quinta-feira, 21 de julho de 2022

Oração dos aprendizes

 


Senhor,

Ilumina-nos a visão de trabalhadores imperfeitos.

Justo Juiz ampara os criminosos e transviados.

Construtor Celeste restaura as obras respeitáveis, ameaçadas pela destruição.

Divino Médico salva os doentes.

Amigo dos Bons regenera os maus.

Mensageiro da luz expulsa as trevas que ainda nos rodeiam.

Emissário da Sabedoria esclarece-nos a ignorância.

Dispensador do Bem compadece-te de nossos males.

Advogado dos Aflitos reajusta os infelizes que provocam o sofrimento.

Sumo Libertador, emancipa-nos a mente, encarcerada em nossas próprias criações menos dignas.

Benfeitor do Alto estende compassivas mãos a todos aqueles que te desconhecem os princípios de amor e trabalho, humildade e perdão, nas zonas inferiores da vida.

Senhor, eis aqui os teus servos incapazes. Cumpra-se em nós a tua vontade sábia e justa, porque a nossa pequenez é tudo o que possuímos, para que, em Teu Nome, possamos operar a nossa própria redenção, hoje, aqui e agora.

Assim Seja.

Aniceto / Chico Xavier – Livro: À Luz da Oração


sábado, 16 de julho de 2022

Mais Luz - Edição 587 - 17/07/2022


Confira conosco em mais uma edição:


Máximas extraídas dos ensinos dos Espíritos

Ante o Evangelho: O mandamento maior

Poema: Segundo Milênio – Ciro Costa

Nunca desfalecer – Livro Fonte Viva

Senhor e Mestre – Oração de André Luiz


 Clique:

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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Máximas extraídas dos ensinos dos Espíritos



35. O fim essencial do Espiritismo é tornar melhores os homens. Nele não se procure senão o que possa concorrer para o seu progresso moral e intelectual.

36. O verdadeiro espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que aproveita do ensino dado pelos Espíritos. De nada adianta acreditar, se a crença não o levar a dar um passo à frente no caminho do progresso e não o tornar melhor para com o seu próximo.

37. O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são, para a alma, ervas venenosas, das quais é preciso, todos os dias, arrancar alguns brotos e que têm por antídoto a caridade e a humildade.

38. A crença no Espiritismo só é proveitosa àquele de quem se pode dizer: Vale mais hoje do que ontem.

39. A importância que o homem liga aos bens temporais está em razão inversa da sua fé na vida espiritual. É a dúvida quanto ao futuro que o leva a procurar suas alegrias neste mundo, satisfazendo às suas paixões, ainda que à custa de seu próximo.

40. As aflições terrenas são os remédios da alma. Salvam-na para o futuro, como uma dolorosa operação cirúrgica salva a vida de um doente e lhe restitui a saúde. Eis por que o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados".

41. Nas vossas aflições olhai para baixo e não para cima. Pensai nos que sofrem mais do que vós.

42. O desespero é natural naquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo. E uma insensatez naquele que tem fé no futuro.

43. Muitas vezes o homem é o artífice de sua própria desgraça neste mundo. Que remonte à fonte de seus infortúnios e verá que estes, em sua maior parte, resultam da sua imprevidência, do seu orgulho e da sua avidez e, por conseguinte, das suas infrações às leis de Deus.

44. A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com Ele.

45. Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para o assistir. É um socorro jamais recusado quando pedido com sinceridade.

46. O essencial não é orar muito, mas orar bem. Certas pessoas julgam que todo mérito está na extensão da prece, enquanto fecham os olhos aos seus próprios defeitos. Para elas a prece é uma ocupação, um meio de empregarem o tempo, mas não um estudo de si mesmas.

47. Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas não o obtém senão mudando de comportamento. As boas ações são a melhor prece, porquanto os atos valem mais do que as palavras.

48. A prece é recomendada por todos os bons Espíritos. Todos os Espíritos imperfeitos a pedem como meio de alívio para seus sofrimentos.

