sábado, 31 de agosto de 2024
Ilumina-te
Absorves a longos haustos o ar puro das manhãs
ensolaradas, enchendo os pulmões deste planeta abençoado que vos mantém
perfeita a vitalidade do aparelho físico.
Esforça-te, para igualmente preservares a pureza de
vosso Espírito buscando banhar-se na esplendorosa luz do Evangelho cristão.
Aquece teu coração no lume santo das palestras
renovadoras, a fim de que a luz da verdade brilhe no santuário da tua alma.
Ama, serve, pacifica.
Contempla o teu semelhante com os olhos do amor sereno
e compreensivo capaz de vasculhar-lhe os mais recônditos pensamentos com o fito
único de auxiliar.
Uma multidão nos cerca, observando-nos os atos e
palavras. Nossos exemplos trarão, para muitos, renovação e paz. Nossa serenidade
ajudará aqueles que se acham em desespero. Nossa paciência iluminará o caminho
daqueles que se acham desalentados.
Nossa bondade abrirá o caminho da verdade para todos
que de nós se acercarem.
Guardemos a paz, aplicando no dia a dia as leis sábias
e divinas que regem a nossa vida e estaremos convictos de que realmente seremos
discípulos esforçados do Mestre, na escola terrena.
Iluminemo-nos intimamente em cada palavra e em cada
gesto, e o Mestre estará mais conosco, conduzindo-nos a passos rápidos através
de nossa renovação aos caminhos excelsos da Espiritualidade maior, rumo ao
glorioso ápice divino para todos os seres.
Muita paz e amor!
José Grosso
Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli na
reunião pública do Grupo da Fraternidade Joseph Gleber em 13/01/1978.
sábado, 24 de agosto de 2024
Testemunho
“Pois para isto é que fostes chamados, porque também o
Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que lhe sigais as pegadas.” —
Pedro. (I Pedro, 2:21)
Muitos se queixam da luta moral em que se sentem
envolvidos, depois da aceitação do Evangelho.
Em caminhos diferentes, sentem-se modificados.
Não mais mergulham nas correntes escuras da vaidade.
Não mais se comprazem no orgulho.
Não mais se compadecem com o egoísmo.
Não mais rendem culto à discórdia.
E, por isso, de alma desenfaixada, por perderem velhos
envoltórios da ilusão, reconhecem que a sensibilidade se lhes aguça,
agravando-lhes as aflições na romagem do mundo.
Sentem-se expostos a doloroso processo de burilamento
e admitem padecer, mais que os outros, angustiosas provas. Mas, na sublimação
espiritual de que oferecem testemunho, outros filhos da Terra tomam contato com
a Boa Nova, descobrindo as excelsitudes da vida cristã e estendendo-lhe a luz
divina.
Se nos encontrarmos, pois, em extremos desajustes na
vida íntima, à face dos problemas suscitados pela fé, saibamos superar
corajosamente os conflitos da senda, optando sempre pelo sacrifício de nós
mesmos, em favor do bem geral, de vez que não fomos trazidos à comunhão com
Jesus, simplesmente para o ato de crer, mas para contribuir na extensão do
Reino de Deus, ao preço de nossa própria renovação.
Ninguém recue, diante do sofrimento. Aprendamos a
usá-lo, na edificação da vida mais eficiente, em frutos de paz e luz, serviço e
fraternidade, bom ânimo e alegria, porque, segundo o Evangelho, “a isso fomos
chamados”, com o exemplo do Divino Mestre, que renunciou em nosso benefício,
deixando-nos o padrão de altura espiritual que nos compete atingir.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 171
sábado, 17 de agosto de 2024
Rotulagem
“Mas quem não possui o espírito do Cristo, esse não é
dele.” — Paulo. (Romanos, 8:9)
A rotulagem não tranquiliza.
Procuremos a essência.
Há louvores em memória do Cristo, em muitos
estandartes que estimulam a animosidade entre irmãos.
Há símbolos do Cristo, em numerosos tribunais, que, em
muitas ocasiões, apenas exaltam a injustiça.
Há preciosas referências ao Cristo, em vozes altamente
categorizadas da cultura terrestre, que, em nome do Evangelho, procuram
estender a miséria e a ignorância.
Há juramentos por Cristo, através de conversações que constituem
vastos corredores na direção das trevas.
Há invocações verbais ao Cristo, em operações
puramente comerciais, que são escuros atentados à harmonia da consciência.
Meditemos na extensão de nossos deveres morais, no
círculo das responsabilidades que abraçamos com a fé cristã.
Jesus permanece em imagens, cartazes, bandeiras,
medalhas, adornos, cânticos, poemas, narrativas, discursos, sermões, estudos e
contendas, mas isso é muito pouco se lhe não possuímos o ensinamento vivo, na
consciência e no coração.
É sempre fácil externar entusiasmo e convicção, votos
brilhantes e frases bem-feitas.
Acautelemo-nos, porém, contra o perigo da simples
rotulagem. Com o apóstolo, não nos esqueçamos de que, se não possuímos o
espírito do Cristo, dele nos achamos ainda consideravelmente distantes.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 170
sábado, 10 de agosto de 2024
Busquemos a Eternidade
Não te deixes abater, ante as alterações do
equipamento físico.
Busquemos a Eternidade.
Moléstias não atingem a alma, quando não se filiam aos
remorsos da consciência.
A velhice não alcança o Espírito, quando procuramos
viver segundo a luz da imortalidade.
Juventude não é um estado da carne.
Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração
repleto de pavorosas ruínas.
Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre.
A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício
tempera-lhe o caráter.
