonia e paz, pressagiando um ano de avanço e progresso no setor espiritual deste núcleo de trabalho.

Revesti-vos de fé e confiança para a jornada que vos aguarda doravante.

Sois os construtores da luz, os trabalhadores do amor, que seguram com firmeza o arado para que a gleba seja eficientemente preparada.

Guardai-vos não obstante, sempre cautelosos e vigilantes, e estaremos sempre junto a vós, na luta incessante pela causa do bem.

Meus amados, somente aqueles que olham a vida pelo prisma espiritual, sabem valorizar o trabalho em favor do próximo, ainda que em pequenos gestos de compreensão e amor no cotidiano.

As ilusões da matéria, envolvem as criaturas que permanecem afeitas aos bens terrenos.
Porém, somente a escalada bendita da espiritualidade é uma constante luz a auxiliar, amar e compreender, capaz de levar as criaturas aos altos cumes da felicidade íntima que transmite ao nosso eu a eterna paz e tranquilidade que buscamos, sois, pois os obreiros abençoados da seara que cultivam os frutos do amor, único tesouro que será preservado e que conduzireis em vossa bagagem para o sublime país da eternidade.

Que o Mestre divino vos ilumine e fortaleça para que muito possamos realizar em favor de nossos irmãos menores.

Palminha

Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli