sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Nos corações
“Recebei-nos em
vossos corações.” Paulo (II Coríntios, 7:2)
Os
crentes e trabalhadores do Evangelho usam diversos meios para lhe fixarem as
vantagens, mas raros lhe abrem as portas da vida.
As
palavras de Paulo, de Pedro, de Mateus ou de João são comumente utilizadas em
longos e porfiados duelos verbais, através de contendas inúteis, incapazes de
produzir qualquer ação nobre.
Recebem
outros as advertências e luzes evangélicas, à maneira de negociantes
ambiciosos, buscando convertê-las em fontes econômicas de grande vulto. Ainda
outros procuram os avisos divinos, fazendo valer princípios egolátricos, em
polêmicas laboriosas e infecundas.
No
imenso conflito das interpretações dever-se-ia, porém, acatar o pedido de Paulo
de Tarso em sua segunda epístola aos Coríntios.
O
apóstolo da gentilidade roga para que ele e seus companheiros de ministério
sejam recebidos nos corações.
Muito
diversa surgirá a comunidade cristã, se os discípulos atenderem à solicitação.
Quando
o aprendiz da Boa Nova receber a visita de Jesus e dos emissários divinos, no
plano interno, então a discórdia e o sectarismo terão desaparecido do continente
sublime da fé.
Em
razão disso, meu amigo, ainda que a maioria dos irmãos de ideal conserve
cerrada a porta íntima, faze o possível por não adiar a tranquilidade própria.
Registra
a lição do Evangelho no édito do ser. Não te descuides, relegando-a ao mundo
externo, ao sabor da maledicência, da perturbação e do desentendimento. Abriga-a
dentro de ti, preservando a própria felicidade. Orna-te com o brilho que
decorre de sua grandeza e o Céu comunicar-se-á com a Terra, através de teu
coração.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.147
sábado, 12 de setembro de 2020
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
No cultivo dos tesouros eternos
Cultivemos
irmãos amados os dons do espírito para que eles possam adornar-nos nas sendas
excelsas do infinito, assim, pois, procuremos o diamante abençoado da
humildade.
Conquistemos
através do esforço e da perseverança a joia divina do amor.
Sejamos
firmes na procura do entendimento e da compreensão que representam pontos
luminosos a adornar-nos a alma.
Olvidemos
os bens materiais transitórios e busquemos integrar-nos ao evangelho divino,
ostentando junto ao coração a joia mais cara que é a caridade.
O
amor ao próximo sem serviço nos roteiros do Cristo, representa apenas obreiros
inúteis incapazes de assimilar as divinas leis do amor, apregoado pelo Mestre
de Nazaré.
Aqueles
que ouvem a palavra do Mestre e a colocam em prática são os verdadeiros
discípulos que têm por lema “amar e servir ao semelhante”.
Doemos
de nós o máximo de luzes, bênçãos, compreensão, porque somos observados pelo
próximo em nossos atos e atitudes.
Nossas
ações falam de nós, amor e perdão são requisitos indispensáveis àqueles que
desejam realmente se tornar discípulos do Mestre.
“Meus
discípulos se conhecerão por muito se amarem”
Foram
as sábias palavras de Jesus, que não deixam dúvidas quanto à atitude que devem
manter aqueles que vivem as lides evangélicas.
Sejamos
amor, acendamos a luz da harmonia em torno de nós, para que se dissipem para
sempre as sombras do mal.
Joseph
Gleber
Sublime investimento
O
MUNDO CONTURBADO SUPLICA PAZ.
A
sociedade em desalinho pede equilíbrio moral.
O
lar clama por defensivas da harmonia.
O
homem necessita das diretrizes da educação.
Comunidades
religiosas definham à falta de fé.
Berçários
da instrução se estiolam baldos de idealismo.
Oficinas
do progresso transformam-se em agentes de destruição.
A
Terra parece assemelhar-se a uma Babel de dimensões agigantadas.
Generalizam-se
quadros de sombra e dor, tormento e fel, sofrimento e angústia.
Busca-se
a paz e fomenta-se a guerra.
Exalta-se
o amor e estimula-se o ódio.
Louva-se
o trabalho e serve-se à preguiça.
Fala-se
em ordem e abraça-se a desordem.
Busca-se
a luz e multiplica-se a treva.
Enaltece-se
a Fé e caminha-se em descrença.
Investe-se
no progresso material e olvida-se o plantio moral.
Prosseguimos,
de fato, entre paradoxos de aflitivas consequências.
* * *
Nunca
o mundo necessitou tanto de Jesus e o homem do Evangelho!
O
momento atual aguarda ação decisiva do Bem, deplorando as expectativas da
inércia.
Não
busca analisar; é inadiável construir.
O
futuro está na forja do presente.
Arrolar
sombras sem iniciativas de luz significa somar trevas.
Evitemos
a contabilização das angústias que desesperam o presente; esforcemo-nos pela
disseminação da moral cristã que clareará o porvir.
Jesus,
o Operário de Deus, está a postos construindo seu Reino de esperanças na Terra.
Aprestemo-nos, como colaboradores do Cristo, na obra de redenção do mundo.
O
Mestre convoca seus discípulos à divulgação do Evangelho. Os tempos são
chegados!
