sexta-feira, 31 de maio de 2019
quinta-feira, 23 de maio de 2019
Sinais de alarme
Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando
queda provável na obsessão:
Quando entramos na faixa da impaciência;
Quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
Quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
Quando reclamamos apreço e reconhecimento;
Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
Quando passamos o dia a exigir esforço, sem prestar o mais leve
serviço;
Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através da gota de
álcool ou da pitada de entorpecente;
Quando julgamos que o dever é apenas dos outros;
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de
nossas ideias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos, a prudência de parar
no socorro da prece ou na luz do discernimento.
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Scheilla / Chico Xavier– Livro: Ideal Espírita
Purifiquemo-nos
“De
sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra,
santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.”
Paulo (II Timóteo 2:21)
Em cada dia de luta, é indispensável atentar para a utilização do vaso
de nossas possibilidades individuais.
Na Terra, onde a maioria das almas encarnadas dorme ainda o sono da
indiferença, é mais que necessária a vigilância do trabalhador de Jesus,
nesse particular.
Quem não guarde os ouvidos pode ser utilizado pela injustiça.
Quem não vigie sobre a língua pode facilmente converter-se em vaso da
calúnia, pela leviandade ou pela preocupação de sensacionalismo.
Quem não ilumine os olhos pode tornar-se vaso de falsos julgamentos.
Quem não se orientar pelo espírito cristão, será naturalmente conduzido
a muitos disparates e perturbações, ainda mesmo quando a boa-fé lhe incuta
propósitos louváveis.
Os homens e mulheres, de todas as condições, estão sendo usados pelas
forças da vida, diariamente. Por enquanto, a maioria constitui material
utilizado pela malícia e pela viciação. Vasos frágeis e imperfeitos,
fundem-se e refundem-se todos os dias, em meio de experiências inquietantes e
rudes.
Raríssimos são aqueles que, de interior purificado, podem servir ao
Senhor, habilitados para as boas obras. Muitos ambicionam essa posição
elevada, mas não cuidam de si mesmos. Reclamam a situação dos grandes
missionários, exigem a luz divina, clamam por revelações avançadas, contudo,
em coisa alguma se esforçam por se libertarem das paixões baixas.
Observa, pois, amigo, a que princípios serves na lida diária.
Lembra-te de que o vaso de tuas possibilidades é sagrado. Que forças da
vida se utilizam dele? Não olvides, acima de tudo, que precisamos da legítima
purificação, a fim de que sejamos vasos para honra e idôneos para uso do
Senhor.
Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico
Xavier – Lição 78
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Profilaxia das obsessões
Vai, e não peques mais. – Jesus (João, 8:11)
Profilaxia
é o conjunto de medidas preventivas que evitem o aparecimento de doenças.
No
caso da obsessão – sendo esta doença da alma -, a profilaxia é de vital
importância.
Como
vimos, existe a obsessão porque existe inferioridade em nós.
O
atual estágio evolutivo do nosso planeta denota a precariedade das condições
espirituais do homem.
Tudo
é feito para que o ser humano se torne cada vez mais materializado. Em nossa
sociedade, o indivíduo que deseja fugir aos parâmetros convencionados
impostos pelo materialismo, é tachado de louco ou idiota. Inverteram-se os
valores, tornando-se muito difícil a alguém destoar do que passou a ser a
norma.
Todavia,
isto é possível e deve ser desejado. E é o que incalculável número de pessoas
está tentando fazer em todos os quadrantes do globo. Buscam avidamente uma
saída, uma resposta. Desorientados, lançam-se de corpo e alma atrás de falsos
profetas, que os aglomeram em torno de crenças esdrúxulas. Quando não buscam
outros derivativos nos tóxicos, no álcool, etc. Poucos, porém, têm
discernimento preciso para escolher o caminho certo, que não lhes traga
consequências funestas.
Sem
embargo, o Espiritismo representa a porta que se abre, a descortinar esse
caminho, que não é privilégio dos espíritas, pois o Senhor tem meios de mostrá-los
a todos os povos, a todos os homens, de diferentes maneiras e gradações.