49. A prece não pode mudar os decretos da Providência. Os Espíritos sofredores, porém, vendo que por eles nos interessamos, sentem-se menos desamparados e menos infelizes. Ela lhes levanta o ânimo e excita neles o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação e pode desviá-los de pensarem no mal. Neste sentido é que não somente lhes pode dar alívio, como também abreviar seus sofrimentos.

50. Ore cada um segundo suas convicções e do modo que julgue mais conveniente, porquanto a forma nada vale e o pensamento é tudo. A sinceridade e a pureza de intenção, eis o essencial. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras, que se assemelham ao ruído de um moinho, mas onde o coração em nada toma parte.

51. Deus fez os homens fortes e poderosos para serem o amparo dos fracos. O forte que oprime o fraco é maldito de Deus. Muitas vezes recebe o seu castigo nesta vida, sem prejuízo dos reservados ao futuro.

52. A fortuna é um depósito cujo possuidor é apenas usufrutuário, desde que não a leva consigo para o túmulo. Prestará severas contas do emprego que lhe tiver dado.

53. A fortuna é uma prova mais arriscada do que a miséria, porque é uma tentação para o abuso e os excessos e porque é mais difícil ser-se moderado do que resignado.

54. O ambicioso que triunfa e o rico que se compraz nos gozos materiais são mais passíveis de compaixão do que de inveja, pois é preciso levar em conta o reverso. O Espiritismo, pelos terríveis exemplos dos que viveram e que vêm revelar sua sorte, mostra a verdade destas palavras do Cristo: "Aquele que se elevar será humilhado e aquele que se humilhar será exaltado".

55. A caridade é a lei suprema do Cristo: "Amai-vos uns aos outros como irmãos; - amai ao vosso próximo como a vós mesmos; - perdoai aos vossos inimigos; - não façais aos outros o que não quereríeis que vos fizessem". Tudo isto se resume na palavra caridade.

56. A caridade não consiste apenas na esmola. Há caridade por pensamentos, palavras e obras. É caridoso por pensamentos aquele que é indulgente para as faltas do seu próximo; caridoso por palavras o que nada diz que possa prejudicar ao seu próximo; caridoso por obras quem, na medida de suas forças, assiste o seu próximo.

57. O pobre que reparte o seu pedaço de pão com um outro mais pobre do que ele é mais caridoso e tem mais mérito aos olhos de Deus do que aquele que dá do que lhe sobra, sem de nada se privar.

58. Quem quer que nutra contra o seu próximo, sentimentos de animosidade, de ódio, de ciúme e de rancor, falta à caridade; mente, se se diz cristão, e ofende a Deus.

59. Homens de todas as castas, de todas as seitas e de todas as cores, sois todos irmãos, porquanto Deus a todos vos chama a si. Estendei-vos, pois, as mãos, seja qual for a maneira por que o adoreis, e não vos lanceis anátema uns aos outros, visto que o anátema é a violação da lei de caridade proclamada pelo Cristo.

60. Com o egoísmo, os homens vivem em luta perpétua; com a caridade viverão em paz. Só a caridade, servindo de base às suas instituições, lhes assegurará a felicidade neste mundo. Segundo as palavras do Cristo, só ela também lhes pode assegurar a felicidade, porque encerra implicitamente todas as virtudes que os podem conduzir à perfeição. Com a verdadeira caridade, tal como a ensinou e praticou Jesus, nem ciúme, nem maledicência, nem apego exagerado aos bens deste mundo. Eis por que o Espiritismo tem por máxima: "Fora da caridade não há salvação".

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Incrédulos! Podeis rir dos Espíritos, zombar dos que creem nas suas manifestações. Ride, pois, se ousardes, desta máxima que eles vêm ensinar e que constitui a vossa própria salvaguarda, porquanto, se a caridade desaparecesse da face da Terra, os homens se entredevorariam e vós serieis, talvez, as primeiras vítimas. Não está longe o tempo em que esta máxima, proclamada abertamente em nome dos Espíritos, será um penhor de segurança e um título à confiança em todos os que a trouxerem gravada em seus corações.

