sábado, 11 de maio de 2024
Parentes
“Mas se alguém não tem cuidado dos seus e
principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.” —
Paulo. (1 Timóteo, 5:8)
A casualidade não se encontra nos laços da parentela.
Princípios sutis da Lei funcionam nas ligações
consanguíneas.
Impelidos pelas causas do passado a reunir-nos no
presente, é indispensável pagar com alegria os débitos que nos imanam a alguns
corações, a fim de que venhamos a solver nossas dívidas para com a Humanidade.
Inútil é a fuga dos credores que respiram conosco sob
o mesmo teto, porque o tempo nos aguardará implacável, constrangendo-nos à
liquidação de todos os compromissos.
Temos companheiros de voz adocicada e edificante na
propaganda salvacionista, que se fazem verdadeiros trovões de intolerância na
atmosfera caseira, acumulando energias desequilibradas em torno das próprias
tarefas.
Sem dúvida, a equipe familiar no mundo nem sempre é um
jardim de flores. Por vezes, é um espinheiro de preocupações e de angústias,
reclamando-nos sacrifício. Contudo, embora necessitemos de firmeza nas atitudes
para temperar a afetividade que nos é própria, jamais conseguiremos sanar as
feridas do nosso ambiente particular com o chicote da violência ou com o
emplastro do desleixo.
Consoante a advertência do Apóstolo, se nos falha o
cuidado para com a própria família, estaremos negando a fé.
Os parentes são obras de amor que o Pai Compassivo nos
deu a realizar. Ajudemo-los, através da cooperação e do carinho, atendendo aos
desígnios da verdadeira fraternidade. Somente adestrando paciência e
compreensão, tolerância e bondade, na praia estreita do lar, é que nos
habilitaremos a servir com vitória, no mar alto das grandes experiências.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 156
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Aprendamos a agradecer
“Em tudo dai graças.” — Paulo. (1 Tessalonicenses, 5:18)
Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede
cada dia:
A largueza da vida;
o ar abundante;
a graça da locomoção;
a faculdade do raciocínio;
a fulguração da ideia;
a alegria de ver;
o prazer de ouvir;
o tesouro da palavra;
o privilégio do trabalho;
o dom de aprender;
a mesa que nos serve;
o pão que nos alimenta;
o pano que nos veste;
as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de
suprir-nos a refeição e o agasalho;
os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza
do conhecimento;
a conversação do amigo;
o aconchego do lar;
o doce dever da família;
o contentamento de construir para o futuro;
a renovação das próprias forças…
Muita gente está esperando lances espetaculares da
“boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu.
O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência
Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas
experiências.
Nada existe insignificante na estrada que percorremos.
Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no
campo de nossa vida.
Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos
empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 155
quarta-feira, 1 de maio de 2024
domingo, 28 de abril de 2024
Ninguém vive para si
“Porque nenhum de nós vive para si…” — Paulo. (Romanos,
14:7)
A árvore que plantas produzirá não somente para a tua
fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
A luz que acendes clareará o caminho não apenas para
os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
Assim como o fio d’água influencia a terra por onde
passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de
ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o
bem ou para o mal.
“Ninguém vive para si…” — Assevera-nos a Divina
Mensagem.
Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência
pertença às existências que nos rodeiam.
Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos
ideais…
Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem
ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras
vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
Compreendendo semelhante realidade, observa o teu
próprio caminho.
Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
E tudo aquilo que constitui tuas obras, através das
intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma,
auxiliando-te a libertação para a glória da luz ou agravando-te o cativeiro
para o sofrimento nas sombras.
Vigia, pois, o teu mundo íntimo e faze o bem que
puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do Apóstolo Paulo,
“ninguém vive para si”.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 154
sábado, 20 de abril de 2024
Ouçamos
“E logo os chamou.”
— (Marcos, 1:20)
Em alguns círculos do Cristianismo, semelhante
passagem, alusiva ao encontro do Senhor com os discípulos, é interpretada
simplesmente como sendo um apelo do Cristo ao ministério religioso.
Todavia, podemos imprimir-lhe significado mais amplo.
Em cada situação do caminho, é possível registrar o
chamamento celeste.
No templo familiar, onde surgem problemas difíceis…
Ante o companheiro desconhecido, que pede cooperação…
À frente do adversário, que espera entendimento e
tolerância…
Ao pé do enfermo, que aguarda assistência e carinho…
À face do ignorante, que reclama socorro e
ensinamento…
Junto à criança, que roga bondade e compreensão...
Por onde formos, Jesus, Mestre Silencioso, nos chama
ao testemunho da lição que aprendemos.
Nas menores experiências, no trabalho ou no lazer, no
lar ou na via pública, eis que nos convida ao exercício incessante do bem.
Nesse sentido, o discípulo do Evangelho encontra no
mundo o santuário de sua fé e na Humanidade a sua própria família.
Assinalando, pois, a norma cristã, como inspiração
para todas as lides cotidianas, ouçamos a palavra do Senhor em todos os ângulos
do caminho, procurando segui-lo com invariável fidelidade, hoje e sempre.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 153
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Dia Nacional do Espiritismo
"O Espiritismo é uma ciência que trata da Natureza, origem e
destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal."
Allan Kardec.
O
lançamento de O livro dos espíritos, em 18 de abril de 1857, marca o início da
divulgação da Doutrina Espírita no mundo. São 167 anos de história que, a
partir de 2023, entrou para o calendário comemorativo oficial do Brasil com a
lei nº 14.354, publicada em 31 de maio de 2022 no Diário Oficial da União,
decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidência da república, que instituiu a data como Dia Nacional do Espiritismo.
sábado, 13 de abril de 2024
Vem!
