“E eu lhe mostrarei
quanto deve padecer pelo meu nome.” Jesus (Atos, 9:16)
O diálogo entre o Mestre e Ananias,
relativamente ao socorro de que Paulo necessitava, reveste-se de significação
especial para todos os aprendizes do Evangelho.
Digna de nota é a observação de Jesus,
recomendando ao apóstolo da gentilidade que ingressasse em Damasco, onde lhe
revelaria quanto convinha fazer, e muito importante a determinação a Ananias
para que atendesse ao famoso verdugo trazido à fé.
O apelo do Céu ao cooperativismo transborda
da lição. Perseguidor e perseguido, reúnem-se no altar da fraternidade e do
trabalho útil. O velhinho de Damasco presta socorro ao ex-rabino. Paulo, em
troca, prodigaliza-lhe enorme alegria ao coração.
Acresce notar, porém, que Jesus chamou a si
a tarefa de revelar ao recém convertido quanto lhe competia lutar e sofrer por
amor ao Reino Divino.
Semelhantes operações espirituais se
repetem, cada dia, nas atividades terrestres.
Debaixo da inspiração do Cristo, diariamente
há movimentos de aproximação entre quantos se candidatam ao bom entendimento,
perante a vida eterna. Alguns trazem a mão confortadora e amiga da assistência
fraternal, outros o júbilo sagrado da esperança sublime.
Estabelecem-se novos acordos. Traçam-se novas
diretrizes.
Imperioso é reconhecer, porém, que o Senhor
mostrará a cada trabalhador o conteúdo de serviço e testemunho que lhe compete
fornecer no ministério do seu Amor Infinito.
Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 125
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