O espírito encarnado sofre constantes transformações
por fora, a fim de acrisolar-se e engrandecer-se por dentro.
Recorda que o estágio na Terra é simples jornada
espiritual.
Assim como o viajante usa sandálias, gastando-as pelo
caminho, nossa alma apropria-se das formas, utilizando-as na marcha ascensional
para a Grande Luz.
Descerra, pois, o receptor de teu coração à onda
sublime dos mais nobres ideais e dos mais belos pensamentos e aprendamos a
viver longe do cupim do desânimo, e nosso Espírito, ainda mesmo nas mais
avançadas provas da enfermidade ou da senectude, será como sol radiante, a
exteriorizar-se em cânticos de trabalho e alegria, expulsando a sombra e a
amargura, onde estivermos.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 169
domingo, 4 de agosto de 2024
Mais Luz - Edição 681 - 04/08/2024 - BEM
Confira conosco a edição de agosto/2024 do BEM - Boletim Eletrônico Mensal do CEJG: Ética Espírita e Ecologia: Um chamado à Responsabilidade Coletiva
sábado, 3 de agosto de 2024
Na rota evolutiva
O
Espírito jamais retrocede na viagem da evolução.
No
entanto, muitas vezes, embora não perca na essência os tesouros adquiridos no
campo da inteligência, o viajor da imortalidade é compelido à paradas
necessárias ao justo refazimento, sempre que moralmente se envolva em
compromissos escusos perante a Justiça da Vida.
Semelhante
imperativo da regeneração, na senda do progresso, determina dificuldades e
inibições no plano da forma, em que somos habitualmente internados, para essa
ou aquela reparação no Plano Físico.
É
assim que o malfeitor genial, não obstante trazer consigo o acervo da própria
cultura devidamente arquivado, volta ao corpo enfermiço, quase sempre para
sanar na idiotia os desequilíbrios com que se fez o empreiteiro da
delinquência.
E é
ainda aí que todos nós, apesar de conservarmos intactos, adentro do cérebro e
do coração, os nossos valores íntimos, sem quebra de qualquer dos recursos que
possuímos, padecemos, na Terra, a incursão de moléstias difíceis tanto quanto o
domínio de circunstâncias constrangedoras a nos asfixiarem as melhores
aspirações, pagando, através do vaso físico atormentado, os erros
conscientemente cometidos no pretérito próximo ou remoto, perante a Lei de Amor
que nos governa os caminhos.
Lembremo-nos
de que o presidiário, por trás da grade que lhe desfigura o semblante, não
perde a riqueza da instrução ou do ideal, da sensibilidade ou da memória, não
obstante indicado à sentença que o segrega no resgate preciso.
E,
sabendo que cada um de nós é o arquiteto do próprio destino, saibamos
afeiçoar-nos ao serviço incessante do bem, porque todo bem é degrau de ascensão
para o Alto, arrebatando-nos do império da sombra para a bênção da luz.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Linha duzentos, cap. 8
Entre o berço e o túmulo
“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que
se não veem, porque as que se veem são temporais e as que se não veem são
eternas.” — Paulo. (2 Coríntios, 4:18)
O monumento que nos deslumbra sofrerá insultos do
tempo, contudo, o ideal invisível que o inspirou brilha, eterno, na alma do
artista.
A Acrópole de Atenas, admirada por milhões de olhos,
vai desaparecendo, pouco a pouco, entretanto, a cultura grega que a produziu é
imortal na glória terrestre.
A cruz que o povo impôs ao Cristo era um instrumento
de tortura visto por todos, mas o Espírito do Senhor, que ninguém vê, é um sol
crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.
Não te apegues demasiado à carne transitória.
Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão
madureza e velhice da forma.
A terra que hoje reténs será no futuro inevitavelmente
dividida. Adornos de que te orgulhas presentemente serão pó e cinza. O dinheiro
que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.
Usa aquilo que vês, para entesourar o que ainda não
podes ver.
Entre o berço e o túmulo, o homem detém o usufruto da
terra, com o fim de aperfeiçoar-se.
Não te agarres, pois, à enganosa casca dos seres e das
coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência
na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas da vida eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 168
sábado, 27 de julho de 2024
Observemo-nos
“Aquele que diz permanecer nele, deve também andar
como ele andou.” — João. (1 João, 2:6)
Há quem afirme viver com a bondade de Jesus e não
hesita em atirar-se contra os semelhantes, através da maledicência e da
crueldade.
Há quem assevere compreender o otimismo do Divino
Mestre e não vacila em concentrar-se nas sombras do pessimismo e do desespero.
Há quem proclame a fraternidade do Cristo,
incentivando a separação e a discórdia.
Há quem exalte o trabalho incessante do Senhor na
extensão do bem, acomodando-se na rede da preguiça e do comodismo.
Há quem louve a simplicidade do Eterno Amigo,
complicando todos os problemas da estrada.
Há quem glorifique a paciência do Sublime Instrutor,
agarrando-se ao pedregulho da agressividade e da intolerância.
Se nos confessamos aprendizes do Evangelho, observemos
os nossos próprios passos.
Lembremo-nos de que o nome de Jesus está empenhado em
nossas mãos.
Assim compreendendo, afeiçoemo-nos ao Modelo Divino.
Quando o apóstolo nos declara, — “aquele que diz
permanecer nele, deve também andar como ele andou”, — deseja naturalmente
dizer: — “quem se afirma seguidor de Jesus, decerto deverá imitar-lhe a
conduta, buscando viver na exemplificação em que o Mestre viveu”.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 167