domingo, 19 de abril de 2020
sábado, 18 de abril de 2020
O Espiritismo na atualidade
O Espiritismo, nos tempos modernos, é, sem
dúvida, a revivescência do Cristianismo em seus fundamentos mais simples.
Descerrando a cortina densa, postada entre
os dois mundos, nos domínios vibratórios em que a vida se manifesta, mereceu,
desde a primeira hora de suas arregimentações doutrinárias, o interesse da
ciência investigadora que procura escravizá-lo ao gabinete ou ao laboratório,
qual se fora mera descoberta de energias ocultas da natureza, como a da
eletricidade, que o homem submete ao seu bel-prazer, na extensão de vantagens
ao comodismo físico...
Interessada no fenômeno, a especulação
analisa-lhe os componentes, acreditando encontrar, no intercâmbio entre as duas
esferas, nada mais que respostas a velhas questões de filosofia, sem qualquer
consequência de ordem moral, na experiência humana.
Erra, todavia, quem se norteia por essas
normas, de vez que o Espiritismo, positivando a sobrevivência além da morte,
envolve em si mesmo vasto quadro de ilações, no campo da ética religiosa,
constrangendo o homem a mais largas reflexões no campo da justiça.
Não cogitamos aqui de dogmática, de
apologética ou de qualquer outro ramo das escolas de fé em seus aspectos
sectários.
Não nos reportamos a religiões, mas à
Religião, propriamente considerada como sistema de crescimento da alma para
celeste comunhão com o Espírito Divino.
Desdobrando o painel das responsabilidades
que a vida nos confere, o novo movimento de revelação implica abençoado e
compulsório desenvolvimento mental.
A permuta com os círculos de ação dos
desencarnados compele a criatura a pensar com mais amplitude, dentro da vida.
Novos aspectos da evolução se lhe
descortinam e mais rico material de pensamento lhe enriquece os celeiros do
raciocínio e da observação.
Entretanto, como cada recipiente guarda o
conteúdo dessa ou daquela substância, segundo a conformação e a situação que
lhe são próprias, a Doutrina Renovadora, com os seus benefícios, passa
despercebida ou escassamente aproveitada pelos que se inclinam às discussões
sem utilidade, pelos que se demoram no êxtase improdutivo ou pelos que se arrojam
aos despenhadeiros da sombra, companheiros ainda inaptos para os conhecimentos
de ordem superior, trazidos à Terra, não para a defesa do egoísmo ou da
animalidade, mas sim para a espiritualização de todos os seres.
De que nos valeria a prodigiosa descoberta
de Watt, se o vapor não fosse disciplinado, a benefício da civilização? Que
faríamos da eletricidade, sem os elementos de contenção e transformação que lhe
controlam os impulsos?
No Espiritismo fenomênico, somos
constantemente defrontados por aluviões de forças inteligentes, mas nem sempre
sublimadas, que nos assediam e nos reclamam.
Aprendemos que a morte é questão de
sequência nos serviços da natureza.
Reconhecemos que a vida estua, ao redor de
nossos passos, nos mais variados graus de evolução.
Daí o impositivo da força disciplinar.
Urge o estabelecimento de recursos para a
ordenação justa das manifestações que dizem respeito à nova ordem de princípios
que se instalam vitoriosos na mente de cada um.
E, para cumprir essa grande missão, o
Evangelho é chamado a orientar os aprendizes da ciência do espírito, para que,
levianos ou desavisados, não se precipitem a imensos resvaladouros de amargura
ou desilusão.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Roteiro
O Senhor mostrará
“E eu lhe mostrarei
quanto deve padecer pelo meu nome.” Jesus (Atos, 9:16)
O diálogo entre o Mestre e Ananias,
relativamente ao socorro de que Paulo necessitava, reveste-se de significação
especial para todos os aprendizes do Evangelho.
Digna de nota é a observação de Jesus,
recomendando ao apóstolo da gentilidade que ingressasse em Damasco, onde lhe
revelaria quanto convinha fazer, e muito importante a determinação a Ananias
para que atendesse ao famoso verdugo trazido à fé.
O apelo do Céu ao cooperativismo transborda
da lição. Perseguidor e perseguido, reúnem-se no altar da fraternidade e do
trabalho útil. O velhinho de Damasco presta socorro ao ex-rabino. Paulo, em
troca, prodigaliza-lhe enorme alegria ao coração.
Acresce notar, porém, que Jesus chamou a si
a tarefa de revelar ao recém convertido quanto lhe competia lutar e sofrer por
amor ao Reino Divino.
Semelhantes operações espirituais se
repetem, cada dia, nas atividades terrestres.
Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente
há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento,
perante a vida eterna. Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência
fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime.
Estabelecem-se novos acordos. Traçam-se novas
diretrizes.
Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor
mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete
fornecer no ministério do seu Amor Infinito.
Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 125
Allan Kardec e O Livro dos Espíritos
Outros estudiosos, lúcidos e sérios,
empreenderam o tentame de interpretar o homem, elucidando os mistérios nos
quais ele se encontrava oculto.
Através dos tempos foram realizadas
pesquisas demoradas e aprofundada a sonda de averiguação no corpo ciclópico do
conhecimento, buscando-se respostas.
Livros memoráveis foram escritos, abordando
o fenômeno da vida e especialmente o ser pensante, significando um passo
audacioso nas interpretações valiosas.
Ninguém, no entanto, logrou penetrar tanto
nas causas geradoras da vida em si mesma conforme ele o conseguiu.
