Confira nesta edição:
- 2 de abril – aniversário de Chico Xavier
- Ante o Evangelho: O homem de bem
- Poema: Chico Xavier
- Na cruz: Fonte Viva
- Prece – Chico Xavier
Clique: https://mailchi.mp/12e534688957/aniversrio-de-chico-xavier
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Francisco Cândido Xavier nasceu no dia 02 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em uma família humilde com nove irmãos.
Uma das personalidades mais lembradas e
admiradas no país foi considerado o maior e mais importante médium do mundo.
Psicografou mais de 450 livros com mais de 50 milhões de exemplares vendidos em
português, com traduções em inglês, espanhol, japonês, esperanto, francês,
alemão, italiano, entre outros idiomas, tornando-se o escritor brasileiro de
maior sucesso comercial da história.
Mediunidade
de Chico Xavier
Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria
se manifestado em tenra idade, quando ele dizia ver e ouvir os espíritos. Na
escola, sentia a presença desses amigos auxiliando-o nas tarefas habituais.
Embora receoso de ser rotulado de louco por conversar com os espíritos
desencarnados, não sabia explicar como os fenômenos aconteciam.
Em 07 de maio de 1927, aos 17 anos, participou
de sua primeira reunião espírita. No dia 08 de julho iniciou o seu trabalho de
psicografias, recebendo muitas poesias e mensagens publicadas em jornais e
revistas. Até que em 1931, teve seu primeiro encontro com Emmanuel, que deu-lhe
algumas orientações básicas para o trabalho que deveria iniciar.
Chico mudou para Uberaba em 1959, ano em que
iniciou suas atividades mediúnicas em reunião pública na Comunhão Espírita
Cristã, começando daí em diante a peregrinação das visitas de alguns lares
carentes aos sábados, transformando a cidade em um polo de atração de inúmeros
visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior.
O primeiro livro “Parnaso de Além-Túmulo”,
publicado pela FEB, fora lançado no ano de 1932, com a participação de vários
espíritos e, em 1943, veio a público um dos livros mais populares da literatura
espírita, o romance Nosso Lar, o mais vendido da série André Luiz com mais de dois
milhões de exemplares, tornando-se filme em 2010.
Maior
audiência da história
Em 1970, o médium participou de programas de
televisão que alcançaram picos de audiência. No dia 28 de julho de 1971, Chico
concedeu entrevista ao programa Pinga Fogo da extinta TV Tupi, onde conseguiu a
maior audiência da história da TV brasileira, ao relatar de forma clara e segura
as verdades do mundo espiritual.
Citações
de Chico Xavier:
Que
a força do bem nos proteja
Que a força do bem nos proteja, nos guie e,
sobretudo, mantenha intacta a nossa capacidade de acreditar no próximo e se
encantar com tudo aquilo que ainda pode florescer diante de nós.
Remédio
para todos os males
Discutir não alimenta. Reclamar não resolve.
Revolta não auxilia. Desespero não ilumina. Tristeza não leva a nada. Lágrimas
não substituem suor. Irritação intoxica. Calúnia responde sempre com o pior.
Para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada:
continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o concurso sábio do
tempo, na certeza de que o que não for bom para os outros não será bom para
nós.
Conta
com Deus
Não te queixes. Trabalha. Não te desculpes.
Aceita. Não te lastimes. Age. Não provoques. Silencia. Não acuses. Ampara. Não
te irrites. Desculpa. Não grites. Pondera e explica. Não reclames. Coopera. Não
condenes. Socorre. Não perturbes. Espera. Nada exija dos outros. Conta sempre
com Deus.
Não
sou um espírito triste
Às vezes eu fico triste, mas graças a Deus, não
sou um espírito triste. A alegria passa por cima de qualquer situação e o bom
humor nos ensina a não dar aos acontecimentos infelizes maior importância que
eles tenham.
Os centros espíritas fundados por Chico Xavier, “Casa da Prece”
e “Comunhão Espírita Cristã” em Uberaba e “Centro Espírita Luiz Gonzaga” em
Pedro Leopoldo, continuam funcionando e realizando muitas assistências de
caridade.
