segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
sábado, 29 de novembro de 2025
Jesus e dificuldade
“… Não se vos turbe o coração…” — Jesus (João, 14:27)
Jesus nunca prometeu aos discípulos qualquer isenção
de dificuldades, mas com frequência reclamava-lhes o coração para a confiança.
No cenáculo, descerrando, afetuoso, o coração para os
aprendizes, dentre muitas palavras de esperança e de amor, asseverou com
firmeza: — “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” — Pacificava o
ânimo dos companheiros timoratos, entre quatro paredes, sabendo que, em
derredor, se agigantava a trama das sombras.
Lá fora, Judas era atraído aos conchavos da deserção;
sacerdotes confabulavam com escribas e fariseus sobre o melhor processo de
enganarem o povo, para que o povo pedisse a morte d’Ele; agentes do Sinédrio
penetravam pequenos agrupamentos de rua açulando contra Ele as forças da
opinião; perseguidores desencarnados excitavam o cérebro dos guardas que o
deteriam no cárcere, e, quantos Lhe seguiam a atividade, regurgitando ódio
gratuito, prelibavam-Lhe o suplício…
Jesus, percuciente, não desconhecia a conspiração das
trevas…
Entretanto, lúcido e calmo, findo o entendimento com
os irmãos de apostolado, dirige-se à oração no jardim, para, além da oração,
confiar-se aos testemunhos supremos…
Não procures, assim fugir à luta que te afere o valor.
Aceita os desafios da senda, como quem se reconhece
chamado a batalhar pela vitória do bem, com a obrigação permanente de extinguir
o mal em nós mesmos.
E não apeles para o Senhor como advogado da fuga
calculada ao dever.
Lembra-te de que o Mestre a ninguém prometeu avenidas
de sonho e horizontes azuis na Terra, mas, sim, convicto de que a tempestade
das contradições humanas não pouparia a Ele próprio, advertiu-nos,
sensatamente:
— “Não se vos turbe o coração.”
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 56
sábado, 22 de novembro de 2025
Suportemos
“Tenha a paciência a sua obra perfeita.” — (Tiago, 1:4)
Detém-te um minuto no torvelinho das preocupações
costumeiras e repara que deves o próprio equilíbrio à Paciência Divina, a
sustentar-nos em cada instante da vida, através de mil modos.
Muita gente, talvez, em te fitando na ternura do
recém-nato, duvidasse da tua capacidade de sobreviver para a existência
terrestre, mas Deus teve paciência contigo e conferiu-te o devotamento materno
que te ajudou a ativar as energias do próprio corpo.
Entendidos de psicologia, em te anotando a
intempestividade infantil, provavelmente desconfiaram da tua possibilidade de
alfabetização, mas Deus teve paciência contigo e concedeu-te a heroica ternura
de professores abnegados que te abriram novos horizontes no campo da educação.
E a paciência do Senhor, cada dia, permite, generosa,
que tales* plantas inermes, que te assenhoreis do suor e do sangue dos animais,
que te apropries das forças da Natureza e que te valhas, indiscriminadamente,
do concurso dos semelhantes para que te alimentes e mediques, restaures e
instruas.
Lembra-te dessa Paciência Perfeita que te beneficia, e
cultiva paciência para com os outros.
O companheiro cuja aspereza te ofende e o aprendiz
cuja insipiência* te irrita, são irmãos que te rogam cooperação e entendimento,
e quantos te caluniem ou apedrejem são doentes que te pedem simpatia e consolo…
Mas para que colabores e compreendas, harmonizes e
reconfortes é necessário que a tolerância construtiva te alente os passos.
À frente dos óbices de todo gênero, guarda a paciência
que ajuda, e, diante dos ataques de toda ordem, cultiva a paciência que
esquece.
