segunda-feira, 30 de setembro de 2024
sábado, 28 de setembro de 2024
Necessidade do Bem
“E consideremo-nos uns aos outros para nos
estimularmos à caridade e às boas obras.” — Paulo. (Hebreus, 10:24)
Muitas instituições da vida cristã, respeitáveis por
seus programas e fundamentos, sofrem prejuízos incalculáveis, em razão da
leviandade com que muitos companheiros se observam uns aos outros.
Aqui, comenta-se o passado desairoso de quem procura
hoje recuperar-se dignamente; ali, pequenos gestos infelizes são analisados,
através das escuras lentes do sarcasmo e da crítica…
A censura e a reprovação indiscriminadas, todavia,
derramam-se na família de ideal, como chuva de corrosivos na plantação,
aniquilando germes nascentes, destruindo flores viçosas e envenenando frutos
destinados aos celeiros do progresso comum.
Nunca é demais repetir a necessidade de perdão,
bondade e otimismo, em nossas fileiras e atividades.
Lembremo-nos de que, com o nosso auxílio, tudo hoje
pode ser melhor que ontem, e tudo amanhã será melhor que hoje.
O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à
frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Examinemo-nos mutuamente, acendendo a luz da
fraternidade para que a fraternidade nos clareie os destinos.
Sem perseverança no bem, não há caminho para a
felicidade.
Por isso mesmo, recomendou-nos o Apóstolo Paulo: — “E
consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos à caridade e às boas
obras”; porque somente nessa diretriz estaremos servindo à construção do Reino
do Amor.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 176
sábado, 21 de setembro de 2024
Mudança
“Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de
quem ia a Jerusalém.” — (Lucas, 9:53)
Digna de nota a presente passagem de Lucas.
Reparando os samaritanos que Jesus e os discípulos se
dirigiam a Jerusalém, negaram-se a recebê-los.
Identificaram-nos pelo aspecto.
Se fossem viajores com destino a outros lugares,
talvez lhes oferecessem hospedagem, reconforto, alegria…
Não se verifica, até hoje, o mesmo fenômeno com os
verdadeiros continuadores do Mestre?
Jerusalém, para nós, simboliza aqui testemunho de fé.
E basta que alguém se encaminhe resolutamente a
semelhante domínio espiritual, para que os homens comuns, desorientados e
discutidores, lhe cerrem as portas do coração.
Os descuidados, que rumam na direção dos prazeres
fáceis, encontram imediato acolhimento entre os novos samaritanos do mundo.
Mulheres inquietas, homens enganadores e doentes
espirituais bem apresentados possuem, por enquanto, na Terra, luzida assembleia
de companheiros.
Todavia, quando o aprendiz de Jesus acorda na estrada
humana, verificando que é indispensável fornecer testemunho da sua confiança em
Deus, com a negação de velhos caprichos, na maior parte das vezes é
constrangido a seguir sem ninguém.
É que, habitualmente, em tais ocasiões, o homem se
revela modificado.
Não dá a impressão comum da criatura disposta a
satisfazer-se.
É alguém resolvido a renunciar aos próprios defeitos e
a anulá-los, a golpes de imenso esforço, para esposar a cruz redentora que o
identificará com o Mestre Divino…
Por essa razão, mesmo portas a dentro do lar, quase
sempre não será plenamente reconhecido, porque seu aspecto sofreu metamorfose
profunda… Ele mostra o sinal de quem tomou o rumo da definitiva renovação
interior para Deus, disposto a consagrar-se ao eterno bem e a soerguer seu
coração no grande caminho…
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 175
domingo, 15 de setembro de 2024
sábado, 14 de setembro de 2024
Mãos estendidas
“Estende a tua mão. E ele a estendeu e foi-lhe
restituída a sua mão, sã como a outra.” — (Marcos, 3:5)
Em todas as casas de fé religiosa, há crentes de mãos
estendidas, suplicando socorro…
Almas aflitas revelam ansiedade, fraqueza,
desesperança e enfermidades do coração.
Não seremos todos nós, encarnados e desencarnados, que
algo rogamos à Providência Divina, semelhantes ao homem que trazia a mão seca?
Presos ao labirinto criado por nós mesmos, eis-nos a
reclamar o auxílio do Divino Mestre…
Entretanto, convém ponderar a nossa atitude.