Sócrates contentou-se em ouvir o seu daimon.
Buda mergulhou em profundo silêncio,
descobrindo a felicidade íntima.
Pitágoras construiu a sua escola de
sabedoria iniciática em Crotona e transmitiu a técnica do conhecimento
imortalista.
Os cristãos primitivos, que se celebrizaram
pela busca e dedicação à verdade, defrontaram a Espiritualidade e
apaziguaram-se.
Os santos da escatologia católica, em
retiros, silêncios e sacrifícios, superaram-se, abrindo espaços para futuras
experiências ditosas...
Dante Alighieri vislumbrou as paisagens
post-mortem, fazendo grandioso legado à posteridade.
Allan Kardec, entretanto, encarou com
coragem os fenômenos da vida e entregou-se por inteiro ao trabalho de
demitizá-la dos tabus teológicos, das superstições da ingenuidade, dos
arrazoados anticientíficos, que desfrutavam de cidadania cultural.
De princípio, sem parti pris, investigou com absoluta serenidade as manifestações
mediúnicas, demandando as suas causas e procurando compreendê-las com o
escalpelo da razão, fato após fato, buscando encontrar uma linguagem universal
lógica, irrecusável, eliminando todas as hipóteses que não as enfrentassem com segurança.
Identificada essa causa, verificou a
qualidade moral dos agentes propiciadores e suas consequências éticas
profundas.
Refundiu, ante as sucessivas evidências, as
conclusões estabelecidas de começo até quando confirmadas pela demonstração
experimental que lhes concedeu legitimidade.
Restituiu a Deus a dignidade perdida ante a
vulgar conceituação antropomórfica que os homens Lhe emprestaram e estudou as
origens da vida, nos elementos espiritual e material, constitutivos do
Universo, para proclamar o mecanismo da evolução num processo constante e
irreversível, através das etapas sucessivas da reencarnação que atesta a
Sabedoria Divina e propõe a todos os seres a fatalidade da perfeição relativa,
que certamente alcançarão.
Passou pelo crivo da observação os antigos
postulados religiosos e os analisou com os instrumentos de que dispunha,
mediante a constante comunicação com os Espíritos, o que resultou na
reformulação da ideia da morte, aniquilando em definitivo esse fantasma de que
se utilizavam os fátuos das religiões e das crendices para concederem bênçãos e
maldições ao talante da astúcia e do suborno mediante os bens perecíveis.
Allan Kardec situou Jesus no Seu devido
lugar como o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens para servir-lhes de
modelo e guia, tornando-O o amigo e irmão mais sábio, que nos ensinou a técnica
da felicidade, sem fugir, Ele mesmo, à exemplificação até o holocausto, justo e
simples, mestre e companheiro de todas as criaturas.
Enquanto permaneciam os ditames impostos
pela presunção dos teólogos, confundindo as leis civis, transitórias, com as
leis divinas, Kardec apoiou-se na lei natural – o amor – para lecionar deveres
e responsabilidades iguais para todos os homens, que são os construtores do
próprio destino.
Perscrutou os problemas decorrentes da
exploração do homem pelo homem e recordou a igualdade de direitos e deveres,
eliminando todo e qualquer privilégio de casta, credo, posição social e
econômica, concedendo à caridade, envilecida pelo pieguismo e adulteração de finalidade,
o seu verdadeiro sentido paulino e social, que propicia o socorro ao carente,
de imediato, quando for o caso, promovendo-o em seguida, a fim de realizar-se
na comunidade onde vive.
Abriu as portas para a investigação
paranormal, pioneiro que permanece insuperado, pedagogo e psicólogo exemplar,
equilibrado em todas as colocações apresentadas, que fazem de O Livro dos
Espíritos, por ele escrito com a cooperação dos Mentores da Humanidade, uma
Obra ímpar, que desafia o segundo século de publicação sem sofrer qualquer
fissura no seu conteúdo, num período em que todo o conhecimento sofreu
contestação e alterou a face cultural da Terra.
O Livro dos Espíritos, desse modo, não é
apenas a pedra angular sobre a qual se ergue a Doutrina Espírita, mas, também,
é o tratado de robusta estrutura para orientar a Economia, a Sociologia, a
Psicologia, a Embriologia, a Ética, então desvairadas, elucidando a
Antropologia, a Biologia, a Fé, cujos fundamentos necessitavam da preexistência
e sobrevivência do ser inteligente, que o Espiritismo comprovou e tornou
acessível a todo examinador consciente e responsável.
Assim, sem O Livro dos Espíritos, com seus
parâmetros soberanos e esclarecedores, não existe Doutrina Espírita, tanto
quanto sem Allan Kardec não existiria esse colosso granítico demarcador da
Humanidade, que é O Livro dos Espíritos, que o porvir bendirá, tornando-se
manual iluminativo para as consciências do presente e do futuro.
Vianna
de Carvalho / Divaldo Franco – Fonte: www.divaldofranco.com.br
Estudo do Livro dos Espíritos CEJG - 15/04/2020
Estudo de "O Livro dos Espíritos" transmitido ao vivo do Centro Espírita Joseph Gleber (Teófilo Otoni/MG) em 15/04/2020.
Questões 215 a 217 explanadas pelo companheiro José Odaildes Oliveira.
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Palestra 17/04/2020 - YouTube
E essa oportunidade?
Tema de suma importância.
Mal que assola a humanidade. Podemos considerar também como uma pandemia?
Não perca!
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