Escuda-te, pois, na paciência para com todos, sem
jamais te esqueceres de que a alegria dos homens é a Paciência de Deus.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 55
*Tales: Forma do verbo “talar” que significa causar
grave estrago em (algo); devastar, arrasar.
*Insipiência: Falta de ciência ou de sabedoria;
ignorância. Não se confunde com incipiência, que é a qualidade ou estado
do que está no início.
sábado, 15 de novembro de 2025
Aprimoremos
“Não extingais o espírito.” — Paulo (1
Tessalonicenses, 5:19)
Saibamos estender os valores do espírito.
Observa a estrada nobre que te oferece passagem com
segurança e lembra-te de que ainda ontem era trato de terra inculta.
Serpentes insidiosas aí acalentavam a peçonha que se
lhes acumulava no seio, enquanto vermes famintos se amontoavam no mato agreste.
Mas chegaram braços amigos e abnegados, atentos à
disciplina…
Maquinaria enorme trabalhou a cabeleira verde da
gleba, harmonizando-lhe as linhas; picaretas extraíram-lhe os pedrouços
semelhantes a flegmões* cristalizados; o cimento pavimentou a trilha aberta, e
a organização lhe imprimiu determinada ordem aos movimentos.
Quantos semblantes suarentos para que a obra surgisse,
quantos dedos quebrados, quantos lidadores rendidos aos acidentes inevitáveis e
quantas inquietações por eles vencidas, não podes realmente saber, mas podes
reconhecer que foi o trabalho inteligente — luz divina do espírito humano — a
força, que te facultou a vitória sobre a distância.
Cada vez que a viagem te suprime ansiedades e poupa
aflições, ainda mesmo que, por agora, não saibas agradecer, a estrada te
partilha a tranquilidade e o contentamento, envolvendo os operários anônimos
que a construíram em sublime coro de bênção.
Analisa semelhante lição, encontradiça* em cada canto
de rua, e não olvides que a ignorância é também aflitiva selva no mundo.
Abracemos o serviço da educação e da bondade, com alicerces na disciplina do
Cristo, que é para nós outros, o Engenheiro Celeste, e tracemos novos caminhos
de evolução e de entendimento, em que as almas se aproximem na exaltação da
alegria e na ascensão do progresso.
Não importa sejamos hoje artífices sem nome. Vale o
serviço feito.
Humilde réstia* de luz que acendermos envolver-nos-á
em seu clarão e a pequenina semente de fraternidade que venhamos a lançar no
solo da vida abençoar-nos-á com os seus frutos.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 54
*Flegmão: Inflamação dos tecidos que pode acarretar a
formação de abscesso ou ulceração (do grego e do latim: tumor inflamado).
*Encontradiça: facilmente encontrada.
*Réstia: Feixe de luz que passa através de um orifício
ou abertura estreita.
sábado, 8 de novembro de 2025
Palavra escrita
“Examinai tudo. Retende o bem.” — Paulo (1
Tessalonicenses, 5:21)
Disse o apóstolo Paulo: — “examinai tudo”, mas não se
esqueceu de acrescentar: — “retende o bem”.
Muita gente se prevalece do texto para afirmar que os
aprendizes do Evangelho devem ler indiscriminadamente, ainda mesmo quando se
trate de ingerir os corrosivos da opinião em letras de jornal ou as fezes do
pensamento em forma de livro.
Sim, é natural que a mente amadurecida e equilibrada
possa ler tudo e tudo observar, mas não é aconselhável que as crianças e os
doentes, os fracos e alienados potenciais da razão tudo experimentem e tudo
vejam.
Sabiamente, a Lei Divina dispõe sobre o assunto,
sugerindo o levantamento de zonas indispensáveis à justa segregação.