É justo pedir e ninguém poderá cercear quaisquer
manifestações da humildade, do arrependimento, da intercessão.
Mas é indispensável examinar o modo de receber.
Muita gente aguarda a resposta materializada de Jesus.
Esse espera o dinheiro, aquele conta com a evidência
social de improviso, aquele outro exige a imediata transformação das circunstâncias
no caminho terrestre…
Observemos, todavia, o socorro do Mestre ao
paralítico.
Jesus determina que ele estenda a mão mirrada e,
estendida essa, não lhe confere bolsas de ouro nem fichas de privilégio.
Cura-a. Devolve-lhe a oportunidade de serviço.
A mão recuperada naquele instante permanece tão vazia
quanto antes.
É que o Cristo restituía-lhe o ensejo bendito de
trabalhar, conquistando sagradas realizações por si mesmo; recambiava-o às
lides redentoras do bem, nas quais lhe cabia edificar-se e engrandecer-se.
A lição é expressiva para todos os templos da
comunidade cristã.
Quando estenderes tuas mãos ao Senhor, não esperes
facilidades, ouro, prerrogativas… Aprende a receber-lhe a assistência, porque o
Divino Amor te restaurará as energias, mas não te proporcionará qualquer fuga
às realizações do teu próprio esforço.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 174
domingo, 8 de setembro de 2024
Ante a luz da Verdade
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” —
Jesus. (João, 8:32)
A palavra do Mestre é clara e segura.
Não seremos libertados pelos “aspectos da verdade” ou
pelas “verdades provisórias” de que sejamos detentores no círculo das
afirmações apaixonadas a que nos inclinemos.
Muitos, em política, filosofia, ciência e religião, se
afeiçoam a certos ângulos da verdade e transformam a própria vida numa
trincheira de luta desesperada, a pretexto de defendê-la, quando não passam de
prisioneiros do “ponto de vista”.
Muitos aceitam a verdade, estendem-lhe as lições,
advogam-lhe a causa e proclamam-lhe os méritos, entretanto, a verdade
libertadora é aquela que conhecemos na atividade incessante do Eterno Bem.
Penetrá-la é compreender as obrigações que nos
competem.
Discerni-la é renovar o próprio entendimento e
converter a existência num campo de responsabilidade para com o melhor.
Só existe verdadeira liberdade na submissão ao dever
fielmente cumprido.
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da
vida.
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e
burilamento constantes.
Observa, desse modo, a tua posição diante da Luz…
Quem apenas vislumbra a glória ofuscante da realidade,
fala muito e age menos. Quem, todavia, lhe penetra a grandeza indefinível, age
mais e fala menos.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 173
domingo, 1 de setembro de 2024
Mais Luz - Edição 682 - 01/09/2024 - BEM
Confira conosco mais uma edição do nosso BEM, o
Boletim Eletrônico Mensal do CEJG. Este mês uma edição especial de aniversário da
Casa.
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Não perca a programação!
sábado, 31 de agosto de 2024
Ante o Cristo Libertador
“Eu sou a porta.” — Jesus. (João, 10:7)
Segundo os léxicos, a palavra “porta” designa “uma
abertura em parede, ao rés-do-chão ou na base de um pavimento, oferecendo
entrada e saída”.
Entretanto, simbolicamente, o mundo está repleto de
portas enganadoras. Dão entrada sem oferecerem saída.
Algumas delas são avidamente disputadas pelos homens
que, afoitos na conquista de posses efêmeras, não se acautelam contra os
perigos que representam.
Muitos batem à porta da riqueza amoedada e, depois de
acolhidos, acordam encarcerados nos tormentos da usura.
Inúmeros forçam a passagem para a ilusão do poder
humano e despertam detidos pelas garras do sofrimento.
Muitíssimos atravessam o portal dos prazeres
terrestres e reconhecem-se, de um momento para outro, nas malhas da aflição e
da morte.
Muitos varam os umbrais da evidência pública,
sequiosos de popularidade e influência, acabando emparedados na masmorra do
desespero.
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Com ele, submetemo-nos aos desígnios do Pai Celestial
e, nessa diretriz, aceitamos a existência como aprendizado e serviço, em favor
de nosso próprio crescimento para a Imortalidade.
Vê, pois, a que porta recorres na luta cotidiana,
porque apenas por intermédio do ensinamento do Cristo alcançarás o caminho da
verdadeira libertação.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 172