Palestra realizada no Centro Espírita Joseph Gleber, pelo expositor José Odaildes Oliveira, apenas em meio virtual devido a necessidade do distanciamento social imposto pelas autoridades sanitárias devido à pandemia do COVID-19.
quinta-feira, 23 de abril de 2020
A rigor
Espírito
Santo
– falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos
da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.
Reino
de Deus
– estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de
reencarnações incessantes.
Céu – esferas
espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do
próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Milagre – designação de
fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao
entendimento fragmentário da criatura.
Mistério – parte ignorada das Normas
Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito
humano.
Sobrenatural – definição de
fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.
Santo – atributo dirigido
a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do
próprio dever.
Tentação – posição pessoal
de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar
por nós mesmos.
Dia de
juízo
– oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se
referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.
Salvação – libertação e
preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a
fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem,
elevando-se a passos mais altos de evolução.
*
O Espiritismo tem por missão fundamental,
entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao
porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele
restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos
corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a
Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los,
completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram
ditos sob formas alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da
palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu
pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.
André Luiz / Chico Xavier – Livro: O
Espírito da Verdade
Chico Xavier - 110 Anos - vídeo 3
Mini documentário que retrata Chico Xavier em Uberaba/MG até o seu desencarne - período: 1959 a 2002.
Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.
Campanha desenvolvida pela UEM/COFEMG em comemoração aos 110 anos de nascimento de Chico Xavier.
Aquiescência à prece
Imaginais quase sempre que o que pedis na
prece deve realizar-se por uma espécie de milagre. Esta crença errônea é a fonte
de uma imensidade de práticas supersticiosas e de muitas decepções. Também
conduz à negação da eficácia da prece. Porque vosso pedido não é acolhido da
maneira por que o entendeis, concluis que era inútil e então, por vezes,
murmurais contra a justiça de Deus. Pensam outros que tendo Deus estabelecido
leis eternas, às quais todos os seres estão submetidos, não as pode derrogar
para anuir aos pedidos que lhe são feitos. É para vos premunir contra o erro,
ou melhor, contra o exagero destas duas ideias que me proponho vos dar algumas
explicações sobre o modo de aquiescência à prece.
Há uma verdade incontestável: Deus não
altera nem suspende para ninguém o curso das leis que regem o Universo. Sem isto
a ordem da Natureza seria incessantemente perturbada pelo capricho do primeiro
que chegasse. É, pois, certo que toda prece que não pudesse ser atendida senão
por uma derrogação destas leis ficaria sem efeito. Tal seria, por exemplo, a
que tivesse por objetivo a volta à vida de um homem realmente morto, ou o restabelecimento
da saúde se a desordem do organismo é irremediável.
Não é menos certo que nenhuma atenção é dada
aos pedidos fúteis ou inconsiderados. Mas ficai persuadidos de que toda prece
pura e desinteressada é ouvida e que é sempre levada em conta a intenção, mesmo
quando Deus, em sua sabedoria, julgasse a propósito não a atender; é sobretudo
então que deveis dar prova de humildade e de submissão à sua vontade, dizendo a
vós mesmos que melhor do que vós ele sabe o que vos pode ser útil.
Há, sem dúvida, leis gerais a que o homem
está fatalmente submetido; mas é erro crer que as menores circunstâncias da
vida estejam fixadas de antemão de maneira irrevogável; se assim fosse, o homem
seria uma máquina sem iniciativa e, por conseguinte, sem responsabilidade. O
livre-arbítrio é uma das prerrogativas do homem; desde que é livre para ir à
direita ou à esquerda, de agir conforme as circunstâncias, seus movimentos não
são regulados como os de uma máquina. Conforme faz ou não faz uma coisa e
conforme a faz de uma maneira ou de outra, os acontecimentos que disso dependem
seguem um curso diferente; visto que são subordinados à decisão do homem, não
estão submetidos à fatalidade. Os que são fatais são os que são independentes
de sua vontade; mas, todas as vezes que o homem pode reagir em virtude de seu
livre-arbítrio, não há fatalidade.
O homem tem, pois, um círculo, dentro do
qual pode mover-se livremente. Esta liberdade de ação tem por limites as leis da
Natureza, que ninguém pode transpor; ou, melhor dizendo, esta liberdade, na
esfera da atividade em que se exerce, faz parte dessas leis; é necessária e é
por ela que o homem é chamado a concorrer para a marcha geral das coisas; e
como ele o faz livremente, tem o mérito do que fez de bem e o demérito do que
fez de mal, de sua indolência, de sua negligência, de sua inatividade. As
flutuações que sua vontade pode imprimir aos acontecimentos da vida de modo algum
perturbam a harmonia universal, pois essas mesmas flutuações faziam parte das
provas que incumbem ao homem na Terra.
No limite das coisas que dependem da vontade
do homem, Deus pode, pois, sem derrogar suas leis, anuir a uma prece, quando é
justa, e cuja realização pode ser útil; mas acontece muitas vezes que ele julga
a sua utilidade e a sua oportunidade de modo diverso que nós, razão por que nem
sempre aquiesce. Se lhe aprouver atendê-la, não é modificando seus decretos
soberanos que o fará, mas por meios que não saem da ordem geral, se assim nos podemos
exprimir. Os Espíritos, executores de sua vontade, são então encarregados de
provocar as circunstâncias que devem levar ao resultado desejado. Quase sempre
esse resultado requer o concurso de algum encarnado; é, pois, esse concurso que
os Espíritos preparam, inspirando os que devem nele cooperar o pensamento de
uma ação, incitando-os a ir a um ponto e não a um outro, provocando encontros
propícios que parecem devidos ao acaso. Ora, o acaso não existe nem na
assistência que se recebe, nem nas desgraças que se experimenta.
Um
Espírito Protetor - Revista Espírita – maio / 1866
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