Meninos encontram lares e escolas a fim de que se
habilitem para as lutas da vida. Doentes são encaminhados ao hospital para que
se refaçam. Loucos se candidatam aos serviços do manicômio em busca de
reequilíbrio. Criaturas fracas que o crime assinalou com estigmas dolorosos
recolhem-se à penitenciária em cuja aspereza se reajustam. Assim, pois, se te
reconheces em plenitude de robustez espiritual, analisa tudo, sabendo que é
preciso reter o bem capaz de ajudar na edificação ou na cura dos outros.
Se possuis o necessário discernimento e se dispões do
tempo preciso, lê tudo, usando o crivo da compreensão e da utilidade, mas não
olvides escolher o que seja bom e apenas prestigiar o que seja bom, em favor
daqueles que ainda não pensam com segurança quanto já podes pensar.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 53
domingo, 2 de novembro de 2025
Oração no dia dos mortos
Senhor Jesus!
Enquanto nossos irmãos na Terra se consagram hoje à
lembrança dos “mortos-vivos” que se desenfaixaram da carne, oramos
também pelos “vivos-mortos” que ainda se ajustam à teia física…
Pelos que jazem sepultados em palácios silenciosos,
fugindo ao trabalho, como quem se cadaveriza, pouco a pouco, para o sepulcro;
pelos que se enrijeceram gradativamente na autoridade
convencional, adornando a própria inutilidade com títulos preciosos, à feição
de belos epitáfios inúteis;
pelos que anestesiaram a consciência no vício,
transformando as alegrias desvairadas do mundo em portões escancarados para a
longa descida às trevas;
pelos que enterraram a própria mente nos cofres da
sovinice, enclausurando a existência numa cova de ouro;
pelos que paralisaram a circulação do próprio sangue,
nos excessos da mesa;
pelos que se mumificaram no féretro da preguiça,
receando as cruzes redentoras e as calúnias honrosas;
pelos que se imobilizaram no paraíso doméstico,
enquistando-se no egoísmo entorpecente, como desmemoriados, descansando no
espaço estreito do esquife…
E rogamos-te ainda, Senhor, pelos mortos das
penitenciárias que ouviram as sugestões do crime e clamam agora na dor do
arrependimento;
pelos mortos dos hospitais e dos manicômios, que
gemem, relegados à solidão, na noite da enfermidade;
pelos mortos de desânimo, que se renderam, na luta, às
punhaladas da ingratidão;
pelos mortos de desespero, que caíram em suicídio
moral, por desertores da renúncia e da paciência;
pelos mortos de saudade, que lamentam a falta dos
seres pelos quais dariam a própria vida;
e por esses outros mortos, desconhecidos e pequeninos,
que são as crianças entregues à via pública, exterminadas na vala do
esquecimento…
Por todos esses nossos irmãos, não ignoramos que
choras também como choraste sobre Lázaro morto…
E trazendo igualmente hoje a cada um deles a flor da esperança e o lume da oração, sabemos que o teu amor infinito clarear-nos-á o vale da morte, ensinando-nos o caminho da eterna ressurreição.
Emmanuel/Chico Xavier - Livro: Religião dos Espíritos
sábado, 1 de novembro de 2025
Palavra falada
“Porque não há coisa oculta que não haja de
manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz. Vede, pois,
como ouvis.” — Jesus (Lucas, 8:17,18)
A palavra é vigoroso fio da sugestão.
É por ela que recolhemos o ensinamento dos grandes
orientadores da Humanidade, na tradição oral, mas igualmente com ela recebemos
toda espécie de informações no plano evolutivo em que se nos apresenta a luta
diária.
Por isso mesmo, se é importante saber como falas, é
mais importante saber como ouves, porquanto, segundo ouvimos, nossa frase
semeará bálsamo ou veneno, paz ou discórdia, treva ou luz.
No templo doméstico ou fora dele, escutarás os mais
variados apontamentos.
Apreciações acerca da Natureza…
Críticas em torno da autoridade constituída…
Notas alusivas à conduta dos outros…
Opiniões diferentes nesse ou naquele assunto…
Cada registro falado traz consigo o impacto da ação.
