Confira conosco a edição de junho/2024 do BEM - Boletim Eletrônico Mensal do CEJG:
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“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos
outros, se algum tiver queixa; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós
também.” — Paulo. (Colossenses, 3:13)
É impossível qualquer ação de conjunto, sem base na
tolerância.
Aprendamos com o Cristo.
O Homem identifica no próprio corpo a lei da
cooperação, sem a qual não permaneceria na Terra.
Se o estômago não suportasse as extravagâncias da
boca, se as mãos não obedecessem aos impulsos da mente, se os pés não
tolerassem o peso da máquina orgânica, a harmonia física resultaria de todo
impraticável.
A queixa desfigura a dignidade do trabalho,
retardando-lhe a execução.
Indispensável cultivar a renúncia aos pequenos desejos
que nos são peculiares, a fim de conquistarmos a capacidade de sacrifício, que
nos estruturará a sublimação em mais altos níveis.
Para que o trabalho nos eleve, precisamos elevá-lo.
Para que a tarefa nos ajude, é imprescindível nos
disponhamos a ajudá-la.
Recordemos que o supremo orientador das equipes de
serviço cristão é sempre Jesus. Dentro delas, a nossa oportunidade de algo
fazer constitui só por si valioso prêmio.
Esqueçamo-nos, assim, de todo o mal, para construirmos
todo o bem ao nosso alcance.
E, para que possamos agir nessas normas, é imperioso
suportar-nos como irmãos, aprendendo com o Senhor, que nos tem tolerado
infinitamente.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 163
“Não peço para que os tires do mundo, mas que os
livres do mal.” — Jesus. (João, 17:15)
Não peças o afastamento de tua dor.
Roga forças para suportá-la, com serenidade e
heroísmo, a fim de que lhe não percas as vantagens do contato.
Não solicites o desaparecimento das pedras de teu
caminho.
Insiste na recepção de pensamentos que te ajudem a
aproveitá-las.
Não exijas a expulsão do adversário.
Pede recursos para a elevação de ti mesmo, a fim de
que lhe transformes os sentimentos.
Não supliques a extinção das dificuldades.
Procura meios de superá-las, assimilando-lhes as
lições.
Nada existe sem razão de ser.
A Sabedoria do Senhor não deixa margem à inutilidade.
O sofrimento tem a sua função preciosa nos Planos da
alma, tanto quanto a tempestade tem o seu lugar importante na economia da
natureza física.
A árvore, desde o nascimento, cresce e produz,
vencendo resistências.
O corpo da criatura se desenvolve entre perigos de
variada espécie.
Aceitemos o nosso dia de serviço, onde e como
determine a Vontade Sábia do Senhor.
Apresentando os discípulos ao Pai Celestial, disse o
Mestre: — “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”
A Terra tem a sua missão e a sua grandeza;
libertemo-nos do mal que opera em nós próprios e receber-lhe-emos o amparo
sublime, convertendo-nos junto dela em agentes vivos do Abençoado Reino de
Deus.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 162
“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa
toda?” — Paulo. (1 Coríntios, 5:6)*
Não nos esqueçamos de que nossos pensamentos,
palavras, atitudes e ações constituem moldes mentais para os que nos
acompanham.
Cada dia, por nossa vez, sofremos a influência alheia
na construção do próprio destino.
E, como recebemos conforme atraímos, e colhemos
segundo plantamos, é imprescindível saibamos fornecer o melhor de nós, a fim de
que os outros nos proporcionem o melhor de si mesmos.
Todos os teus pensamentos atuam nas mentes que te
rodeiam.
Todas as tuas palavras gerarão impulsos nos que te
ouvem.
Todas as tuas frases escritas gerarão imagens nos que
te leem.
Todos os teus atos são modelos vivos, influenciando os
que te cercam.
Por mais que te procures isolar, serás sempre uma peça
viva na máquina da existência.
As rodas que pousam no chão garantem o conforto e a
segurança do carro.
Somos uma equipe de trabalhadores, agindo em perfeita
interdependência.
Da qualidade do nosso esforço nasce o êxito ou surge o
fracasso do conjunto.
Nossa vida, em qualquer setor de luta, é uma grande
oficina de moldagem.
Escravizar-nos-emos ao cativeiro da sombra ou
libertar-nos-emos para a glória da luz, de conformidade com os moldes vivos que
as nossas diretrizes e ações estabelecem.
Lembremo-nos da retidão e da nobreza nos mais obscuros
gestos.
Recordemos a lição do Evangelho.
“Um pouco de fermento leveda a massa toda.”
Façamos do próprio caminho abençoado manancial de
trabalho e fraternidade, auxílio e esperança, a fim de que o nosso Hoje
Laborioso se converta para nós em Divino Amanhã.
[*] No original: (II Coríntios, 5:6)
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 161
“Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” — Paulo. (Gálatas, 6:7)
Não é preciso morrer na carne para conhecer a lei das
compensações.
Reparemos a luta vulgar.
O homem que vive na indiferença pelas dores do
próximo, recebe dos semelhantes a indiferença pelas dores que lhe são próprias.
Afastemo-nos do convívio social e a solidão deprimente
será para nós a resposta do mundo.
Se usamos severidade para com os outros, seremos
julgados pelos outros com rigor e aspereza.