“Eu
sou a porta”, disse Jesus. Este o rumo que se nos oferece. É na mensagem de
Amor trazida pelo Mestre que encontramos a nossa destinação. As experiências
amargas que temos tido no passado indicam-nos ser esse o único meio de
salvação. Salvação das moléstias da alma que se instalaram em nós.
Assim,
a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho. É praticar o
Bem e ser bom.
Tal
a rota que a Doutrina Espírita estabelece para nós, revivendo a moral
evangélica, aquela que reúne todas as formas de Amor capazes de nos
imunizarem contra os vírus negativos, livrando-nos de contrair novas doenças
da alma.
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Suely Caldas
Schubert – Livro: Obsessão / Desobsessão – Profilaxia e terapêutica espíritas
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Kardec - O filme
Estreou no último dia 16, quinta-feira, o filme mais aguardado pelos espíritas desde o anúncio de sua produção.
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Se procuras a paz
Olvida as ilusões e
as mágoas que porventura te assaltem a mente, para que te fixes na certeza de
que a vida encerra os germens da renovação incessante, em si própria,
facultando-nos a conquista da verdadeira felicidade.
Olvida o lado menos
feliz dos companheiros de trabalho e de ideal, a fim de que lhes enxergues tão somente
as qualidades enobrecidas e as possibilidades de elevação.
Olvida as injúrias recebidas, entesourando as bênçãos que te rodeiam.
Olvida o azedume e
a incompreensão dos adversários e esmera-te a conservar os amigos e irmãos que
te apoiam as tarefas do dia a dia.
Olvida os assuntos
que provoquem a mentalização dos erros e tragédias da Humanidade e rende culto
permanente aos feitos edificantes e heroicos em que os homens hajam exaltado a
sua natureza divina.
Olvida os fracassos
que já te assediaram a existência e escora-te nas esperanças e realizações com
que te diriges para o futuro.
Olvida as
reminiscências amargas e mantém na memória os acontecimentos felizes que se te
erigiram na estrada, alguma vez, por motivos de euforia e plenitude espiritual.
Olvida as
dificuldades que te entravem a marcha e consagra-te ao serviço que já possas
criar ou fazer na seara do amor ao próximo.
Se procuras a paz, olvida todo mal e dedica-te ao bem,
porquanto somente o bem te descerrará caminho para as bênçãos da Luz.
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Emmanuel / Chico
Xavier – Livro: Passos da Vida
Sofrerá perseguições
“E também todos os que piamente querem viver em Cristo
Jesus padecerão perseguições.” Paulo (II Timóteo, 3:12)
Incontestavelmente, os códigos de boas maneiras do mundo
são sempre respeitáveis, mas é preciso convir que, acima deles, prevalecem os
códigos de Jesus, cujos princípios foram por Ele gravados com a própria
exemplificação.
O mundo, porém, raramente tolera o código de boas maneiras
do Mestre Divino.
Se te sentes ferido e procuras a justiça terrestre,
considerar-te-ão homem sensato; contudo, se preferes o silêncio do Grande
Injustiçado da Cruz, ser-te-ão lançadas ironias à face.
Se reclamas a remuneração de teus serviços, há leis
humanas que te amparam, considerando-te prudente; mas se algo de útil
produzes sem exigir recompensa, recordando o Divino Benfeitor,
interpretar-te-ão por louco.
Se te defendes contra os maus, fazendo valer as tuas
razões, serás categorizado por homem digno; entretanto, se aplicares a
humildade e o perdão do Senhor, serás francamente acusado de covarde e
desprezível.
Se praticares a exploração individual, disfarçadamente,
mobilizando o próximo a serviço de teus interesses passageiros, ser-te-ão atribuídos
admiráveis dotes de inteligência e habilidade; todavia, se te dispões ao
serviço geral para benefício de todos, por amor a Jesus, considerar-te-ão idiota
e servil.