Contudo, a reação mora em ti mesmo, solucionando os problemas ou agravando-lhes
a estrutura.
Por tua resposta, converter-se-á o bem na lição ou na
alegria dos que te comungam a experiência ou transformar-se-á o mal no açoite
ou no sofrimento daqueles que te acompanham.
Saibamos, assim, lubrificar as engrenagens da audição
com o óleo do amor puro, a fim de que a nossa língua traduza o idioma da
compreensão e da paciência, do otimismo e da caridade, porque nem sempre o
nosso julgamento é o julgamento da Lei Divina e, conforme asseverou o Cristo de
Deus, não há propósito oculto ou atividade transitoriamente escondida que não
hajam de vir à luz.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 52
A Comunicação Social no Movimento Espírita
“Uma publicidade em larga escala, feita nos jornais
de maior circulação, levaria ao mundo inteiro, até as
localidades mais distantes, o conhecimento das ideias
espíritas, despertaria o desejo de aprofundá-las e,
multiplicando-lhes os adeptos, imporia silêncio aos
detratores, que logo teriam de ceder, diante do ascendente
da opinião geral.”¹
Allan Kardec
A comunicação nos grupos sociais é o processo de troca
de mensagens e informações entre seus indivíduos com um propósito comum, sendo
crucial para a colaboração, tomada de decisões e alcance de objetivos.
Assim, no movimento espírita, faz-se necessária a
criação de uma equipe que deverá especializar-se no estudo e prática de
técnicas para a realização do trabalho de divulgação da Doutrina Espírita por
meio de todos os veículos de comunicação social compatíveis com os princípios
ético-morais espíritas cobrindo as suas funções evangelizadora, integradora e
midiática.
Em nossa casa, esta equipe tem tentado desempenhar a
tarefa com muito esforço e dedicação com o apoio de toda a diretoria
administrativa e executiva, com investimentos financeiros e incentivo pessoal
para que tudo seja conforme programamos.
Os objetivos são sempre nobres, voltados ao atendimento do escopo da
codificação, conforme vemos no recorte, colocado logo no cabeçalho deste texto,
assinado pelo excelente mestre lionês: “...levaria ao mundo inteiro, até as
localidades mais distantes, o conhecimento das ideias espíritas…”.
Não desconsiderando as inumeráveis possibilidades de,
lançando mão dos recursos das novas tecnologias que se multiplicam em prazos
curtíssimos, levar informações por processos cada vez mais rápidos e tão reais
a qualquer ponto do planeta, os desafios sempre se fazem presentes para
mantermos a fidelidade necessária para o trabalho com o conteúdo que abraçamos
ao ingressarmos nas lides do movimento espírita.
Com um público bastante diversificado, que varia entre
todas as faixas etárias, grupos sociais que atravessam os vários graus de
conhecimento e amadurecimento no trato da interpretação das linguagens
utilizadas em cada nicho social, a palavra do Cristo deverá prevalecer em sua
pureza para todos e em todos os meios disponíveis.
Feitas estas considerações importantes, chegamos a uma pergunta inevitável:
Como abraçar a todos os grupos (nichos) mantendo a pureza doutrinária
necessária?
Apesar da aparência de inextricável questão, a
resposta já se encontra no riquíssimo conteúdo trazido no trabalho do Espírito
Verdade: “Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro mandamento. Instruí-vos,
eis o segundo.”² Não há um meio de comunicar direto à mente (dimensões do
intelecto e sentimento) do outro, como deve ser, sem a compreensão das Leis que
regem a todos em seus variados aspectos cognitivos e a disposição de amar a
todas as criaturas do nosso universo! Dediquemo-nos ao estudo sério e
disponhamo-nos ao trabalho na Grande Seara!
A comunicação perpassa por todas as nossas atividades
inevitavelmente e abre amplas possibilidades de trabalho para todos nós.