Se praticamos em sociedade ou em família a hostilidade
e a aversão, entre parentes e vizinhos encontraremos a antipatia e a
desconfiança.
Se insultamos nossa tarefa com a preguiça, nossa
tarefa relegar-nos-á à inaptidão.
Um gesto de carinho para com o desconhecido na via
pública granjear-nos-á o concurso fraterno dos grupos anônimos que nos cercam.
Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas
fontes de alegria.
O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência.
Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem
solidariedade e respeito, junto de nós.
Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras
intenções atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor.
Todo dia é tempo de semear.
Todo dia é tempo de colher.
Não é preciso atravessar a sombra do túmulo para encontrar a justiça, face a face. Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos incessantemente sob a orientação dela, em todos os instantes de nossa vida.
Emmanuel / Chico
Xavier
Lutas do casamento!… Provas do casamento!…
Quem disse, porém, que a concretização do matrimônio é
felicidade estruturada a toques de figurino, não atingiu a realidade.
A união a dois, no culto da afinidade ou na execução
de tarefas mais amplas da família, é um encargo honroso, qual sucede a tantas
obrigações dignas. Nem por isso deixa de ser trabalho por efetuar. E trabalho
tão importante que, não sendo possível a um coração apenas, foi preciso reunir
dois para realizá-lo.
Quando um companheiro delibera empreender certa
pesquisa, ou se outro abraça determinada profissão, não nos aventuramos a
iludi-los com visões de felicidade imaginária. Ao invés disso, reconhecemos que escolheram
laborioso caminho de serviço em que lhes auguramos o êxito desejado.
De igual modo, o casamento não é construção sem bases,
espécie de palácio feito sob medida para os moradores.
Entre os cônjuges é imperioso que um aprenda a
compreender o outro, de maneira a desenvolver as qualidades nobres que o outro
possua, transformando-lhe consequentemente as possíveis tendências menos
felizes em aspirações à Vida Melhor.
Claramente, todos temos vinculações profundas,
idiossincrasias, frustrações e dificuldades. A reencarnação nos informa com
segurança quanto a isso, indicando para que lado gravitamos em família, segundo
os mecanismos da vida que a experiência terrestre nos induz a reajustar.
Em razão disso, todo par e toda organização doméstica
revelam regiões nevrálgicas entretecidas de problemas que é preciso saber
contornar ou penetrar, a fim de que o futuro nos traga as soluções da harmonia
irreversível.
Se te encontras ao lado de alguém, sob regime de
compromisso afetivo, não exijas de imediato a esse alguém a apresentação dos
recursos de que ainda necessite para ser aos teus olhos a companhia perfeita
que esperavas encontrar entre as paredes domésticas. Nem queiras que esse
alguém raciocine com os teus pensamentos, porquanto a ninguém é licito reclamar
de outrem aquilo que ainda não consegue fazer.
Se não desejas receber nos próprios ombros a cabeça de
quem abraçou contigo as responsabilidades da união a dois, é mais que natural
não possas impor a própria cabeça aos ombros da criatura a quem prometeste
carinho e dedicação.
Todos somos filhos de Deus.
O matrimônio é obrigação que os interessados assumem
livremente e de que prestarão justa conta um ao outro. Conquanto isso, o
casamento não funde as pessoas que o integram. Por isto mesmo a união a dois,
além da complementação realizada, recorda a lavoura e a construção: cada
cônjuge colhe o que plantou, tanto quanto dispõe do que fez.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Astronautas do Além
“Aquele que ama a seu irmão está na luz e nele não há
escândalo.” — João. (1 João, 2:10)
Quem ama o próximo sabe, acima de tudo, compreender. E
quem compreende sabe livrar os olhos e os ouvidos do venenoso visco do
escândalo, a fim de ajudar, ao invés de acusar ou desservir.
É necessário trazer o coração sob a luz da verdadeira
fraternidade, para reconhecer que somos irmãos uns dos outros, filhos de um só
Pai.
Enquanto nos demoramos na escura fase do apego
exclusivo a nós mesmos, encarceramo-nos no egoísmo e exigimos que os outros nos
amem. Nesse passo infeliz, não sabemos querer senão a nós próprios, tomando os
semelhantes por instrumentos de nossa satisfação.
Mas se realmente amamos o companheiro de caminho, a
paisagem de vida se modifica, de vez que a claridade do amor nos banhará a
visão.
Ama, pois, e assim como a lama jamais ofende a luz, a
ofensa não mais te alcançará.
Saberás que a miséria é fruto da ignorância e
auxiliarás a vítima do mal, nela encontrando o próprio irmão necessitado de
apoio e entendimento.
Aprenderás a ouvir sem revolta, ainda mesmo que o
crime te procure os ouvidos, e cultivarás a ajuda ao adversário, ainda mesmo
quando te vejas dilacerado, porque o perdão com esquecimento absoluto dos
golpes recebidos surgirá espontâneo em teu Espírito, assim como a tolerância
aparece natural na fonte que acolhe no próprio seio as pedras que lhe atiram.
Ama e compreenderás.
Compreende e servirás sempre mais cada dia, porque então permanecerás sob a glória da luz, inacessível a qualquer incursão das trevas.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva – Lição 159