Disse um Espírito: "Zombaram das mesas girantes; jamais zombarão da filosofia e da moral que delas decorrem". Com efeito, passados apenas alguns anos, já estamos longe desses primeiros fenômenos que, por um instante, serviram de distração aos ociosos e aos curiosos. Dizeis que essa moral é antiquada: "Os Espíritos deveriam ter bastante espírito para nos darem alguma coisa nova". (Frase espirituosa de mais de um crítico.) Tanto melhor, se ela é antiquada! Isso prova que é de todos os tempos, sendo mais culpados os homens por não a terem praticado, visto que só as verdades são eternas.

O Espiritismo vem recordar-lhes essa moral, não por meio de uma revelação isolada, feita a um só homem, mas pela voz dos próprios Espíritos que, semelhante à trombeta final, vem lhes clamar: "Crede que aqueles a quem chamais de mortos estão mais vivos do que vós, porque veem o que não vedes e ouvem o que não ouvis.

Reconhecei, nos que vos vêm falar, os vossos parentes e amigos, todos aqueles a quem amastes na Terra e que julgáveis perdidos para sempre. Ai dos que pensam que tudo acaba com o corpo, pois serão cruelmente desenganados. Ai dos que houverem faltado à caridade, porque suportarão tudo quanto tiverem feito suportar os outros! Escutai a voz dos que sofrem e que vos vêm dizer: "Sofremos por havermos desconhecido o poder de Deus e duvidado da sua infinita misericórdia; sofremos por causa do nosso orgulho, do nosso egoísmo, da nossa avareza e de todas as paixões más que não soubemos reprimir. Sofremos por todo o mal que fizemos aos nossos semelhantes, pelo esquecimento da lei da caridade".

Incrédulos! Dizei se é risível uma doutrina que ensina semelhantes coisas, se é boa ou má. Mesmo considerando-a somente do ponto de vista da ordem social, dizei se os homens que a praticassem seriam felizes ou infelizes, melhores ou piores!

 

O Espiritismo na sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec – Exposição sumária do ensino dos Espíritos e de suas manifestações por Allan Kardec

Nunca desfalecer

Orar sempre e nunca desfalecer”. (Lucas, 18:1)

Não permitas que os problemas externos, inclusive os do próprio corpo, te inabilitem para o serviço da tua iluminação.

Enquanto te encontras no plano de exercício, qual a crosta da Terra, sempre serás defrontado pela dificuldade e pela dor.

A lição dada é caminho para novas lições.

Atrás do enigma resolvido, outros enigmas aparecem.

Outra não pode ser a função da escola, senão ensinar, exercitar e aperfeiçoar.

Enche-te, pois, de calma e bom ânimo, em todas as situações.

Foste colocado entre obstáculos mil de natureza estranha, para que, vencendo inibições fora de ti, aprendas a superar as tuas limitações.

Enquanto a comunidade terrestre não se adaptar à nova luz, respirarás cercado de lágrimas inquietantes, de gestos impensados e de sentimentos escuros.

Dispõe-te a desculpar e auxiliar sempre, a fim de que não percas a gloriosa oportunidade de crescimento espiritual.

Lembra-te de todas as aflições que rodearam o espírito cristão, no mundo, desde a vinda do Senhor.

Onde está o Sinédrio que condenou o Amigo Celeste à morte?

Onde os romanos vaidosos e dominadores?

Onde os verdugos da Boa Nova nascente?

Onde os guerreiros que fizeram correr, em torno do Evangelho, rios escuros de sangue e suor?

Onde os príncipes astutos que combateram e negociaram, em nome do Renovador Crucificado?

Onde as trevas da Idade Média?

Onde os políticos e inquisidores de todos os matizes, que feriram em nome do Excelso Benfeitor?

Arrojados pelo tempo aos despenhadeiros de cinza, fortaleceram e consolidaram o pedestal de luz, em que a figura do Cristo resplandece, cada vez mais gloriosa, no governo dos séculos.