Enquanto ouvires os ditames das leis sociais, dando para
receber, fazendo algo por buscar alheia admiração, elogiando para ser
elogiado, receberás infinito louvor das criaturas, mas no momento em que, por
fidelidade ao Evangelho, fores compelido a tomar atitudes com o Mestre, muita
vez com pesados sofrimentos para o teu coração, serás classificado à conta de
insensato.
Atende, pois, ao teu ministério onde estiveres, sem
qualquer dúvida nesse particular, certo de que, por muito tempo ainda, o
discípulo fiel de Jesus, na Terra, sofrerá perseguições.
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Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier –
Lição 77
Prospera no trabalho
Com toda a certeza, o ser humano estranha, ainda agora, o
fato de ter que trabalhar para atender as necessidades da vida material.
Muitos, visivelmente agastados, questionam-se, tanto quanto
indagam a terceiros, sobre quem tem a autoria do trabalho.
Um pouco de atenção, contudo, levar-nos-á aos
questionadores, bem como aos que demonstram ojeriza ao trabalho, à
compreensão de que o trabalho é uma das bem-aventuradas leis de Deus, ainda
que muitos mantenham sua indisposição a qualquer tipo de ocupação útil. Foi o
Criador da Vida, sem embargo, o criador do trabalho.
Recordemo-nos de que o Cristo afirmou que o Pai Celestial
trabalhava sempre, e que Ele trabalhava também.
Assim, longe de ser um ato lamentável ou algo doloroso, é
o trabalho uma das grandes oportunidades para que a criatura humana se
desenvolva e se aproxime do Senhor dos Mundos. Temos na Terra diferentes
modos de realizar trabalho.
O trabalho de iluminação intelectual, que impõe vontade e
disciplina, regularidade e disposição para realizá-lo.
O trabalho de renovação do universo cultural, que exige
amadurecimento e sensibilidade, a fim de que a alma se assenhoreie desses
valores.
O trabalho na gleba terrena, onde se desatam as folhas
verdes e os grãos, que precisam de quem conheça o ofício de adubar, de podar
e de regar, para que não se mutile o vegetal.
O trabalho de lavrar a madeira ou o ferro, com ancinhos e
formões, serrotes e martelos, com forjas, bigornas e tornos, o que exige
prudência e imaginação, para que se leve a cabo a empreitada.
O trabalho de projetar, calcular e construir a morada
humana, por meio da criatividade da arquitetura, da lucidez do cálculo e da
força muscular, o que somente se consegue após longos anos de bancos
escolares e de experiências com as várias combinações e traçados dos
materiais.
O trabalho realizado no mundo, portanto, apresenta-se como
recurso indispensável para que se possa conquistar tanto os valores da teoria
quanto os dotes experimentais.
Não foi sem sentido que os nobres Mensageiros da
humanidade ensinaram que toda ocupação útil é trabalho.
Pobre de quem somente vê o trabalho como fonte de ganhos e
de lucros pecuniários.
Triste de quem não consegue ver no trabalho, que ilumina a
mente e faz crescer a alma ou que fortifica a musculatura e honra a
existência, a forma feliz de o homem conseguir prestar serviço ao semelhante,
o que redunda em favor de si mesmo.
É por esses motivos que nos devemos lançar no
aprimoramento da alma e do corpo, por meio do trabalho, quer dizer, de toda e
qualquer ação de utilidade que venhamos a desenvolver na Terra.
Adotemos, pois, os bons costumes de gostar de ler, de
estudar, de tocar um instrumento, de desenvolver ciências e artes, ao mesmo
tempo que nos cabe forjar luz na mente e no coração, a fim de que o Cristo
passe a pulsar em nossas atitudes, fale com nossas palavras e brilhe na luz
projetada dos nossos raciocínios e sentimentos.
Seja qual for a luta a enfrentar na Terra, não deveremos
deixar de desenvolver, em nós e em redor de nós, o hábito por demais salutar
de servir por meio do trabalho que possamos realizar.
Trabalho sempre, eis a nossa meta para que nos acerquemos
sempre mais do nosso Pai Criador.
Guilherme
March / Psicografia de Raul Teixeira
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domingo, 12 de maio de 2019
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