“Ele salvou a muitos e a si mesmo não pôde salvar-se”. (Mateus, 27:42)
Sim, ele redimira a
muitos...
Estendera o amor e a
verdade, a paz e a luz, levantara enfermos e ressuscitara mortos.
Entretanto, para ele
mesmo erguia-se a cruz entre ladrões.
Em verdade, para quem se
exaltara tanto, para quem atingira o pináculo, sugerindo indiretamente a
própria condição de Redentor e Rei, a queda era enorme...
Era o Príncipe da Paz e
achava-se vencido pela guerra dos interesses inferiores.
Era o Salvador e não se
salvava.
Era o Justo e padecia a
suprema injustiça.
Jazia o Senhor flagelado
e vencido.
Para o consenso humano
era a extrema perda.
Caíra, todavia, na cruz.
Sangrando, mas de pé.
Supliciado, mas de
braços abertos.
Relegado ao sofrimento,
mas suspenso da Terra.
Rodeado de ódio e
sarcasmo, mas de coração içado ao Amor.
Tombara, vilipendiado e
esquecido, mas, no outro dia, transformava a própria dor em glória divina.
Pendera-lhe a fronte, empastada de sangue, no madeiro, e ressurgia, à luz do
sol, ao hálito de um jardim.
Convertia-se a derrota
escura em vitória resplandecente. Cobria-se o lenho afrontoso de claridades
celestiais para a Terra inteira.
Assim também ocorre no
círculo de nossas vidas.
Não tropeces no fácil
triunfo ou na auréola barata dos crucificadores. Toda vez que as circunstâncias
te compelirem a modificar o roteiro da própria vida, prefere o sacrifício de ti
mesmo, transformando a tua dor em auxílio para muitos, porque todos aqueles que
recebem a cruz, em favor dos semelhantes, descobrem o trilho da eterna
ressurreição.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 046
Nosso Divino Mestre e
Senhor!
Nós Te agradecemos a
bendita oportunidade do reencontro nesta Casa de Amor e Luz, de Paz e
Fraternidade que Te pertence!
Não temos palavras, para
dizer aos amigos, a emoção que nos envolve, nos recessos do espírito. Por isso
mesmo, nós Te pedimos licença para a nossa gratidão a todos, com a prece que
nos permites endereçar-Te, rogando o amparo e a bênção para cada um de nós!
Senhor! Nesta hora em
que todos procuramos um caminho de paz e amor para viver e conviver e também
para sobreviver às nossas próprias dificuldades, nós Te rogamos apoio.
Rogamos, Amado Jesus,
que nos abençoe e conserve-nos a fé viva em ti. Não nos deixes o coração
tresmalhado nas vacilações do caminho terrestre ou na agressividade exagerada que
tantas vezes nos surpreendem depois da infância e da adolescência, nas quais aprendemos
a pedir-te a bênção no colo de nossas mães!
Disseste-nos que aqueles
que não se fizerem crianças não serão dignos do Reino de Deus.
Faze-nos, pois, simples
de coração! Ajuda-nos a considerar que precisamos trabalhar uns pelos outros.
Que todos somos chamados para nos tolerarmos reciprocamente em nossas dificuldades
e problemas, a fim de que a nossa vida possa produzir paz, luz, amor, e alegria,
no progresso a que estamos destinados por Ti em nome do nosso Pai Supremo!
Ampara-nos! Que nossos
templos dedicados à Tua memória, seja qual for a faixa de conhecimento e
veneração em que nos expressemos, sejam preservados, agora e no futuro, a fim
de que, por eles e com eles, venhamos a construir na Terra a nossa felicidade
imortal.
Chico Xavier – Livro: A Terra e o semeador
Prece proferida após entrevista concedida a Sra. Guiomar Albanesi, por ocasião de sua visita ao Centro Espírita Perseverança, São Paulo, Capital, em Outubro de 1974
Ao final do preenchimento esse termo será impresso pela Secretaria do CEJG e entregue para assinatura do trabalhador.