Centraliza-te no esforço de ajudar no bem comum, seguindo com a tua cruz, ao encontro da ressurreição divina. Nas surpresas constrangedoras da marcha, recorda que, antes de tudo, importa orar sempre, trabalhando, servindo, aprendendo, amando, e nunca desfalecer.


Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 061

Senhor e Mestre


 Jesus!

Ante o Espiritismo que nos confiaste por teu Evangelho Redivivo, fortalece-nos o coração para que te sejamos leais à confiança.

Na defesa da luz contra o assalto das trevas, não permita que a presunção nos tome o lugar da certeza nas verdades que nos legaste, e nem deixes que a névoa da acomodação destrutiva nos entorpeça o ânimo no pressuposto de guardar o espírito na falsa tranquilidade das aparências...

Chamados à confissão de nossa fé, livra-nos, Senhor, dos delitos da intolerância, contudo, clareia-nos o raciocínio para que te expliquemos as boas-novas sem os prejuízos da superstição e sem as teias da ignorância...

Nas horas difíceis da verdade, afasta-nos da violência e da paixão menos digna, no entanto, sustenta-nos a sinceridade para que pronunciemos a palavra equilibrada e certa, sem a hipocrisia do silêncio culposo...

Impelidos à luta do bem que vence o mal, suprime-nos a cegueira das conveniências e interesses particulares para que o orgulho não nos tisne as decisões, todavia, esclarece-nos a alma a fim de que preguiça e deserção não nos ocupem a existência por suposta humildade...

Senhor, eis-nos à frente da Doutrina Espírita na condição de teus servos, responsáveis pela obra divina de nossa própria libertação espiritual...

Guia-nos no trabalho, ilumina-nos o entendimento, neutraliza as imperfeições que trazemos ainda e faze-nos fiéis a Ti, hoje e sempre. Assim seja.


André Luiz / Waldo Vieira – Livro: Sol nas Almas

sábado, 9 de julho de 2022

Mais Luz - Edição 586 - 10/07/2022

 Confira conosco:

 

Higiene do coração

Ante o Evangelho: Simplicidade e pureza de coração

Poema: A oração – Amaral Ornellas

Esmola – Fonte Viva

Prece em desobsessão – Albino Teixeira

 

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sexta-feira, 8 de julho de 2022

Jovem, a Mocidade Espírita CEJG te espera!

 


Higiene do coração


“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”. (Mateus, V, 8.)

 

Há corações limpos e há corações sujos. Para aqueles reservou o Senhor a visão de Deus.

E assim como há necessidade da higiene do corpo, para que o corpo funcione regularmente, com mais forte razão faz-se preciso higiene do coração, para que o Espírito ande bem.

É preciso limpar o coração para se ver a Deus. Ninguém há de coração sujo que tenha olhos abertos para o Supremo Artífice de Todas as Coisas.

“A boca fala do que o coração está cheio; do interior procedem as más ações, os maus pensamentos”.

Coração sujo, homem sujo; coração limpo, alma límpida, apta para ver Deus.

Faz-se mister limpar o coração. Mas, de que forma começar esse asseio?

É preciso que nos conheçamos primeiramente; é preciso conhecermos o coração. Nosce te ipsum, conhece-te a ti mesmo! Saber quem somos e os deveres que nos cumpre desempenhar; interrogar cotidianamente a nossa consciência; exercitar um culto estritamente interno, tal é o início dessa tarefa grandiosa para a qual fomos chamados à Terra.

A limpeza de coração substitui o culto externo pelo interno. As genuflexões, as adorações pagãs, as preces, cantadas e mastigadas, nenhum efeito têm diante de Deus.

O que o Senhor quer é a limpeza, a higiene do coração.

Fazer culto exterior sem o interior, é o mesmo que caiar sepulcros que guardam podridões!

Limpar o coração é renunciar ao orgulho e egoísmo com toda a sua prole malfazeja! É pensar, estudar, compreender; é crer no Amado Filho de Deus pelos seus ditames redentores!