“E quem o ouve, diga: — Vem. E quem tem sede, venha.”
— (Apocalipse, 22:17)
A Terra é a grande escola das almas em que se educam
alunos de todas as idades.
Se atingiste o nível das grandes experiências, não te
inquiete a incessante extensão do trabalho.
Não enxergues inimigos nos semelhantes de entendimento
imperfeito. Muitos deles não saíram ainda do jardim de infância espiritual.
Dá sempre o bem pelo mal, a verdade pela mentira e o
amor pela indiferença…
A inexperiência e a ignorância dos corações que se
iniciam na luta, fazem frequentemente grande algazarra em torno do Espírito que
procura a si mesmo.
Por isso, padecerás muitas vezes aflição e desânimo.
Não te perturbes, porém.
Se as ilusões e os brinquedos da maioria não mais te
satisfazem, é que a madureza te inclina a horizontes mais vastos.
Recorda que somente Jesus é bastante sábio e bastante
forte para acalmar-te.
Ouve-lhe o apelo divino, formulado nas derradeiras
palavras do seu Testamento de Amor: — “Vem!”
Ninguém te pode impedir o acesso à fonte da luz
infinita.
O Mestre é o Eterno Amigo que nos rompe as algemas e
nos abre portas renovadoras…
Entretanto, é preciso saibas querer.
O Senhor jamais nos fará violência.
Sofres? Estás fatigado? Tropeças sob os fardos do
mundo?
Vem!
Jesus reserva-te os braços abertos.
Vem e atende-o ainda hoje. É verdade que sempre
alcançaste ensejos de serviço, que o Mestre sempre foi abnegado e
misericordioso para contigo, mas não te esqueças de que as circunstâncias se
modificam com as horas e de que nem todos os dias são iguais.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Fonte Viva – Lição 152
domingo, 7 de abril de 2024
Mais Luz - Edição 677 - 07/04/2024 - BEM
“(...) o Espiritismo nos solicita uma espécie
permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Socorro Oportuno.
O BES – Boletim Eletrônico Semanal – editado pela equipe
de divulgação do DCSE (Departamento de Comunicação Social Espírita) da nossa
Casa, agora é BEM – Boletim Eletrônico Mensal.
Chamado Mais Luz, a primeira edição do Boletim veio a
lume em 24/04/2011 sob a coordenação da companheira Beth Grateki, atendendo aos
anseios da idealizadora, nossa irmã Helaine Laender, que lançou as sementes
deste informativo que nos proporcionou o contato semanal com as mensagens
edificantes da Doutrina Espírita.
Ao longo dos anos, ele foi recebendo nova formatação,
novas páginas, novos conteúdos, sempre na busca de proporcionar ao leitor uma
experiência agradável, acompanhada de vibrações de muita paz e luz, a chegar em
nossos lares impreterivelmente aos domingos.
Foram 676 edições até aqui.
676 semanas levando conhecimento doutrinário e
mensagens consoladoras aos leitores, com muita alegria e dedicação, num
trabalho de cooperação mútua entre devotados trabalhadores dos planos material
e espiritual.
Agora, nosso boletim terá um formato diferente,
trazendo além das mensagens edificantes, notícias de nossa Casa e do Movimento
Espírita. Será mais dinâmico e contará com a colaboração dos demais
trabalhadores dos Departamentos, bem como de você, leitor, que poderá nos
enviar sugestões através do e-mail dcse.divulg@gmail.com.
Agradecendo a
Deus, a Jesus e aos benfeitores da Casa de Joseph Gleber, bem como a você
leitor amigo, pela parceria de tantos anos, pedimos as bênçãos para esta nova
etapa do trabalho.
Paz e Luz!
Equipe DCSE
Confira
a edição 677 – Primeiro BEM:
https://mailchi.mp/c7ceb89bbdcc/mais-luz-edio-677
sábado, 6 de abril de 2024
Maledicência
“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal
de um irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és
observador da lei, mas juiz.” — (Tiago, 4:11)
Nem todas as horas são adequadas ao rumo da ternura na
esfera das conversações leais.
A palestra de esclarecimento reclama, por vezes, a
energia serena em afirmativas sem indecisão; entretanto, é indispensável grande
cuidado no que concerne aos comentários posteriores.
A maledicência espera a sinceridade para turvar-lhe as
águas e inutilizar-lhe esforços justos.
O mal não merece a coroa das observações sérias.
Atribuir-lhe grande importância nas atividades verbais é dilatar-lhe a esfera
de ação. Por isso mesmo, o conselho de Tiago reveste-se de santificada
sabedoria.
Quando surja o problema de solução difícil, entre um e
outro aprendiz, é razoável procurem a companhia do Mestre, solucionando-o à
claridade da sua luz, mas que nunca se instalem na sombra, a distância um do
outro, para comentários maliciosos da situação, agravando a dor das feridas
abertas.
“Falar mal”, na legítima significação, será render
homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador de Deus
para ser crítico de suas obras.
Como observamos, a maledicência é um tóxico sutil que
pode conduzir o discípulo a imensos disparates.
Quem sorva semelhante veneno é, acima de tudo, servo
da tolice, mas sabemos, igualmente, que muitos desses tolos estão a um passo de
grandes desventuras íntimas.
Emmanuel / Chico
Xavier
Fonte Viva – Lição
151