Eis
que surge o momento de investirmos no Amor, para que o Amor se multiplique em
benefício do amanhã.
Sementeira
de agora, promessa para depois.
Plantio
efetivado, esperança crescente.
Acreditemos
no Homem! Mas semeemos, pois jamais ceifaremos onde não se plantou.
A
Humanidade melhorada refletirá na melhoria do mundo.
Evangelizemos,
com Jesus, para alcançarmos os valores indeformáveis da educação integral sob
os auspícios do Mestre por excelência.
A
velhice ergue as mãos suplicando carinho que lhe aqueça o rigor do inverno na
colheita de experiências dolorosas.
A
madureza pede amparo que lhe contorne frustrações inevitáveis.
A
profilaxia do amor, contudo, atende bem antes, agindo ao alvorecer.
Escancare
as janelas de seu mundo interior para que o sol do Evangelho lhe amplie as
potencialidades do ideal da confiança em Deus.
Repare
nas gerações de agora. São desafios à sua participação na melhoria do amanhã.
A
Criança e o Jovem reclamam direção no Bem.
Evangelize!
Coopere
com Jesus!
Página
psicografada em reunião pública da Casa Espírita Cristã, Vila Velha (ES), na
noite de 13 de junho de 1977, pelo médium Júlio César Grandi Ribeiro, e
publicada em Reformador Jan. 1978 e no livro: Sublime Sementeira - FEB.
Educai a criança
Um
coração de criança
É
uma urna de amor, de inocência e esperança.
É
um jasmim em botão de imácula pureza
Perfumando
o jardim do Amor e da Beleza.
É
uma flor aromal.
Uma
Ave pequenina,
Que
nos recorda a luz puríssima, inicial
Da
morada divina!
Mas
a alma infantil, como leiva de terra.
Guarda,
cria e produz aquilo que ela encerra!
Coração
original, terra pura e inocente
Que
desenvolve em si a boa e má semente.
Se
lhe deres o Amor que salva e regenera,
A
esperança no Céu que se resigna e espera,
Os
exemplos do Bem que esclarece e ilumina,
Os
archotes da Fé que sonha e raciocina.
A
lição do Evangelho em atos de bondade,
Os
perfumes liriais da flor da Caridade.
A
verdade, a Luz e o Amor - a trilogia
Que
compõe no Universo os hinos da Harmonia
Vê-las-eis
produzir dessas espigas d'ouro
De
um dos trigais de abril imensamente louro.
Se
lhe derdes, porém, as sementes do vício
Tereis
o pantanal, a chaga, o meretrício,
A
ferida social que sangra, que supura,
Os
venenos letais da Dor e da Amargura!
Em
vez do sol que aclara uma vida sublime,
Vereis
a lava hostil que favorece o crime.
Educai,
educai o coração da infância,
Roubai-o
da torpeza do mal e da ignorância.
Plantai
no coração dos pobres pequeninos
As
árvores do Bem cheias de dons divinos...
Elevai-os
na Terra aos píncaros da Luz,
Com
os exemplos de Amor da vida de Jesus!
O
coração da criança
É
um sacrário de amor, de inocência e esperança.
Ponde
nesse sacrário a hóstia que transude
A
chama da Verdade e a chama da Virtude
E
tereis praticado o ensino do Senhor
Que
fará deste mundo um roseiral de Amor!
Guerra
Junqueiro
Quem segue
“E outra vez lhes
falou Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em
trevas, mas terá a luz da vida.” (João, 8:12)
Há
crentes que se não esquivam às imposições do culto exterior.
Reclamam
a genuflexão e o público trovejante, de momento a momento.
Preferem
outros o comentário leviano, acerca das atividades gerais da fé religiosa,
confiando-se a querelas inúteis ou barateando os recursos divinos.
A
multidão dos seguidores, desse tipo, costuma declarar que as atitudes externas
e as discussões doentias representam para ela sacrossanto dever; contudo, tão
logo surgem inesperados golpes do sofrimento ou da experiência na estrada vulgar,
precipita-se em sombrio desespero, recolhendo-se em abismos sem esperança.
Nessas
horas cinzentas, os aprendizes sentem-se abandonados e oprimidos, mostrando a
insuficiência interna. Muitos se fazem relaxados nas obrigações, afirmando-se desprotegidos
de Jesus ou esquecidos do Céu.
Isso
ocorre, porém, porque não ouviram a revelação divina, qual se faz necessário.
O
Mestre não prometeu claridade à senda dos que apenas falam e creem.
Assinou,
no entanto, real compromisso de assistência continua aos discípulos que o seguem.
Nesse passo, é importante considerar que Jesus não se reporta a lâmpadas de
natureza física, cujas irradiações ferem os olhos orgânicos. Assegurou a doação
de luz da vida. Quem efetivamente se dispõe a acompanha-lo, não encontrará
tempo a gastar com exames particularizados de nuvens negras e espessas, porque
sentirá a claridade eterna, dentro de si mesmo.
Quando
fizeres, pois, o costumeiro balanço de tua fé, repara, com honestidade
imparcial, se estás falando apenas do Cristo ou se procuras seguir-lhe os passos,
no caminho comum.
Emmanuel / Chico
Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.146
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
terça-feira, 8 de setembro de 2020
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