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H. L. Rivail, professor de várias disciplinas científicas, dedicou os primeiros 30 anos de sua vida adulta ao ensino público. Seus trabalhos neste campo foram apreciados e reconhecidos pelo meio universitário.
Aguçado por sua formação, introduziu-se no
estudo científico das manifestações do mundo espiritual, cotejando os respectivos
resultados com os de pesquisas paralelas em grande número de países e
publicando-os na célebre Revista Espírita, fundada por ele em 1858,
posteriormente compilada em uma série de obras de renome mundial e ainda hoje
republicadas – definindo, enfim, um método, uma filosofia e uma doutrina,
nesses termos codificada.
Dedicou os últimos 15 anos de sua vida a esse
trabalho incansável de estudo e divulgação do espiritismo, do qual foi o
codificador, sob a alcunha que o fez conhecido em todos os países, “Allan
Kardec”, aquela mesma do druida que havia sido em vida anterior e com a qual
editaria muitas obras, sendo as principais: O
Livro dos Espíritos, O Livro dos
Médiuns, O Evangelho Segundo o
Espiritismo e A Gênese.
Allan Kardec trouxe a prova da continuidade da
vida rumo aos estados superiores da alma, pelo desenvolvimento progressivo das
faculdades (consciência, memória, conhecimento e sentimento), graças aos
estágios de progressão na vida corpórea, intercalados com estadias no plano
espiritual, cujas propriedades hão de gradualmente alcançar as da vida divina,
imortal e livre no Universo.
Espírito científico, rigoroso, perito em indução
e generalização, caridoso, extremamente honesto, teve o mérito de extirpar a
superstição e o charlatanismo de fatos tão antigos quanto o próprio mundo,
classificados como paranormais ou inusitados; e de estabelecer sua
autenticidade, bem como sua origem em leis universais.
Sempre se defendeu vigorosamente contra as
tentativas de seus detratores ou mesmo de seus admiradores de tratá-lo como
profeta ou fundador de um culto qualquer.
RECOMENDAÇÃO AO PÚBLICO
Acusa-se o túmulo de Allan Kardec de ser um
espaço de manifestações de idolatria, tais como: a imposição de mãos sobre a
pedra do monumento ou sobre o busto do professor, e o depósito de objetos ou
velas, à feição de um altar. As pessoas instruídas e os espíritas reprovam
esses atos, reputando-os como de outra época. Os adversários encontram nisso a
oportunidade de se insurgirem contra o espiritismo e de associá-lo à magia e
feitiçaria.
A União Espírita Francesa e Francófona afirma
que tais práticas em nada podem favorecer a intercessão de um bom espírito,
como Allan Kardec, e relembra a seguir dois trechos da obra A Gênese:
19
– Seguramente, a distância que separa o espiritismo da magia e da feitiçaria é
maior do que a que existe entre a astronomia e a astrologia. Confundi-las é
provar que delas não se sabe o de mais elementar.
45
- Em tudo isso, fizemos o que qualquer outro poderia ter feito como nós, razão
pela qual nunca tivemos a pretensão de nos julgarmos profeta ou messias,
tampouco de nos denominarmos como tal.
A
ORAÇÃO
As oblações, desde que contribuam para aliviar as misérias,
longe de qualquer ideia de barganha com o céu, podem aumentar a eficácia da
oração, o que dependerá da intenção com que são feitas e não de depósitos
supérfluos, manifestações ou atitudes místicas, avessas à digna reserva e à
intensidade da elevação do espírito para Deus!
*Transcrito da placa afixada no túmulo de
Kardec.
Tradução livre: Gustavo e Gabriel Grateki
“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” Jesus (João, 15:8)
Em nossas aflições, o
Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é
sempre esperado com ânsia.
No dia festivo, é
reverenciado solenemente.
Louvado pelos filhos
reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos
de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a
rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide, porém,
quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em
existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos,
vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.
Nunca chegaremos,
contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração
brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.
Nossos ideais superiores
são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas
da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência,
constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são
preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses requisitos
são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos
domínios da alma.
Somente é possível
glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal,
produzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre
foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade,
dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e
alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante,
porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição
seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 045