Diz-nos o Espírito Emmanuel na obra Estude e Viva: “...o
Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua
própria divulgação.”³ O Cristo permanece nos aguardando para este trabalho
inadiável da divulgação da sua doutrina de amor. Não nos convém demorar inertes
entre as distrações do mundo. Coloquemos a mão na charrua e não olhemos para
trás a fim de termos garantido o salário do trabalho nesta última hora!
Jesus com todos!
Equipe DCSE – CEJG
Referências:
1 - Allan Kardec - Obras Póstumas, “Projeto 1868”.
2 - Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.
VI, item 5.
3 - Emmanuel - Estude e viva, Cap. 40, FEB.
Você conhece a história de Ernesto Bozzano?
Ernesto Bozzano nasceu em 9 de janeiro de 1862, em
Savona, na Itália, em uma família abastada, sendo o quarto de cinco irmãos.
Desde jovem, demonstrou grande interesse por Filosofia, Psicologia, Astronomia,
Ciências Naturais e Parapsicologia. Aos 14 anos, interrompeu os estudos por
insistência do pai, que o fez trabalhar em uma atividade que não o agradava.
Ainda assim, sua paixão pelo conhecimento permaneceu viva, e ele se dedicou
intensamente à leitura de obras humanísticas e filosóficas, o que moldou sua
formação intelectual.
Antes de se aproximar do Espiritismo, Bozzano foi materialista,
cético e positivista, refletindo o pensamento predominante de sua época. Ele
mesmo chegou a afirmar que não conseguia conceber como pessoas instruídas
pudessem acreditar na sobrevivência da alma. Contudo, seu espírito
investigativo o levou, mais tarde, a se aprofundar nas obras de Allan Kardec,
Léon Denis, Gabriel Delanne, Paul Gibier, William Crookes e Alexander Aksakof,
entre outros, despertando nele o interesse por estudar os fenômenos espirituais
com rigor científico.
Professor da Universidade de Turim, Bozzano estruturou
seu trabalho de pesquisa de modo sistemático. Organizou um classificador
alfabético com os conteúdos das obras que estudava, método que o acompanhou por
toda a vida. Fundou, em Gênova, o Círculo Científico Minerva, primeira
sociedade de estudos psíquicos da cidade, onde realizou experimentos entre 1891
e 1906, registrando manifestações físicas e mediúnicas variadas. Também
trabalhou com a famosa médium Eusápia Palladino, obtendo fenômenos de
materialização em plena luz, que fortaleceram suas convicções sobre a realidade
espiritual.
Durante mais de cinquenta anos de pesquisa, Bozzano
conduziu experiências com dezenas de médiuns e elaborou diversas monografias e
estudos detalhados. Suas investigações alcançaram repercussão internacional,
contribuindo para o reconhecimento do Espiritismo como campo legítimo de
estudo. Entre suas mais de trinta e cinco obras, destacam-se "A Crise da
Morte, Animismo ou Espiritismo, A Hipótese Espírita e as Teorias
Científicas, Fenômenos de Talestesia e Os Enigmas da Psicometria",
que se tornaram referências clássicas na literatura espírita e parapsicológica.
A morte de sua mãe, em 1912, marcou profundamente sua trajetória e consolidou sua fé espírita. Durante uma sessão mediúnica, Bozzano recebeu uma mensagem psicografada com os versos exatos que havia deixado no túmulo dela, fato que o comoveu e o fez reafirmar sua crença na sobrevivência da alma. Fiel à pesquisa e à verdade, dedicou-se ao estudo do Espiritismo até sua desencarnação em 24 de junho de 1943, em Savona. Seu legado foi preservado por Gastone De Boni, que criou a Fondazione Biblioteca Bozzano De Boni, instituição que até hoje conserva seu acervo e mantém viva a memória de um dos mais notáveis pesquisadores espíritas da história.

.png)
.png)
.png)
.png)

.png)