É ser bom, indulgente, caridoso, humilde, paciente, progressista; é, finalmente, renunciar ao mal para abraçar o bem; deixar a aparência pela realidade; preferir o Reino dos Céus ao Reino do Mundo, pois só dentro do Supremo Reinado poderemos ver Deus!

Cairbar Schutel – Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus 

Esmola

 “Dai antes esmola do que tiverdes”. Jesus (Lucas, 11:41)

 

A palavra do Senhor está sempre estruturada em luminosa beleza que não podemos perder de vista.

No capítulo da esmola, a recomendação do Mestre, dentro da narrativa de Lucas, merece apontamentos especiais.

"Dai antes esmola do que tiverdes."

Dar o que temos é diferente de dar o que detemos.

A caridade é sublime em todos os aspectos sob os quais se nos revele e em circunstância alguma devemos esquecer a abnegação admirável daqueles que distribuem pão e agasalho, remédio e socorro para o corpo, aprendendo a solidariedade e ensinando-a.

É justo, porém, salientar que a fortuna ou a autoridade são bens que detemos provisoriamente na marcha comum e que, nos fundamentos substanciais da vida, não nos pertencem.

O Dono de todo o poder e de toda a riqueza no Universo é Deus, nosso Criador e Pai, que empresta recursos aos homens, segundo os méritos ou as necessidades de cada um.

Não olvidemos, assim, as doações de nossa esfera íntima e perguntemos a nós mesmos:

Que temos de nós próprios para dar?

Que espécie de emoção estamos comunicando aos outros?

Que reações provocamos no próximo?

Que distribuímos com os nossos companheiros de luta diária?

Qual é o estoque de nossos sentimentos?

Que tipo de vibrações espalhamos?

Para difundir a bondade, ninguém precisa cultivar riso estridente ou sorrisos baratos, mas, para não darmos pedras de indiferença aos corações famintos de pão da fraternidade, é indispensável amealhar em nosso espírito as reservas da boa compreensão, emitindo o tesouro de amizade e entendimento que o Mestre nos confiou em serviço ao bem de quantos nos rodeiam, perto ou longe.

É sempre reduzida a caridade que alimenta o estômago, mas que não esquece a ofensa, que não se dispõe a servir diretamente ou que não acende luz para a ignorância.

O aviso do Instrutor Divino nas anotações de Lucas significa: — dai esmola de vossa vida íntima, ajudai por vós mesmos, espalhai alegria e bom ânimo, oportunidade de crescimento e elevação com os vossos semelhantes, sede irmãos dedicados ao próximo, porque, em verdade, o amor que se irradia em bênçãos de felicidade e trabalho, paz e confiança, é sempre a dádiva maior de todas.

Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 060

Prece em desobsessão

 


Deus de Infinita Bondade!

Na supressão dos conflitos, em que nos inimizamos uns com os outros, induze-nos a ver, na condição de perseguidos, se não temos sido perseguidores.

Em colhendo aflições e lágrimas, faze-nos observar se não temos semeado lágrimas e aflições nas estradas alheias.

Ajuda-nos a receber ofensas por medicação que nos cure as enfermidades do Espírito, e a acolher, em nossos adversários, instrumentos da vida, que nos experimentam a capacidade de compreender e servir, conforme os preceitos que Jesus exemplificou.

Não nos deixes, ó Pai de Misericórdia, identificar, nos companheiros menos felizes que nos imponham problemas, senão irmãos com quem necessitamos recompor o próprio caminho, em bases de fraternidade e de paz.

Auxilia-nos a verificar que todo processo de obsessão é compartilhado pela vítima e pelo agressor; leva-nos a reconhecer que unicamente com a luz do bem é que dissiparemos a sombra do mal; e ensina-nos, ó Deus de Infinita Sabedoria, que o amor – e só o amor – é a tua vontade para todas as criaturas, em toda parte e para sempre.

Assim seja.

Albino Teixeira / Chico Xavier – Livro: Paz e Renovação